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Dois casos suspeitos de coronavírus em Portugal. Ambos portugueses, um esteve em contacto com contagiados alemães - como aconteceu

Secretário de Estado confirmou em conferência de Imprensa novos casos. Já morreram mais 63 pessoas nas últimas 24 horas. Número total de vítimas vai em 490. OMS recusa, para já, pandemia.

Um residente de Hong Kong de 39 anos morreu vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus
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Um residente de Hong Kong de 39 anos morreu vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus

AFP via Getty Images

Um residente de Hong Kong de 39 anos morreu vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus

AFP via Getty Images

Histórico de atualizações
  • Este liveblog é encerrado aqui. Pode continuar a acompanhar as últimas notícias sobre o coronavírus nesta nova ligação.

    Coronavírus. Análises aos dois casos suspeitos deram negativo, diz a DGS

  • Dez infetados em navio posto em quarentena no Japão

    Pelo menos 10 passageiros do navio cruzeiro colocado em quarentena pelo Japão foram diagnosticados com coronavírus, confirmou o ministro da Saúde japonês.

    O número pode subir já que apenas 31 pessoas foram ainda testadas. O navio tinha mais de 3.700 pessoas a bordo e há mais de uma centena de amostras biológicas recolhidas, cujos resultados ainda estão por descobrir.

    O cruzeiro foi posto em quarentena depois de um homem que esteve a bordo ter sido diagnosticado com coronavírus. De acordo com o Japan Times e com a CNN, o navio da Princess Cruises chegou ao porto de Yokohama na noite de segunda-feira e já tinha estado de quarentena no sábado, em Naha, também no Japão.

  • Número de contaminados ultrapassa os 24,300

    O número de pessoas contaminadas com coronavírus na China já ultrapassou os 24,300, avança a AFP.

  • Número de mortos sobe para 490

    O balanço mais recente dá conta de 490 pessoas mortas devido ao coronavírus, na China avança a AFP. Isto significa já morreram mais 63 pessoas nas últimas 24 horas.

  • Canada regista novo caso. Pode ser o primeiro de transmissão entre humanos

    O Canada registou um novo caso de coronavírus, fazendo o número total de casos confirmados subir para dois. De acordo com a CNN, este pode ser o primeiro caso de transmissão entre humanos registado naquele país.

    Este caso diz respeito a uma mulher de 50 anos que esteve em contacto com familiares que visitaram Wuhan, a região chinesa que é o epicentro do surto desta nova estirpe.

  • Três novos casos registados no Japão

    O ministro da Saúde japonês anunciou mais três novos contaminados de coronavírus esta terça-feira, fazendo aumentar para 23 o número total de casos confirmados naquele país. Um dos três casos diz respeito a uma mulher de 50 anos repatriada para o Japão.

    Os outros dois casos são de uma mulher de cerca de 30 anos e um homem de cerca de 50 que vieram recentemente de Wuhan, a região chinesa onde começou o surto, para o Japão.

  • Hong Kong confirma mais um caso. Número de infetados sobre para 18

    Há mais um caso de coronavírus registado em Hong Kong, o que fez subir o número total de contaminados para 18, avança a CNN. Trata-se de um homem de 25 anos — o doente mais novo naquele país contaminado com esta nova estirpe — que se encontra “estável”.

  • Dois casos suspeitos em Portugal

    Afinal, são dois os casos suspeitos de coronavírus em Portugal, anunciou o secretário de Estado da Saúde em conferência de imprensa. Mas não há, para já, casos de infeção confirmados. Ou seja, os dois casos foram validados esta terça-feira como suspeitos e estão em investigação. Pelo que o cenário pode modificar-se. Só depois de realizadas análises se poderá confirmar se os doentes estão ou não contagiados. Os dois doentes foram “validados há muito pouco tempo”, explicou a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, que informou que os dois casos são diferentes, com “origens diferentes e histórias diferentes”.

