Histórico de atualizações
  • O Observador vai continuar a acompanhar os principais desenvolvimentos do novo coronavírus na Europa e no Mundo aqui, neste novo liveblog.

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Organização do festival literário onde esteve Sepúlveda garante que vai contactar "toda a gente" que contactou com o escritor

    De acordo com Manuela Ribeiro, da organização do festival Correntes d’Escritas, que falou ao jornal Expresso, a organização do festival literário foi “apanhada de surpresa” depois de ver as notícias. E vai “estar atenta a qualquer sintoma ou qualquer sinal”.

    Manuela Ribeiro afirma que o festival tem a obrigação de “informar todas as pessoas que estiveram envolvidas no festival, desde escritores ao público”, mas remete mais esclarecimentos para uma reunião que terá com a câmara municipal da Póvoa de Varzim.

    Certo é que, segundo a organizadora do festival, o escritor “já estava bastante constipado quando nos despedimos”, não sendo certo se já tinha contraído o vírus antes, se o contraiu em Portugal ou até se o contraiu mais tarde.

  • Escritor Luis Sepúlveda está infetado com coronavírus. Esteve em Portugal entre 18 e 23 de fevereiro

    O escritor Luis Sepúlveda foi internado num hospital das Astúrias depois de, este sábado, ter dado positivo para coronavírus. O escritor chileno, de 70 anos, terá começado a ter sintomas depois de ter regressado de uma viagem a Portugal, onde participou no festival literário Correntes d’ Escritas, na Póvoa de Varzim, de 18 a 23 de fevereiro. A informação é avançada pelo jornal “A Voz das Astúrias“.

    O Observador sabe que as autoridades de saúde portuguesas estão em contacto com as autoridades de saúde espanholas para saber detalhes do percurso de Luis Sepúlveda entre Portugal e Espanha.

    Segundo o jornal das Astúrias, o escritor, que vive em Gijón, teve os primeiros sintomas no dia 25, quando regressou de Portugal, tendo-se dirigido na quinta-feira a um centro de saúde de Gijón, Espanha, onde lhe foi diagnosticada uma pneumonia aguda. Foi aí que fez análises que deram positivo para o novo coronavírus Covid-19. Luis Sepúlveda foi transferido, juntamente com a mulher, de 66 anos, para o Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo, onde ambos foram postos em isolamento.

    Em conferência de imprensa, o chefe de Vigilância Epidemiológica das Astúrias, Ismael Huerta, afirmou que o doente se encontra estável e a seguir o protocolo para os doentes com pneumonia. A mulher do escritor, que também foi internada em isolamento por ter sintomas gripais, ainda aguarda os resultados dos testes para coronavírus.

  • Luxemburgo confirma primeiro caso de Covid-19

    O Luxemburgo confirmou o primeiro caso de infeção por coronavírus, avança o canal RTL. Trata-se de um homem na casa dos 40 anos que viajou para Itália e regressou ao país através do aeroporto Charleroi na Bélgica. A informação foi confirmada pela ministra da Saúde Paulette Lenert.

    (informação corrigida às 22h58: não foi a primeira morte confirmada, mas sim o primeiro caso confirmado de infeção)

  • Brasil regista o segundo caso de coronavírus

    De acordo com o jornal brasileiro A Folha de São Paulo, o Brasil registou o segundo caso de coronavírus. Trata-se de um paciente que esteve em Itália e que está agora num hospital de São Paulo.

    O primeiro paciente é um homem de 61 anos, também de São Paulo, que também tinha estado em Itália.

  • Profissionais de saúde que regressaram de territórios de contágio serão avaliados

    O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) vai começar hoje a avaliar os profissionais de saúde que regressaram de territórios de contágio do Covid-19, tendo adotado o novo procedimento após questionar a DGS e depois de três cirurgias adiadas.

    “Esta medida surge depois de ontem, dia 28 de fevereiro, ter existido um cancelamento de um tempo de bloco operatório reservado ao Serviço de Ginecologia/Obstetrícia” na unidade hospitalar de Abrantes, informou hoje em comunicado o Conselho de Administração (CA) do CHMT, tendo acrescentado que, “na ocasião, a cirurgiã principal optou por não operar com um outro profissional de saúde [um enfermeiro] por este último ter regressado recentemente de Itália”, situação da qual “resultou o adiamento de três cirurgias”.

