Momentos-chave
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  • Este liveblog fica por aqui. Obrigada por ter acompanhado esta primeira volta das eleições legislativas em França aqui no Observador.

  • Quem foram afinal os vencedores e os vencidos desta primeira fase eleitoral?

    Os resultados das legislativas francesas ainda estão em aberto, com a segunda volta a realizar-se no próximo domingo. Veja aqui um resumo dos resultados desta primeira volta, em que Macron ganhou, mas por pouco. Com a geringonça da esquerda a fazer frente à maioria de Macron na Assembleia, quem foram afinal os vencedores e os vencidos desta primeira fase eleitoral?

    Macron ganhou, mas Mélenchon acabou vencedor. Na primeira volta das legislativas francesas, quem foram os vencedores e os vencidos?

  • Resultados finais. Coligação de Macron vence primeira volta das legislativas por 21 mil votos de diferença face à geringonça de esquerda

    Os resultados finais da primeira volta das eleições legislativas francesas já são conhecidos, segundo dados revelados pelo ministério do Interior francês.

    A coligação liderada pelo partido de Emmanuel Macron foi a mais votada, contabilizando 5.857.558 votos (25,75%).

    Em segundo lugar, ficou a gerigonça de esquerda, a NUPES, que totalizou 5.836.116 votos (25,66%), contrariando a sondagem inicialmente revelada que dava a coligação de esquerda como vencedora. Os dois partidos mais votados ficaram separados por 21.472 votos.

    Em terceiro lugar, está a União Nacional, o partido de extrema-direita de Marine Le Pen, que obteve 4.248.573 votos (18,68%).

    Em quarto lugar, ficou a Coligação de Centro-Direita — da qual os Republicanos são o principal partido. Obteve 2.370.882 votos (10,42%).

    Na quinta posição, ficou o partido de extrema-direita de Éric Zemmour — Reconquista. Angariou 964.865 votos, o que em termos percentuais totaliza 4,24% das intenções de voto.

  • Todos os ministros candidatos vão à segunda volta

    Os quinze membros do governo francês que concorreram a estas eleições legislativas conseguiram votos suficientes para irem à segunda volta eleitoral, prevista para 19 de junho, mas alguns deles estão numa situação desconfortável e correm o risco de ainda serem derrubados — o que a acontecer significa a perda do mandato, de acordo com uma lei aprovada em 2017 e que se mantém em vigor, escreve o Les Echos.

    Clément Beaune, o ministro para a Europa e para os Negócios Estrangeiros é um deles, ao correr o risco de perder as eleições para Caroline Mecary (França Insubmissa, que integra a geringonça de esquerda). A Nupes pode vir a derrotar também a ministra da Transição Ecológica, Amélie de Montchalin, e o recém empossado ministro da Função Pública, Stanislas Guerini.

    A secretária de Estado do Mar, Justine Benin, também concorre por um círculo eleitoral onde a França Insubmissa lidera. E para continuar como ministra da Saúde, Brigitte Bourguignon terá que lutar para vencer a União Nacional de Pas-de-Calais, por exemplo.

  • Dois deputados já foram eleitos e não precisam ir à segunda volta

    Há já dois dois deputados eleitos nesta primeira volta para a Assembleia (um da coligação de Macron e outro da gerigonça de esquerda, Nupes), indicam os dados do ministério do Interior francês.

    Estes dois deputados, por terem mais de 50% das intenções de voto dos 25% eleitores inscritos nos seus círculos eleitorais já não correm na segunda volta.

  • Resultados oficiais: coligação de Macron com uma ligeira vantagem face à geringonça de esquerda

    A Ensemblé, coligação do partido de Emmanuel Macron, apresenta, neste momento, uma ligeira vantagem face à Nupes, a gerigonça de esquerda, revelam dados do Ministério do Interior francês, depois de uma última sondagem ter dado conta de um cenário inverso.

    Com 98% dos votos contabilizados, os resultados estão neste momento:

    • Ensemblé (coligação de Macron): 25,72%
    • NUPES (coligação de esquerda): 25,25%
    • União Nacional (partido de Marine Le Pen): 18,95%
    • Coligação da Direita Moderada (com os Republicanos): 10,50%
    • Reconquista (partido de Éric Zemmour): 4,21%.

  • Partido de Macron vai decidir "caso a caso" se apoia ou não gerigonça de esquerda

    Nos círculos eleitorais em que na segunda volta haja um duelo entre um candidato da NUPES (gerigonça de esquerda) e alguém do partido de Marine Le Pen — União Nacional, o partido de Emmanuel Macron não se compromete a apoiar a coligação de esquerda.

    Ao Le Monde, fonte do partido explicou que a coligação de Emmanuel Macron é uma “frente de republicanos, contra os extremos”. “Alguns candidatos do NUPES são extremistas: vai depender do que defenderem e se forem qualificados ou não.”

