Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Um em cada quatro postos já não tem gasóleo

    O site “Já Não Dá Para Abastecer” voltou a estar ativo e trouxe novas estatísticas com a chegada da madrugada: quase um quarto dos postos de combustível do país (23%) já não têm gasóleo.

    Posto sem combustível estabilizam em torno dos 10%. Veja onde ainda pode abastecer

  • O que muda com a “Situação de Alerta” no país? Há equipas que terão de estar a postos para dar resposta a problemas — inclusive no cumprimento de serviços mínimos — e a Proteção Civil poderá até convocar “representantes das empresas e trabalhadores dos setores público e privado que estejam habilitados a apoiar as operações de abastecimento de combustíveis necessárias“.

    Há mais poderes para as autoridades e Governo e há “obrigação de colaboração” de cidadãos, comunicação social e operadoras móveis. Saiba tudo o que a “Situação de Alerta” permite e impõe.

    Governo declara Situação de Alerta” face a “crise energética”. Leia aqui tudo o que muda

  • MAI declara “situação de alerta” e convoca reunião de emergência da Proteção Civil

    O ministro da Administração Interna declarou “situação de alerta” no continente entre as 23h59 desta sexta-feira e as 23h59 de 21 de agosto, e convocou uma reunião de emergência da Comissão Nacional de Proteção Civil para sábado.

    Estas medidas extraordinárias são justificadas pela anunciada “greve dos combustíveis” e pela possibilidade de “serem afetados bens e serviços absolutamente essenciais à população”.

    “A situação de alerta é declarada na sequência da situação de crise energética decidida pela resolução de Conselho de Ministros nº 134-A/2019, face à suscetibilidade de serem afetados bens e serviços absolutamente essenciais à população”, justifica o ministério liderado por Eduardo Cabrita.

  • Site "Já Não Dá Para Abastecer" temporariamente inativo

    “Fomos abastecer. Voltamos já”. Esta é a mensagem do grupo VOST – Voluntários Digitais Em Situações de Emergências para Portugal. O grupo tinha criado, em parceria com a Waze, uma plataforma que avaliava em tempo real o estado dos postos de combustível do país, perante a corrida ao abastecimento.

    Pouco antes de ficar inativo, houve um volta-face nas estatísticas do site “Já Não Dá Para Abastecer”: de um momento para o outro, os dados passaram de 20% dos postos (entre os 2.913 listados) sem gasóleo e 10% sem gasolina para 99,9% dos postos (agora já não 2.913, mas 2.970) com capacidade para abastecer qualquer tipo de combustível (apenas seis postos estavam sem gasolina e sete estavam sem diesel). Problemas no site, abastecimento ao final da tarde ou atualização? O site não indica, mas deverá voltar a estar ativo “em breve”.

  • Setúbal emite declaração de alerta municipal — em vigor até 21 de agosto

    A câmara municipal de Setúbal emitiu uma declaração de alerta, dando conta do que acontecerá no município na sequência do estado de emergência energética decretado pelo Governo para o país. A autarquia definiu que o estado de alerta aplica-se “para o período compreendido entre as 23h59 de 9 de agosto de 2019 e as 23h59 de 21 de agosto de 2019”.

    O estado de alerta em Setúbal, face à situação no país, levará à “afetação, no imediato, dos recursos materiais e humanos adequados e considerados imprescindíveis à coordenação técnica e operacional dos serviços e agentes da Proteção Civil, designadamente os identificados no Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Setúbal”. Haverá ainda “disponibilidade permanente, durante o período de vigência da Declaração de Alerta, dos recursos humanos afetos aos agentes de Proteção Civil e organismos de apoio” e avaliação da “condição de infraestruturas críticas”

  • Site JáNãoDáParaAbastecer indica apenas 6 postos sem gasolina e 7 sem gasóleo. De um momento para o outro...

    21:30. Volte-face no mapa dos postos de combustível com e sem gasolina ou gasóleo, disponível aqui. Se há menos de uma hora havia 20% dos postos (entre os 2.970 listados) sem gasóleo e 10% sem gasolina, pelas 21:30 as estatísticas já indicavam 99,9% dos postos com capacidade para abastecer qualquer tipo de combustível (6 postos sem gasolina e 7 sem diesel). Problemas no site, abastecimento ao final da tarde ou atualização? O site não indica.