    Em sequência, o CHMT, que abarca as unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, no distrito de Santarém, decidiu hoje adotar novos procedimentos, nomeadamente de avaliação dos profissionais de saúde que regressaram recentemente ou venham a regressar de territórios de contágio do novo Coronavírus e após questionar a Direção-Geral de Saúde (DGS) sobre as medidas a tomar.

    Tendo feito notar que o profissional de saúde em causa “cumpriu as orientações que estavam então em vigor, nomeadamente através do contacto com a Linha de Apoio Médico”, o CA do CHMT, “perante esta fase, que é nova para todos”, observa, refere ter decidido “nessa mesma altura pedir um parecer à Direção-Geral de Saúde, reportando esta situação na expectativa de receber orientações”, o que sucedeu ainda durante o dia de sexta-feira.

    “As orientações chegaram ao fim dessa mesma tarde do dia 28 de fevereiro e, perante essas mesmas orientações, decidiu o Conselho de Administração alocar os recursos da Unidade de Hospitalização Domiciliária do CHMT, EPE, também na avaliação destes profissionais de saúde recém-chegados de áreas afetadas pelo Coronavírus”, pode ler-se no comunicado do CHMT.

    Nesse sentido, “a equipa da Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) do CHMT, EPE, fará a avaliação dos profissionais recém-chegados de áreas afetadas pelo Coronavírus”, ou seja, “o profissional de saúde contactará a UHD através da respetiva linha telefónica” e aquela equipa “fará a avaliação seguindo os procedimentos em vigor, instituídos pela Direção Geral de Saúde, nomeadamente através de contacto com a Linha de Apoio Médico” (LAM).

    “Esta avaliação poderá ser alargada aos familiares do profissional que habitem no mesmo domicílio”, acrescenta.

    Esta medida entra em funcionamento a partir do dia deste sábado, dia 29 de fevereiro, e manter-se-á enquanto for a mais adequada à situação em curso, conclui.

    *com agência Lusa

  • Federação dos médicos denuncia algumas insuficiências

    A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) exigiu hoje “medidas sérias” para proteger profissionais de saúde e utentes face à epidemia de coronavírus que teve origem na China e já matou três mil pessoas em todo o mundo.

    A FNAM acrescenta, em comunicado, que este tem sido um assunto de “grande preocupação” que tem acompanhado de perto e denuncia algumas carências no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

    A federação afirma ter conhecimento de “situações preocupantes”, como várias unidades de saúde com insuficiência de equipamentos de proteção, quer para utentes, quer para profissionais, bem como falta de salas de isolamento onde os doentes possam ser acomodados e observados com segurança.

    Segundo a FNAM, a linha de apoio médico “tem um longo tempo de espera para atendimento” e “as unidades de saúde que têm um Plano de Contingência adaptado a este novo agente infeccioso são a exceção”.

    Critica ainda a “ausência de enquadramento legal adequado para as situações de absentismo laboral dos contactos próximos dos casos confirmados”.

    “Este é o tipo de problema para o qual a FNAM dispensa o aproveitamento político e alarme social”, afirma, reconhecendo a competência técnica da Direção-Geral de Saúde (DGS) e a sua função de Autoridade de Saúde Nacional.

    “É de primordial importância reconhecer que o cumprimento dos pressupostos estabelecidos nas Orientações Técnicas da DGS tem que ser aplicado por recursos técnicos e humanos em número adequado”, afirma, sublinhando, contudo, que, “como é do conhecimento geral, os serviços de saúde funcionam no limiar da sua capacidade”.

    Para os médicos, que trabalham diariamente num Serviço Nacional de Saúde “com graves carências, coloca-se a dúvida sobre a capacidade instalada para lidar com um eventual aumento extraordinário da procura de cuidados e que envolve particulares condições de segurança”, adverte a federação.

    Face à exposição que os médicos têm na linha da frente no combate à epidemia, a FNAM “exige que sejam tomadas todas as medidas de segurança necessárias para proteger a saúde dos médicos, dos restantes profissionais de saúde e das suas famílias”.

