Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Vamos encerrar este liveblogue, mas continuamos a acompanhar a evolução do surto do coronavírus. Em Portugal, já estão confirmados 25 casos positivos.

    Pode encontrar as novas informações aqui.

    4 novos casos de coronavírus. Governo anunciou medidas para conter surto. Várias províncias em Itália isoladas

  • Universidade do Minho encerra campus de Gualtar

    A Universidade do Minho encerrou por completo o campus de Gualtar, em Braga, mantendo em funcionamento apenas o campus de Azurém, em Guimarães — ainda que com algumas recomendações.

    A ministra da Saúde tinha anunciado, esta noite, o encerramento de um edifício onde decorriam as aulas de História, mas a universidade foi mais longe relativamente ao campus de Gualtar:

    • encerrou o edifício do Instituto de Ciências Sociais;
    • suspendeu as atividades pedagógicas;
    • suspendeu os serviços de bibliotecas e as unidades alimentares;
    • suspendeu os eventos e atividades desportivas;
    • suspendeu conferências, seminários, cerimónias e eventos de natureza similar;
    • interditou as deslocações em serviço a partir deste sábado.

    Recomendou ainda que “seja reduzida ao mínimo a utilização das instalações da Universidade em Gualtar pelos membros da comunidade universitária”.

    Além disto, a univiersidade refere que “devem voluntariamente submeter-se” a uma quarentena de 14 dias os professores, investigadores, trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão e estudantes oriundos de países com casos confirmados do novo coronavírus depois de chegarem a Portugal.

    Relativamente ao campus de Azurém, deve ser reduzidas “ao mínimo” as “conferências, seminários, cerimónias e eventos de natureza similiares”.

  • Universidade do Minho suspende aulas no campus de Braga

    Segundo o jornal Público, as aulas de todos os cursos da Universidade do Minho que funcionam no campus de Gualtar, em Braga, vão ficar suspensas por tempo indeterminado. A decisão foi tomada depois de ter sido confirmado que um estudante da instituição está doente com Covid-19.

    Nos restantes pólos, escreve aquele jornal, divididos entre Braga e Guimarães, as atividades que envolvam um grande número de participantes serão reduzidas “ao mínimo essencial”, anunciou a reitoria da instituição.

  • Internados no Hospital de São João estão com "moral positivo"

    O Presidente da República revelou que os pacientes infetados com coronavírus que se encontram internados no Hospital de São João, no Porto, estão com o “moral positivo”, sublinhando uma “evolução positiva” destes pacientes.

    “Tive a oportunidade de ver, porque se vê pelo vidro aqui [no Hospital de São João], em Lisboa vê-se através de uma câmara. Aqui vê-se pelo vidro e fala-se com as pessoas, dá para ouvir os 16 internados, e o que eu posso dizer é que, de facto, todos eles com moral positiva, vários deles mantiveram o diálogo comigo e, não fora o risco de contaminação, estariam teoricamente em condições, alguns deles, de poderem ir para casa para a sua actividade normal. Mas esse risco é tão importante que justifica que lá fiquem”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, à chegada ao Teatro Nacional São João (TNSJ), no Porto, para a comemoração do centenário deste espaço cultural.

    (Agência Lusa)

  • 21 casos confirmados em Portugal

    Já há 21 casos confirmados em Portugal, segundo o último boletim da Direção Geral de Saúde, acabado de divulgar. Três pacientes têm menos de 20 anos (dois rapazes e uma rapariga) e um quarto paciente, homem, tem menos de 30. Suspeitos são 224.

    Aos casos positivos, junta-se uma mulher entre os 30-39 anos; um homem e uma mulher entre os 40-49 anos e uma outra paciente entre os 60-69 anos.

    A ministra da Saúde, Marta Temido, tem conferência de imprensa marcada para as 20h15.