  • BE quer "novo contrato coletivo" de trabalho para travar greve

    A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) disse esta sexta-feira ver “muita gente com vontade de ter uma crise”, mas “poucas pessoas concentradas” na solução para os motoristas, que disse passar por “um novo contrato coletivo” de trabalho.

    “Tenho visto toda a gente com muita vontade de ter uma crise e tenho visto poucas pessoas concentradas no que importa”, que “é garantir que estes trabalhadores têm um contrato coletivo de trabalho segundo o qual a sua remuneração seja digna e com descontos para acautelarem a sua carreira contributiva“, disse Catarina Martins em Mação, no distrito de Santarém.

    Catarina Martins falava à margem de uma visita de trabalho a algumas das áreas ardidas naquele município, na sequência dos fogos florestais do passado mês de julho.

    Questionada sobre a declaração de crise energética face à greve dos motoristas de mercadorias convocada para segunda-feira, Catarina Martins disse que “o Governo terá de fazer o que for fundamental para o país funcionar em setores essenciais“. Afirmou ainda “compreender” que haja “medidas fundamentais que têm de ser tomadas num setor tão sensível”. Porém, disse ver “algumas medidas que parecem claramente exageradas face às necessidades”.

  • CDS disponível para alterar lei que enquadra serviços mínimos

    O líder parlamentar do CDS-PP reiterou esta sexta-feira disponibilidade para uma eventual alteração à legislação que regula os serviços mínimos decretados em caso de greve, após o PS ter considerado “prematura e extemporânea” a iniciativa e pedido serenidade.

    “Nós reafirmamos a disponibilidade para, em diálogo com os partidos com sentido de compromisso, em diálogo com as centrais sindicais com sentido de compromisso, que possamos debater esta questão, chegar a um consenso de alteração das regras relativas aos serviços mínimos e ao seu cumprimento, nomeadamente quando estão em causa bens essenciais ou bens que podem paralisar o país”, afirmou à agência Lusa Nuno Magalhães.

    Para o líder parlamentar centrista, é importante chegar-se a um consenso para que “essas questões depois não possam ser objeto de dúvidas ou até de impasses ou, inclusivamente, de situações pouco claras do ponto de vista jurídico que, depois, são dirimidas com pareceres e outros pareceres”.

    Esta quinta-feira, o deputado centrista Pedro Mota Soares tinha defendido uma alteração à legislação que regula os serviços mínimos decretados em caso de greve, de forma a garantir que o “país não para” e não “fica prisioneiro de interesses”.

    O CDS está disponível para discutir e propor uma alteração à lei dos serviços mínimos”, afirmou Pedro Mota Soares em conferência de imprensa na Assembleia da República.

    No mesmo dia, o deputado do PS Tiago Barbosa Ribeiro considerou a proposta centrista de alteração da lei que regula os serviços mínimos em caso de greve “prematura e extemporânea” e pediu serenidade relativamente à paralisação dos motoristas.

    “Essa proposta do CDS é claramente uma proposta prematura e extemporânea”, disse o deputado em declarações à agência Lusa, justificando que esta é uma época estival e tal proposta não pode ser feita “em cima de uma greve que suscita essa reflexão” e “com a Assembleia da República fechada, sem trabalhos parlamentares”.

    Para Nuno Magalhães, “quem está pouco sereno é o Partido Socialista”, de quem esperaria “maior abertura”: “Nós estamos bastante preocupados com aquilo que se está a passar no país e com a perspetiva de ainda se passar pior com a greve anunciada”, disse Nuno Magalhães, adiantando que o partido deseja que a paralisação “ainda possa ser desconvocada” e que “tudo decorra com normalidade, nomeadamente no que toca ao cumprimento escrupuloso dos serviços mínimos que foram definidos”.

    Agência Lusa

  • Entidades não prioritárias podem pedir equiparação e têm resposta em 24 horas

    As entidades que não são consideradas prioritárias na resolução que declara situação de crise energética podem solicitar ao Ministério da Administração Interna a equiparação dos seus veículos aos de entidades prioritárias, recebendo resposta em 24 horas.

    A resolução, aprovada esta sexta-feira pelo Conselho de Ministros, define as entidades prioritárias e os veículos equiparados a entidades prioritárias para efeitos de abastecimento de combustível dentro e fora da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA), mas admite a possibilidade de outros veículos poderem ter esta classificação.

    O diploma determina assim que outras entidades “podem solicitar” à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) “a equiparação de certos veículos a veículos de entidades prioritárias”, devendo, para tal, usar o formulário próprio disponibilizado no sítio na Internet da SGMAI.

