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  • OMS. Registado o maior aumento diário de novos casos em todo o mundo

    A Organização Mundial de Saúde anunciou que hoje foi o dia em que se registou o maior aumento diário de novos casos de Covid-19 em termos mundiais. Nas últimas 24 horas, registaram-se em todo o mundo mais 237.743 novos casos de infeção, com os EUA, o Brasil, a Índia e a África do Sul a liderarem a lista dos países que mais contribuíram para este aumento.

    Segundo o relatório diário da OMS em relação à pandemia do novo coronavírus, até aqui o maior número de novos casos registado em 24 horas tinha decorrido a 12 de julho, altura em que se registaram mais 230.370 casos de infeção em todo o mundo. O número de mortes tem-se mantido na ordem das 5 mil por dia em todo o mundo neste mês de julho.

    O número total de casos de Covid-19 no mundo aproxima-se esta sexta-feira dos 14 milhões de infetados, sendo que o número de mortes está já nos 590 mil em sete meses de pandemia.

  • Brasil com 34.177 novos casos e 1.163 mortes em 24 horas

    O Brasil registou 34.177 novas infeções e 1.163 mortes associadas ao novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira pelo Ministério da Saúde.

    O maior país da América do Sul já contabilizou 2.046.328 casos e 77.851 mortes devido à Covid-19 desde o final de fevereiro, quando o primeiro caso foi registado no Brasil.

    Lusa

  • Número de casos ativos sobe para oito na Madeira. Quatro doentes estão internados

    A Madeira registou dois novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para oito o número de doentes ativos, quatro dos quais estão internados no Hospital Central do Funchal, indicou esta sexta-feira o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).

    A Região tem agora 101 casos confirmados de Covid-19, dos quais 93 estão recuperados”, disse a vice-presidente do IASAÚDE, Bruna Gouveia, em videoconferência, no Funchal.

    Lusa

  • Brasil confirma primeiras mortes em área onde vivem índigenas isolados

    O Brasil confirmou esta sexta-feira as primeiras mortes causadas pela Covid-19 numa vasta região remota da Amazónia que é apontada como a casa da maior concentração de indígenas isolados do mundo, o vale do Javari, localizado no estado Amazonas.

    Indígenas e organizações não-governamentais tem denunciado o avanço da doença nesta área remota, temendo que o novo coronavírus se espalhe rapidamente entre povos isolados com menor resistência imunológica e acesso limitado a serviços de saúde na floresta amazónica.

    Lusa

  • Reino Unido regista 114 mortes e 687 casos de infeção nas últimas 24 horas

    O Reino Unido registou mais 114 mortes associadas à doença Covid-19 e 687 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciaram esta sexta-feira as autoridades britânicas.

    De acordo com os dados disponibilizados pelo Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido (DHSC, na sigla em inglês), citados pelos media britânicos, estes 114 óbitos por Covid-19 (confirmados por testes laboratoriais) foram registados em hospitais, lares e na comunidade em geral.

    Com estes novos óbitos, que representam um aumento em relação a quinta-feira (66 mortes), o Reino Unido totaliza, até à data, 45.233 vítimas mortais no âmbito da atual pandemia.

    Lusa

  • São Tomé e Príncipe regista mais cinco casos positivos e totaliza 741 infeções

    São Tomé e Príncipe registou mais cinco casos positivos de Covid-19 em 82 testes laboratoriais realizados nas últimas 72 horas, elevando o total para 741 infeções, anunciou esta sexta-feira a porta-voz do Ministério da Saúde, Isabel dos Santos.

    De acordo com a mesma fonte, o número de pacientes recuperados aumentou também para 325, enquanto no hospital de campanha estão internadas quatros pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

    Lusa

  • Angola com mais 31 casos eleva contágios para 638, com mais um óbito

    Angola registou mais uma morte devido à Covid-19, elevando para 29 o número de óbitos, além de mais 31 infeções, totalizando 638 casos positivos, anunciou esta sexta-feira o secretário de Estado para a Saúde Pública.

    Franco Mufinda indicou que os 31 novos casos, todos diagnosticados em Luanda, são relativos a 17 pessoas de sexo feminino e 14 de sexo masculino, com idades entre 10 meses e 73 anos.

    Quanto ao óbito, registou-se na Clínica da Sagrada Esperança, onde um homem que estava internado há cinco dias teve um agravamento do seu estado de saúde e acabou por morrer esta sexta-feira.

    Lusa

  • Espanha regista 628 novos casos de infeção nas últimas 24 horas

    Espanha registou 628 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde 8 de maio, segundo dados do Ministério da Saúde espanhol.

