Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Primeiro caso confirmado no Brasil

    O Ministério da Saúde brasileiro confirmou o primeiro caso de coronavírus no Brasil, esta terça-feira, em São Paulo, avança a revista Veja. Trata-se de um homem de 61 anos que regressou no último dia 21 da Lombardia, no norte da Itália. Segundo a mesma revista, o homem estava em Itália desde o dia 9 de fevereiro, tendo-se mantido naquele país até ao dia 21. O paciente está agora internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, tendo como sintomas tosse seca, febre e dor de garganta.

    Mas de acordo com o protocolo internacional, é ainda necessária uma contraprova feita pelo Instituto Adolfo Lutz para fazer dupla confirmação da infeção por coronavírus.

  • Paciente internado no São João não está infetado com coronavírus

    Um homem internado no Hospital de São João, no Porto, devido a suspeitas de ter sido infetado pelo coronavírus está livre de perigo de contágio. Os exames realizados ao paciente deram negativo, segundo avança a RTP.

    São assim 16 os casos de pacientes que foram sujeitos a exames por suspeita de contágio de coronavírus com o mesmo resultado: negativo.

    Resta saber o resultado de um segundo paciente, que representa o 17.º caso suspeito detetado no nosso país, que foi internado esta terça-feira no Hospital Curry Cabral, em Lisboa. O caso terá sido detetado em Torres Novas, sendo reencaminhado de imediato para o hospital de referência para doenças infecciosas na capital do país, como determina o protocolo da Direção-Geral de Saúde.

    O paciente de Torres Novas tinha estado recentemente em Milão, no norte de Itália — área quem tem neste momento 11 cidades de quarentena devido ao alastramento de novos casos de infeção devido ao coronavírus.

  • Primeiro caso confirmado em Madrid: um jovem de 24 anos que esteve em Itália

    Coronavírus chega a Madrid. De acordo com o El Mundo, um jovem de 24 anos que viajou para Itália, está infetado com o novo coronavírus. As autoridades de saúde foram a sua casa, em Madrid, recolher amostras, que deram positivo.

  • Não há portugueses entre os mil turistas isolados num hotel das Canárias

    Entre os cerca de mil turistas que estão isolados e a fazer testes para despistar a presença do Covid-19 num hotel no sul de Tenerife não há portugueses, assegurou hoje à agência Lusa fonte oficial do Governo português.

    “Não há nenhum cidadão português no hotel das Canárias”, disse à Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

    O Governo da comunidade autónoma do arquipélago das Canárias, Espanha, ativou nas primeiras horas de hoje o protocolo em vigor em caso de infeção com Covid-19 num hotel com cerca de mil turistas, onde esteve hospedado um italiano confirmado como infetado pelo novo coronavírus.

    *com agência Lusa

  • Balanço dos números do coronavírus até às 20h30 desta terça-feira

    Os números do coronavírus (infetados e vítimas mortais) até cerca das 20h30 desta terça-feira:

    – China continental: 77.658 casos, a maior parte dos quais na província central de Hubei, 2.663 mortes

    – Hong Kong: 81 casos, 2 mortes

    – Macau: 10 casos

    – Coreia do Sul: 977 casos, 11 mortes

    – Japão: 860 casos, incluindo 691 num navio cruzeiro atracado no porto de Yokohama, 4 mortes

    – Itália: 322 casos, 11 mortes

    – Irão: 95 casos, 15 mortes

    – Singapura: 91 casos

    – Tailândia: 37 casos

    – Estados Unidos: 57 casos

    – Taiwan: 31 casos, 1 morte

    – Austrália: 23 casos

    – Malásia: 22 casos

    – Barein: 17 casos

    – Vietname: 16 casos

    – Alemanha: 16 casos

    – Emirados Árabes Unidos: 13 casos

    – Reino Unido: 13 casos

    – França: 12 casos, 1 morte

    – Canadá: 11 casos

    – Koweit: 8 casos

    – Iraque: 5 casos

    – Filipinas: 3 casos, 1 morte

    – Índia: 3 casos

    – Espanha: 3 casos (mais um confirmado em Valência, e outros dois nas Canárias que já tiveram alta)

