Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Muito obrigada por ter estado connosco este sábado neste liveblog que agora encerramos.

    Pode acompanhar o segundo dia do 42.º Congresso do PSD, que se realiza em Braga, neste novo liveblog.

    Montenegro promete “libertar a disciplina de cidadania de projetos ideológicos”

  • Doze propostas temáticas e moção de estratégia global apresentadas ao Congresso foram aprovadas

    No final do primeiro dia de Congresso, procedeu-se ao voto da moção de estratégia global e das 12 propostas temáticas. A primeira foi aprovada por unanimidade, anuncia o presidente da Mesa, Miguel Albuquerque.

    Já entre as propostas temáticas apresentadas, apenas uma foi aprovada também por unanimidade. Trata-se da proposta “Compromisso dos autarcas para o desenvolvimento sustentável a nível local”. Entre as restantes onze propostas, seis foram aprovadas com um número variável de abstenções, enquanto as últimas cinco foram aprovadas com alguns votos contra, para além de abstenções.

    A moção de estratégia global e as propostas temáticas que acabaram de ir a votos estão disponíveis na íntegra aqui.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Hugo Soares diz que Governo não vai durar quatro anos, mas oito: "Há muitos anos merecia governar com normalidade"

    “Não são quatro anos que este Governo vai durar, porque aparentemente esses já toda a gente percebeu que os vamos fazer, são oito e o PSD já há muitos anos merecia poder governar em condições de normalidade”, conclui o secretário-geral do PSD.

  • Hugo Soares fala em "cumplicidade notória" entre PS e Chega e acusa socialistas de estarem "zangados" com portugueses porque AD ganhou

    Hugo Soares, secretário-geral do PSD, sobe novamente ao palco, elogia o grupo parlamentar social-democrata e fala numa “composição parlamentar difícil, que se compõe de maiorias muito estranhas, com uma cumplicidade notória, factual, entre o Chega e o PS”.

    “Como somos diferentes do PS…”, atira Hugo Soares, enquanto dá conta de que só pode acreditar que no PS “serão absolutamente responsáveis no período da especialidade”. “Na opinião do PS este é um mau OE e é aqui que a diferença para o PS ficou bem demonstrada”, aponta, frisando que “o PS era contra o IRS Jovem”, o que traduz como ser “contra a juventude portuguesa”, e prossegue para dizer que “é contra a diminuição do IRC e contra as empresas”.

    “O PS e o Chega são contra classe média em Portugal”, diz também, realçando que foram contra “a baixa de diminuição dos impostos de quem trabalha”. E é “contra os pensionistas” porque “sobre aumentar as pensões” disse que era a “decisão mais errada que já vi Governo a levar a cabo”.

    Hugo Soares questiona: “Afinal de contas o PS parece é estar contra os portugueses porque se achavam ungidos de do direito eterno de governar Portugal e está zangado com Portugal porque deu uma vitória à AD.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Entregues listas para eleição de Órgãos Nacionais do partido

    O presidente da Mesa do Congresso, Miguel Albuquerque, anuncia a contagem das listas que deram entrada para a eleição dos órgãos nacionais do partido. Ao todo, são quatro listas para o Conselho Nacional, duas listas para as Comunidades e duas listas para o Conselho de Jurisdição, anunciou. Estas listas serão votadas amanhã de manhã.

  • Soares acredita que Marques Mendes tem um "fortíssimo perfil para encaixar naquilo que é a nossa moção de estratégia global"

    “Tenho a certeza que há outros nomes que podem encaixar nesse perfil, mas que Marques Mendes tem um fortíssimo perfil para encaixar naquilo que é a nossa moção de estratégia global”, reconhece Hugo Soares.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Depois de Marques Mendes, também Santana Lopes promete novidades "em 2025" para a corrida presidencial

    Foi a surpresa da tarde. Santana Lopes falou aos jornalistas em três ocasiões, duas vezes durante a entrada no Fórum Braga e uma vez à saída.

    Assegura que foi uma decisão “tomada hoje de manhã” e que veio sem “avisar ninguém”. A chegada a Braga apanhou até Hugo Soares, secretário-geral do PSD de surpresa.

    Santana Lopes insiste que a sua chegada, minutos depois da chegada de Luís Marques Mendes, não é para ter qualquer leitura política.

    Acho que não nos devemos pôr de bicos de pés. Cheguei a pensar em não vir, tenho o dever de vir cá, mas não quero confusões.

