Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite.

    Vamos arquivar este liveblog, mas pode continuar a seguir as notícias mais recentes da guerra na Ucrânia neste novo link.

    Nações Unidas enviaram equipa para Moscovo para ajudar na coordenação operações que envolvam civis

  • Chegaram 44 refugiados ucranianos a Braga, incluindo 23 crianças e três idosos

    Chegaram esta noite a Braga 44 refugiados ucranianos, entre os quais 23 crianças e três idosos, uma iniciativa organizada pela câmara municipal de Braga, que enviou profissionais e voluntários para ir buscar o grupo à Polónia.

    À Rádio Observador, o presidente da câmara bracarense, Ricardo Rio, indicou que muitas destas famílias têm amigos ou familiares em Portugal que os vão ajudar, mas assegura que a autarquia também tem casas e postos de trabalho já pensados para aqueles quem não tem ninguém em Portugal.

    Ricardo Rio diz ainda que, para já, não está prevista a receção de um grupo desta dimensão novamente.

    No entanto, o autarca garante que já foi contactado por há cidadãos que se disponibilizaram para ir aos países vizinhos da Ucrânia trazer grupos mais pequenos de ucranianos.

    “O processo de transporte e acolhimento conta com o apoio dos serviços e empresas municipais, Arquidiocese de Braga, Hotéis do Bom Jesus, Colégio São Caetano, Cáritas, Cruz Vermelha, Virar a Página e ACES Braga”, tinha indicado a câmara de Braga em comunicado, antes da chegada do autocarro.

    44 ucranianos chegam a “porto de abrigo” em Braga

  • Elton John e Deep Purple viram-se contra a Rússia. Deep Purple devolvem autógrafo a Medvedev

    Elton John e Deep Purple são os mais recentes opositores contra a Rússia, na guerra da Ucrânia.

    Ambos foram, antes, presença assídua em eventos privados da elite russa, segundo o The Times.

    Durante este fim de semana, tanto o cantor como o grupo criticaram o Kremlin.

    Elton John garantiu que não mais fará espetáculos na Rússia nem atuará para alguém ligado ao regime.

    Já os Deep Purple foram anos aplaudidos pelo ex-primeiro ministro russo, Dmitry Medvedev, que agora está no conselho de segurança. O grupo atuou, por exemplo, no 15.º aniversário da Gazprom em Moscovo, em 2008.

    Segundo conta o jornal britânico, o teclista Don Airey escreveu mesmo a Medvedev e devolveu-lhe o autógrafo que o político lhe tinha dado.

  • Dador anónimo dos EUA dá 1 milhão para forças armadas da Ucrânia

    A conta que a Ucrânia tem disponível para receber donativos para o financiamento das suas forças armadas já tem 300 milhões de euros, de acordo com o banco nacional ucraniano.

    Segundo o mesmo comunicado, o dinheiro tem sido recebido de famílias e empresas da Ucrânia, mas também da comunidade internacional, nomeando doações dos EUA, Reino Unido, Polónia, Alemanha, Suécia, Finlândia, Chéquia, CHina, França, Canadá, entre outros.

    De acordo com a embaixadora da Ucrânia nos EUA, Oksana Markarova anunciou que um dador anónimo enviou 1 milhão de dólares.

    A carta de agradecimento da Ucrânia ao dador anónimo colocada pela embaixadora nos EUA na internet

  • Atleta russo investigado por usar símbolo pró-invasão em pódio de prova mundial de ginástica (que foi ganha por ucraniano)

    O ginasta russo Ivan Kuliak está a ser investigado depois de ter usado um “Z” na camisola ao subir ao pódio numa prova do campeonato mundial de ginástica artística, que decorre por estes dias em Doha, no Qatar.

    Ivan Kuliak ficou em terceiro lugar numa prova de barras paralelas do campeonato mundial, que foi ganha justamente por um atleta ucraniano, Illia Kovtun.

    Quando Kuliak subiu ao pódio para receber a medalha de bronze, exibiu a letra “Z” no equipamento — uma símbolo que tem sido associado à invasão russa da Ucrânia. Trata-se de um símbolo visto nos veículos militares russos e que tem sido usado por políticos russos em peças de vestuário para mostrar apoio público à invasão.

    https://twitter.com/meghamohan/status/1500522060552208384

    A Federação Internacional de Ginástica abriu um inquérito disciplinar contra Kuliak devido ao seu “comportamento chocante”, diz a BBC.

    As provas deste fim de semana foram as últimas em que os atletas russos e bielorrussos puderam competir, uma vez que vão entrar em vigor as sanções que proíbem a participação destes atletas em provas internacionais.

  • Ucrânia leva Rússia ao Tribunal Internacional de Justiça para exigir fim imediato da invasão

    A Ucrânia vai pedir ao Tribunal Internacional de Justiça que exija à Rússia o fim imediato da invasão do seu território, diz a agência Reuters.

    O processo vai dar entrada na segunda-feira naquele tribunal sediado na cidade holandesa da Haia, que é o principal órgão judicial das Nações Unidas.

    De acordo com a Reuters, a Ucrânia alega que a Rússia está a fazer uma interpretação errada da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, um tratado de 1948, assinado no âmbito da ONU e subscrito por ambos os países — e a usar essa interpretação errada para justificar a invasão.

    Os ucranianos consideram que a Rússia está a usar erradamente o termo “genocídio” para descrever os conflitos entre o exército ucraniano e os separatistas que residem na região do Donbass.