    – Rússia: 2 casos

    – Israel: 2 casos

    – Omã: 2 casos

    – Áustria: 2 casos

    – Líbano: 1 caso

    – Bélgica: 1 caso

    – Nepal: 1 caso

    – Sri Lanka: 1 caso

    – Suécia: 1 caso

    – Camboja: 1 caso

    – Finlândia: 1 caso

    – Egito: 1 caso

    – Afeganistão: 1 caso

    – Croácia: 1 caso

    – Suíça: 1 caso

    *com agência Lusa

  • Mais um caso de coronavírus em Espanha, desta vez em Valência

    O ministro da Saúde espanhol acaba de confirmar mais um caso de coronavírus em Espanha, desta vez em Valência. Depois de esta tarde ter sido detetado um caso na Catalunha, este é agora o segundo caso confirmado no território de Espanha continental (os outros foram detetados nas Canárias).

    Trata-se de um homem que tinha ido ao hospital La Plana (em Castellón), com sintomas de gripe. Segundo o El País as primeiras análises confirmaram a infeção com Covid-19.

    Com o caso de Valência sobe para 6 o número de infetados em Espanha, sendo que dois deles (nas Canárias) já tiveram alta. Entretanto foi detetado um terceiro caso nas Canárias, de um médico em Tenerife, que passou o vírus à sua mulher. Em Barcelona surgiu também um caso, de uma mulher, que foi o primeiro caso em Espanha continental, a que se junta agora o caso deste homem infetado na comunidade de Valência.

  • A Argélia confirmou o primeiro caso de coronavírus, avança a Reuters. Trata-se de um italiano que chegou ao país a 17 de fevereiro, e que foi posto em quarentena.

  • Marcelo diz que houve uma "grande pressão" para português sair do navio

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta terça-feira que foi “feita permanentemente” uma “grande pressão” para que o português infetado com Covid-19 fosse transferido do navio de cruzeiros para um hospital, mas ressalvou que “quem manda no Japão é o Japão”.

    O chefe de Estado falava aos jornalistas no final de uma visita à Academia do Johnson, em Alfragide, Amadora (distrito de Lisboa), quando foi questionado sobre o único português infetado, que está internado no Japão.

    Marcelo Rebelo de Sousa explicou que o desembarque “demorava tempo”, e era feito tendo em conta critérios como “a ordem de gravidade das situações do ponto de vista das autoridades sanitárias japonesas”.

    “Era preciso fazer uma grande pressão, que foi feita permanentemente, para deixar passar alguém que estava numa situação que, para eles, era menos crítica, porque era assintomática, porque durante muito tempo não tinha sintomas tão graves como outros tinham”, sublinhou o Presidente, identificando que “explicar isso a uma pessoa é muito difícil, e explicar a quem está aqui à distância e quer estar com o marido, e que sofre, era quase impossível”, acrescentou.

    O Presidente da República adiantou igualmente que “ia falando várias vezes ao longo deste tempo” com a mulher de Adriano Maranhão, Emmanuelle, mas nunca conseguiu falar diretamente com ele.

    “Tentei falar com ele, nunca consegui (…), mas o que acontece é que é compreensível o estado de espírito dele, até quanto mais eu me empenhava, mais ele estava convencido que era eu que podia resolver o problema, e não percebia que estava o embaixador, estava Ministérios dos Negócios Estrangeiros, estava Ministério da Saúde estava toda a gente, Direção-geral da Saúde, a puxar por aquele caso mas enfim, foi possível a transferência”, referiu.

    O Presidente apontou que “uma pessoa que é apanhada de surpresa, sabe que está naquela situação, fica fechado numa cabine, fica sem saber bem qual é o seu estado de saúde, começa, como toda a gente que está solitária e longe da família, começa a empreender e a ficar angustiada e nervosa, e a transmitir cá para fora o seu estado de alma”.

    “E é muito difícil explicar a essa pessoa, como foi difícil explicar à sua esposa, à senhora Emmanuelle, que as autoridades estavam a fazer os impossíveis, que quem manda no Japão é o Japão, são as autoridades japonesas, que as autoridades japonesas estavam perante um facto novo, primeiro a situação dos passageiros, depois a situação dos tripulantes”, assinalou.

    *com agência Lusa

  • Euro 2020 só será cancelado se "situação ficar pior"

    A UEFA está preocupada com o possível impacto que o surto de coronavírus poderá ter sobre a realização do Euro 2020, que está marcado para o final de junho e início de julho em 12 países europeus diferentes.

