Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito entre Israel e o Hamas longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Israel bombardeia sul de Gaza e avisa pessoas para saírem. “Não temos para onde ir”, dizem civis palestinianos

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Roberta Metsola diz que a forma como Israel respondeu a ataque do Hamas importa

    A presidente do Parlamento Europeu (PE) alertou hoje em Lisboa que a forma como Israel reagiu ao ataque do movimento islamita Hamas contra Israel, em 7 de outubro, importa e defendeu a proteção de todos os civis no conflito.

    Numa sessão com jovens sobre participação cívica e eleitoral, Roberta Metsola foi instada por um participante a pronunciar-se sobre o “genocídio na Palestina”, tendo a política maltesa, em resposta, sustentado que a posição da União Europeia (UE) é clara.

    “A forma como Israel reage a este ataque atroz e abominável [do movimento islamita palestiniano] importa. E quando nós, como Europa, falamos hoje sobre o que precisa ser feito, quando falamos sobre a libertação de todos os reféns, ao mesmo tempo, dizemos que os civis inocentes em todos os lugares devem ser protegidos”, afirmou na sessão promovida ao fim do dia pela Fundação Francisco Manuel dos Santos no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa.

  • Jihad Islâmica Palestiniana reivindica lançamento de rockets sobre Israel

    A milícia Jihad Islâmica Palestiniana (JIP) reivindicou várias séries de rockets hoje lançadas sobre o centro e o sul do território israelita, onde as sirenes antiaéreas continuavam a soar à noite, intercaladas com fortes estrondos.

    O Exército de Israel confirmou que as sirenes foram ativadas no centro do país, na zona de Lakhish, bem como nas localidades próximas da Faixa de Gaza.

    Por sua vez, as Brigadas Al-Quds, o braço armado da JIP, reivindicaram “intensos lançamentos de mísseis para Telavive, Ashdod, Ascalon e cidades das profundezas sionistas, em resposta aos massacres do inimigo contra o povo palestiniano e como continuação da batalha”.

    Num comunicado, a organização indicou também ter “repetido o seu bombardeamento da cidade ocupada de Jerusalém”.

  • Israel lança ataque aéreo na Síria

    A Al Jazeera está a avançar que Israel lançou um ataque aéreo perto da capital da Síria, Damasco.

    O ataque terá atingindo aeroportos, armazéns e outras infraestruturas que serão detidas pelo Irão e por grupos aliados iranianos, como o Hezbollah.

  • Israel anuncia que não renovará visto de representante da ONU

    Israel informou as Nações Unidas de que o visto da sua coordenadora humanitária para os territórios palestinianos, anteriormente acusada de não ser “imparcial”, não será renovado, indicou hoje um porta-voz da organização internacional.

    A canadiana Lynn Hastings foi nomeada em dezembro de 2020 pelo secretário-geral, António Guterres, como coordenadora humanitária da ONU para os territórios palestinianos e adjunta do enviado para o Médio Oriente, Tor Wennesland.

    “Fomos informados pelas autoridades israelitas de que não vão renovar o visto de [Lynn] Hastings após este expirar, no final deste mês”, declarou Stéphane Dujarric, porta-voz de António Guterres, sem especificar se a responsável, instalada em Jerusalém, será substituída ou se continuará o seu trabalho a partir de outro local.

  • Morreram 178 palestinianos desde esta manhã

    O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que morreram 178 palestinianos desde o início da manhã, altura em que o cessar-fogo temporário foi quebrado.

    Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, 589 pessoas ficaram feridas.

  • Líbia terá libertado quatro prisioneiros do Hamas

    A Líbia terá libertado quatro militantes do Hamas, no que parece ter sido um pedido dos Estados Unidos a Tripoli, noticia o Times of Israel.

    Os quatro homens — Marwan al-Ashqar, his son Baraa, Mouayad Abed and Nasib Choubeir — estão presos desde 2016 por tráfico de armas, após um pedido dos Estados Unidos.

    As penas de prisões dos quatro homens iam até aos 22 anos, mas terão sido libertados e já estarão no Qatar, onde está a liderança política do Hamas.

  • Casa Branca revela que pausa humanitária não foi estendida porque Hamas não entregou "lista de reféns" a libertar

    O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos da América (EUA), John Kirby, culpou hoje o Hamas por o cessar-fogo temporário não ter sido prologando. “É por causa do Hamas que a pausa terminou. Eles simplesmente não entregaram uma lista de reféns” a libertar.

