Em entrevista ao Observador, Luís Miguel Cintra explica que “depois de tantos anos de trabalho, desde 1973, é um bocado difícil uma pessoa despedir colegas com quem esteve tanto tempo e, simplesmente, desfazer uma casa daquelas, que foi feita por nós”. Fala do fim de uma das mais importantes companhias do teatro português, uma decisão que surge porque a Cornucópia “não consegue ser a Cornucópia”, devido às dificuldades financeiras que vive.

Mas esta frase também é um ponto de partida para a memória de palco que artistas e técnicos escreveram ao longo dos anos. recordamos essa história através das imagens de todas as produções da Cornucópia — mais até que 126, já que alguns espectáculos desdobram-se em diferentes capítulos. Veja as fotografias — de Paulo Cintra, Laura Castro Caldas, Luís Santos e Cristina Reis — na galeria acima.

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