    O primeiro caso foi validado por um médico da Linha de Apoio ao Médico da DGS e um médico do Hospital Curry Cabral. É um homem 44 anos, português, residente na grande Lisboa, que apresenta os dois critérios necessários para ser validado.

    O doente do segundo caso também é português, tem 40 anos, e estava já sob vigilância das autoridades de saúde. Isto porque tinha estado em contacto com “casos fora de Portugal“, em concreto com o “grupo de cidadãos alemães que adoeceu”. Este grupo de alemães fez parte de uma empresa que fez formação com um doente infetado da China.

    Ambos estão internados no Curry Cabral, embora a situação clínica de ambos seja diferente. “Ambos são distintos: um tem sintomas há mais dias e outro tem sintomas há menos tempo”, disse ainda Graça Freitas.

    Estes dois novos casos elevam para quatro os casos suspeitos em Portugal, sendo que os dois primeiros tiveram resultados negativos e os novos serão agora sujeitos a testes clínicos e epidemiológicos.

  • DGS confirma novo caso suspeito de coronavírus em Portugal

    Há um novo caso suspeito de coronavírus em Portugal, segundo anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS) em comunicado. Este é assim o terceiro caso suspeito registado — no entanto, os resultados dos outros dois anteriores deram negativo. “A Direção-Geral da Saúde informa que foi validado o terceiro caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (2019-nCoV) em Portugal, após avaliação clínica e epidemiológica”, lê-se no comunicado.
    O doente foi encaminhado para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa. Ali, lê-se ainda no comunicado, serão recolhidas amostras biológicas que irão seguir depois para o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. A DGS acrescenta que irá divulgar os resultados destas análises assim que forem conhecidos.

  • DGS avisa que neste momento não é necessário uso de máscaras em Portugal

    A Direção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu que neste momento em Portugal não é necessário o uso de máscaras para proteção contra o novo coronavírus, com exceção dos cuidadores de eventuais infetados com a doença. “De acordo com as indicações atuais que temos, e também de acordo com as recomendações do Centro Europeu de Prevenção e Controlo da Doença (ECDC), neste momento não é necessário os cidadãos estarem a usar máscaras”, disse à agência Lusa a enfermeira Goreti da Silva, do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e das Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA), da DGS. Goreti Silva disse ainda que o uso generalizado da máscara pode dar “uma falsa sensação de segurança”.

    Como situações excecionais em que será necessário o uso de máscaras, Goreti da Silva apontou os cuidadores ou pessoas que tenham tido um contacto muito próximo com um caso confirmado de infeção. Os profissionais de saúde devem usar equipamentos de proteção especial mesmo perante os casos suspeitos. Para a população em geral, a enfermeira explica que a máscara deve ser usada apenas por quem viajou para a zona afetada pelo surto ou que tenha tido contacto próximo com alguém doente.

    No caso de apresentar sintomas, terá de “ligar de imediato para a Linha Saúde 24” e aguardar que as estruturas sejam acionadas, cabendo ao INEM transportar o doente para um hospital de referência. “Neste momento, estamos numa fase que em epidemiologia se diz que é a fase de contenção e nesta fase não está de todo indicado os cidadãos usarem de forma alargada este tipo de máscara”, reiterou.

    No caso de se passar da fase de contenção para a fase de mitigação “as regras serão outras”, adiantou a enfermeira. “Nessa altura, como não se sabe o número de cidadãos que poderão estar contaminados, sobretudo em transportes públicos, em áreas fechadas com muita gente a circular, então nessa fase já as regras serão outras”, sublinhou.

    No caso de ser necessário usar máscara, a enfermeira aconselhou adquirir as que têm elásticos laterais sobre a orelha para que possa ser retirada sem mexer na máscara e depositá-la diretamente no contentor do lixo. Advertiu ainda que a máscara tem de “ficar bem assente e tapar bem a boca, o nariz e os lados laterais da face”.