    *com agência Lusa

  • DGS: 11 novos casos suspeitos em Portugal nas últimas 24 horas, três aguardam confirmação

    Às 18 horas, Portugal não registava casos confirmados de infeção por coronavírus, de acordo com o mais recente boletim informativo da Direção-Geral de Saúde (que é divulgado diariamente às 18h).

    Ao todo, foram registados até agora 70 casos suspeitos, 67 dos quais tiveram resultado negativo após testes laboratoriais. Ou seja, aguardam-se os resultados dos 3 casos restantes.

    Só nas últimas 24 horas houve 11 novos casos foram registados nas últimas 24 horas.

    “Tendo em conta a situação epidemiológica mundial, é necessário considerar a hipótese da importação de casos de doença de cidadãos provenientes da China ou de outras áreas com transmissão comunitária ativa”, lê-se ainda no boletim, que mantém o risco para a saúde pública em Portugal “moderado a elevado”.

  • Trump restringe viagens de e para o Irão, Itália e Coreia do Sul

    Depois de Trump, o vice Mike Pence anunciou novas medidas preventivas de combate à propagação do novo coronavírus.

    Entre elas há novas restrições de viagem de e para o Irão, que, a seguir à China, é o segundo com maior número de infetados e de vítimas mortais. O aviso para os norte-americanos não viajarem para as regiões mais afetadas em Itália e na Coreia do Sul também sobe para o nível mais elevado da escala. Pence anunciou ainda que os EUA iriam trabalhar com a Itália e a Coreia do Sul na coordenação do rastreio da infecção a viajantes que entram nos EUA vindos dessas regiões afetadas.

    Sem alarmismo, Pence garantiu que os norte-americanos saudáveis não precisam de ir a correr comprar máscaras faciais, embora tenha havido um aumento considerável da produção de máscaras, e garantiu ainda que o risco de propagação do vírus nos EUA permanece “baixo”.

  • Trump confirma primeira morte nos EUA e diz que rápida decisão de restringir viagens de e para a China "salvou vidas"

    O Presidente dos EUA acaba de dar uma conferência de imprensa a partir da Casa Branca. Primeiro falou sobre o acordo de paz assinado com os talibãs, que levará à retiradas das tropas norte-americanas do Afeganistão, passando depois para o tema do Coronavírus. Com uma voz arrastada e consternada, Donald Trump confirmou que há atualmente 21 casos de pacientes infetados nos EUA, tendo esta noite morrido a primeira pessoa na sequência do surto. Segundo Trump, trata-se de “uma mulher, considerada de alto risco, na casa dos 50 e muitos anos”. As pessoas saudáveis, mesmo que contraiam o vírus, não terão dificuldades em recuperar, assegurou também.

    Há no entanto informações contraditórias sobre a identidade da vítima mortal. Em comunicado, o governador do estado de Washington, Jay Inslee, tinha anunciado a morte de um homem, e não de uma mulher, como disse Trump.

    Elogiando os esforços que estão a ser feitos no sentido de travar a epidemia, Donald Trump puxou dos galões para dizer que a decisão que tomou logo a 21 de janeiro (bastante cedo no que à escalada do vírus diz respeito) de restringir as viagens de e para a China foi uma decisão que acabou pro “salvar vidas”. “Foi uma decisão que nos permitiu ganhar tempo e evitar que o vírus se propagasse”, disse, lembrando que os EUA são o país mais visitado no mundo inteiro e nem por isso são o país com mais casos de doentes infetados — antes pelo contrário. O número de casos nos EUA é muito reduzido.

    Trump anunciou ainda que esta segunda-feira vai reunir na Casa Branca com uma das maiores farmaceuticas para falar sobre os avanços no desenvolvimento de uma vacina.

  • Catarina Martins diz que surto prova que “é preciso SNS público forte”

    A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que a preparação para um surto como o do Covid-19 “é uma prova” de que Portugal precisa de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) “público e forte”.

    No encerramento do Encontro Nacional de Saúde do partido, que decorreu num hotel em Lisboa, Catarina Martins disse ter ouvido “vezes de mais” quem defenda que “não interessa” se a gestão da saúde “é pública ou privada”.