    Elogiou as declarações de Luís Marques Mendes à entrada do Congresso: “Calmas e serenas”, mas notou que o antigo líder do PSD adiou a decisão para 2025, depois de “durante a Universidade de Verão dizer que estava quase a tomar uma decisão“.

    Se é muito tempo para tomar a decisão? “Não. O Orçamento vai durar até ao final do mês, depois mete-se o Natal. 2025 pode ser no dia 2 de janeiro“.

    Aos jornalistas, à saída do Congresso, Santana Lopes confessou que a decisão de concorrer por Belém “é muito difícil”. “Sei por experiência própria, já houve uma ou duas vezes. Em 2002, cheguei a estar à frente nas sondagens, mas depois fui para presidente da Câmara de Lisboa e primeiro-ministro.”

    No final deixou apenas uma garantia. Se Luís Marques Mendes avançar em 2025 com uma candidatura presidencial, Santana Lopes tem condições de fazer o mesmo? “Não quero falar disso agora.” E em 2025? “Em 2025!“, rematou.

    Ouça aqui as declarações de Santana Lopes, à saída do Congresso do PSD, na íntegra.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Relações cortadas com o Chega? PSD vai continuar a procurar "soluções possíveis para aprovar a legislação"

    Hugo Soares, sobre as reuniões com André Ventura, preferiu deixar para o Governo, mas lembra os eleitores do Chega que fez dois acordos parlamentares com Ventura que “duraram umas horas” e “sem razão nenhuma foram rompidos”.

    “O Chega não é um parceiro fiável, não se pode confiar na palavra de quem sem razão nenhuma viola compromissos que foram assumidos”, realça, deixando a relação entre Chega e Governo para o Governo. No Parlamento, Hugo Soares vai continuar a procurar as “soluções possíveis para aprovar a legislação” — “Quando correr mal, denuncio.”

  • Hugo Soares não acredita que "o PS possa na especialidade desvirtuar o Orçamento depois de anunciar que o viabiliza"

    Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, assume que é a “intenção do Governo da AD aprovar o Orçamento do Estado para 2026 como é para 2027 e o de 2028” e reitera que a aprovação deste OE será “bom para o país” e não para o Governo.

    “Eu tenho uma grande confiança na capacidade de persuasão e negociação do primeiro-ministro, mas tenho absolutamente confiança de que o OE para 2026 será um bom Orçamento”, realça, mostrando-se “absolutamente tranquilo” com a negociação na especialidade.

    [Ouça aqui a entrevista na íntegra]

    Hugo Soares: “Líder que pense na sucessão está a errar”

    Hugo Soares recorda as palavras de Pedro Nuno Santos no que toca à aprovação na generalidade e especialidade e acredita que será possível fazer um “processo responsável”.

    “As sextas-feiras são complicadas, sobretudo quando numa cumplicidade que ninguém entende, Chega e PS se aliam para aprovar matérias contra o que seria natural”, aponta, crente de que isso não acontecerá na especialidade.

    Para Hugo Soares, “inaceitável era aceitar um aumento de impostos”, por exemplo, mas “não acredita que o PS possa na especialidade desvirtuar o Orçamento depois de anunciar que o viabiliza e que gere problemas”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Hugo Soares: Prioridade do PSD é "manter as câmaras" que já tem

    Num olhar sobre as autárquicas, Hugo Soares diz que a “prioridade é manter as câmaras” que o PSD já tem, mas reconhece que “era muito importante que ganhasse a Câmara Municipal do Porto”.

    “O PSD terá um candidato que corporize este desejo de impulso de catapultar a cidade do Porto”, defende, frisando que essa pessoa pode vir da sociedade civil ou do partido. Quanto ao nome de Pedro Duarte, considera um “excelente candidato”, mas diz que há muitas outras pessoas que o poderiam fazer.

    Caso falhe os objetivos para estas eleições, o PSD “retirará que não foi capaz de encontrar os melhores candidatos e os que responderam à confiança dos eleitores”-

  • Hugo Soares: "Líder que constitua uma equipa a pensar em quem o vai suceder está a cometer um erro"

    Hugo Soares, secretário-geral e líder parlamentar do PSD, elogia a lista da direção de Montenegro pela “grande capacidade política, combate e credibilidade”, mas também a abertura do partido à sociedade civil — recordando os novos militantes anunciados no Congresso do PSD.

    “Todos os ex-vice-presidentes do PSD passam para vogais, o que dá uma palavra de grande humildade, e isso mantém os melhores mesmo em lugares que não são expectáveis”, explica o líder parlamentar em entrevista ao Observador.