    O Centro Europeu de Prevenção e Controlo da Doença refere as máscaras de proteção ajudam a prevenir a disseminação de infeções e ajudam a proteger quem está doente, mas o seu uso não parece ser eficiente para quem não está doente.

    (Lusa)

  • Cabo Verde recebeu 20 viajantes da China, mas país não permite quarentena

    O diretor nacional da Saúde cabo-verdiano, Artur Correia, disse hoje que o país já recebeu cerca de 20 pessoas provenientes da China, país que enfrenta o surto do coronavírus, mas explicou que a Constituição não permite internamentos compulsivos.

    “Em relação à quarentena, a primeira coisa que eu queria dizer é que, legalmente, em termos constitucionais não é permitido, a não ser que haja motivos concretos e os tribunais podem ser acionados para isso”, afirmou o responsável de Saúde, que falava aos jornalistas, na cidade da Praia, à margem de uma mesa redonda para assinalar o dia mundial de luta contra o cancro.

    Artur Correia disse que ainda não se registaram situações que impliquem acionar os tribunais para obrigar as pessoas a ficarem em quarentena e garantiu que as autoridades de saúde estão a acompanhar as pessoas.

    Também garantiu que essas pessoas que chegaram ao país provenientes da China passaram por triagens e não apresentam sintomas do coronavírus.

    Entretanto, explicou que foram aconselhadas a fazer uma quarentena voluntária, adotando medidas protetoras, como a restrição social para poderem contribuir para a prevenção da entrada do coronavírus no país.

    Na segunda-feira, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, defendeu a liberdade de circulação e garantiu que todos os estudantes que queiram regressar da China por causa do novo coronavírus terão todo o apoio a acompanhando no país.

    Na China estudam cerca de 350 cabo-verdianos, 15 dos quais estão em quarentena em Wuhan, epicentro do surto.

    (Lusa)

  • Criança de oito anos com coronavírus na Austrália

    Uma criança de oito anos foi diagnosticada com coronavírus no estado australiano de Queensland. O número total de infetados na Austrália sobe assim para 13, avança a ABC australiana.

  • Três países detetam contagiados que não estiveram na China

    Singapura, Malásia e Tailândia detetaram casos de coronavírus em pessoas que não viajaram para a China, avança a AFP — o que pode significar que se tratam de casos de transmissão entre humanos.

    O The Guardian avança que, em Singapura, foram registados mais seis casos de coronavírus— apenas dois dos contagiados tinham estado na China.

  • Já recuperaram 756 pessoas

    O número de recuperações já ultrapassa os 750. Pelo menos 756 pessoas já estiveram contaminadas e deixaram de estar, depois de recuperarem desta nova estirpe, de acordo com o South China Morning Post.

  • Bélgica garante que informou Portugal sobre passageiro com coronavírus

    A porta-voz da ministra da Saúde belga garantiu à TSF que “Portugal e todos os outros países” dos repatriados foram informados da existência de um passageiro belga contaminado com coronavírus. “Dadas as condições do voo, o risco é muito limitado, mas nós somos obrigados a transmitir a informação a Portugal e a todos os outros países. E, nós fizemo-lo imediatamente, assim que o soubemos, tanto aos Estados-Membros, como à Organização Mundial de Saúde”, disse a porta-voz, adiantando que a informação foi feita através do “sistema de alerta rápido da União Europeia”.

    Esta informação foi entretanto confirmada por fonte do Serviço Público Federal belga à Rádio Observador.

    Anteriormente, o presidente do comité científico do coronavírus, Steven Van Gucht, tinha dito que o contaminado belga teve “muito pouco contacto com outras pessoas“. “Por isso, é improvável que haja outras infetadas”, considerou, acrescentando: “A possibilidade de transmissão entre passageiros, embora baixa, não pode ser totalmente excluída neste momento”.