    “No momento em que o país se prepara, como o resto do mundo, para uma epidemia, aqueles que andaram a atacar sempre os hospitais públicos e que até defenderam que deviam ser privatizados, esses mesmo não vão exigir nada aos hospitais privados, vão exigir tudo aos hospitais públicos do SNS”, afirmou.

    “Se alguém precisava de uma prova de que precisamos sim de um SNS público forte, ela aqui está, porque é de quem dependemos”, acrescentou.

    *com agência Lusa

  • Primeiro caso suspeito na Madeira

    A Região Autónoma da Medira anunciou, este sábado, o primeiro caso suspeito de coronavírus. “Foi validado hoje um caso suspeito de infeção pelo novo coronavírus na Região Autónoma da Madeira, após avaliação clínica e epidemiológica pelas autoridades de saúde. Trata-se de um doente proveniente de Milão, que foi encaminhado para o hospital Nélio Mendonça. O doente permanecerá em isolamento hospitalar e serão realizadas colheitas de amostras biológicas para análises”, lê-se no comunicado do Instituto de Administração da Saúde da Madeira.

  • EUA confirmam primeira morte no país

    O Departamento de Saúde do estado de Washington, na costa Oeste dos EUA, confirmou à Associated Press a primeira morte por coronavírus nos Estados Unidos. A morte ocorreu no condado de King, perto de Seattle.

    Está prevista uma conferência de imprensa de Donald Trump nos próximos minutos sobre o novo Covid-19.

  • Número de mortos em Itália sobe para 29

    De acordo com a agência Reuters, o número de mortos por coronavírus em Itália subiu para 29 (até agora estavam 21 confirmados), havendo já um total de mais de mil infetados.

  • A meses dos Jogos Olímpicos, Japão anuncia pacote de emergência de 2,27 mil milhões

    O primeiro-ministro japonês anunciou hoje um pacote financeiro de emergência no valor de 2,27 mil milhões de euros, aproximadamente, para combater o surto do novo coronavírus, a meses dos Jogos Olímpicos, adiantou a AP.

    Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro Shinzo Abe disse hoje que o país está num momento decisivo para perceber se é possível manter o surto sob controlo no Japão antes dos Jogos Olímpicos, no verão.

    Abe foi fortemente criticado na última semana por ter determinado o encerramento de escolas durante mais de um mês, numa altura em que o ano académico no país estava perto de terminar (as aulas começam em abril e terminam em março).

    Hoje disse que o pacote de emergência inclui apoio financeiro aos pais e aos seus empregadores, afetados pelo encerramento das escolas.

    Nas declarações à imprensa, Abe sublinhou que há muito sobre o novo vírus que ainda é desconhecido e que lutar contra um “inimigo desconhecido não é fácil”.

    “Falando francamente, esta batalha não pode ser ganha apenas com os esforços do governo. Não o podemos fazer sem a compreensão e cooperação de todos vós, incluindo instituições médicas, famílias empresas e governos locais.

    O primeiro-ministro disse compreender que o encerramento de escolas até ao final de março iria prejudicar as celebrações dos alunos finalistas e obrigaria os pais a tirar mais dias de folga, mas disse que esta era uma medida necessária para minimizar o risco de crianças e professores levarem a infeções em massa.

    O plano prevê apoios específicos para os pais que tenham que faltar ao trabalho para ficar a tomar conta de crianças pequenas, mas também medidas para ampliar a resposta médica em caso de escalada do surto, assim como verbas para ajudar a desenvolver uma vacina e kits de teste ao vírus mais eficientes.

    O Japão tem mais de 900 casos de infeção pelo novo coronavírus confirmados, incluindo 705 pessoas que viajavam no navio de cruzeiro Diamond Princess, atracado e em quarentena em Yokohama.

    *com agência Lusa

  • Maior feira de vinhos do mundo cancelada em Dusseldorf

    Uma das maiores feiras de vinho do mundo, a ProWein, a realizar-se entre 15 e 17 de março em Dusseldorf, Alemanha, foi cancelada por questões de segurança relacionadas com a propagação do coronavírus. Na Alemanha há mais de 50 infetados.

  • Irão nega que tenham morrido mais de 200 pessoas e confirma 43 mortos

    A epidemia de coronavírus provocou 43 mortos no Irão, indicaram hoje as autoridades locais, considerando que são falsas as informações que dão conta de mais de 200 mortos no país.

