O presidente do PSD Madeira, Miguel Albuquerque diz que a coligação entre o primeiro e terceiro partidos mais votados é para durar quatro anos.O acordo para a governação foi assinado na terça-feira.

Um ano depois das eleições que, pela primeira vez, não contaram com Alberto João Jardim, a ideia de que já se abriu um "novo ciclo" na Madeira é unânime entre os representantes máximos da região.

O Tribunal Constitucional (TC) vai decidir amanhã, terça-feira, os cinco recursos relativos às eleições regionais de 29 de março na Madeira.

Comissão Nacional de Eleições reconheceu "pequeno lapso" na atribuição de mandatos na Madeira. PSD não se conforma e quer que as responsabilidades sejam apuradas.

CDS/PP diz que depois de publicado o edital que retirava a maioria absoluta ao PSD, a assembleia de apuramento geral não podia retificar a contagem. O CDS pede assim a anulação da retificação.

Em termos de mandatos, ficou tudo igual: maioria absoluta para o PSD e dois deputados para o PCP. Mas pelo meio houve uma volta de 360º e agora recursos para o TC. Veja a infografia.

A CDU, PSD, MAS e Plataforma de Cidadãos entregaram um pedido no Tribunal Constitucional para nova Assembleia de Apuramento de Votos. Se for aceite será a terceira recontagem nestas eleições.

O presidente cessante do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, disse que o erro na recontagem dos votos das eleições regionais demonstra o "basismo" do país.

A responsabilidade pela estratégia que conduziu à derrota eleitoral dos socialistas nas eleições da regionais da Madeira tem sido motivo de atrito entre membros da atual direção do PS e da anterior.

Dois votos foram para o PCTP/MRPP e um para o PSD. Durante o processo de verificação foram registados 30 protestos por parte dos representantes dos partidos mas a assembleia manteve-os nulos.

Costa falou, pela primeira vez, sobre a derrota do PS na eleições regionais da Madeira, segunda-feira. E comentou também as sondagens das legislativas, dizendo preferir "contar votos".

No discurso da vitória, o sucessor de Alberto João Jardim prometeu um "diálogo firme com a República" e um rumo "novo" e "mais democrático" para a Madeira.

O partido liderado por Miguel Albuquerque é o grande vencedor das eleições da Madeira. O PSD alcançou a 11ª maioria absoluta para a região, apesar de ter perdido votos. O PS é o grande derrotado.

A abstenção nas eleições da Madeira deve ser, por isso, relativizada, alerta o representante da República para a Madeira.

Depois de quase 40 anos no Governo Regional, Alberto João Jardim foi votar "com um ar muito menos pesado, muito menos preocupado". Taxa de participação é mais baixa do que há quatro anos.

Os eleitores residentes neste arquipélago vão poder escolher os 47 deputados que os vão representar no parlamento regional, e de onde sairá um novo governo.

Os madeirenses vão a votos no domingo e o Observador fez perguntas aos três deputados à frente nas sondagens sobre turismo, programa de assistência, Jornal da Madeira e Alberto João Jardim.

O líder socialista defendeu este domingo que as taxas de empréstimo à Madeira devem ser reduzidas e quer ainda uma revisão do programa de ajustamento ao arquipélago

O responsável do PDR adiantou que o partido "vai recorrer da decisão para o Tribunal Constitucional enquanto supremo tribunal eleitoral".

O turismo, alavanca económica da Madeira, quer continuar a crescer, tornando-se “mais eficiente e rentável”, mas o setor recusa ser destino de massas.

Zona Franca da Madeira, criada na década de 80, é considerada por muitos como a mais importante estrutura no processo de desenvolvimento e sustentação económica e financeira deste arquipélago.

Analfabetismo, subnutrição, um rendimento por habitante metade da média nacional, e falta de acessibilidades internas e externas são características reconhecidas na Madeira de há 40 anos.

Tribunal Constitucional validou a coligação eleitoral 'Mudança' constituída pelo PS/PTP/PAN/MPT que vai concorrer nas eleições legislativas antecipadas na Madeira a 29 de março.

Cavaco Silva vai reunir com o Conselho de Estado a 26 de janeiro. Depois de ouvidos os membros do Conselho, o Presidente da República anuncia a data das eleições legislativas antecipadas na Madeira.

O líder do PSD/Madeira considerou hoje que o prolongamento do prazo do Programa de Ajustamento até ao final de 2015 não impede a suavização do programa, mas recusou comprometer-se com uma baixa de impostos.