    O relatório divulgado esta sexta-feira com a atualização da situação epidemiológica atualizou o total de pessoas infetadas desde o início da pandemia para 260.255, dos quais 628 diagnosticados no último dia, um número que tem vindo a aumentar nos últimos quatro dias.

    A comunidade autónoma de Aragão é a região com mais novos casos verificados no último dia (252), seguida da Catalunha (121), de Madrid (40), da Andaluzia (39) e do País Basco (39).

    Em comparação para com a região de Lisboa e Vale do Tejo, é de referir que a comunidade de Aragão apresenta números idênticos, contudo, um pouco superiores ao registo das últimas 24 horas na LVT (236). Ainda assim é de salientar que a comunidade autónoma de Aragão é relativamente maior e mais densa em termos populacionais que Lisboa e Vale do Tejo.

    Lusa

  • Itália regista mais 11 óbitos e 233 novos contágios em 24 horas

    A Itália registou 233 novos casos de Covid-19 e 11 mortes nas últimas 24 horas, aumentando para 35.028 o total de óbitos e para 243.967 o de infetados, indicaram esta sexta-feira as autoridades sanitárias italianas.

    Desde o início da epidemia, Itália conta 12.456 infetados ativos com o novo coronavírus, em que mais de metade deles, 7.421, estão localizados na região nortenha da Lombardia, a mais afetada pela pandemia.

    Lusa

  • Moçambique regista mais 19 infetados e totaliza 1.402 casos

    Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 19 casos de infeção pelo novo coronavírus, que elevam o total para 1.402 casos positivos, mantendo-se com nove mortos, anunciou o Ministério da Saúde.

    “Os novos casos reportados incluem 17 cidadãos de nacionalidade moçambicana e dois estrangeiros”, sendo um português e uma sul-africana, refere um comunicado do ministério.

    Lusa

  • Lares e profissionais de saúde vão ter prioridade na vacina contra a gripe

    Sobre o plano de vacinação para a gripe, a DGS diz que o plano é começar a vacinar o mais cedo possível, mas depende do plano de entrega dos 2 milhões de vacinas, sendo que vai ser dada prioridade aos mais vulneráveis, como os que estão em lares, e aos profissionais de saúde e prestadores de cuidados de saúde. “Logo que tenhamos as vacinas vamos iniciar a campanha de vacinação”, diz.

  • Graça Freitas admite que inverno traz "incógnita" sobre o comportamento do vírus

    Sobre o plano para o inverno, Graça Freitas diz que muito do que se fazia até aqui baseava-se nas medidas de combate à gripe, na monitorização dos restantes vírus respiratórios, e ainda no acompanhamento dos movimentos de frio intenso (com o IPMA). “Obviamente que agora temos aqui uma grande vertente desconhecida que é o comportamento da doença Covid nos meses de inverno, porque ainda não temos um ano inteiro de convivência com este vírus”, diz, sublinhando que as autoridades olham atentamente para o hemisfério sul para ver como o vírus se comporta no inverno (que é o nosso verão).

  • Surto só é considerado fechado depois de 28 dias desde a ocorrência do último caso, diz ministra

    Sobre a transmissão comunitária, Marta Temido diz que nas outras regiões que não Lisboa as cadeias estão todas identificadas. “Em Lisboa (onde o número de surtos ativos é significativamente maior) estamos a ter ainda dificuldades em fazer essa identificação”, diz, sublinhando que um surto só é considerado totalmente fechado quando passarem 28 dias desde a ocorrência do último caso.

  • Lares continuam a ser "a nossa maior preocupação", diz ministra

    Questionada sobre qual foi o critério usado para manter as 19 freguesias em estado de calamidade e qual é o objetivo que se espera atingir nos próximos 15 dias, a ministra da Saúde diz que “ainda não estamos onde gostávamos de estar em termos de novos casos”, e, da análise feita com os autarcas no terreno, concluiu-se que havia vantagem em prolongar por mais 15 dias as atuais medidas restritivas. Até ao dia 16 tínhamos: 2005 casos confirmados na Amadora, 4269 em Lisboa, 2149 em Loures, 1320 em Odivelas e 3228 em Sintra, o que faz com que, se compararmos com os últimos dias, há um “progresso”, mas não é “constante”. Daí que a “opção tenha sido de fazer a manutenção das medidas”. Sintra ainda é a exceção face ao curto progresso verificado nos restantes concelhos.

    Marta Temido diz ainda que os surtos “mais preocupantes” são os que decorrem nos lares de idosos e instituições semelhantes. “Essa é a nossa maior preocupação”, diz, sublinhando que o dado mais encorajador é o número de óbitos.

