O Brasil ultrapassou esta segunda-feira as 80 mil mortes devido à Covid-19, totalizando 80.120, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde.

Nas últimas 24 horas foram registadas 632 mortes e 20.257 novos casos da doença no país, que regista hoje um total de 2.118.646 de pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

O Ministério da Saúde brasileiro adiantou que 1.409.202 pessoas já foram consideradas recuperadas da doença e outras 629.324 estão sob acompanhamento.

Lusa

O Governo angolano anunciou esta segunda-feira mais 44 casos de Covid-19 no país, incluindo dois comerciantes da Cidade da China, um mega centro comercial de Luanda onde será instituída a cerca sanitária.

A informação foi dada pelo secretário de Estado angolano para a Saúde Pública, Franco Mufinda, durante o balanço epidemiológico diário, em Luanda.

Entre os 44 infetados, com idades entre 16 e 74 anos, 26 pertencem ao sexo masculino e 18 ao sexo feminino. Dois são chineses e vendedores da Cidade da China.

Lusa

Cabo Verde registou mais 28 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, todos na ilha de Santiago, aumentando o total acumulado desde 19 de março para 2.070, informou esta segunda-feira o diretor nacional de Saúde.

Hoje tivemos 28 novos casos diagnosticados, dos quais 18 na Praia, quatro na Ribeira Grande de Santiago, três em Santa Catarina, dois em Santa Cruz e um São Domingos”, informou Artur Correia, na habitual conferência de imprensa de ponto de situação da Covid-19 em Cabo Verde.

Lusa

A Itália registou o dobro das mortes em relação aos anos anteriores durante o pior mês da pandemia de Covid-19 no país, março, segundo um estudo divulgado esta segunda-feira que salienta a grave subestimação da mortalidade relacionada com o vírus.

O país não é o único a não contabilizar totalmente as mortes causadas pelo novo coronavírus, com outras análises a mostrarem que o Peru, os Estados Unidos e a Cidade do México têm significativamente subestimado as mortes causadas pela Covid-19.

Lusa

Espanha registou 685 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus nas últimas 24 horas e são 201 os surtos da doença ativos em todo o país, segundo dados do Ministério da Saúde espanhol.

O relatório divulgado esta segunda-feira com a situação epidemiológica atualizou o total de pessoas infetadas desde o início da pandemia para 264.836, dos quais 685 diagnosticados no último dia, o número mais elevado desde o fim do estado de emergência, há um mês.

Lusa

O ministro da Cidadania do Brasil, Onyx Lorenzoni, anunciou esta segunda-feira que testou positivo para a Covid-19 num exame médico realizado na última sexta-feira, após apresentar alguns sintomas da doença.

O ministro brasileiro, responsável pelas políticas sociais do Governo chefiado por Jair Bolsonaro, informou na sua conta do Twitter que realizou o teste depois de “começar a sentir sintomas que poderiam ser da Covid-19”, na noite de quinta-feira.

Passei por exames, entre eles o PCR e o resultado saiu hoje [segunda-feira] e a Covid-19 foi detetada. Desde 6ª [sexta-feira] estou seguindo o protocolo de azitromicina, ivermectina e cloroquina e já sinto os efeitos positivos”, escreveu o ministro brasileiro, citando medicamentos cujo eficácia no tratamento da Covid-19 não foram comprovados.

https://observador.pt/2020/07/20/ministro-da-cidadania-brasileiro-infetado-com-o-novo-coronavirus/

O plano para a retoma da economia, coordenado por António Costa Silva, será apresentado esta terça-feira no Centro Cultural de Belém.

A “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030” será apresentada de manhã pelo consultor do Governo que também é presidente da Partex. E depois haverá um debate com especialista, como a professora da FCT Universidade NOVA de Lisboa, Júlia Seixas, a presidente da COTEC, Isabel Furtado, professora na Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, Porto, Francisca Guedes de Oliveira, o professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Paulo Pinho.

A sessão começa com uma intervenção feita através de vídeo por António Costa, que continua em Bruxelas para o Conselho Europeu que está a discutir o plano financeiro que irá trazer recursos para a nova estratégia económica. O ministro adjunto e da Economia, Siza Vieira, também irá intervir nesta sessão.

O Governo recebeu já as grandes propostas de Costa Silva, que foram tornadas públicas, mas o documento que é apresentado agora terá já contributos dos membros do Executivo.

Os passageiros que pretendam viajar para a Madeira com origem no Porto podem efetuar testes à Covid-19 sem custos, a partir de terça-feira, no Agrupamento de Centros de Saúde Porto Ocidental, informou esta segunda-feira o Governo Regional.

Todos os passageiros com viagens programadas para a Região Autónoma da Madeira podem realizar teste PCR à Covid-19 no Porto, sem custos, a partir do dia 21 de julho. As colheitas serão realizadas no Agrupamento de Centros de Saúde Porto Ocidental”, lê-se na nota divulgada pelo gabinete do secretário da Saúde madeirense.

https://observador.pt/2020/07/20/passageiros-com-destino-a-madeira-podem-fazer-testes-gratuitos-no-porto/

“Durante o período excecional da pandemia foram contratados mais de 3.500 profissionais de saúde e não há nenhum obstáculo a que as instituições possam ainda reforçar, dentro deste regime excecional, as suas contratações”, diz Marta Temido.

A ministra da Saúde refere que há áreas onde é mais difícil fazer o reforço dos profissionais de saúde, e já era antes da pandemia, o que leva Marta Temido a dizer que é preciso apostar na formação e na melhoria das condições de trabalho.

