Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Continue a acompanhar os desenvolvimentos sobre o coronavírus aqui.

  • Hospital construído em dez dias já recebeu os primeiros pacientes

    O hospital que a China construiu em apenas dez dias, com 1.000 camas disponíveis e 1.400 profissionais de saúde, já recebeu os primeiros doentes. O primeiro paciente chegou ao Hospital de Huoshenshan, em Wuhan, às 10h00 de segunda-feira (2h00 em Portugal continental). Não foram dadas informações sobre a identidade ou o estado de saúde das pessoas que deram entrada na unidade hospitalar.

    Um outro hospital, com 1.500 camas, está em construção e deverá estar terminado esta semana.

  • Concessionárias do jogo em Macau garantem alojamento a funcionários que vivem na China

    As concessionárias do jogo em Macau garantiram que vão providenciar alojamento aos funcionários que vivem na China, anunciou hoje o governo de Macau.

    As seis concessionárias/subconcessionárias manifestaram o seu apoio e responderam ao apelo do governo da RAEM [Região Administrativa Especial de Macau], disponibilizando-se para providenciar boas condições de alojamento para os seus trabalhadores não residentes que vivem fora do território”, de acordo com um comunicado conjunto da Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos e da Direção dos Serviços para os Assuntos Laborais.

    As concessionárias responderam assim ao apelo feito do domingo pelo governo de Macau para que as operadoras dos casinos arranjassem alojamento em Macau aos trabalhadores não residentes que vivem na China, de forma a prevenir a propagação do surto do novo coronavírus.

    “O governo da RAEM, atento à situação atual da epidemia, tendo em vista a redução do fluxo de pessoas entre Macau e Zhuhai e a diminuição do risco de transmissão do vírus, apelou a todas as empresas de Macau, incluindo as concessionárias/subconcessionárias de jogo para que adoptem medidas para o alojamento dos seus trabalhadores não residentes”, indicou a mesma nota.

    Cerca de 35 mil trabalhadores não residentes cruzam diariamente a fronteira entre Macau e Zhuhai, cidade chinesa adjacente ao território, de acordo com dados oficiais.

    “Aos trabalhadores essenciais deverá ser providenciado alojamento temporário para que permaneçam em Macau”, já os não essenciais devem ficar em Zhuhai até que a “epidemia esteja sob controlo”, disseram as autoridades, reforçando assim o apelo feito neste domingo.

    O apelo foi feito pelo governo, no domingo, no mesmo dia em que Macau registou o primeiro caso de infeção de um habitante de Macau, somando agora oito casos de infeção e um dia depois do anúncio de que dois trabalhadores de casinos locais e que vivem em Zhuhai estavam infetados com o novo coronavírus.

    Agência Lusa

  • Portugueses que vieram de Wuhan não tiveram contacto no avião com europeus com sintomas

    As 20 pessoas que chegaram a Lisboa vindas da China partilharam até Marselha um avião com outros europeus, alguns com sintomas suspeitos de contágio do novo coronavírus, mas não estiveram em contacto, garantiu a ministra da saúde na conferência de imprensa realizada na noite de domingo.

    Marta Temido afirmou que no trajeto do segundo avião que repatriou franceses da cidade chinesa de Wuhan, em que também viajou o grupo de 20 que chegou a Lisboa, foi seguido “um protocolo de voo que permitiu a viagem em condições de não contacto” entre os passageiros.

    Agência Lusa

  • Número de mortos sobe para 362

    O número de mortos devido ao coronavírus subiu para 362, depois de terem sido registadas mais 56 mortes na China e uma nas Filipinas, de acordo com as autoridades da província de Hubei.

    Em Wuhan, foram registados 2.829 novos casos de infeção do surto. Desde dezembro, já surgiram 17.205 casos em toda a China. A doença já se espalhou a 20 países.

  • França. Vinte repatriados apresentam sintomas de possível contágio

    Vinte pessoas repatriadas por França e que chegaram hoje a Marselha provenientes da cidade chinesa de Wuhan vão realizar exames médicos de imediato, já que apresentam sintomas de um possível contágio. Estes repatriados chegaram à base aérea de Istres, sul de Marselha, a bordo do segundo avião que repatriou franceses de Wuhan. O primeiro avião chegou a França na sexta-feira.

    A ministra da Saúde francesa, Agnes Buzyn, explicou que os passageiros que apresentaram sintomas de um possível contágio vão ficar na pista da base aérea “sob vigilância de médicos militares” até que cheguem os resultados dos exames. Entre as 20 pessoas estão franceses e cidadãos não europeus, acrescentou a ministra.

    Se os resultados forem positivos, os doentes serão imediatamente encaminhados para um hospital, referiu ainda. Em caso de resultado negativo, os repatriados serão transportados para um centro de férias na região, onde já estão instalados os primeiros 100 franceses que chegaram na sexta-feira, ou para a escola de bombeiros de Aix-en-Provence, para onde foram levadas algumas das pessoas que chegaram hoje a França provenientes de Wuhan.

    No voo de hoje viajaram 258 passageiros, dos quais 65 franceses. Os restantes eram de 29 nacionalidades diferentes, entre os quais 10 mexicanos. Até ao momento, há seis casos confirmados de infeção por coronovírus em França.

    Agência Lusa

  • Duas mulheres de nacionalidade brasileira

    O Observador apurou que as duas cidadãs brasileiras que viajaram com a comitiva portuguesa vão seguir exatamente os mesmos protocolos preventivos que os outros que viajaram com elas. Na conferência de imprensa agendada para a próxima segunda-feira, 2 de fevereiro (deve acontecer algures entre o fim da manhã e a hora de almoço), deverão ser reveladas mais informações sobre o que lhes acontecerá a partir daqui.