  • Questionada sobre o eventual aumento das medidas nas freguesias mais afetadas da região de Lisboa, Marta Temido diz que o dever cívico de recolhimento já está em vigor, razão pela qual também o horário de funcionamento dos espaços comerciais foi reduzido. “O INE confirma o que era a leitura que já tínhamos: nas zonas densamente povoadas, onde as pessoas circulam mais, há maior risco, é o que vemos por exemplo na zona da Catalunha”, nota.

  • Graça Freitas diz que aumento da mortalidade em julho se deve ao pico de calor

    Sobre a mortalidade, Graça Freitas explica que a mortalidade é comparada com a média dos últimos cinco anos, sendo que no final de maio havia mais 2.189 óbitos do que a médio dos últimos cinco anos neste mês, o que é explicado não só pela mortalidade derivada da Covid-19 mas também pelo pico de calor registado entre 23 e 30 de maio. “Verificou-se mais 510 mortes do que no período anterior”, diz.

    “Em julho, a partir do dia 5 de julho, houve algum incremento na mortalidade (sem ser Covid) que se continua a verificar. Até ao dia 14 houve mais 388 óbitos e no dia 15 e 16 também tivemos aumento em relação ao período homólogo”, diz, explicando que isto se deve à elevada temperatura durante a noite que não compensa a elevada temperatura que foi registada no dia. “Trata-se de uma mortalidade em pessoas muito idosas”, nota, aconselhando as pessoas a ingerirem muitos líquidos mesmo sem sede, evitar a exposição direta ao sol, tentar refrescar as habitações com arejamento natural, etc.

  • Graça Freitas alerta que quem teve contacto com casos positivos deve manter isolamento profilático, independentemente de teste ter dado negativo

    Questionada sobre o Rt (índice de transmissão da doença), Marta Temido explica que em regiões onde há menor número de novos casos o Rt acaba por ser superior porque a natureza do indicador implica uma relação com o número de casos que podem vir a tornar-se positivos. Ou seja, mede apenas o contágio, não o número de novos casos, daí que o indicador do contágio tenha de ser analisado a par com outros indicadores. Na região norte, por exemplo, o Rt era de 1,04 (de 10 a 14 de julho) e em Lisboa era de 0,94 no mesmo período.

    Sobre o tempo desejável de referência par a rastreio de contactos, Graça Freitas diz que “quanto mais cedo identificarmos os contactos mais cedo os conseguirmos isolar”, daí que seja esse o objetivo: identificar no espaço de 24 horas. “Quando falamos em rastreio falamos em encontrar quem contactou o doente e, com ou sem teste, proceder logo ao isolamento dessa pessoa”. “É essa a prática que estamos a seguir”, diz, sublinhando que se as cadeias de transmissão forem muito longas e complexas a tarefa torna-se mais difícil. Graça Freitas alerta que quem esteve em contacto com casos positivos tem de se manter em isolamento, mesmo que o teste tenha dado negativo. “O isolamento profilático é para ser mantido” até porque o período de incubação do vírus pode ser grande.

  • Graça Freitas passa depois a responder sobre os vários surtos nos quais incidiram as perguntas dos jornalistas:

    — surto das Irmãs Dominicanas de Sintra: 16 pessoas foram testadas e há 15 positivos;

    — Hipermercado de Torres Vedras: 148 pessoas consideradas expostas, todos foram testados e apenas 6 deram positivo;

    — Lisnave (navio em manutenção): 103 pessoas envolvidas, 92 testes já foram efetuados e até à data há 11 pessoas positivas;

    — GNR de Bragança: 56 casos positivos identificados, tendo sido feitos pelo menos 168 testes. “Este surto continua a merecer muita atenção das autoridades de saúde”.

  • Ministra diz que foram encontrados problemas em 140 ventiladores. Ventiladores chineses enviados ao Algarve com problemas não tinham sido comprados, mas sim "doados"

    Sobre ventiladores, a ministra recapitula o ponto da situação: houve um reforço logo em março, havendo 1743 ventiladores adquiridos que estão hoje em situações diversas: desses 1743, 946 foram resultantes de compras, tendo já sido adquiridos e encontrando-se já em território nacional; 522 foram resultantes de doação, 156 de empréstimo, e alguns outros careciam de substituição de peças e foram recuperados. Desses 946 que já foram adquiridos, 470 estão em teste, 205 estão em apreciação, por ainda não terem sido testados, e há ainda em curso uma análise detalhada a 140 ventiladores que revelaram desconformidades e que, por isso, não foram disponibilizados às unidades de saúde.

    Questionada diretamente sobre a notícia relativa aos ventiladores chineses que foram recebidos no Algarve e que têm problemas técnicos, a ministra diz que “não foram comprados pelo SNS, foram uma doação, e haverá algumas questões que quem generosamente fez a doação está a tentar resolver com o fornecedor”, diz.

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