    Ainda assim, o partido de Macron deixa uma garantia: “Não apoiaremos nenhum candidato da União Nacional [partido de Le Pen]”.

  • Le Pen obteve 44,5% e tem de ir à segunda volta

    A candidata Marine Le Pen anunciou, logo após a divulgação dos resultados, que teria obtido 55% das intenções de voto no 11.º círculo eleitoral de Pas de Calais. No cenário desses 55% serem representativos dos 25% dos eleitores inscrito, tal significaria que seria eleita deputado e não precisaria de ir à segunda volta.

    No entanto, segundo o Le Monde, Marine Le Pen ficou-se pelos 45,15%, o que a obriga a concorrer à segunda volta das legislativas.

  • Gerigonça de esquerda com ligeira vantagem face à coligação do partido de Macron

    Uma sondagem atualizada pela Ipsos para a France Télévisions mostra que a gerigonça de esquerda (NUPES) está agora com uma ligeira vantagem percentual (25,6%) face à coligação presidencial (25,2%) do partido de Macron, abandonando o cenário de empate.

    A sondagem mostra que o terceiro lugar pertence ao partido de Marine Le Pen, com 19,1% das intenções de voto. A União de Centro Direita fica em quarto com 13,6%.

  • Zemmour lamenta resultado e diz que "Mélenchon e Macron são dois lados da mesma moeda"

    Éric Zemmour lamentou hoje o resultado que obteve, que o não o permitiu ir à segunda volta. No entanto, apelou aos eleitores a que continuem a “lutar”. “Lutar contra o islamismo de esquerda de Mélenchon e a esquerda tecnocrática de Macron”, disse, indicando que “Mélenchon e Macron são dois lados da mesma moeda.”

    “Macron quer desconstruir a identidade francesa, Mélenchon quer destruí-la. Macron demora, Mélenchon está com pressa”, criticou ainda Éric Zemmour, que descreveu o panorama político do país como tendo “cinquenta tons de esquerda”. “Num cenário político deslocado para a esquerda, Reconquista! [o partido do ex-candidato] será o único partido de direita”.

  • Líder do Partido Comunista Francês vai à segunda volta

    Fabien Roussel, líder do Partido Comunista Francês, vai à segunda volta no 20.º círculo eleitoral da região Nord.

    O líder do partido, que faz parte da gerigonça de esquerda NUPES, obteve 34,1% e defrontará a segunda volta com o candidato da União Nacional, Guillaume Florquin, que obteve 32,6%.

    Fora da segunda volta fica a candidata do partido de Macron, Delphine Alexandre, que obteve 14,7% das intenções de voto.

  • Líder dos Republicanos diz que partido terá "papel decisivo" e critica "extrema-esquerda e extrema-direita" — que são a "mesma coisa"

    Christian Jacob, líder do partido de centro-direita Os Republicanos, saudou o bom resultado que assume ter sido melhor do que o esperado. “Estamos em posição de ter um papel determinante em alguns círculos eleitorais.”

    Citado pelo Figaro, Christian Jacob criticou ainda a “extrema-esquerda e a extrema-direita”, que são a “mesma coisa” — e servem para “entreter as classes médias”.

    “Não somos pela revolução permanente, pela violência contra as classes médias. Os deputados dos Republicanos amanhã estarão em condições de fazer as coisas acontecerem”, assegura Christian Jacob.

  • Éric Zemmour não vai à segunda volta

    O candidato da Reconquista — partido de extrema-direita — Éric Zemmour não vai à segunda volta no quatro círculo eleitoral de Var (Marselha).

    Éric Zemmour, que também se candidatou às eleições presidenciais tendo ficado em quarto lugar com 7,07%, ficou com 23,19% das intenções de voto nestas legislativas.

  • Primeira-ministra francesa alerta para "ideias extremistas": "Precisamos de uma maioria para termos uma nação para todos"

    Após a divulgação das projeções na primeira ronda das legislativas, a primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, dramatizou o discurso, alertando para o ressurgimento de “ideias extremistas”.

    Sem nunca mencionar qualquer candidato, Élisabeth Borne diz que cabe agora à coligação governamental (a que pertence o partido de Emmanuel Macron) “convencer e mobilizar os eleitores para obter uma clara maioria para conseguirmos gerir as situações de emergência”.

    Evocando os ideais republicanos, Élisabeth Borne apelou a que os franceses se lembrem que a coligação que lidera a Assembleia Nacional vai manter o “progresso social” e continuar a defender a soberania de França.

    “Progresso social não é declínio económico. É dar liberdade às empresas. Não é taxas adicionais”, refere a primeira-ministra numa crítica à coligação de esquerda. Além disso, condena aqueles que “querem quebrar com a Europa e aproximar-se dos regimes autoritários”, numa alusão aos partidos de extrema-direita.