    Em declarações à rádio e televisão italiana “RAI”, o membro do Comité Executivo da UEFA Michele Uva confirmou que o organismo está a monitorizar a situação e que o Europeu só não se realizará “se a situação ficar pior”.

    “Estamos numa fase de espera. Estamos a monitorizar país a país, e o futebol tem de seguir as ordens de cada país”, explicou àquela rádio.

  • Novo caso suspeito em Portugal a caminho do Curry Cabral

    A informação é avançada pela TVI24, que diz que foi detetado mais um caso suspeito em Portugal, que está a caminho do Curry Cabral. Caso terá sido detetado em Torres Novas. Trata-se do 17º caso suspeito em Portugal: todos deram negativo, dois permanecem por confirmar.

    Entretanto, a informação foi confirmada pela Direção Geral de Saúde em comunicado: “A Direção-Geral da Saúde informa que foi validado um caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (COVID-19) em Portugal, após avaliação clínica e epidemiológica”, lê-se.

    Trata-se de “um doente proveniente de Milão que foi encaminhado para o Hospital Curry Cabra”. A TVI acrescenta que se trata de um homem de 31 anos.

  • Mais uma morte em Itália: já são 11 vítimas mortais

    Uma mulher de 76 anos morreu esta terça-feira na cidade de Treviso (região de Veneto): é a 11ª vítima mortal em Itália.

  • Casos identificados em Espanha são todos importados, garante ministro da Saúde espanhol

    O ministro da Saúde de Espanha, Salvador Illa, confirmou hoje que há três casos de infeção pelo novo coronavírus no país e frisou que todos são importados, não tendo havido transmissão do vírus em Espanha.

    O ministro falava à imprensa à entrada para uma reunião do Conselho interterritorial do Sistema Nacional de Saúde para avaliar as medidas para conter o coronavírus em Espanha.

    “Todos os casos são importados. Não temos demonstração nesta altura de nenhuma transmissão em Espanha”, disse Salvador Illa.

    O ministro referiu que estão a ser definidos mecanismos de coordenação com todas as regiões do país, depois de, hoje de manhã, ter-se reunido o conselho interministerial, presidido pelo chefe do governo, Pedro Sánchez.

    Depois de dois casos de infeção pelo Covid-19 entre o final de janeiro e o princípio de fevereiro, Espanha anunciou três novos casos entre segunda-feira e hoje: um turista italiano e a mulher, hospedados num hotel de Tenerife (Canárias) e uma mulher de Barcelona (Catalunha) que regressou recentemente do norte de Itália.

    *com agência Lusa

  • OMS: O mundo "simplesmente não está pronto" para enfrentar a epidemia

    O médico especialista que liderou a equipa da Organização Mundial de Saúde (OMS) enviada à China afirmou esta terça-feira que o mundo “simplesmente não está pronto” para enfrentar a epidemia do novo coronavírus. Bruce Aylward, médico canadiano especialista em emergência, saudou o trabalho desenvolvido por Pequim para conter a doença.

    “Devemos estar prontos para gerir isto [uma epidemia] a uma grande escala, e isso deve ser feito rapidamente”, mas o mundo “simplesmente não está pronto”, disse Bruce Aylward em conferência de imprensa em Genebra, referindo-se à possibilidade de se verificar uma pandemia do novo coronavírus, Covid-19.

    “Não estamos prontos como deveríamos”, tanto do ponto de vista “psicológico” quanto “material”, afirmou.

    A missão da OMS visitou várias cidades e províncias chinesas, incluindo Wuhan, berço da epidemia de coronavírus – batizada Covid-19 – para estudar a sua evolução e seus efeitos.

    “A avaliação unânime da equipa é que eles [os chineses] mudaram o curso desta epidemia … É impressionante”, disse Bruce Aylward, um veterano na luta contra a epidemia do Ébola.

    “Se tiver Covid-19, quero ser tratado na China”, acrescentou, a título de exemplo, destacando os esforços desse país para equipar hospitais e construir novos.

    “A China sabe como manter vivas as pessoas com coronavírus”, disse, exortando o resto da comunidade internacional a estar mais preparado.

