Momentos-chave
- Brasil tem 30.425 casos confirmados e 1.924 mortos
- Trump: "Vamos abrir o nosso país"
- Bolsonaro demite ministro da Saúde em plena pandemia
- Marcelo diz que não é milagre, é obra dos políticos, médicos e povo. "Se isto é um milagre, o milagre chama-se Portugal"
- Marcelo dá três razões para renovar estado de emergência. Ideia é dar "tempo e espaço ao governo para preparar o regresso e definir critérios"
- Marcelo Rebelo de Sousa espera que esta seja a "última renovação" do estado de emergência
- "Isto não é uma corrida de 100 metros e o Estado não pode perder o fôlego", diz Centeno
- Centeno. Tudo somado, resposta do Estado à crise envolve 20 mil milhões de euros só este ano
- Portugal e Áustria elogiados por tomarem medidas contra a Covid-19 mais rápido
- Número de mortos em França perto dos 18 mil
- Já foram detidas 167 pessoas por desobediência
- Número de mortes e infetados na Suécia atinge novo pico
- Nova Iorque estende "shutdown" até 15 de maio
- Número de infeções em Itália volta a subir. Há mais 525 mortos
- Costa fiz que empresas podem fazer turnos para "retirar pessoas do confinamento doméstico"
- Creches poderão abrir em maio
- Costa diz que próximos 15 dias serão teste para o próximo ano e meio. Massificação de máscaras, horários desencontrados no trabalho e 'operação transportes públicos'
- Ventura diz que "portugueses não querem pôr cravo ao peito a 25 de abril mas abraçar filhos e netos"
- PAN quer máscaras para todos e recomenda "suplemento para a memória" a Rio
- CDS quer entidades públicas a falar a uma só voz e critica celebração do 25 de abril no Parlamento. "Não se pode proibir Páscoa e celebrar 25 de abril"
- PCP vota contra renovação do estado de emergência. "Está a instalar-se sentimento de banalização"
- BE poderá não aprovar novos decretos do estado de emergência para lá de abril
- Rio propõe IVA reduzido nas máscaras e gel desinfetante
- Governo usa poderes do estado de emergência para fixar preços do gás de garrafa
- Ferro queixa-se: "Estão demasiados deputados no hemiciclo". E convida quem está a mais a sair
- Eduardo Cabrita: "Não acordámos para a crise sanitária com a declaração de Estado de Emergência"
- "Não estamos num debate televisivo para entreter adeptos de futebol". PS ataca Ventura
- Chega: "As medidas foram tardias. O Governo teve medo de fechar fronteiras"
- Iniciativa Liberal quer saber como se restabelece "rapidamente" a normalidade
- PCP pede atenção para "as consequência do estado de emergência no mundo do trabalho"
- PSD e as prisões: "Saiu quem não precisava de sair e ficou quem precisava de sair"
- Eduardo Cabrita: "Os portugueses foram os grandes heróis da aplicação deste primeiro período do estado de emergência"
- Há mais deputados do que suposto no plenário mas também há mais máscaras postas
- Parlamento aprova hoje renovação do estado de emergência até 2 de maio
- Reino Unido. 861 mortes em 24 horas; número de casos ultrapassa os 100 mil
- Mais de 5,2 milhões de americanos pediram subsídio de desemprego na semana passada
- Cerca sanitária em Ovar deverá ser levantada no fim de semana
- Boletim DGS: 750 novos casos, mais 30 mortes e 110 casos recuperados
- Marcelo permite que Governo defina horários de abertura diferentes para empresas e serviços em função da dimensão e da localização
- Marcelo permite discriminação das restrições em função de grupos etários e locais de residência
- Novo decreto de Marcelo permite ao Governo abertura gradual e faseada de serviços e empresas
- Presidente já promulgou renovação do estado de emergência
- Espanha: mortes sobem ligeiramente, contágios mantêm-se na mesma linha
- "Não exagero se disser que é o momento mais delicado da vida da TAP”
- Morreu o escritor chileno Luis Sepúlveda, vítima de Covid-19
- Presidente da Comissão Europeia homenageia "voluntários portugueses que estão a fazer máscaras para os seus vizinhos"
- Ursula von der Leyen repete pedido de desculpa da Europa aos italianos