  • As imagens do cruzeiro com mais de 3.700 pessoas que o Japão colocou de quarentena:

  • Marcelo realça que "ninguém está preservado" e manifesta-se confiante no Serviço Nacional de Saúde

    O Presidente da República congratulou-se hoje por Portugal não ter “até agora” casos de infeção com o novo coronavírus, mas realçou que “ninguém está preservado” com a atual circulação de pessoas e admitiu efeitos na economia global.

    Questionado se considera que as autoridades portuguesas estão a fazer tudo o que é possível para prevenir a propagação deste vírus em Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Há uma conjugação de fatores objetivos e subjetivos. Até agora, temos estado preservados de notícias menos boas nessa matéria, mas ninguém está preservado sempre, com a circulação que há no mundo, com a mobilidade que há no mundo“.

    O chefe de Estado, que falava aos jornalistas na varanda do Palácio de Belém, em Lisboa, apontou a sua própria família como exemplo, referindo que tem netos que chegaram a Portugal vindos da China numa altura de “plena eclosão do vírus” e que “só no fim desta semana é que verdadeiramente passam quinze dias sobre a permanência deles cá”.

    “Portanto, ninguém está preservado”, repetiu Marcelo Rebelo de Sousa ressalvando, contudo, que os seus netos vieram “de uma área da China longínqua em relação àquela onde o problema era mais grave”.

    O Presidente da República salientou depois que a epidemia de coronavírus na China “afeta a atividade económica de uma economia muito poderosa e, portanto, afeta a atividade económica do mundo, ou pode afetar”.

    Pode vir a haver algumas perturbações, se houver uma quebra de produção significativa numa economia que determine uma quebra no comércio com outras economias e, portanto, uma desaceleração da economia mundial”, admitiu, acrescentando, porém, que isso “é menos importante do que a saúde das pessoas”.

    Instando novamente a avaliar a forma como as autoridades portuguesas têm atuado para conter a propagação deste novo vírus, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “tem havido uma colaboração de várias entidades para prevenir a chegada a Portugal, para reagir no caso de chegar a Portugal, para monitorizar e ir respondendo aos desafios que se colocam”.

    “E, no fundo, estamos todos a aprender. Está Portugal a aprender, estão todos os países a aprender”, considerou, concluindo: “Até agora, o que se tem passado em Portugal tem sido bom para todos nós, e vamos esperar que assim continue”.

    Quanto à capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) perante eventuais casos de infeção com o novo coronavírus que venham a surgir, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou-se confiante, elogiando a sua forma de atuação.

    Segundo o chefe de Estado, “as pessoas acreditam no SNS e na capacidade excecional dos profissionais do SNS, que é uma resiliência e, ao mesmo tempo, uma rapidez de resposta a desafios difíceis e inesperados que surpreende sempre, porque ultrapassa aquilo que as pessoas muitas vezes temem que sejam as fragilidades do SNS“.

    “Isso tem acontecido em situações múltiplas, essa capacidade de resposta, e é mais uma razão para termos muito orgulho no SNS, para defendermos o SNS, para agradecermos e tratarmos bem os profissionais do SNS”, afirmou.

    Agência Lusa

  • Tailândia confirma seis novos casos de coronavírus

    As autoridades de saúde tailandesas confirmaram seis novos casos de coronavírus, fazendo um total de 25 infetados no país.
    Quatro dos novos casos são pessoas com nacionalidade tailandesa, sendo os outros dois chineses, assegura a CNN.

    Cinco das seis pessoas infetadas encontram-se em estáveis. O sexto caso diz respeito a um homem de 70 anos, um taxista que no passado transportou turistas chineses, e está em estado crítico.

  • Marcelo remete para os partidos e Governo questão legal da quarentena forçada

    O Presidente da República remeteu hoje para os partidos e para o Governo a questão da legalidade da quarentena forçada no direito português e uma eventual alteração da lei ou mesmo da Constituição da República.

    O que eu posso é tentar saber qual é a posição do Governo e dos partidos para no futuro intervirem nesta matéria e se acham que aquilo que vigora no direito português está bem, chega, se há um obstáculo constitucional, se é apenas uma questão legal”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.