    *com agência Lusa

  • Dirigente do Comité Olímpico admite que Jogos Olímpicos de Tóquio possam ser cancelados se, em maio, coronavírus estiver descontrolado

    Em entrevista à agência Associated Press, o mais antigo dirigente do Comité Olímpico Internacional (COI) Dick Pound admitiu que os Jogos Olímpicos de Tóquio podem não se realizar se, em maio, se verificar que o coronavírus ainda não está controlado. Os Jogos estão marcados para o período de 24 de julho a 9 de agosto, em Tóquio, cidade que já registou um morto pelo novo coronavírus.

    “Estaremos provavelmente na iminência de um cancelamento dos Jogos se em maio o coronavírus estiver incontrolável. Esta é uma nova guerra que temos de enfrentar. No espaço de três meses vamos ter de questionar se existem condições suficientes de confiança para as pessoas viajarem para Tóquio”, explicou à AP, revelando que a decisão terá de ser tomada até dois meses antes do início dos Jogos.

    Se os Jogos fossem agora, Dick Pound diria que havia condições para se realizarem, mas é preciso perceber qual vai ser a evolução da epidemia. Caso o evento seja cancelado, o dirigente do COI assegura que não há qualquer possibilidade de reagendar ou mudar a localização de um evento desta escala e dimensão. “Mudar os Jogos de país é complicado, existem poucos lugares no mundo que poderiam acolher os eventos desportivos num curto espaço de tempo. O adiamento também não é possível à escala de uma organização como esta. Estão em causa muitos países, diferentes épocas competitivas, direitos de televisão. Não podemos simplesmente dizer, bom, vamos fazê-los em outubro”, disse.

    Se o COI decretar o cancelamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio será apenas a quarta vez que tal acontece, depois de em 1916 terem sido cancelados devido à I Guerra Mundial, e em 1940 e 1944 ter acontecido o mesmo por causa da II Guerra Mundial.

  • Há 322 casos confirmados em toda a Itália. Confira onde

    No total, há 322 casos confirmados em Itália:

    240 na região de Lombardia

    43 na região de Veneto, no nordeste

    26 em Emilia Romagna

    3 na região da Lázio (região centro, onde fica Roma)

    3 na região de Piemonte (norte de Itália)

    3 na Sicília

    2 na Toscana

    1 na região de Trentino-Alto Ádige (no extremo norte de Itália)

    1 na Ligúria (capital é Génova)

  • Marcelo teme “problema europeu” mas recusa fecho de fronteiras

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que o coronavírus Covid-19 pode transformar-se num “problema europeu”, dado o aumento de casos em Itália, mas alertou para a impossibilidade do fecho de fronteiras.

    “Temos a noção de que há aqui um problema que se pode converter num problema europeu, porque a Itália não descobriu ainda a fonte, a origem, da cadeia que chega agora a muitas localidades e, não descobrindo, e com a circulação que existe sobretudo para os países vizinhos em termos de fronteiras da Itália, isto acaba por ir parar um pouco a toda a Europa, a uma parte significativa da Europa”, disse.

    Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas à margem de uma visita à Academia Johnson, em Alfragide, Amadora (distrito de Lisboa), e acrescentou que “tudo o que está a ser feito para preparar a estrutura para um eventual agravamento está a ser feito de forma rápida, mas está a ser bem feito”.

    “Isso é impossível, fechar fronteiras. Alguns países acham que é possível fechar fronteiras, o que eles estão a fazer é controlar algumas pessoas na fronteira, e todos nós sabemos que as pessoas circulam de tal maneira na Europa, que há tantos pontos de passagem por terra, não estou a dizer por mar ou por ar, mas por terra, que é muito difícil fechar fronteiras”, considerou.

    Na ótica do Presidente, a “solução é preparar para o futuro uma ação conjunta, como se está a fazer agora e estar preparado mesmo para aquilo que ninguém esperaria”.

    *com agência Lusa

  • Número de mortos em Itália sobe para 10: morreram mais três pessoas

    Há mais três confirmações de mortes no norte de Itália devido ao novo coronavírus, de acordo com as autoridades locais citadas pelo Guardian. Número total sobe para 10. As autoridades confirmam ainda que o número de casos registados em Itália subiu para 322.

    Segundo Angelo Borrelli, diretor da Proteção Civil italiana, as três pessoas que agora foram confirmadas mortas tinham todas mais de 80 anos e residiam na região da Lombardia, onde há mais casos de Covid-19.

