As obras de reabilitação no Conservatório Nacional, em Lisboa, vão começar em maio, indicou ao Público o Ministério da Educação. O início da intervenção, com um custo estimado de 10,5 milhões de euros, estava dependente da autorização do Tribunal de Contas. Como explica o jornal, todas as obras contratadas por entidades públicas com um custo superior a 950 mil euros têm de receber o aval do tribunal.

O processo que resultará na tão esperada intervenção no Conservatório começou em junho de 2018, quando foi lançado um primeiro concurso público, que terminou sem nenhum concorrente. Isso levou a que o Governo subisse o valor estimado para as obras, inicialmente estabelecido em 9,2 milhões de euros, para 10,5 milhões e fosse aberto um novo concurso em outubro. Em fevereiro deste ano, o projeto foi adjudicado à empresa Tomás de Oliveira — Empreiteiros.

O material já começou a ser retirado do edifício do século XVII, que alberga o Conservatório desde a sua criação em 1835, disse ao Público a diretora da escola, Lilian Kopke. Espera-se que as obras de reabilitação levem 18 meses a serem concluídas. Até lá, cerca de 800 alunos vão continuar provisoriamente a ter aulas na Escola Secundária Marquês de Pombal.

O projeto de requalificação, há muito pedido por responsáveis e alunos do Conservatório, prevê que a escola cresça em altura e ganhe uma ala inteiramente nova, novas salas, uma nova cantina e um novo estúdio de dança. Está também previsto a criação de um sistema de aquecimento e um sistema elétrico novo, o reforço da estrutura e a manutenção dos átrios, da biblioteca e do salão nobre.

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