    “Caso se encontre devidamente fundamentado com a satisfação de necessidades sociais básicas e impreteríveis, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil”, o pedido será validado “no prazo máximo de 24 horas”.

    Entre as entidades prioritárias definidas no diploma aprovado pelo Governo estão as forças armadas e de segurança, as entidades públicas e privadas que prestam serviços essenciais na área da água para consumo humano, energia, telecomunicações, recolha de resíduos urbanos ou de transporte público de passageiros ou ainda os serviços de emergência médica.

    Já a lista que define os veículos equiparados a entidades prioritárias integra os que se destinam ao transporte de doentes, os das IPSS destinados ao apoio domiciliário, os veículos de transporte de leite, de valores ou mercadorias perigosas, os veículos funerários ou ainda, entre outros, os de transporte de doentes e de pessoas portadoras de deficiência.

    Esta resolução impõe limites máximos de abastecimento por veículos quer na REPA quer nos restantes postos, sendo que as pessoas com deficiência ou com incapacidade têm atendimento prioritário desde que sejam as proprietárias do veículo a abastecer.

    O Governo terá ainda de regular por despacho dos ministros da Administração Interna e do Ambiente os procedimentos para que os veículos descaracterizados que pertencem a entidades prioritárias possam usar os postos REPA, nomeadamente os 54 que são de uso exclusivo destinados unicamente a entidades prioritárias.

    A REPA abrange ainda 320 postos de abastecimento de combustível não exclusivos, destinados a entidades prioritárias e a veículos equiparados, podendo também abastecer o público em geral.

    *Agência Lusa

  • Postos fora da REPA têm de reservar até 10 mil litros de gasóleo e 4 mil de gasolina

    Os postos fora da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA) vão ter de reservar até 10 mil litros de gasóleo, quatro mil litros de gasolina e dois mil litros de GPL-auto para entidades e veículos prioritários.

    Estes valores estão detalhados na resolução aprovada esta sexta-feira pelo Conselho de Ministros que declara a situação de crise energética para o período entre as 23h59 horas de 9 de agosto e as 23h59 horas de 21 de agosto.

    De acordo com a resolução, os postos de combustível que não integram a REPA, “ficam obrigados a reservar para uso exclusivo das entidades prioritárias e veículos equiparados, uma quantidade de cada produto”, que é de 10 mil litros de gasóleo ou 20% da capacidade de armazenagem, quando esta é inferior a 50 mil litros.

    Na gasolina esta reserva é de quatro mil litros ou 20% da capacidade de armazenagem dos postos se esta for inferior, sendo de dois mil litros no GPL auto, se a capacidade de armazenagem for inferior a 10 mil litros.

    O diploma aprovado esta sexta-feira e publicado em Diário da República limita ainda a quantidade máxima que pode ser abastecida nestes postos, impondo um máximo de 100 litros por veículo pesado e de 25 litros de combustível por veículo ligeiro.

    A REPA integra postos de abastecimento de combustível exclusivos “destinados unicamente a entidades prioritárias” que “funcionam ininterruptamente” e “postos de abastecimento de combustível não exclusivos, destinados a entidades prioritárias e a veículos equiparados e que, supletivamente, podem abastecer o público em geral”, sendo que, neste segundo caso, foi determinado um limite de 15 litros por veículo.

    Esta Rede de Emergência de Postos de Abastecimento é composta por 54 postos exclusivos e 320 postos não exclusivos.

    De acordo com a resolução, foram definidas como entidades prioritárias as forças armadas e de segurança (GNR, PSP, Polícia Judiciária, Serviço de Estrangeiro e Fronteiras, Serviço de Informações e Segurança, Autoridade Marítima Nacional e os órgãos do Sistema da Autoridade Aeronáutica), os serviços e agentes de proteção civil e os serviços prisionais, de emergência médica e de transporte de medicamentos e dispositivos médicos.

    Com direito a abastecimento nos postos exclusivos REPA incluem-se também “as entidades públicas ou privadas que prestam serviços públicos essenciais na área da energia, telecomunicações, serviços postais, água para consumo humano, águas residuais, recolha de resíduos e limpeza urbana, transporte público de passageiros, atividade de navegação aérea e transporte de reagentes e lamas”.