- Alemanha ultrapassa a China em número de mortos
- Há câmaras a comprar testes que não são eficazes nesta fase; Governo pede a autarcas que não o façam
- Números da Covid-19 no mundo: mais de 2 milhões de infetados e perto de 135 mil mortos
- Estados Unidos com 2.569 mortos nas últimas 24 horas
Histórico de atualizações
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Este liveblog fica por aqui. Continuaremos a acompanhar os principais desenvolvimentos da pandemia de Covid-19 por aqui:
https://observador.pt/2020/04/17/covid-19-mais-de-quatro-mil-mortos-em-24-horas-nos-estados-unidos-da-america/
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Brasil tem 30.425 casos confirmados e 1.924 mortos
O Brasil ultrapassou esta quinta-feira a barreira das 30 mil pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus, totalizando 30.425 casos confirmados e 1.924 óbitos desde o início da pandemia, informou o executivo. Nas últimas 24 horas, o país sul-americano registou 188 mortes e 2.105 novos casos de infeção. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de letalidade da Covid-19 subiu para 6,3%.
Brasil ultrapassa os 30 mil casos confirmados e regista 1.924 mortos
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New Jersey: 17 corpos encontrados em lar atingido pela Covid-19
Após uma denúncia anónima, a polícia descobriu 17 corpos num lar de idosos em Andover (New Jersey) atingido pelo novo coronavírus, segundo noticia o The New York Times. A descoberta macabra mostra a forma como a pandemia está a afetar estes espaços. A morgue daquele espaço tem uma lotação para apenas quatro corpos.
Estas 17 mortes estão entre as 68 registadas recentemente naquele centro de reabilitação de Andover, um dos maiores lares da região. Pelo menos 26 destas 68 mortes tiveram como causa da morte a Covid-19, sendo que nos restantes casos não foram identificadas as causas.
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Especialistas recomendam que escolas em Espanha não abram antes de setembro
O grupo de especialistas que está a assessorar o governo espanhol recomenda que o regresso à escola só seja feito em setembro. São 8,2 milhões de estudantes que podem estar sem ir à escola cerca de cinco meses. A opinião destes oito especialistas, segundo o El Pais, é que os colégios não estão preparados para receber os alunos com todos os cuidados sanitários exigidos para conter a infeção provocada pelo novo coronavírus.
“Não se vai voltar às escolas antes de setembro porque é impossível cumprir o distanciamento de 1,5 metros. Tínhamos que multiplicar os espaços por três antes de reabri-los”, diz o coordenador desta equipa de trabalho, o psiquiatra pediátrico José Luis Pedreira
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"Há manifestamente coisas que se passaram que nós desconhecemos", diz Macron sobre a China
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse em entrevista ao Financial Times que ainda se desconhece por completo a forma como a China geriu o surto do novo coronavírus. “Há manifestamente coisas que se passaram que nós desconhecemos”, disse, citado pelo Le Monde, quando questionado sobre a forma como os países ocidentais têm gerido a pandemia. “Não se pode comparar a situação da França, da Alemanha ou da Itália com a da China ou a da Rússia. A transparência da informação não tem nada a ver, as redes não são livres nestes países, não sabemos o que se passou verdadeiramente”, disse.
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Ministro da Defesa quer criar reserva para colmatar falta de militares
O Ministério da Defesa quer criar duas reservas de militares: uma para quem tenha cumprido o serviço militar nos últimos seis anos e outra para todos os que tiverem entre os 18 e os 35 anos. O objetivo é reunir forças que possam ser chamadas a qualquer altura para uma “eventual necessidade de dar resposta rápida a situações novas que requeiram meios adicionais”, avança o Diário de Notícias.