  • Bolsa. PSI20 cai 2,28%, bolsa de Madrid cai ainda mais, e bolsa de Nova Iorque recupera

    O PSI20, principal índice da bolsa de Lisboa, fechou esta terça-feira a perder 2,28% para 5.078 pontos, uma perda menos acentuada do que a de segunda-feira (3,53%), mas superior à das maiores bolsas europeias.

    Das 18 empresas cotadas no PSI20, apenas a Ibersol se manteve inalterada face a segunda-feira, nos 8,54 euros, tendo as restantes 17 registado quedas de 0,36% até 5,36% (resultado da Pharol, que liderou liderar as perdas), um resultado ainda impactado pelos receios de propagação do coronavírus Covid-19.

    Nas restantes principais bolsas europeias, apenas a de Madrid registou uma queda maior que Lisboa, com o índice IBEX35 a perder 2,32%, tendo o Footsie 100 de Londres e o CAC40 de Paris caído 1,94%, o DAX de Frankfurt 1,88% e o MIB de Milão 1,44% (depois de 5,43% na segunda-feira).

    Já a bolsa de Nova Iorque recuperou esta terça-feira das perdas registadas na segunda-feira, relacionadas com o receio sobre o novo coronavírus Covid-19, e abriu em ligeira subida no início da sessão. Às 15h00 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 0,36% para 28.070,20 pontos e o Nasdaq 0,47% para 9.265.13. Já o índice alargado S&P 500 subia 0,09% para 3.228.50 pontos.

    A subida americana contrasta com as perdas nas bolsas europeias registadas sensivelmente à mesma hora, com os mercados de Londres a perder 1,20%, o de Paris 0,93%, e os de Frankfurt e Milão 0,85%.

  • Lyon-Juventus: não há restrições para adeptos italianos viajarem para França

    Apesar dos mais de 200 casos do novo coronavírus detetados em Itália, sobretudo na região norte, a Juventus (sediada em Turim) anunciou nesta terça-feira que os adeptos italianos vão poder viajar para Lyon sem restrições, para assistirem ao jogo da Liga dos Campeões marcado para esta quarta-feira. A informação foi confirmada pelo clube italiano numa nota publicada no site.

    “As autoridades francesas e o Lyon fizeram-nos saber que não está prevista qualquer restrição para os adeptos da Juventus”, lê-se na nota do clube onde joga Cristiano Ronaldo. Ao todo já foram registadas sete vítimas mortais em Itália, pelo que alguns jogos de futebol foram realizados à porta fechada, incluindo o Juventus -Inter de Milão.

  • Santos Silva agradece às autoridades japonesas. "Foram inexcedíveis e impecáveis"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, afirma que Portugal só tem a “agradecer” ao Japão pela forma como o cidadão português infetado com o novo coronavírus a bordo do cruzeiro Diamond Princess foi encaminhado para o hospital. Em declarações à RTP, Santos Silva garante que “as autoridades japonesas foram inexcedíveis” no cumprimento do objetivo que era conseguir que Adriano Maranhão recebesse tratamento hospitalar, “o que aconteceu hoje”.

    “As autoridades japonesas foram impecáveis na forma como compreenderam a nossa ansiedade, como compreenderam a angústia do próprio e da sua família. Por isso hoje é hora de dizer que o objetivo de garantir o tratamento hospitalar está cumprido, e é hora de dizer ‘muito obrigada’ tanto às autoridades japonesas como aos nossos funcionários que foram incansáveis. Tenho de agradecer, em nome de Portugal, às autoridades japonesas, e em meu nome, aos meus funcionários”, afirmou.

    Segundo Santos Silva, não houve atrasos no encaminhamento do português infetado no cruzeiro para o hospital, uma vez que num caso desta dimensão tudo leva o seu tempo. “Temos de perceber que estamos em todo o mundo confrontados com uma epidemia séria e inesperada e que o nosso conhecimento sobre ela ainda é escasso”, notou, garantindo que o Estado português vai “continuar a acompanhar” o estado de saúde de Adriano Maranhão, que está agora internado e entregue aos cuidados médicos necessários. “Não descansaremos até saber que este nosso concidadão está bem de saúde”, disse.

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