    Os 21 casos:

    • 10- 19 anos: 2 homens, 1 mulher
    • 20-29 anos: 1 homem
    • 30-39 anos: 2 homens, 1 mulher
    • 40-49 anos: 6 homens, 2 mulheres
    • 50-59 anos: 2 homens
    • 60-69 anos: 2 homens, 1 mulher
    • 70-79 anos: 2 homens, 1 mulher

  • Marcelo enaltece forma “madura” como portugueses têm reagido

    O Presidente da República enalteceu a forma “madura, tranquila e serena” como os portugueses estão a reagir ao surto de coronavírus e elogiou os profissionais de saúde envolvidos no combate a este surto.

    “Os portugueses merecem uma palavra pela forma muito madura como estão a reagir. Muito madura. Muito serena, muito tranquila e muito madura. Os profissionais de saúde, encontrei, quer em Lisboa, quer no Porto, muitos, vários, os que estão envolvidos nisto são especialistas em doenças infecciosas e alguns deles, além disso, são ainda intensivistas, isto é, podem recorrer à sua experiência para situações críticas, que não tem acontecido até agora”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à chegada ao Teatro Nacional São João (TNSJ), no Porto, para a comemoração do centenário deste espaço cultural.

    Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, os profissionais de saúde “têm respondido de uma forma espetacular”, “com trabalho brutal, com uma sobrecarga constante, mas com uma qualidade e capacidade de doação sem limite”. A terceira ideia que o Presidente quis transmitir aos jornalistas é que a atuação do Governo será em função do que vier a ser necessário implementar.

    “À medida que seja necessário e na proporção do que seja necessário, o Governo tomará as medidas que deve tomar para conter [o surto], porque as próximas semanas, para não dizer os próximos dias ou as próximas horas, as próximas semanas são em todos ao países, nomeadamente na Europa, muito importantes para garantir que se atinge o pico e se começa a descer do pico máximo do surto, tanto quanto se pode prever isso. E isso implica, naturalmente, medidas de contenção”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa.

  • Primeiro-ministro garante que Portugal está preparado para responder ao surto

    O primeiro-ministro, António Costa, garantiu hoje que Portugal está preparado para o surto de coronavírus e reiterou a confiança no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e nos seus profissionais.

    “Temos condições para tratar deste surto e vamos continuar a responder, e acho que temos todas a razões para ter confiança no nosso Serviço Nacional de Saúde e, sobretudo, nos nossos profissionais de saúde”, afirmou no Porto.

    (Agência Lusa)

  • Bloqueio na Lombardia, Governo italiano proíbe entradas e saídas da região

    O Governo italiano vai proibir as entradas e saídas da Lombardia e de outras 11 províncias próximas para tentar limitar a disseminação do coronavírus (233 mortes no país), avança a imprensa italiana.

    A chamada zona vermelha alastra-se assim a Modena, Parma, Piacenza, Reggio Emilia, Rimini, Pesaro, Urbino, Veneza, Pádua, Treviso, Asti e Alessandria. O decreto lei do governo, ainda em discussão em conselho de ministros, também estabelece o encerramento de todos os ginásios, piscinas e centros termais em todas estas zonas, além de museus, centros culturais e estações de esqui. Também os centros comerciais passam a fechar aos fins de semana e o encerramento de escolas é estendido até 3 de abril.

    Eventos culturais, recreativos, desportivos e religiosos, tanto em locais públicos como privados, ficam também suspensos. Os restaurantes e bares podem manter-se abertos, com a obrigação de que os clientes mantenham um metro de distância entre si.

  • Marta Temido: Medidas podem vir a ser alargadas nas próximas horas

    Marta Temido pede a compreensão e a calma da população, lembrando que “estas medidas podem ser alargadas e reforçadas nas próximas horas”. A ministra, antes de terminar a conferência, apelou também a todos que cumpram com medidas que sabe que “não são confortáveis”.

    Sobre a possibilidade de medidas idênticas serem alargadas ao resto do país, Graça Freitas frisou que as decisões são tomadas “dia a dia, minuto a minuto”, consoante o mapeamento que a Direção Geral de Saúde vai fazendo dos casos e de como cada um deles surge

    “É diferente ter 11 casos juntos ou ter vários dispersos pelas regiões. É diferente a forma como se transmitem, a rapidez, quantas pessoas são infetadas e em que condições”, sublinhou. Por isso, diz que o Norte não é diferente do Sul. “Diferente é o comportamento da doença.” Conclusão? “As medidas que tomamos para o Norte serão tomadas para outras regiões, se a situação for semelhante ou pior.”