    Relativamente aos veículos equiparados a entidades prioritárias, a resolução do Conselho de Ministros inclui os que se destinam ao transporte de valores, de leite em natureza ou produtos agrícolas em fase crítica de colheita, os veículos das concessionárias de autoestradas para segurança na via, os que prestem serviço de piquete, reboques, pronto-socorro e camiões-guindaste, desde que dotadas de avisadores luminosos especiais.

    A lista inclui ainda veículos funerários, de entidades públicas ou privadas destinados ao transporte de doentes e de pessoas portadoras de deficiência, usando dístico legalmente exigido para o efeito, veículos que assegurem o transporte de mercadorias e ainda os veículos de instituições particulares de solidariedade social destinados ao apoio domiciliário.

    Os limites ao abastecimento máximo de combustível por veículo entram em vigor a partir das 23h59 do dia 11 de agosto, sendo que relativamente aos postos que não estão integrados na REPA a resolução do Conselho de Ministros determina que estes são responsáveis pelo cumprimento daqueles valores.

    Nos postos que dispõem de sistemas automáticos o cumprimento desta regra deve ser feito por limitação ao montante de pré-pagamento ou por encravamento dos sistemas e nos restantes “por controlo dos agentes que efetuam o abastecimento”.

    *Agência Lusa

  • 20% dos postos de combustível em Portugal já não têm gasóleo. 11% não têm gasolina

    Posto sem combustível estabilizam em torno dos 10%. Veja onde ainda pode abastecer

  • Madeira sem problemas com greve de combustíveis, diz Governo Regional

    A Madeira não vai ser afetada pela greve de motoristas porque o abastecimento é feito via marítima, os trabalhadores têm as suas condições satisfeitas e as reservas são suficientes para quatro meses, assegurou esta sexta-feira o Governo Regional.

    A garantida foi dada pelo vice-presidente do executivo madeirense, Pedro Calado, à margem de uma visita que efetuou a uma unidade privada de terceira idade na freguesia de São Martinho, no Funchal.

    A greve prevista no setor deve arrancar na segunda-feira, por tempo indeterminado, e foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM). Mas “na Madeira não se aplica por várias razões”, declarou o governante insular.

    Pedro Calado salientou que “o abastecimento de combustíveis à região faz-se por via marítima”. O responsável complementou que o abastecimento é efetuado através da refinaria de Sines, que também é “abastecida via marítima” e depois é transportada para o porto do Caniçal pela mesma via.

    “O transporte é feito todo por via marítima”, realçou, salientando que o que está a causar “muito constrangimento a nível nacional é o transporte terrestre dessas matérias. Aqui [Madeira], como não há transporte terrestre, é só um transporte marítimo, não se põe essa questão”, vincou.

    O governante madeirense realçou que o transporte na região é posteriormente feito com recurso a camiões de empresas privadas, cujos funcionários ou trabalhadores muitas vezes nem são sindicalizados.

    “Têm as suas condições já satisfeitas e, este ano, foi feito um protocolo com eles e foram melhoradas as suas condições”, informou, adiantando que “são pessoas que nunca puseram, nem têm qualquer problema, nem levantam qualquer questão relativamente à greve”.

    Pedro Calado destacou que, “felizmente, uma vez mais, a Madeira soube estar ao lado destes trabalhadores e de todos os outros, não se ouve falar em greves na Madeira, o que é positivo. Esperemos que este clima de paz social se mantenha e que no fundo não nos afete como está a afetar, infelizmente, o continente”, declarou.

    O político apontou ainda que “a Madeira continua a ter as suas reservas em termos de abastecimento de gás natural e combustíveis”: “Temos reservas suficientes para três a quatro meses de funcionamento”, declarou, considerando que “muito mau seria se, neste período de tempo, a nível nacional, as coisas não fossem resolvidas”.

    Pedro Calado disse ainda acreditar que “o bom senso vai imperar de ambas as partes” e estas vão chegar a um entendimento.

    Agência Lusa

  • Transportes públicos preparam-se para mais gente? Até ver, nem por isso

    E se houver uma corrida não apenas às bombas de gasolina, mas também aos transportes públicos? O Observador foi tentar perceber se os transportes públicos estão a preparar-se para responder a uma procura superior ao habitual nesta altura do ano.

    A CP — Comboios de Portugal, por exemplo, afirmou à Rádio Observador que o mês de Agosto normalmente “já tem níveis de procura acrescidos”, principalmente na oferta de transportes “de longo curso”. Para já, a empresa não definiu qualquer plano de contingência para responder a uma maior procura e fonte da CP adianta apenas que a oferta será reforçada “sempre que necessário e possível, de acordo com os recursos disponíveis”.