Ministro da Defesa quer criar reserva para colmatar falta de militares
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Trump. Idosos e grupos de risco continuam isolados
“A nossa estratégia vai continuar a ser proteger os cidadãos mais velhos e população mais vulnerável”, garante o presidente, acrescentando que, por isso, devem continuar isolados em casa. Já os norte-americanos saudáveis vão poder voltar a trabalhar, mas pede recorram ao teletrabalho quando possível, fiquem em casa se estiverem doentes e mantenham distância social.
O presidente adiantou também que os governadores poderão tomar decisões com base nas necessidades de cada estado. “Se eles precisarem de continuar fechados, iremos permitir que o façam. Se eles acharem que é hora de reabrir, iremos dar-lhes a liberdade e orientação para o fazer”, disse ainda.
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"Não vamos abrir tudo ao mesmo tempo", diz Trump
O presidente dos EUA explica que, agora que o país já passou o pico dos novos casos de Covid-19, vai abri-lo em três fases. “Não vamos abrir tudo ao mesmo tempo”, diz, garantindo que vai dar um passo de cada vez. Mais: “Alguns estados vão poder abrir mais cedo do que outros”. “Vamos recomeçar a nossa vida novamente, vamos rejuvenescer a economia novamente”, diz.
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Trump: "Vamos abrir o nosso país"
O presidente norte-americano fala ao país. Donald Trump diz acreditar que os Estados Unidos vão ter menos mortes do que aquelas que as previsões mais otimistas previam. Ainda assim, diz, a morte de uma pessoa apenas é já um número elevado.
Considerando que manter o país fechado “não é uma solução sustentável”. O presidente anuncia depois: “Vamos abrir o nosso país. Os americanos querem que aconteça”.
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Vírus matou 141.127 pessoas e infetou mais de 2,1 milhões no mundo
O novo coronavírus já matou 141.127 pessoas e infetou mais de 2,1 milhões em todo o mundo desde dezembro. O número reflete apenas uma fração do total real. Pelo menos 465.700 são considerados curados.
Vírus matou 141.127 pessoas e infetou mais de 2,1 milhões no mundo
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PR: "Não é milagre e não queremos morrer na praia"
Marcelo Rebelo de Sousa pede que “maio seja a ponte entre dever e esperança”. Resposta nos lares, estabilização de internamentos e preparação do regresso são razão para renovação do estado de emergência. Veja o discurso do Presidente da República:
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Bancos dão moratórias complementares para crédito à habitação e consumo a clientes com quebra de rendimento de 20%
Os principais bancos que operam em Portugal acordaram moratórias privadas que complementam as que foram aprovadas pelo Governo, permitindo suspensão de prestações ou redução do valor.
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Mais de 172 mil trabalhadores com apoio para ficar em casa com filhos
Mais de 172 mil trabalhadores pediram o apoio excecional para assistência à família, no âmbito das medidas relacionadas com a covid-19, segundo dados publicados esta quinta-feira pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho.
Mais de 172 mil trabalhadores com apoio para ficar em casa com filhos
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Bolsonaro demite ministro da Saúde em plena pandemia
O presidente brasileiro demitiu o seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, esta quinta-feira, avança o jornal a Folha de S.Paulo. Segundo o mesmo jornal, Jair Bolsonaro convidou o oncologista Nelson Teich para ocupar o cargo. A demissão também foi confirmada pelo agora ex-ministro na sua página do Twitter.
Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país.
— Henrique Mandetta (@mandetta) April 16, 2020
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Marcelo diz que não é milagre, é obra dos políticos, médicos e povo. "Se isto é um milagre, o milagre chama-se Portugal"
Marcelo questiona: “Será este um milagre como tantos lá fora dizem?” E acrescenta: “É bom que pensem que é um milagre. Nós sabemos que não. Não é um milagre, é fruto de muito sacrifício, de nestas fases cruciais, quem tem responsabilidades políticas ter ouvido os especialistas, ter agido em unidade, ter feito deste combate o combate da sua vida. E, desde logo, o primeiro-ministro e com ele o governo, como é justo reconhecer, mas também o presidente da Assembleia da República, a AR toda ela, os líderes partidários, os parceiros sociais. Mesmo os que hoje divergem, no primeiro e decisivo momento não se opuseram. E é isso que ficará para a história”.