    Questionado sobre a ausência de um possível sucessor, Soares é perentório: “Um líder que constitua uma equipa a pensar em quem o vai suceder está a cometer um erro, a pensar que pode fracassar.”

  • Apoio a Marques Mendes em Belém? "Quando der esse passo, o PSD poderá tomar uma decisão"

    Miguel Pinto Luz concluiu a sua entrevista olhando para o caminho para a Belém e notando que Marques Mendes é o candidato mais adequado porque deu um passo que os outros não deram: o de expressar interesse pelo cargo.

    “Quando der esse passo, os militantes do PSD poderão tomar uma decisão”, adiou o ministro, não adiantando outros nomes que possam dar o mesmo passo.

  • Pinto Luz está "preenchido e comprometido" com o Governo e recusa câmara de Cascais

    O ministro das Infraestruturas e da Habitação recusou inequivocamente uma candidatura à câmara de Cascais em 2025, notando que foi “uma etapa da sua vida”, mas que esta já foi posta de lado e aponta o nome de Nuno Piteira Lopes como “o homem certo para abraçar esse desafio”.

    Recusa ainda qualquer arrependimento em ter abdicado da sucessão de Carlos Carreiras e diz estar “muito preenchido e comprometido com a governação do país”.

    [Ouça aqui a entrevista na íntegra]

    Miguel Pinto Luz: Chega “autoexcluiu-se” de acordos

    Questionado sobre se a recusa de Luís Montenegro de “vaidades individuais” era um aviso pessoal, Pinto Luz recusou essa interpretação. Concordou ainda com a ambição do primeiro-ministro sobre os objetivos de vitória para as autárquicas, considerando importante “colocar a fasquia alta e assumindo riscos”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • "Turbulentos", "vítimas" e "autoexcluídos": as críticas de Miguel Pinto Luz ao Chega

    “Há uma parte do parlamento que é como se não existisse, porque não é séria na forma como trata os seus pares”, argumenta Miguel Pinto Luz, respondendo a uma questão sobre se ainda concorda com a possibilidade de o PSD fazer acordos com o Chega, como defendeu no passado. De forma direta, nota que as suas preferências não se sobrepõem às decisões do partido e argumenta que a sua preferência era pelo diálogo com todos os partidos e não especificamente devido a uma preferência por André Ventura.

    Mas o ministro destaca que a capacidade de diálogo com o partido de André Ventura é afetada pela forma “turbulenta” como se apresentam e que “se quer vitimizar”. “Eu não quero entrar no mesmo bate bola que o Chega tem entrado, já se provou que aquilo que tem dito não tem contexto de realidade”, respondeu, questionado sobre as reuniões privadas e “secretas” sobre as quais o dirigente do Chega acusou Montenegro de ter mentido.

  • Miguel Pinto Luz garante que executivo apoiou proposta da nova direção do partido

    Comentando o anúncio da nova direção do partido, que não inclui membros do Governo, Miguel Pinto Luz garante que “não se sentiu despromovido”. Pelo contrário, promete que o “tempo útil [que agora tem] será investido de forma positiva na governação”. Esta postura foi adotada de forma semelhante por todo o executivo, acrescentou.

    Sobre a escolha de Leonor Beleza para a vice-presidência, classificou o anúncio como “uma grande novidade” que comprova “o poder de convocatória de Luís Montenegro”, que convenceu a social-democrata a voltar ao espaço político, depois de várias tentativas por outros líderes do partido.

  • Coligações negativas "inverosímeis" e pedidos "legítimos" das regiões autónomas: Miguel Pinto Luz "confiante" na discussão do OE

    Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação, garante que os membros do Governo sempre estiveram “profundamente convictos que o Partido Socialista ia viabilizar este Orçamento”. Em entrevista à Rádio Observador, destacou o esforço do executivo para “acomodar os requisitos” do PS e que, por esse motivo, houve sempre confiança na aprovação.

    “Na análise política cabem todos os cenários, até os mais inverosímeis”, continua Miguel Pinto Luz, cenários entre os quais inclui a possibilidade de uma coligação negativa para “desvirtuar” o OE.

    Já sobre as exigências das regiões autónomas, o ministro classificou-as como uma ação “legítima”, mas considerou que, “no fim do dia”, vai continuar a prevalecer “o sentido de responsabilidade”, que identifica no PS, PSD e CDS. “Já assistiram a este dançar próprio do Orçamento”, argumentou ainda, mostrando-se uma vez mais confiante.