    Já a Rede Nacional de Expressos (RNE) adiantou que está a avaliar a possibilidade e capacidade de estender a oferta. Nos últimos dias, a empresa notou “um forte aumento de pedidos de informação de clientes”, que contactaram a Rede Expressos via telefone, e-mail, redes sociais e nos terminais de transportes da RNE. Neste momento, a procura está a ser “monitorizada” e poderão ser tomadas medidas de alteração de rotas “em função das necessidades do momento”, não estando por agora nada definido quanto a alterações.

    Posição diferente tem a Soflusa, que informou que não tem para já qualquer plano preparado ou em estudo para responder a um aumento da procura. Até agora, a afluência aos serviços da Soflusa é semelhante ao período homólogo (o mesmo do ano passado) e só se houver algum movimento “anormal” e inesperado será avaliado um reforço da oferta. A Carris, por sua vez, não prevê também que “ocorram problemas no normal funcionamento do serviço”, prevendo manter a oferta programada para a semana e só nesse período avaliar se será necessário reforçar o serviço.

    Com Joana Carvalho Reis

  • Táxis incluídos na Rede de Emergência de Postos de Abastecimento

    O Governo terá garantido à Federação Portuguesa de Táxis que este serviço de transporte de passageiros estará incluído na Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA). A novidade foi dada pela Direção da FPT.

    Em comunicado enviado à comunicação social, a Federação Portuguesa de Táxis destaca que “após contacto com o Ministério do Ambiente” e depois de “devidamente esclarecido o Despacho Aprovado em Conselho de Ministros”, está “clarificado” que os táxis terão acesso à REPA, precisamente por se enquadrarem no quadro de “tranporte público de passageiros”.

  • Costa chama Gabinete de Crise para reunião de emergência este sábado às 10h

    O primeiro-ministro António Costa convocou uma reunião do gabinete de crise para as 10h deste sábado, avança a RTP e a Agência Lusa. A última cita fonte do gabinete do PM não identificada.

    “Esta reunião extraordinária, em São Bento, destina-se a coordenar os trabalhos do Governo para fazer face aos efeitos da greve dos motoristas que está prevista iniciar a partir das 0h de segunda-feira”, afirmou a mesma fonte à Lusa.

    A reunião vai decorrer no Palácio de São Bento, em Lisboa, a residência oficial do primeiro-ministro. Os ministros do Trabalho, Ambiente, Negócios Estrangeiros, Administração Interna e Defesa estarão presentes, garante a RTP.

    Em representação do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, estará o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, avança a Lusa.

  • Confederação do Turismo pede "bom-senso" e cancelamento da greve

    A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) notou esta sexta-feira que os portugueses já estão mais do que sensibilizados para as reivindicações dos motoristas e apelou ao “bom-senso” dos sindicatos para que a greve possa ser cancelada.

    “Quando se faz um pré-aviso de greve […],um dos objetivos é chamar à atenção da opinião pública. Penso que, neste momento, não há ninguém que não saiba o que é a greve dos motoristas. É ver uma televisão, ouvir uma rádio, comprar um jornal, ver qualquer coisa no digital, que a notícia de abertura é sempre o pré-aviso de greve”, disse à agência Lusa o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros.

    Neste sentido, tendo em conta que “já se conseguiu chamar à atenção para o problema”, a confederação defendeu que deve “imperar algum bom senso e boa vontade”, sobretudo durante os plenários dos sindicatos, agendados para sábado, de modo a que se possa desconvocar esta greve, que terá “consequências absolutamente imprevisíveis”.

    O presidente da CTP garantiu à Lusa estar “otimista” face à possibilidade de a paralisação ser desconvocada, tendo em conta que “se estão a discutir questões salariais a implementar até 2021”, o que dá aos patrões e sindicatos uma margem para “chegar a um bom porto”.

    Apesar de saudar os serviços mínimos decretados pelo Governo, Francisco Calheiros vincou que não são suficientes, como comprovam as filas de carros nos postos de abastecimento, a três dias da data para a qual está agendado o início do protesto.

    Não nos podemos esquecer que viemos de anos muito difíceis de troika. Viemos de anos em que o desemprego esteve nos 17%. Neste momento, estamos nos 6%, a economia está a recuperar e estas situações não ajudam em nada a que a economia continue a crescer e o desemprego a baixar”, considerou.