  • Graça Freitas. "Os 10 milhões de portuguesas são co-responsáveis e devem cumprir a sua parte"

    Graça Freitas lembra que as medidas que cada pessoa toma individualmente são fundamentais para travar o surto do novo voronavírus. “Os 10 milhões de portuguesas são co-responsáveis e devem cumprir a sua parte”, disse, apontando como exemplo a Linha Saúde 24.

    A diretora geral de Saúde disse que a linha “está a ter uma procura tão grande”, que quem queira apenas estar informado sobre o vírus deve procurá-la noutros sítios, como sites, revistas e jornais, deixando a linha desimpedida para quem tem sintomas e precisa de recorrer a ela.

  • Há três crianças infetadas em Portugal

    Há três crianças infetadas, explica Graça Freitas, diretora-geral de Saúde, presente na conferência de imprensa ao lado da ministra. No entanto, deixou claro que não serão dados mais detalhes sobre cada um dos casos, por respeito à intimidade e reserva da identidade de cada pessoas. “Estes doentes estão estáveis, têm uma grande estabilidade clínica”, sublinhou, acrescentando que um lado positivo é não haver praticamente idosos infetados em Portugal.

    Antes disso, relembrou qual a prioridade neste momento: “Estamos a retardar ao máximo a disseminação deste vírus para a comunidade.”

    Já Marta Temido esclareceu que a proibição do fim de visitas a hospitais começa já amanhã. Frisou ainda que há 47 casos em vigilância que se podem vir a revelar como casos positivos, o que poderá obrigar a rever as medidas.

  • Não há indicação para fechar escola da Amadora

    Questionada pelos jornalistas, Marta Temido disse não ter informação no sentido de encerrar a escola Roque Gameiro, na Amadora. Uma professora daquele estabelecimento de ensino está infetada com coronavírus. Vários alunos, professores e funcionários ficaram em isolamento social depois de o teste ter sido positivo, mas a escola continua aberta.

    Pais pedem encerramento de escola na Amadora: “Isto é um potencial foco de infeção enorme”

  • Vai ser proibido visitar hospitais, lares e prisões no Norte do país

    Marta Temido anunciou também que foram suspensas visitas a hospitais, lares e prisões no norte do país, onde se encontram internados 15 dos 21 doentes registados em Portugal.

    A ministra frisou que estas são medidas preventivas e com elas o Governo espera conseguir “adiantar-se aos acontecimentos”, argumentou a ministra da Saúde.

  • Ministra da Saúde, Marta Temido, já fala. Escolas e universidades vão fechar

    Ministra da Saúde, Marta Temido, já fala. Escolas e universidades vão fechar: um estabelecimento de ensino do agrupamento de escolas de Idães, Felgueiras, a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e o edifício onde se encontra o departamento de história da Universidade do Minho.

    “O encerramento pró-ativo de alguns estabelecimentos deve acontecer numa fase em que o surto ainda está a começar”, explicou a ministra da Saúde, argumentando que é na fase em que se encontra Portugal que se deve tomar essa decisão. “O encerramento de escolas não deve ser encarado com alarmismo.”

    Marta Temido lembrou ainda que, neste momento, os objetivos principais são “a redução da propagação, atrasar ao máximo o pico da epidemia e a redução do número total de casos”.

  • 21 casos confirmados em Portugal

    Já há 21 casos confirmados em Portugal, segundo o último boletim da Direção Geral de Saúde, acabado de divulgar. Três pacientes têm menos de 20 anos (dois rapazes e uma rapariga) e um quarto paciente, homem, tem menos de 30. Suspeitos são 224.

    Aos casos positivos, junta-se o de uma mulher na faixa etária entre os 20 e os 29 anos; uma mulher entre os 30-39 anos; um homem entre os 40-49 anos e uma outra paciente entre os 60-69 anos.

    A ministra da Saúde, Marta Temido, tem conferência de imprensa marcada para as 20h15.