  • Moedas diz que Montenegro provou que "populistas não têm palavra" e acusa PS de "oposição errática"

    Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, dá as boas-vindas a Sebastião Bugalho por se ter tornado militante do PSD. “O que diferencia o PSD é esta força e garra de nunca deixar o país cair e de estar sempre presente nos momentos mais difíceis”, diz, aproveitando o mote para agradecer a Maria Luís Albuquerque.

    “Se há qualidade que Luís Montenegro tem é a capacidade de ficar sereno perante as dificuldades, de dizer não ao populismo, de desmascarar populistas da extrema-direita e o Luís provou isso: não têm palavra nem consistência”.

    Carlos Moedas entende que o PS se está a “chegar mais ao extremo” e que faz uma “oposição errática”. “O nosso primeiro-ministro foi absolutamente único e o adulto na sala”, sublinha.

    “Este PS só quer o poder pelo poder e sabemos qual vai ser o próximo passo, o objetivo é as autárquicas e vai estar atrás de nós, os melhores autarcas, porque somos alvos a abater”, aponta, explica que o PS usa a “tática de acusar [o PSD] daquilo que [o PS] não fez”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Costa "transformou o seu Governo num jardim de sucessores" e PSD "tem obrigação de ter percebido que é um erro"

    Sebastião Bugalho, eurodeputado e recém-militante do PSD, reitera que a “ambição” foi “falar ao Congresso, numa lógica de gratidão”. Ainda assim, não fecha portas para o futuro: “Obviamente que estou disponível para servir o partido na campanha das autárquicas, não sendo candidato obviamente, e noutros desafios no futuro.”

    “Todos nós gostamos de ser reconhecidos, de ter responsabilidades, de novos desafios e estou sempre disponível para novos desafios, mas do ponto de vista do protagonismo, já fui cabeça de lista às eleições europeias com 28 anos, já tive uma grande responsabilidade pública, política e e mediática muito cedo”, realça o eurodeputado, certo de que “a idade não limita a ambição, mas que o PSD também não limita as pessoas pela idade”.

    Questionado sobre se existe uma fila geracional para sucessão de Luís Montenegro, Bugalho é perentório: “Quem tirar essa senha corre o risco de esperar muito tempo. É cedo para formar essa fila.”

    E foi mais longe para comparar o partido no qual acaba de se filiar ao PS e à forma com a sucessão de Costa aconteceu. “Temos a obrigação de ter percebido, pelo modo como o Governo da maioria absoluta de António Costa se desfez, que é um erro para um partido de Governo transformar-se numa competição de maratona para ver quem chega primeiro no lugar que ainda é do chefe”.

    Aos olhos de Bugalho, Costa “transformou o seu Governo num jardim de sucessores e o seu partido numa competição bastante acesa e pouco saudável para ver com quem ficava precocemente com o lugar de secretário-geral”.

    Ouça aqui a entrevista de Sebastião Bugalho à Rádio Observador.

    Sucessor de Montenegro? Vai “esperar muito tempo”, acredita Sebastião Bugalho

  • Miguel Pinto Luz: "Os nossos adversários queriam ter o nosso ímpeto reformista"

    Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação, intervém no Congresso do PSD, lembrando a reunião de há dois anos em que “ninguém podia prever todas as mudanças que aconteceram no panorama política nacional”.

    Nesse sentido, Pinto Luz deixa longos elogios a Luís Montenegro e à governação social-democrata, elencando as várias medidas aprovadas em seis meses. Por oposição, deixou críticas aos seus “adversários”. “À direita atacam-nos por governarmos à esquerda, à esquerda porque somos demasiado à direita. Mas não estamos presos a dogmas ideológicos, somos pragmáticos, focados na ação”, argumenta o ministro.

    Afirmando por mais que uma vez que o PSD gosta de “correr riscos pelos portugueses”, defendeu que a oposição nunca o faria. “Os nossos adversários foram surpreendidos. Queriam ter sido eles a ter este ímpeto reformista, eles estão cristalizados”, rematou.

  • Bugalho sobre presidenciais: "Um partido responsável não pode atirar ao ar nomes sem nenhum deles se assumir"

    Sobre eleições presidenciais, em entrevista ao Observador, Sebastião Bugalho sublinha que “um partido responsável não pode atirar ao ar nomes sem nenhum deles se assumir” como candidato.

    “É que é certo fazer é esperar que um candidato ou que os candidatos se assumam para se poder escolher aquele que é o melhor. Se caíssemos na tentação de atirar nomes ao ar sem nenhum deles se apresentar como candidato iríamos estar a fragilizar a força do PSD para ganhar essa eleição”, entende o eurodeputado.

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