    Este responsável prevê ainda “gravíssimos impactos” para o turismo português e notou que, por exemplo, ninguém vai ficar numa fila para abastecer durante uma hora para depois percorrer “dezenas ou centenas de quilómetros” para ir comer uma lampreia ou um leitão. “Já está toda a gente sensibilizada para o problema, penso que este pré-aviso mais do que cumpriu o seu objetivo”, reiterou.

    Agência Lusa

  • 500 elementos das forças de segurança e armadas a postos

    O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, disse que, em caso de incumprimento dos serviços mínimos durante a greve dos motoristas, poderão ser ativados cerca de 500 elementos das forças de segurança e armadas.

    Em conferência de imprensa, Matos Fernandes referiu que foram requisitados 521 elementos das forças armadas e das forças policiais para assegurar as cargas e descargas de combustível.

    Agência Lusa

  • Presidente ANMP: medidas anunciadas atendem ao interesse nacional

    O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado, disse hoje que as medidas anunciadas pelo Governo, no âmbito da greve dos motoristas, são “merecedoras de confiança”, credíveis e atendem ao interesse nacional.

    “Revejo-me integralmente nas medidas anunciadas pelo Governo e outros órgãos do Estado”, pois são “merecedoras de confiança e geradoras de tranquilidade” junto das populações, defendeu hoje, em declarações à agência Lusa, Manuel Machado.

    O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, anunciou hoje que o Governo declarou crise energética e afirmou que o direito à greve não é ilimitado, considerando que os serviços mínimos podem ser mais extensos em relação à greve dos motoristas.

    Na quarta-feira, o Governo decretou serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de mercadorias e decretou preventivamente o estado de emergência energética, depois de os sindicatos e a associação patronal não terem chegado a acordo.

    “As medidas de direito tomadas pelo Governo”, para “o todo nacional”, são “credíveis, merecedoras de confiança e atendem ao interesse nacional”, afirmou o presidente da ANMP, que também é presidente da Câmara Municipal de Coimbra.

    A greve é “um direito que tem de ser respeitado e está a ser respeitado, dentro das contingências da situação”, sustentou ainda Manuel Machado.

    Sobre o papel das câmaras municipais, o presidente da ANMP, entende que, num caso como este, as autarquias locais não têm competências para intervir, competindo-lhes, “no âmbito das suas atribuições” e “na medida possível”, contribuir para “minimizar os efeitos negativos e transtornos” da situação.

    A Câmara de Mafra acionou na quarta-feira a “situação de alerta”, que limita o abastecimento a 25 litros por viatura ligeira e a 100 litros por veículo pesado. Restringe ainda o abastecimento de gasóleo agrícola a 100 litros e proíbe a “venda de combustível em jerricã”.

    Em Torres Vedras, a Câmara acionou o plano de contingência para situações de crise energética, mas tem em vigor apenas medidas preventivas e só vai impor restrições quando for declarada situação de alerta municipal.

    *Lusa

  • Turismo apela ao "bom-senso" dos sindicatos para o cancelamento da greve

    A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) notou hoje que os portugueses já estão mais do que sensibilizados para as reivindicações dos motoristas e apelou ao “bom-senso” dos sindicatos para que a greve possa ser cancelada.

    “Quando se faz um pré-aviso de greve […],um dos objetivos é chamar à atenção da opinião pública. Penso que, neste momento, não há ninguém que não saiba o que é a greve dos motoristas. É ver uma televisão, ouvir uma rádio, comprar um jornal, ver qualquer coisa no digital, que a notícia de abertura é sempre o pré-aviso de greve”, disse à Lusa o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros.

    Neste sentido, tendo em conta que “já se conseguiu chamar à atenção para o problema”, a confederação defendeu que deve “imperar algum bom senso e boa vontade”, sobretudo durante os plenários dos sindicatos, agendados para sábado, de modo a que se possa desconvocar esta greve, que terá “consequências absolutamente imprevisíveis”.

    O presidente da CTP garantiu à Lusa estar “otimista” face à possibilidade de a paralisação ser desconvocada, tendo em conta que “se estão a discutir questões salariais a implementar até 2021”, o que dá aos patrões e sindicatos uma margem para “chegar a um bom porto”.

