Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui o liveblog que seguiu a atualidade política no passado domingo, dia de eleições na Madeira.

    Continue a seguir-nos, por favor, nesta ligação:

    https://observador.pt/liveblogs/campanha-para-as-europeias-arranca-hoje/

  • Madeira. "Chega nunca poderá ser bóia de salvação"

    Francisco Gomes, deputado madeirense do Chega na AR, garante que o partido “não trai” eleitorado “em prol de uma falsa estabilidade”. “Peso político cresceu dos 4 deputados cresceu”.

    Ouça aqui a reação de Francisco Gomes, do Chega.

    Madeira. “Chega nunca poderá ser bóia de salvação”

  • Pedro Nuno espera que seja possível "solução de governabilidade" na Madeira e avisa: "Governa quem consegue ter maioria"

    Pedro Nuno Santos regista que o PS “continua a ser uma força incontornável na vida democrática da Madeira” e sempre “em condições de garantir uma mudança na Madeira”.

    Depois, diz que o PSD tem nestas eleições, apesar da vitória, o seu pior resultado de sempre. E diz estar “expectante” para que se consiga “encontrar neste quadro fragmentado soluções de governabilidade” para “garantir alguma estabilidade política à região”. Depois recusa “imiscuir-se nas soluções” específicas que o PS a nível regional possa promover.

    O líder socialista frisa que o PS teve mais votos do que nas eleições de 2023. “Preferíamos obviamente ganhar as eleições, mas registamos a força que o PS/Madeira mantém”.

    “Governa quem consegue ter uma maioria. Não vou fazer nenhum juízo sobre que maioria pode ser construída na maioria”. Depois, ataca a direita, “que apesar de maioritária é incapaz de construir uma solução de governo”, no plano nacional como na Madeira.

    Pedro Nuno Santos acrescenta que a forma como o eleitorado reage aos casos judiciais é “imprevisível”. E envia ainda um recado ao PSD a nível nacional, “arrogante” e “incapaz” de garantir governabilidade. “A responsabilidade não é do PS, que está a fazer o seu trabalho na oposição. Não é com arrogância que se consegue construir. O PS quer governar para a maioria esmagadora do povo, não aceitamos soluções para a minoria” que o PSD, acusa, quer beneficiar.

  • Rui Rocha sobre desafios de Cafôfo: "Não perca tempo connosco"

    Em Lisboa, o líder da IL destaca a vitória do PSD e a perda de representação parlamentar do PCP e BE. Fica a dúvida sobre “como as peças se encaixam no mosaico parlamentar”, assume.

    A IL manteve o resultado na Assembleia Legislativa Regional . “Esperávamos mais, mas registamos a manutenção da presença da IL”, assume dizendo que a postura do partido na Madeira será de “avaliar medida a medida, proposta a proposta. orçamento a orçamento”. A orientação de voto da IL vai depender, garante, da “bondade das propostas e não da sua origem”.

    Aconselha Paulo Cafôfo, que disse ser possível outro governo e disponibilidade para falar com IL: “O melhor conselho que daria a Cafôfo e que não perca tempo connosco”. Quanto a entendimentos, o conselho é estendido a Miguel Albuquerque.

  • Élvio Sousa, do JPP, recusa atender chamadas do PS esta noite. "Podem ligar às 5h da manhã, que estou a pé. A noite é a melhor conselheira"

    Élvio Sousa, secretário-geral do JPP, reage aos resultados: “Nós hoje não temos de atender chamadas de nenhum partido porque a noite é a melhor conselheira”. E diz que costuma levantar-se às 5h ou 6h da manhã. “Se tiverem oportunidade podem ligar que eu já estou de pé. Gosto de me levantar cedo”, ironiza, garantindo que ainda não recebeu contactos, apesar de Paulo Cafôfo ter dito que já contactou o JPP.

    “Fizemos o nosso percurso com paz e tranquilidade. Qual é a pressa?”, atira. “Amanhã com calma vamos ter oportunidade de falar”. Dizendo que sempre quis que o PSD estivesse fora da equação e que continua a estar, o que exclui qualquer acordo com Miguel Albuquerque, acrescenta que também não viu nenhum partido a concordar com a sua agenda “reformista”.