    Questionado sobre a legalidade da quarentena forçada a propósito da forma como Portugal está a prevenir a propagação do novo coronavírus, o chefe de Estado considerou que “é perfeitamente legítimo que a sociedade portuguesa se debruce sobre a matéria” na sequência “desta experiência e de outras experiências anteriores”, mas escusou-se a tomar posição.

    “Vamos esperar para ver qual é o pensamento dos vários partidos e do Governo sobre a matéria em causa. E, mesmo que tivesse opinião, não queria estar a influenciar a decisão, sobretudo se se entender que ela é de revisão constitucional — porque aí o Presidente não tem poder nenhum”, justificou.

    Marcelo Rebelo de Sousa frisou que, se houver uma alteração à lei, “pode promulgar, vetar, enviar para fiscalização preventiva”, mas que, perante uma revisão constitucional, “o Presidente é obrigado a promulgar o que for aprovado e não pode suscitar a fiscalização preventiva”. “Portanto, tem de ter muito cuidado naquilo que diz, para não se poder dizer que invade a competência do parlamento”, defendeu.

    Agência Lusa

  • Vice-diretor da Cruz Vermelha da China demitido por desvio de doações

    O vice-diretor da Cruz Vermelha da China na província de Hubei, o epicentro do surto do novo coronavírus, foi demitido hoje por não distribuir material médico, como máscaras, que tinha sido doado para hospitais e instituições.

    Zhang Qin foi demitido por não cumprir as suas obrigações, tendo sido expulso da liderança da célula do Partido Comunista Chinês (PCC) na Cruz Vermelha de Hubei, repreendido pelo Partido e punido com uma “grande sanção administrativa”, informou a agência oficial Xinhua. Pelo menos outros dois altos funcionários da divisão provincial da organização humanitária também receberam punições semelhantes.

    Segundo a investigação oficial, os condenados “não cumpriram as suas responsabilidades de receber e distribuir os fundos e produtos de socorro doados” para ajudar a combater o coronavírus. Para as autoridades, estes responsáveis violaram vários regulamentos e impediram a publicação de informações.

    Nos últimos dias, a Cruz Vermelha de Hubei tem sido alvo de críticas furiosas de cibernautas chineses pelo facto de que continuar a haver equipas médicas naquela província a trabalhar sem a proteção necessária por falta de material, apesar das inúmeras doações para combater a doença.

    De acordo com dados divulgados neste fim de semana pela televisão estatal CGTN, as organizações humanitárias em Wuhan receberam mais de 3.100 milhões de yuans (cerca de 401 milhões de euros) em doações monetárias, além de mais de 9.000 caixas de máscaras, 70.000 fardas de proteção e 80.000 óculos de segurança.

    No entanto, a Cruz Vermelha de Hubei alegou ter recebido apenas 36.000 máscaras do tipo N95 – usadas para prevenir infeções – e, segundo a CGTN, metade delas acabou num hospital particular especializado em tratamentos de fertilidade e cirurgia estética, enquanto 3.000 unidades foram parar a um centro médico de Wuhan.

    A estação pública de televisão adiantou ainda que a organização recebeu 350 toneladas de legumes frescos doados por uma cidade da província de Shandong (leste da China) dirigidas aos moradores de Wuhan, mas decidiu vendê-los em vez de os entregar, situação que a Cruz Vermelha de Hubei nega.

    Em declarações à imprensa local, o vice-presidente da Cruz Vermelha em Wuhan reconheceu que a organização não estava preparada para o surto, mas defendeu que os seus voluntários trabalharam incansavelmente para tentar distribuir as doações.

    Esta não é a primeira vez que a Cruz Vermelha da China enfrenta acusações semelhantes. Depois do grave terramoto de Sichuan (centro), em 2008 – um dos piores da história, com um balanço de cerca de 90.000 mortos e desaparecidos — a organização foi criticada por ter alegadamente desviado doações.

    Agência Lusa

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