  • 16+2+2= Os números confirmados da comitiva portuguesa que veio de Wuhan

    No seguimento da conferência de imprensa desta noite foi possível esclarecer que a comitiva portuguesa que veio de Wuhan era composta por 20 pessoas: 16 portugueses residentes na China (não 17, como tinha sido noticiado antes), dois diplomatas portugueses em Pequim e duas cidadãs brasileiras.

  • Durante 14 dias, não haverá visitas

    Durante os próximos 14 dias, os 17 portugueses ficarão em isolamento profilático, avançou a ministra, ou seja, não poderão receber visitas. Esta decisão contou com a adesão de todos, garantiu Marta Temido — segundo a lei portuguesa não poderia ser feita contra a vontade dos pacientes.

    No hospital Pulido Valente, serão feitas colheitas de material biológico que serão analisadas no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. O seu resultado permitirá saber se algum dos portugueses está infetado, explica a ministra. À saída da China todos foram testados e todas as análises deram negativo.

    Esta decisão, argumentou Marta Temido, “fundamenta-se na fase epidémica” e com os planos de contenção mundiais, estando em linha com o realizado em outros países.

    Ao longo dos 14 dias, os portugueses repatriados irão fazer vigilância passiva e ativa, esta última duas vezes ao dia, com a ministra a frisar que não haverá visitas, “mesmo controladas”. O pessoal de saúde envolvido tem todo treino específico para lidar com este tipo de situações e o material usado será sempre descartável.

    Enquanto se justificar, haverá conferência de imprensa diária no Ministério da Saúde, sendo a primeira já esta segunda-feira de manhã, em horário a anunciar. A ministra apelou ainda a que a imprensa não se dirija aos hospitais, “por respeito” aos pacientes, aos seus familiares e profissionais de saúde.

    E terminou lembrando que em Portugal “não há nenhum caso confirmado” do novo coronavírus.

    Pode ouvir aqui na íntegra as declarações da ministra da Saúde.

    Marta Temido: “Todo o grupo ficará em isolamento”

  • Portugueses estão em Figo Maduro a fazer a avaliação individual

    O que se prevê agora? A ministra explica que decorre ainda a avaliação individual dos repatriados pela equipa internacional, com os dois médicos que estiverem a bordo. Para já, diz, será feita a avaliação individual com esclarecimentos diversos.

    “Qualquer dúvida que possa suscitar-se durante a avaliação será esclarecida por contacto telefónico pela linha de apoio ao médico”, diz Marta Temido. Ou seja se durante esta fase for identificado algum caso será discutido telefonicamente.

    “A sua eventual validação médica determinará que o caso seja enviado seguindo o protocolo de transporte para um dos hospitais de referência”, que neste caso é o Curry Cabral. Finda a avaliação, os portugueses são novamente transportadas nas ambulâncias e carrinhas do INEM para um edifício próprio do Pulido Valente.

  • Ministra já fala aos jornalistas

    A ministra da Saúde já fala e dá as boas-vindas aos portugueses. “Tudo continuaremos a fazer para que a tranquilidade regresse às suas vidas e dos seus familiares no mais curto espaço de tempo”, diz Marta Temido.

    O acompanhamento a bordo do avião, explica, foi realizado por 8 tripulantes e 8 profissionais de saúde da Força Aérea, do INEM e da equipa de sanidade internacional.

  • Durante a conferência de imprensa, onde estará a ministra da Saúde, Marta Temido, e quatro secretários de Estado, os jornalistas só poderão fazer um número de perguntas limitados. Os jornais irão fazer as perguntas segundo a ordem sorteada: Rádio Renascença, TVI, Antena 1, CMTV, RTP, Saúde Mais, SIC, Lusa, Jornal de Notícias e Observador

  • Portugueses aceitaram todos a quarentena

    Os portugueses aceitaram todos a quarentena, confirmou o Observador. Neste momento, os 17 portugueses estão a caminho do Hospital Pulido Valente onde irão primeiro responder a um questionário de avaliação, como parte do processo inicial de avaliação.

    A conferência de imprensa do Governo está atrasada e prevê-se que comece às 9h15.

    (Com Diogo Lopes)

  • Portugueses já estão a caminho do Hospital Pulido Valente

    Os 17 portugueses decidiram ficar em quarentena nas instalações preparadas para o efeito, avança a SIC. Em Portugal não é possível o internamento obrigatório, exceto em algumas questões de saúde mental.

    Francisco George, antigo diretor-geral de Saúde, defendeu durante a semana passada, num artigo de opinião no jornal Público, que a Constituição da República deveria ser alterada de forma a permitir o internamento compulsivo em caso de risco para a saúde pública.

    17 portugueses estão a caminho do hospital

  • Portugueses entram nas ambulâncias

    Irão de seguida para o Hospital Pulido Valente

  • Nas imagens transmitidas pelas televisões, vê-se pessoas com máscaras e fatos de proteção no interior do avião.

  • As ambulâncias já chegaram a Figo Maduro

  • O avião espera a chegada das ambulâncias

  • Seis ambulâncias na pista do aeroporto

    No aeroporto de Figo Maduro, entraram na pista vários veículos do INEM — seis ambulâncias, duas carrinhas e ainda um jipe.

  • Só as televisões foram autorizadas a aproximar do C-130

    Portugueses já aterraram

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