    “Hoje é para festejar e agradecer, a democracia ficou a ganhar. A Madeira não vai ficar ingovernável pela nossa posição”, assegura. “Seremos agentes de estabilidade, mas os cenários dependem de outros partidos”. E recorda que o JPP não é um partido ideológico.

    “Quem quer ir depressa que vá sozinho, quem quer ir longe e devagar que vá em grupo”, atira.

  • "Para partido que ia desaparecer não está mal", diz Nuno Melo

    Fala agora Nuno Melo. “Para partido que ia desaparecer não está mal. O CDS foi a votos em circunstâncias difíceis e acaba de eleger o seu grupo parlamentar. É um desempenho notável”, diz.

    Além disso, o líder democrata-cristão defende que “a esquerda teve uma enorme derrota”, em particular o PS de Paulo Cafôfo.

    Ao desafio que Paulo Cafôfo deixou ao CDS para que o partido se sentasse à mesa e negociar, Melo acabou por deixar um recado ao socialista: “Devia estar a pensar na derrota que acabou de ter”.

    Melo acabou por reconhecer a vitória do PSD e de Miguel Albuquerque. “É o líder do partido que venceu eleições. O CDS saberá estar à altura das circunstâncias”, disse.

  • Montenegro: "PS e o Chega falam, falam, falam, mas no fim do dia estão convergentes no bloqueio a governos"

    Sobre o Orçamento para 2025, Montenegro já não quis responder. Embora tenha dito aos jornalistas que “não é por falta de esforço, na Assembleia da República e nas Assembleias Legislativas dos Açores e Madeira, de disponibilidade e humildade democrática do PSD que os partidos da oposição não têm possibilidade de contribuírem positivamente para soluções”.

    E defende-se dizendo que não pode obrigar “quem não tem vontade de ter esse comportamento”. “O PS e o Chega falam, falam, falam, mas no fim do dia estão cúmplices e convergentes no bloqueio dos governos que os eleitores têm escolhido”, afirma antes de terminar as declarações.

  • Montenegro aponta ao Chega: "Alguém com quatro deputados não pode querer impor a forma como a região vai ser liderada"

    Quando questionado sobre a leitura nacional que o resultado na Madeira poderá ter, Montenegro diz esperar que “todos os agentes políticos que têm representação a nível nacional e regional possam saber interpretar a vontade do povo”.

    “Depois de uma eleição não se pode ver alguém que lidera um partido com quatro deputados querer impor a forma como a Região vai ser governada”, diz apontando ao resultado do Chega na Madeira.

    O que existe hoje “são três governos do PSD: um da República, outro nos Açores e outro na Madeira, os três não têm maioria absoluta, mas os três ganharam as eleições e são detentores da legitimidade democrática”.

  • Mariana Mortágua reconhece "mau resultado" do Bloco e fala em "derrota da esquerda"

    Mariana Mortágua lamenta ter falhado o objetivo de manter a representação do BE na Madeira. “O Bloco teve um mau resultado. É também uma derrota para a esquerda. É a primeira vez que os partidos à esquerda do PS não têm representação parlamentar”, frisa. Isso deve motivar uma “reflexão”, para perceber as “características regionais” destas eleições e o contexto da queda de Miguel Albuquerque.

  • Montenegro segura Albuquerque: "Pedir a alguém que ganhou se demita não faz sentido"

    Luís Montenegro é questionado sobre as condições de Albuquerque para conseguir formar uma maioria para apoiar um Governo (perante recusas como a odo Chega), mas diz que o que interessa “é a escolha dos eleitores, que é pelo PSD e pelo líder do PSD-Madeira. Pedir a alguém que ganhou se demita não faz sentido e ninguém compreende isso”.

    O líder do PSD diz que “um democrata tem de responder à vontade popular expressa na urnas e os madeirenses querem um governo liderado pelo PSD e por Miguel Albuquerque”. “Quem ganha deve governar” acrescenta ainda sobre a Madeira pedindo a que quem perde as eleições “também assuma a responsabilidade”.