    O porta-voz do Ministério da Saúde, Kianouche Jahanpour, anunciou hoje mais nove mortos e 205 novos casos detetados. No total, 43 pessoas morreram e há 593 contaminados.

    Os novos casos anunciados hoje representam o maior aumento diário divulgado pelas autoridades desde que foi comunicado a 19 de fevereiro que duas pessoas morreram devido à doença no Irão, na cidade de Qom.

    Após ter sido acusado de minimizar o balanço da epidemia e de gerir mal a situação, o governo iraniano prometeu maior transparência.

    Em conferência de imprensa, o mesmo porta-voz admitiu a possibilidade de “dezenas de milhares” puderem vir a fazer testes.

    O número de vítimas mortais do coronavírus no Irão é o mais elevado a seguir ao da China, onde a epidemia surgiu no final de 2019.

    Kianouche Jahanpour acusou os ‘media’ estrangeiros de divulgarem informações falsas sobre a epidemia, citando “rumores, informações falsas e contraditórias” e acusou o serviço da BBC em persa de “se aliar aos inimigos regionais do Irão para a propagação de mentiras”.

    Na sexta-feira, o referido serviço da BBC, citando fontes anónimas no seio do sistema de saúde iraniano, afirmou que pelo menos 210 pessoas tinham morrido no país devido ao Covid-19, sobretudo em Teerão e Qom.

    *com agência Lusa

  • Irlanda do Norte confirma primeiro caso de coronavírus

    A suspeita que tinha sido levantada na passada quinta-feira deu positivo: a Agência de Saúde Pública da Irlanda do Norte confirmou o primeiro caso de coronavírus no país. O caso foi inicialmente dado como “presumivelmente positivo” e foi agora confirmado pelo laboratório que testou as análises.

  • António Costa apela a reforço das medidas para prevenir contaminação

    O primeiro-ministro apelou hoje à população para que reforce as medidas de prevenção para conter os riscos de contaminação pelo coronavírus Covid-19, salientando que é importante ter a consciência dos riscos e evitar alarmismos.

    “Gostaria de reforçar o apelo para que todos nós tenhamos em matéria deste risco epidémico, os mesmos cuidados de prevenção e evitarmos o alarmismo desnecessário” disse aos jornalistas António Costa, à margem da inauguração do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil (CREPC) do Algarve da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Loulé, no distrito de Faro.

    De acordo com o primeiro-ministro, a prevenção é um risco que responsabiliza toda a população, “podendo todos colaborar para aquilo que é o mais importante, que é reduzir os riscos de contaminação e de infeção”.

    “É necessário que todos nos empenhemos em contar os riscos, contribuindo com o lavar as mãos, evitando o excesso de contactos, colocar as mãos na boca, nariz ou nos olhos”, sublinhou António Costa.

    De acordo com o primeiro-ministro, “as autoridades trabalham com cenários para prepararem aquilo que tem de ser preparado para o caso de alguma eventualidade, mas que não pode ser confundido com previsão do que vá acontecer”, numa alusão às previsões avançadas pela diretora-geral da Saúde de que cerca de um milhão de portugueses poderiam ser infetados pelo Covid-19.

    “Aliás, a senhora diretora-geral da Saúde já teve oportunidade de esclarecer que não se confundam o que são cenários com o que são previsões”, reforçou.

    António Costa presidiu hoje às cerimónias do Dia Internacional da Proteção Civil que decorreram no concelho de Loulé, onde inaugurou duas infraestruturas da ANEPC, o CREPC do Algarve, situado na cidade de Loulé, e a Base de Apoio Logístico (BAL) em Quarteira.

    As novas instalações do CREPC vão agregar o comando de operações de emergência, proteção civil e socorro, a coordenação institucional e operacional da estrutura regional da Proteção Civil, o comando integrado de todos os corpos de bombeiros e a gestão de meios e recursos de emergência.

    Agência Lusa

  • Meia-maratona de Paris cancelada

    A meia-maratona de Paris, que estava agendada para acontecer este domingo e tinha 44 mil corredores inscritos, foi cancelada devido aos receios de contágio por Covid-19.

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