    Citado pelo Hareetz, John Kirby assinalou que os Estados Unidos continuam a trabalhar com “Israel, Egito e Qatar” para restaurar uma pausa humanitária na Faixa de Gaza. “O Presidente [Joe Biden] e toda a equipa de segurança nacional vão continuar profundamente comprometidos nisto, uma vez que queremos que mais reféns sejam libertados e que mais ajude entre em Gaza”, afirmou.

    John Kirby saudou alguns esforços de Israel nas últimas 24 horas para dar informações “às pessoas de Gaza” sobre onde podem esperar combates. “Isso é um exercício útil e com sentido”, classificou o porta-voz.

    Quando questionado sobre a possibilidade de se criar uma zona tampão entre Israel e Gaza, John Kirby defendeu que os Estados Unidos “não apoiam uma redução dos limites geográficos da Gaza”. “Mas também dissemos que Israel tem o direito de se proteger, ninguém quer ver outra vez o 7 de outubro.”

    O responsável norte-americano reiterou que os Estados Unidos são da opinião que Gaza “não deve ser mais governada e controlada pelo Hamas”. “O território de Gaza, em qualquer cenário futuro, deve manter-se palestiniano e não pode ser reduzido”, acrescentou.

  • Egito e Qatar não desistem de nova pausa humanitária em Gaza

    Apesar de o cessar-fogo temporário ter sido esta sexta-feira violado, o Egito e o Qatar, dois mediadores das primeiras negociações, não desistem de tentar uma nova pausa humanitária em Gaza.

    Num comunicado escrito por Diaa Rashwan, chefe dos serviços de informações egípcio citado pela Sky News, Cairo quer um cessar-fogo “o mais cedo possível”, estando a diplomacia de Cairo a trabalhar arduamente para alcançar esse objetivo.

    Também o emirado do Qatar deseja uma nova pausa humanitária. Numa reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, o primeiro-ministro Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, sublinhou que está comprometido nos esforços de desescalar as tensões.

    No entanto, o primeiro-ministro do Qatar reconheceu que o retomar das hostilidades “complica os esforços de mediação e exacerba a catástrofe humanitária” na Faixa de Gaza.

  • Exército de Israel confirma morte de cinco reféns em Gaza e já informou famílias

    O exército israelita confirmou hoje a morte de cinco reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza, tendo já informado a família do sucedido.

    “Nos últimos dias, o exército e a polícia israelitas informaram as famílias” dos cinco reféns da sua morte, afirmou um porta-voz do exército citado pela agência de notícias France Press (AFP).

    O anúncio foi feito pouco depois do fim da trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, que desde o passado dia 7 de outubro estão em guerra.

    Depois de uma trégua de uma semana, o exército israelita retomou hoje os intensos bombardeamentos na Faixa de Gaza, que, segundo o Hamas, causaram quase 200 mortos.

  • Hamas diz que há mais três jornalistas mortos em Gaza

    O governo do Hamas anunciou hoje a morte de três jornalistas em ataques israelitas em Gaza, elevando para 73 o número de profissionais de comunicação social mortos neste conflito entre Israel e o Hamas.

    As vítimas mortais são Muntasir al-Sawwaf, um operador de câmara palestiniano que trabalhava para a agência noticiosa oficial turca Anadolu, o seu irmão Marwan al-Sawwaf, operador de som, e Abdallah Darwish, um outro operador de câmara, segundo um comunicado do gabinete de imprensa do Hamas citado pela agência de notícias Agência France Presse (AFP).

    As contas do Hamas apontam para a morte de 73 profissionais da área da comunicação social desde o início do mais recente conflito, que começou a 07 de outubro.

  • ONU diz ser preocupante o bloqueio na entrada de ajuda humanitária em Gaza desde fim do cessar fogo

    O chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), Philippe Lazzarini, disse esta sexta-feira que a sua organização está “para lá de ‘preocupada’ com o facto de não ter sido autorizada a entrada de qualquer ajuda humanitária em Gaza hoje, incluindo combustível”, cita o Haaretz.

    “A pausa chegou ao fim. As forças israelitas retomaram as operações militares, muitos serão deslocados, incluindo os que procuram refúgio nos abrigos da UNRWA, já lotados. São dias muito tristes”, acrescentou.

  • Amnistia Internacional pede cessar-fogo “imediato e duradouro” na Faixa de Gaza

    A Amnistia Internacional pediu hoje um cessar-fogo “imediato e duradouro” na Faixa de Gaza para acabar com a morte de civis e o sofrimento em massa, após a retoma dos ataques por parte de Israel.