    “Independentemente daquela que vier a ser a solução, o que posso dizer é que espero, em nome do PSD, que o Governo comece a governar o quanto antes, possa ter todos os instrumentos para executar o seu programa”, argumenta ainda o líder do PSD. Montenegro diz que quem não tem maioria “deve procurar com responsabilidade e humildade, negociar, conversar e ter o respeito das outras forças políticas”

  • Cafôfo diz que está a fazer "contactos" com outros partidos porque "é possível formar outro governo, que não seja liderado pelo PSD"

    O líder do PS diz que está a fazer “contactos” com outros partidos porque é “possível formar um outro governo que não seja liderado pelo PSD”.

    Paulo Cafôfo diz que “PS e JPP têm mais votos e mais deputados que PSD” e que é “possível construir uma alternativa estável”. Questionado sobre como governar com 20 deputados, o líder do PS/Madeira diz que “o PSD tem 19 deputados”.

    Cafôfo diz que não falará com PSD e Chega, mas que está disponível a falar com todos os outros partidos. O líder do PS/Madeira destaca ainda que “o PSD/Madeira teve o pior resultado de sempre”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Montenegro atira a líderes nacionais de PS e Chega que diz que "perderam de forma copiosa" e pede "humildade democrática"

    Montenegro continua a sua declaração, agora com uma leitura no resultado da oposição, dizendo que estas eleições regionais “também foram importantes para evidenciar que aqueles que se apresentam sempre a erguer a sua voz como força da alternativa política e de governo falharam perderam e perderam de forma copiosa”.

    O líder social-democrata considera que “nem PS nem o Chega têm condições para assumir a liderança do Governo Regional e para consubstanciarem aquilo que disseram de forma tão veemente na campanha, nomeadamente os líderes regionais que falaram aos madeirenses como se fossem detentores da maioria da vontade expressa dos eleitores da região”.

    Montenegro considera que “é tempo de reclamar o respeito e humildade democrática aos que perdem e não atingem os seus objetivos” e avisa “que o se espera para futuro é não é que se repitam mais eleições, de meio em meio ano, é que haja condições para os que ganharam possam executar o seu programa”.

  • Montenegro diz resultados na Madeira "não deixam dúvidas" e espera "solução de governabilidade"

    O líder do PSD, Luís Montenegro, fala agora na sede do partido em Lisboa sobre os resultados apurados na Madeira para “felicitar os vencedores das eleições: o PSD Madeira e Miguel Albuquerque”. Os resultados “não deixam dúvidas sobre intenção do povo da Madeira e do Porto Santo, que o PSD lidere o Governo e que esse Governo seja chefiado por Miguel Albuquerque”, diz Montenegro.

    “Os madeirenses escolheram com clareza e duas vezes no espaço de oito meses a mesma força política para governar e o mesmo candidato”, analisa. Montenegro deseja agora que “se gere solução que dê governabilidade e estabilidade à região e sobretudo que dê condições para cumprimento da vontade popular”.

  • Paulo Raimundo reconhece que CDU não elege e acusa PSD de se "fazer de vítima" durante a campanha

    Paulo Raimundo reage agora à perda de representação da CDU no parlamento da Madeira, admitindo que é “negativo” e que se explica com a “utilização de instrumentos públicos para condicionar os eleitores”, “procurando esconder as injustiças e desigualdades” e “fazendo-se de vítima” face ao processo judicial em curso.

    Independentemente de “acordos de ocasião”, a “política de injustiça” vai continuar, avisa. E critica a “projeção mediática” dada a outras forças com mensagens “demagógicas e populistas”, incluindo nisto o JPP, que acusa de ter aproveitado o sentimento de “revolta” do eleitorado.

    “A perda de representação da CDU é o fator que pesará mais negativamente na vida política da região”, diz, explicando o resultado com as “circunstâncias” em que as eleições aconteceram e com a “dispersão” de temas e da apreciação das políticas do Governo, tendo o PSD “aproveitado para se vitimizar, travando uma descida ainda mais” pronunciada.