    “Precisamos de uma grande maioria nos próximos dias. Para continuar o nosso projeto. Precisamos de uma maioria para termos uma nação para todos”, apelou.

    A primeira-ministra foi eleita para a segunda volta e enfrentará, no sexto círculo eleitoral de Calvados (Normandia), o candidato da coligação de esquerda (NUPES), Noé Gauchard.

  • Ministro do Interior, eleito para a segunda volta, critica Mélenchon: "Quer que França saia da NATO e se aproxime da Rússia"

    O atual ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, foi eleito para a segunda volta das legislativas com 39% das intenções de voto.

    “Gostaria de agradecer aos eleitores que me puseram em primeiro lugar com mais de 39% na primeira volta, o que é um resultado muito bom. Agradeço-lhes por isso e convido-os a votar na próxima semana para que me elejam enquanto deputado”, saúda Gérald Darmanin.

    O atual ministro deixou ainda várias críticas ao candidato de esquerda, Jean-Luc Mélenchon. “Os franceses não querem Mélenchon, não querem impostos e alguém que não gosta da polícia”. “Jean-Luc Mélenchon não é um socialista europeu, ele quer que França saia da NATO e se aproxime da Rússia”, acusou.

  • Ex-ministro da Educação de Macron falha segunda volta

    O ex-ministro da Educação de Emmanuel Macron, Jean-Michel Blanquer, foi eliminado na primeira volta destas legislativas. Concorrendo no quarto círculo eleitoral de Loiret, o ex-governante não foi além do quarto lugar com 18,99% dos votos.

    Jean-Michel Blanquer foi ministro da Educação de 2017 a 2022, tendo sido substituído este maio por Pap Ndiaye.

  • Mélenchon: NUPES, a aliança de esquerda, "passaram no primeiro teste"

    Jean-Luc Mélenchon, o líder da extrema esquerda que saíu derrotado das presidenciais em abril, e agora conseguiu 25,2% dos votos nesta primeira volta numa aliança com partidos da esquerda (Nova União Popular Ecologista e Social – NUPES), dirigiu-se ao eleitorado com “emoção”.

    Este é “o resultado de um acordo histórico, aquele que permitiu o nascimento da nova união egológica e social popular”, disse, segundo o Le Figaro. “Obrigado a todos aqueles que tornaram este acordo possível e que deixaram claro ao nosso povo que estávamos prontos para governar”, disse o líder da extrema esquerda que diz que os NUPES “passaram no primeiro teste”. “Agora resta fazer a outra parte do caminho. Todos apreciarão como bom democrata, como bom republicano, qual é o seu dever e o que fazer com o seu boletim de voto”, disse, na esperança de ter representação de 500 círculos eleitorais já na segunda volta.

  • Marine Le Pen, já na segunda volta em Pas-de-Calais, saúda resultado "fantástico" e pede maior mobilização para o próximo domingo

    Marine Le Pen, líder da União Nacional, saudou os eleitores que votaram nestas eleições. A candidata já está pelo menos na segunda volta das legislativas no 11.º círculo eleitoral de Pas-de-Calais, podendo ainda ser eleita deputada hoje, caso se confirmar as 55% de intenções de voto e se forem representativos dos 25% dos eleitores inscritos.

    “Fantásticos resultados”, afirmou Marine Le Pen após a divulgação dos primeiros números, lamentando, ainda assim, o “nível de participação”. A líder da União Nacional relaciona a abstenção com o sistema eleitoral, que é “antidemocrático, escabroso e deve ser mudado”.

    “Quero ver mais pessoas na segunda volta. É importante para nós. É importante para defender os valores. Podemos ser a mudança”, declarou Marine Le Pen.

  • Abstenção em valor histórico: 52,8%

    A abstenção na primeira volta das legislativas foi de 52,8%, segundo a sondagem da France Télévisions.

    Este foi o valor mais alto de sempre numas eleições legislativas. Em 2017, a abstenção ficou-se pelos 48,7%.

  • Resultados mostram empate técnico entre NUPES e partido de Macron

    Em termos percentuais, de acordo com a sondagem da France Télévisions, a coligação do partido de Macron e a gerigonça de esquerda (NUPES) registaram um empate técnico. Ainda assim, em termos absolutos, estes resultados não se traduzem na distribuição de deputados.

    • NUPES (de Jean-Luc Mélenchon): 25,2%
    • Ensemble! (de Emmanuel Macron): 25,2%
    • União Nacional (de Marine Le Pen): 18,9%
    • União de Centro Direita: 13,7%
    • Outros partidos de esquerda: 4,1%
    • Reconquista (Éric Zemmour): 3,9%

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