    “Reiteramos urgentemente o nosso apelo a um cessar-fogo imediato e duradouro por parte de todas as partes no conflito. Sem um cessar-fogo, o número de mortos disparará e os civis em Gaza serão mais uma vez forçados a suportar os horrores inimagináveis das últimas semanas, sem nenhum lugar seguro para onde ir, sem abrigo e sem assistência humanitária”, afirmou a diretora do departamento de Investigação, Advocacia e Política Global da Amnistia Internacional, Erika Guevara Rosas, citada em comunicado.

    Segundo a representante, os reféns ainda detidos pelo Hamas e outros grupos armados em Gaza “correm ainda mais riscos”, tal como os civis em Israel.

  • Israel revela intenção de criar zona tampão com Estados árabes no pós-guerra

    Num exclusivo da Reuters, está a ser avançado esta sexta-feira que Israel informou vários Estados árabes da sua intenção de criar uma zona tampão no lado palestiniano da fronteira de Gaza para evitar futuros ataques após o fim da guerra.

    De acordo com três fontes regionais, Israel revelou o seu plano aos vizinhos Egito e Jordânia, em conjunto com os Emirados Árabes Unidos, que normalizaram as relações com Israel em 2020.

    A iniciativa não significa um fim iminente para a ofensiva israelita, que foi retomada na manhã desta sexta-feira depois de sete dias de tréguas, mas, como escreve a Reuters, poderá ser um esboço para um plano pós-guerra.

  • Blinken diz que violação do cessar fogo é da responsabilidade do Hamas

    O Secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, a participar esta sexta-feira na COP 28, no Dubai, afirmou aos jornalistas que o cessar fogo terminou porque o Hamas decidiu violar o acordo alcançado com Israel.

    Blinken, citado pela Reuters, assegurou ainda que Israel tem o direito de se defender e que tomou medidas para informar os habitantes de Gaza onde se encontram as zonas seguras e como podem sair de perigo.

  • Três reféns morreram em cativeiro na Faixa de Gaza, anuncia kibutz de onde eram naturais

    O kibutz Nir Oz anunciou esta sexta-feira que três dos seus residentes israelitas que tinham sido feitos reféns pelo grupo terrorista Hamas no atatque de 7 de outubro morreram em cativeiro, informa o The Times of Israel.

    As vítimas são Aryeh Zalmanovich, 85 anos, o mais velho das 240 pessoas raptadas pelo Hamas, Maya Goren, de 56 anos, uma educadora de infância e Ronen Engel, 54 anos, cuja mulher e duas filhas foram libertadas esta semana.

  • Nova vaga de feridos chega ao segundo maior hospital da Faixa de Gaza horas depois de trégua terminar

    Imagens captadas pela Reuters no Hospital Nasser, o segundo maior da Faixa de Gaza, mostram um fluxo constante de feridos a serem trazidos para o hospital, enquanto outras pessoas choram ao lado de corpos de entes queridos mortos em ataques.

    Poucas horas após o fim de uma trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, o ministério da Saúde de Gaza informou que pelo menos 54 pessoas já foram mortas em ataques aéreos israelitas.

  • Ministro israelita apela a que Netanyahu negue trégua adicional com o Hamas

    O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, encontrou-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu esta sexta-feira e apelou a que declarasse oficialmente que a ideia de uma trégua com o Hamas “está ultrapassada”, cita o Haaretz.

    O membro do governo israelita entende que devem ser terminadas todas as comunicações com a organização terrorista e com os diferentes mediadores que trabalharam, até agora, na libertação de 110 reféns.

    “Estamos muito satisfeitos com o regresso dos reféns libertados, mas agora a ideia de tréguas está ultrapassada. Concordar com uma nova paragem [nos combates] seria um erro terrível que apenas transmite fraqueza”, afirmou Smotrich.

  • Forças israelitas esperam completar a libertação de mulheres e crianças detidas em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel afirmaram na sexta-feira que o fim do cessar fogo não significa que os esforços para libertar todas as mulheres e crianças detidas em Gaza tenham terminado.

    De acordo com fonte do exército israelita, citada pelo Haaretz, espera-se que os entendimentos com o Hamas relativamente ao regresso das mulheres e crianças detidas como reféns continue, mesmo que o Hamas esteja a desafiar esta disposição.

  • Forças de Defesa de Israel atacaram "mais de 200 alvos" do Hamas

    Após o retomar da ação militar israelita na Faixa de Gaza, esta manhã, a Força Aérea do país já atacou “mais de 200 alvos” do Hamas naquele território, anunciou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF)

    “Nas últimas horas, aeronaves da Força Aérea atacaram uma série de alvos terroristas em toda a Faixa de Gaza, no norte e no sul de Gaza, em Khan Yunis e Rafih”, escreveu Daniel Hagari na rede social X (antigo Twitter).

1 de 2