    Apesar de saudar os serviços mínimos decretados pelo Governo, Francisco Calheiros vincou que não são suficientes, como comprovam as filas de carros nos postos de abastecimento, a três dias da data para a qual está agendado o início do protesto.

    “Não nos podemos esquecer que viemos de anos muito difíceis de troika. Viemos de anos em que o desemprego esteve nos 17%. Neste momento, estamos nos 6%, a economia está a recuperar e estas situações não ajudam em nada a que a economia continue a crescer e o desemprego a baixar”, considerou.

    Este responsável prevê ainda “gravíssimos impactos” para o turismo português e notou que, por exemplo, ninguém vai ficar numa fila para abastecer durante uma hora para depois percorrer “dezenas ou centenas de quilómetros” para ir comer uma lampreia ou um leitão. “Já está toda a gente sensibilizada para o problema, penso que este pré-aviso mais do que cumpriu o seu objetivo”, reiterou.

    *Lusa

  • Câmara de Torres Vedras aciona medidas preventivas do plano de contingência

    A Câmara de Torres Vedras acionou o plano de contingência para situações de crise energética, mas disse hoje à Lusa ter em vigor apenas medidas preventivas e que só imporá restrições quando for declarada situação de alerta municipal.

    O plano de contingência para situações de crise energética, divulgado na página do município, “está em vigor desde a publicação, no dia 5”, mas apenas “estão em vigor as medidas preventivas”, informou a Câmara de Torres Vedras à agência Lusa.

    O plano, elaborado pelo Serviço de Proteção Civil Municipal, estabelece as medidas a adotar no caso de uma crise de falta de combustíveis fósseis e assume-se como “um instrumento estratégico” no reforço da atuação garantir “o funcionamento dos serviços mínimos do município, dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), e da Promotorres, EM”, bem como dos agentes de proteção civil e organizações de socorro.

    No documento, a que a agência Lusa teve acesso, as medidas são tipificadas em “pró-ativas de prevenção de âmbito geral”, “restritivas de alguns usos de veículos camarários” e medidas “para abastecimento de veículos essenciais”.

    Questionada pela Lusa, a câmara esclareceu que apenas as preventivas estão em vigor, nomeadamente, as que visam “garantir que todos os veículos do município são abastecidos diariamente nos dias que antecedem a greve assinalada e assegurar a aquisição de depósitos para reserva de combustível a instalar no Centro Operacional Municipal, garantindo combustível para veículos da câmara e dos serviços municipalizados para pelo menos três dias”.

    Entre as medidas em vigor é ainda estipulada a promoção do uso racional dos veículos ligeiros movidos a derivados de petróleo, incluindo através da sua partilha e da otimização de itinerários.

    O plano inclui ainda, nas medidas preventivas, a indicação da utilização, “sempre que possível”, de veículos elétricos e a sensibilização dos funcionários da autarquia para que racionalizem os gastos com combustível “no âmbito das suas funções profissionais, bem como na deslocação casa-trabalho-casa”, pode ler-se no plano.

    De acordo com a informação fornecida à Lusa, “as medidas restritivas mais drásticas ocorrerão apenas se for declarada uma situação de alerta ou ativado o Plano Municipal de Emergência”.

    Nesse caso, o plano determina que todas as unidades orgânicas com atividades planeadas “que envolvam transporte de munícipes reavaliem a pertinência das mesmas” e que seja restringido o uso de veículos para visitas técnicas.

    Determina ainda “não licenciar a realização de provas com veículos a motor”.

    Em situação de crise o plano prevê ainda a adoção de medidas de “caráter excecional que assegurem a manutenção do funcionamento dos serviços mínimos essenciais”, entre os quais a recolha de resíduos sólidos urbanos; a atividade dos sapadores florestais; piquetes; o veículo Praia Segura; serviços de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais; máquinas pesadas para apoio a situações de emergência e a limpeza de praias.

    Em caso de Crise Energética, como a decretada hoje pelo Governo, o plano aponta como necessária a implementação das medidas “no sentido de mitigar as consequências da eventual afetação da normal distribuição de combustíveis”.

    Se se verificar a paralisação do abastecimento aos postos de combustível em que o município tem contrato e dificuldades de aquisição de combustível na Rede de Emergência de Postos de Abastecimento, “o abastecimento da frota dos veículos [referidos supramencionados será garantida pela Divisão de Transportes e Trânsito, que irá dispor de uma reserva de cerca de 10.000 litros de combustível”, refere o documento.

    *Lusa

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