As bilheteiras automáticas do Mosteiro dos Jerónimos e Museu Nacional da Arqueologia vão ser alargadas em 2019 à Torre de Belém, mosteiros de Alcobaça e Batalha e ao Convento de Cristo, disse esta quinta-feira a diretora-geral do Património Cultural (DGPC).

“Este novo modo de vender bilhetes foi um concurso público internacional que prevê a instalação de mais [bilheteiras automáticas] nos três Patrimónios da Humanidade da região Centro (Convento de Cristo,em Tomar, Mosteiro da Batalha e Mosteiro de Alcobaça) e na Torre de Belém”, afirmou Paula Silva à agência Lusa.

As bilheteiras automáticas do Mosteiro dos Jerónimos e no Museu Nacional de Arqueologia estão a funcionar “muitíssimo bem”, adiantou a responsável, no final do primeiro dia de entrada em funcionamento. “A fila que existia ficou muitíssimo pequena e, portanto, melhorou muito o tempo de permanência na fila para comprar bilhete”, concretizou a diretora-geral do Património Cultural.

A responsável falava em Mafra à margem da apresentação de uma miniatura do Palácio Nacional, o primeiro monumento tutelado pela DGCP a ter uma maquete construída a partir de tecnologia laser usada pelos arquitetos na reprodução tridimensional de edifícios já existentes.

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O Mosteiro dos Jerónimos e o Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, passaram a ter, esta quinta-feira, bilheteiras automáticas. Estes dois serviços na tutela da DGPC serão os primeiros a ter bilhetes de entrada vendidos através de cinco máquinas de bilhética automática, instaladas no átrio de entrada do Museu Nacional de Arqueologia, que funciona no edifício do mosteiro.

As máquinas automáticas aceitam pagamento com dinheiro e também com cartões de crédito e de débito, cuja utilização o Ministério da Cultura pretende incentivar. Redução das filas de espera junto às bilheteiras, uma melhor gestão dos recursos humanos afetos aos espaços, maior segurança e o controlo rigoroso das receitas são algumas das vantagens que a DGPC pretende alcançar com este sistema. Os bilhetes contemplam as diferentes tipologias em vigor, incluindo os descontos previstos legalmente, como estudantes, seniores e crianças.

Em outubro, uma greve de três dias convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas obteve uma adesão total dos trabalhadores nos Jerónimos, Museu Nacional de Arqueologia e Torre de Belém, onde diariamente se registam longas filas de visitantes à entrada. Os trabalhadores queixavam-se de incapacidade para dar vazão à afluência de visitantes, falta de condições de trabalho e exaustão.

Jerónimos e Museu de Arqueologia com bilheteiras automáticas a partir desta quinta-feira