    Os 21 casos:

    • 10- 19 anos: 2 homens, 1 mulher
    • 20-29 anos: 1 homem
    • 30-39 anos: 2 homens, 1 mulher
    • 40-49 anos: 6 homens, 2 mulheres
    • 50-59 anos: 2 homens
    • 60-69 anos: 2 homens, 1 mulher
    • 70-79 anos: 2 homens, 1 mulher

  • Marcelo Rebelo de Sousa visitou o Hospital de S. João, no Porto

    O Observador sabe que ao final da tarde, pelas 19h, o Presidente da República visitou o Hospital de S. João, no Porto, entrando pela porta das urgências e permanecendo pouco tempo. Marcelo irá marcar presença esta noite no centenário do Teatro Nacional de S. João.

  • Sindicato Independente dos Médicos quer mais hospitais com meios de confirmação

    O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) pediu que mais hospitais tenham meios para confirmar casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, que atualmente só existem em dois sítios no país inteiro. Embora seis hospitais tenham meios de diagnóstico de amostras biológicas, os reagentes para serem sujeitas a confirmação, que permitem concluir se são casos positivos, só existem no Hospital de São João, no Porto, e no Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa.

    “Quanto mais tempo demorarmos a confirmar os casos positivos, mais as pessoas que estiveram em contacto com positivos permanecem em contacto com terceiros”, disse à agência Lusa o presidente do SIM, Jorge Roque da Cunha. Se os meios de confirmação existirem em hospitais como os de Faro, Aveiro, Coimbra ou Portalegre, menos tempo se perderá antes da confirmação, considerou.

    O SIM pede também que os especialistas em saúde pública sejam libertados do trabalho de fazer juntas médicas para se concentrarem em fazer os planos de contingência que faltam aplicar a nível “nacional, regional e local”. Estes médicos estão “atulhados com juntas para atestados multiusos” e devem poder adiá-las “pelo menos nos próximos dois meses”, afirmou Roque da Cunha.

    Assim, poder-se-ão “concentrar na sua atividade, que são os planos de contingência e a resposta a questões que surgem cada vez mais das empresas, das escolas ou dos clubes de futebol”. Estas juntas “podem ser feitas por outros médicos” porque, “na prática, há uma tabela” de vários níveis de incapacidade.

    Agência Lusa

  • Hospital de S. João vai montar esta noite hospital de campanha do INEM

    O Observador sabe que esta noite o INEM irá montar um hospital de campanha, junto ao serviço de urgências do S. João, exclusivamente para tratar casos de COVID-19. A montagem, que poderá variar entre uma tenda ou contentores, faz parte do plano de contingência do hospital, mas ainda não se sabe a sua capacidade nem data de abertura. Recorde-se que o S. João tem 25 camas disponíveis para casos de coronavírus e suspeitos, 13 dos 18 infestados em Portugal encontram-se internados naquele hospital.

  • Centro Hospitalar de Gaia/Espinho limita visitas e acompanhantes

    O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho limitou as visitas aos doentes internados e o acompanhamento de utentes no serviço de urgência, devido à epidemia de Covid-19.

    Em comunicado, citado pela agência Lusa, o centro hospitalar refere que tem em vigor, desde sexta-feira, “restrições a visitas e ao acompanhamento de utentes no serviço de urgência, como prevenção, contingência e contenção do coronavírus”. A medida, que já foi implementada por outros hospitais do país, visa a “proteção de todos os utentes”.

  • Há um segundo caso suspeito na Madeira

    Há um segundo caso suspeito de infeção por coronavírus na Madeira, anunciou o Instituto de Administração da Saúde do arquipélago, após avaliação clínica e epidemiológica pelas autoridades de saúde. Segundo fonte do instituto, citada pela agência Lusa, “trata-se de um doente proveniente de Itália, que foi encaminhado para o Hospital Dr. Nélio Mendonça”, no Funchal.

    “O doente permanecerá em isolamento hospitalar e serão realizadas colheitas de amostras biológicas para análise. Este comunicado será atualizado assim que seja conhecido o resultado laboratorial”, conclui. O primeiro caso suspeito na Região Autónoma da Madeira acabou por ser negativo.

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