Diogo Cruz, sub-diretor geral da Saúde, diz que as equipas de investigação fizeram cerca de 400 pedidos de acesso aos dados da Direção-Geral da Saúde relacionados com a Covid-19. Diogo Cruz diz que todas as equipas foram contactadas e que cerca de 80 responderam no sentido de completar o processo. Neste momento, há cerca de 50 processos completos, cujas bases de dados vão sendo atualizadas.

O sub-diretor geral da Saúde alegou sigilo médico para não falar sobre o caso do bebé que nasceu infetado com coronavírus por lhe ter sido transmitido pela mãe durante a gravidez, mas deixa uma mensagem de tranquilidade às grávidas, afirmando que estes casos, ditos de transmissão vertical (de mãe para filho) são “muito pouco frequentes”.

A vacina desenvolvida pela Universidade Oxford e pela empresa farmacêntica AstraZeneca foi considerada “segura” e produziu uma resposta imunitária.

A vacina desenvolvida gera anticorpos e células-T, um tipo de glóbulos brancos do sangue, que podem enfrentar o novo coronavírus, de acordo com um estudo publicado na revista Lancet.

Os testes, que envolveram cerca de mil voluntários entre os 18 e os 55 anos, mostraram que não há efeitos secundários perigosos da toma da vacina, apesar de os voluntários terem sentido alguns efeitos facilmente controláveis com paracetamol.

Diogo Cruz, sub-diretor geral da Saúde, diz que Portugal comprou, este ano, mais vacinas para a gripe, não só para se poderem vacinar mais pessoas, mas também porque o mercado europeu estava mais ativo na busca deste tipo de vacinas.

Todos os anos, os grupos de risco que devem tomar a vacina da gripe são reavaliados e informados atempadamente. Diogo Cruz ressalva, no entanto, que os grupos de risco para a gripe não são os mesmos que os da Covid-19.

A ministra da Saúde garante que Portugal tem estado a acompanhar o desenvolvimento das vacinas contra o novo coronavírus e que já “foi sinalizado o interesse em adquirir, para o nosso país, quantidades adequadas para uma eventual vacinação nos critérios que venham a ser definidos quando uma nova vacina vier a aparecer”.

Mas como Marta Temido deixa claro, estamos ainda no campo das hipóteses e as negociações, a acontecerem, terão lugar ao nível da Comissão Europeia, para potenciar os resultados alcançados pelos Estados-membros.

O governo português tem procurado estar presente em todos estes processos, acompanhar todas estas possibilidades, mas é ainda prematuro ter mais do que expectativas relativamente ao sucesso de uma vacina.”

O programa de estabilização económica e social está a preparar um programa especial para recuperar as cirurgias não realizadas este ano — cerca de 85 mil até maio, menos 29% que em igual período no ano anterior.

Este programa prevê um pagamento adicional que pode ir até 95% do que é pago ao hospital, diz a ministra da Saúde.

Neste momento, as administrações regionais de saúde estão a fazer um levantamento das cirurgias que podem ser feitas este ano no Serviço Nacional de Saúde — que deve estar concluído no final desta semana ou início da próxima. O que não for possível realizar no SNS poderá ser encaminhado para outros serviços.

O surto no lar de Reguengos só pode ser declarado extinto ao fim de 28 dias (dois períodos de incubação) sem novos casos, diz a ministra da Saúde. Acrescentando, no entanto, que nos últimos dias não se têm registado novos casos.

Este é um dos 10 surtos ativos na Administração Regional de Saúde do Alentejo e teve 168 casos relacionados: cerca de 80 idosos, 29 profissionais e 60 pessoas na comunidade. Entre os doentes, 19 já recuperaram.

Outros surtos ativos no Alentejo são, por exemplo, no matadouro de Reguengos e no Parque de Campismo de Grândola.

A ministra da Saúde voltou a ser questionada sobre as declarações do ministro das Infraestruturas, sobre o potencial fim das limitações na lotação dos transportes públicos, e afirmou que essas decisões, a acontecerem, serão tomadas em Conselho de Ministros. Sobre o assunto, o Ministério da Saúde não tem mais nada a acrescentar.

“Aquilo que é evidente é que as decisões sobre este tema decorrem, por um lado, do aconselhamento técnico da Direção Geral da Saúde, como autoridade nacional da saúde, e depois das discussões realizadas em Conselho de Ministros”, diz Marta Temido. “São decisões tomadas em Conselho de Ministros. Portanto, obviamente, como as decisões anteriores foram tomadas em Concelho de Ministros, eventuais decisões futuras também serão tomadas em Conselho de Ministros.”

Sobre a doação de órgãos e transplantação, Marta Temido diz que houve uma “ligeira redução em 2020”, mas que em 2019 tinha sido registada uma “tendência crescente no número de transplantes realizados”, com mais 49 órgãos transplantados do que em 2018.

Segundo a ministra da Saúde, em janeiro e fevereiro a tendência crescente manteve-se e que só no período da pandemia houve efetivamente redução da transplantação. Marta Temido acrescenta que a transplantação em situações de emergência não foi suspensa.

A ministra da Saúde destaca que houve aumento da taxa de utilização dos órgãos, para 87%, logo um melhor aproveitamento das doações.

Diogo Cruz, sub-diretor geral da Saúde, destaca que os doentes transplantados ficam imunodeprimidos o que os coloca em situação de risco para a Covid-19, uma situação que deve, portanto, ser ponderada pelos médicos.