O Presidente da República acrescenta que é “fruto também daqueles que há mês e meio ou mais demonstram que não tem preço salvar vidas ou ajudar os que as vidas salvam e garantir o básico do nosso quotidiano”.
Tem também, acrescenta, Marcelo sido “fruto da solidariedade de todos, com disciplina, zelo, determinação e coragem“. E termina: “Se isto é um milagre, nós, povo português somos um milagre vivo há quase nove séculos. Se isto é um milagre, o milagre chama-se Portugal.”
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"Não queremos morrer na praia", diz Presidente
Marcelo diz que este um processo “ingrato, longo e imprevisível” e que “o cansaço aperta”. O Presidente diz que isso convida a “facilidades tentadoras”, mas diz: “Temos de lhes resistir, temos de evitar a desilusão de, por precipitações em abril, deitarmos a perder maio e ainda o que se vai seguir”. Para o Presidente diz que “é verdade que bastante está a ser ganho”, mas “ainda falta o mais difícil”. E acrescenta: “Como diz o povo, nós não queremos morrer na praia.”
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Marcelo: "Uma crise na saúde bem encaminhada e uma reabertura bem ponderada dão força à economia"
Marcelo diz que maio será mês quanto mais “bem sucedidos formos a atingir os objetivos na consolidação do combate à pandemia” e quanto mais “cuidadosamente prepararmos saída da crise que gere confiança, confiança é a palavra-chave”.
O Presidente da República diz que “uma crise na saúde bem encaminhada e uma reabertura bem ponderada dão força à economia e à sociedade, do emprego ao consumo, do investimento ao turismo, da cultura à comunicação social.” E acrescenta que “uma crise de saúde menos bem controlada e uma abertura menos bem calculada podem criar problemas à vida, à saúde e, portanto à sociedade e à economia”.
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Maio ter de ser o mês da "ponte entre o dever e a esperança"
O Presidente da República diz que “conjugam-se a compreensão do dever a cumprir e muita esperança”, mas a “tal terceira fase, maio, ter de ser o mês da ponte entre o dever e a esperança”.
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Marcelo diz que sucesso de maio depende do bom-senso com que for gerida "abertura sedutora, mas complexa"
Marcelo fala em “duas dúvidas finais” que diz saber que assaltam os portugueses: “Será que maio poderá corresponder às expectativas suscitadas? Será possível suportar por algum tempo mais tamanhas privações neste caminho a que tantos estrangeiros chamam o milagre português? Tudo dependerá do que conseguirmos até ao fim de abril. Isso será medido dentro de duas semanas e do bom senso com que gerirmos abertura sedutora, mas complexa”.
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Marcelo para os idosos: "Cuidar de vós é diferente de vos menorizar"
Porquê a renovação do estado de emergência por mais 15 dias? Marcelo dá três razões para o ter feito:
“A nossa tarefas nos lares precisa de mais algum tempo: detetar, isolar, despistar é importante para quem lá vive, mas também para quem está cá fora, pertencendo ou não a grupos de risco. Consolidar essa tarefa em clima de contenção ainda é imperativo”.
“Somos o 4º país da Europa que mais testa por milhão de habitantes, e ainda assim o número total de contaminados de hoje fica abaixo dos 20 mil ou 30 mil que admitia há uma quinzena. Mas temos de continuar a estabilizar o número diário de internamentos, por forma a assegurar que o nosso SNS se encontrará em condições de responder à evolução do surto em caso de aumento progressivo dos contactos sociais. Uma coisa é conviver com o vírus em atividade aberta, sabendo que a situação está controlada e que existe um sistema de vigilância e proteção adquirido, outra bem diferente é provocar recuos e recaídas já experimentados em sociedades que conhecemos”.
“A renovação está pensada de tal modo que dá tempo e espaço ao governo para estudar e preparar para depois, no fim de abril, a abertura gradual da sociedade e da economia, atendendo a tempo, modo, território, áreas e setores, com a preocupação de criar segurança e confiança nos portugueses para que possam sair de casa sem se correr o risco de passos precipitados e contraproducentes”.