O festival, marcado de 17 a 27 de outubro em várias salas da capital, pretende gerar “uma conversa entre um presente, um passado e um futuro, onde convergem, de formas diversas e inesperadas, uma série de reflexões necessárias sobre o cinema do nosso tempo”, lê-se em nota de imprensa.

A abertura dar-se-á com o documentário Sempre, filme de montagem da realizadora italiana Luciana Fina a partir dos arquivos da Cinemateca Portuguesa, de imagens de cinema que acompanharam a preparação e o processo da revolução.

Este filme teve estreia no festival de cinema de Veneza, em Itália, e resulta ainda de um convite que a realizadora, radicada há 30 anos em Portugal, recebeu da Cinemateca para fazer uma instalação artística, Sempre — A palavra, o sonho e a poesia na rua, que esteve patente até junho em Lisboa.

Outra das novidades anunciadas para o 22.º DocLisboa é o filme de encerramento, com O dia que te conheci, do realizador brasileiro André Novais Oliveira, descrito como “uma espécie de comédia romântica involuntária”.

Com a totalidade da programação a ser anunciada a 01 de outubro, o festival revelou esta segunda-feira ainda que estarão, na secção “Riscos”, filmes que “experimentam com a materialidade da película fílmica e da luz, com as possibilidades da montagem e com a relação entre a presença, ou ausência, dos corpos e o espaço que os rodeia”.

No programa estão vários filmes até agora inéditos em Portugal, como Traité de bave et d’éternité (1951), de Isidore Isou, e Phantoms of Nabua (2009), de Apichatpong Weerasethakul.

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