A cantora Lana Del Rey vai atuar no Festival Meteor, que se realiza entre 6 e 8 de setembro, em Israel. “Acredito que a música é universal e que deve ser usada para nos aproximar”, escreveu a cantora na sua conta oficial do Twitter, acrescentando que a decisão de o fazer não é uma tomada de “posição política”.

O facto de ter aceitado o convite levou a que muitos fãs lhe pedissem que cancelasse a atuação no país, em forma de apoio aos palestinianos, tal como outros artistas têm vindo a fazer nos últimos tempos. A artista explica, no comunicado, que percebe a preocupação, mas que a ideia é “atuar para as crianças de lá, com uma energia calorosa e com ênfase na temática da paz”.

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Às vezes não concordamos com a política dos locais onde tocamos ou mesmo com a do nosso país — às vezes nem sequer nos sentimos seguros (…), mas somos músicos e temos dedicado as nossas vidas à estrada”, pode ler-se.

Assim, sendo, e independentemente daquilo que considere ser “certo ou errado”, Lana Del Rey quis apenas relembrar que tocar em Telavive não significa que esteja a tomar uma posição política, assim como, escreveu, “cantar aqui na Califórnia não significa que as minhas opiniões estejam alinhadas com as do meu atual governo ou, por vezes, ações desumanas”.

“Estou a fazer o melhor que consigo e as minhas intenções são melhores que a maioria das pessoas que conheço”, concluiu Lana Del Rey. Este ano, por exemplo, Lorde recusou viajar até Telavive para um concerto que tinha agendado, e a atriz Natalie Portman não foi receber um dos mais prestigiosos prémios, o Prémio Génesis.