  • Resultados finais: PSD vence eleições na Madeira por 36,1%

    Já estão contados os votos na Madeira. Resultados finais:

    PSD: 36,1% (19 mandatos)
    PS: 21,3% (11 mandatos)
    JPP: 16,9% (9)
    Ch: 9,2% (4)
    CDS: 4% (2)
    IL: 2,6% (1)
    PAN: 1,9% (1)
    CDU: 1,6% (0)
    BE: 1,4% (0)

    Quatro notas-chave:

    • O PSD fica a cinco mandatos da maioria absoluta;
    • O PS mantém o mesmo número de mandatos;
    • O JPP é a força que mais cresce nestas eleições, passando de 5 para 9 mandatos;
    • Bloco e PCP desaparecem do Parlamento Regional.

  • Ventura quer Albuquerque fora de cena e que o PSD indique outro nome para governar

    Fala agora André Ventura. “A vitória de Miguel Albuquerque não era o resultado que pretendíamos nestas eleições”, começa por dizer o líder do Chega.

    Ventura tenta, ainda assim, mostrar o copo meio cheio. “O Chega subiu em número de votos e mantém os deputados que tinha desde setembro.”

    “Há dois dados que devem ser destacados”, continua. “Primeiro, é o afastamento da extrema-esquerda; o segundo ponto é a centralidade que o Chega adquire. Nenhuma maioria natural se constituirá à direita sem a presença do Chega. O Chega torna-se o elemento decisivo e o pivô.”

    “Não há nenhuma possibilidade de acordo de governação com Miguel Albuquerque. Tenho para mim que os princípios não são transacionáveis. Miguel Albuquerque não tem condições políticas para se manter à frente do Governo Regional da Madeira”, sublinha o líder do Chega.

    Ventura sugere que só aceitará conversar com o PSD se Albuquerque sair de cena e não ficar “agarrado ao poder como uma lapa”.

    “O PSD sabe que tem de ceder e encontrar uma solução. Albuquerque não tem condições de ficar à frente do Governo Regional da Madeira. O Chega apela ao bom senso de quem venceu estas eleições para propor um nome e uma equipa que sejam suscetíveis de gerar consenso. Não estaremos do lado errado da história.”

  • Marques Mendes: vitória de Albuquerque na Madeira é "saborosa" mas próximos meses vão ser "um pesadelo"

    Marques Mendes antecipa os cenários de governação da Madeira, que deverão passar por uma solução “precária”. O comentador revelou ainda que o plano de emergência para a saúde terá 5 áreas.

    Marques Mendes: vitória de Albuquerque na Madeira é “saborosa” mas próximos meses vão ser “um pesadelo”

  • Entre acordo de governo ou acordo de incidência parlamentar, Miguel Albuquerque diz que "qualquer uma das duas hipóteses está em aberto"

    Miguel Albuquerque atribuiu responsabilidades também aos outros partidos mas, questionado sobre se apenas trabalha com acordo de governo ou acordo de incidência parlamentar deixa uma garantia: “Qualquer uma das hipóteses está em aberto.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Albuquerque disponível para dialogar: "Os resultados são fáceis de interpretar"

    “Os resultados são fáceis de interpretar, estamos disponíveis para encetar o que a população decidir: um governo com estabilidade. Estamos disponíveis para dialogar com os partidos num quadro de responsabilidade”, afirma o líder do PSD/Madeira, que recorda que a Madeira está sem orçamento aprovado.

    Miguel Albuquerque sublinha que isto não é um “negócio”. Mas realça: “Estamos disponível para governar com todos os partidos e o PS não é solução.”

    Questionado sobre o Chega, lembra que não subiu exponencialmente da Madeira e sugere que terá de ceder aos resultados. “Somos instrumento ao serviço da população.”

    “Houve partidos que disseram não é não e desapareceram”, atira, numa referência ao Bloco de Esquerda.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Albuquerque: "PSD/Madeira ganhou de forma clara e inequívoca, esquerda foi copiosamente derrotada"

    Miguel Albuquerque, presidente do PSD/Madeira, é o primeiro a reagir, começa por agradecer a “confiança” aos madeirenses. “O PSD / Madeira ganhou de forma clara e inequívoca, esquerda foi copiosamente derrotada”, começa por dizer, numa referência à saída do Bloco de Esquerda e CDU da assembleia.

    “A maioria continua a acreditar num projeto social-democrata”, diz, frisando que o povo decidiu e que é com “sentido de responsabilidade” que o PSD o vai fazer. “É sinal que governamos bem”, sublinha.

1 de 3