    O processo que vai dar entrada no Tribunal Internacional de Justiça é distinto dos eventuais julgamentos que venham a ocorrer no Tribunal Penal Internacional pelos crimes de guerra alegadamente cometidos pelos russos durante a invasão, uma vez que estes tribunais são distintos e servem propósitos diferentes.

    O Tribunal Penal Internacional é um tribunal criminal, criado pelo Estatuto de Roma no final da década de 1990, que tem como objetivo investigar e julgar pessoas individuais (independentemente dos cargos políticos ou militares que ocupem) por crimes de guerra, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e agressão. Este tribunal já confirmou a abertura de um inquérito para avaliar a situação na Ucrânia.

    Por outro lado, o Tribunal Internacional de Justiça é um tribunal civil, um dos organismos centrais da ONU, que serve para resolver litígios entre países. Apenas pode visar Estados — e não pessoas — e é o organismo previsto pela convenção do genocídio de 1948 para resolver quaisquer disputas associadas ao tratado.

    A audiência começa às 10h de segunda-feira (9h em Lisboa), altura em que o lado ucraniano vai apresentar os seus argumentos. A Rússia deverá intervir na terça-feira. Segundo a Reuters, o tribunal poderá decretar medidas preventivas para evitar a escalada do conflito antes de analisar o caso ao detalhe.

    As decisões do Tribunal Internacional de Justiça são vinculativas — mas a sua execução depende da disponibilidade dos estados visados para as implementar.

  • Brent tocou nos 139 dólares por barril

    O arranque da semana nos mercados internacionais trouxe uma subida rápida dos preços do petróleo. O brent atingiu os 139 dólares por barril e o WTI 130,50 dólares, valores que não atingia desde 2008. Ainda assim o preço máximo, de sempre, foi nos 147 dólares.

    Este valor foi atingido depois do ministro dos Negócios Estrangeiros dos EUA, Antony Blinken, ter admitido que estava a ser estudada uma nova sanção, a de proibir importações de petróleo da Rússia pelos aliados.

    Mas também bateu nesse valor com o refrear do acordo entre o Ocidente e o Irão, o que pode impedir que chegue mais petróleo iraniano ao mercado.

    Amrita Sen, co-fundador do think tank Energy Aspects, admitiu à Reuters que o petróleo esta segunda-feira pudesse atingir os 125 dólares.

  • Ponto de situação: o que se passa na Ucrânia?

    Boa noite,

    Se só agora começou a acompanhar o nosso liveblog, fique com um resumo dos acontecimentos mais importantes deste fim de tarde e noite, sobre a guerra na Ucrânia.

    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou mais um vídeo em que diz que as forças russas anunciaram para segunda-feira o bombardeamento de vários edifícios ucranianos, onde vivem e trabalham civis. “Isto é homicídio, homicídio deliberado”, condenou.
    • A segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, continua sob intensos bombardeamentos por parte das forças armadas russas e ficou este domingo sem acesso a transmissões televisivas e radiofónicas, depois de a torre de televisão ter sido bombardeada.
    • O número de pessoas procedentes da Ucrânia que entraram na Polónia para fugir à invasão russa ultrapassou, ao final da tarde, um milhão, de acordo com a guarda-fronteiriça polaca.
    • Continua a aumentar a lista de empresas que suspendem operações na Rússia. Este domingo foi a vez da rede social Tik Tok e do popular serviço de streaming Netflix.Também as auditoras PwC e KPMG anunciaram a saída da Rússia, seguindo outras empresas do setor.
    • As novas sanções à Rússia que os países do G7 estão a preparar vão “atingir os oligarcas”, que “lucraram com Putin”, anunciou o ministro alemão das Finanças, Christian Lindner. O Reino Unido também quer intensificar a aplicação de sanções através de uma alteração legislativa que vai permitir aos membros do governo aumentar as restrições aos principais agentes económicos russos.

  • Rússia já lançou 600 mísseis sobre a Ucrânia desde o início da invasão

    Desde o início da invasão, a Rússia já lançou cerca de 600 mísseis contra a Ucrânia, disse à agência Reuters uma fonte do departamento de defesa norte-americano.

    A mesma fonte revelou à agência que a Rússia já enviou para o território ucraniano 95% das tropas que tinha estacionado nas proximidades da fronteira ucraniana nos meses antes da invasão.

  • Ministros dos Negócios Estrangeiros de Israel e dos EUA encontram-se segunda-feira

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Yair Lapid, vai encontrar-se esta segunda-feira em Riga, capital da Letónia, com o homólogo norte-americana Antony Blinken, anunciou o gabinete do ministro israelita, noticiou a Reuters.

    Israel tem-se assumido como potencial mediador no conflito com a Rússia.

  • EUA negam que ataque anfíbio russo contra cidade costeira de Odessa esteja iminente

    Os Estados Unidos não acreditam, para já, que as forças armadas russas lancem um ataque por via marítima contra a importante cidade costeira de Odessa, no sul do país, noticia a agência Reuters citando fonte da defesa norte-americana.

    Na manhã deste domingo, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que os russos se estavam a preparar para bombardear Odessa, uma cidade fundamental para a economia ucraniana, por onde passa cerca de 70% do comércio marítimo ucraniano.

    A tomada da cidade seria uma estratégia vital para fazer vergar os ucranianos, estrangulando a sua economia e deixando o país sem capacidade para exportar bens agrícolas e minérios, cortando uma das principais fontes de receita do país.

    O grande receio era o de um ataque anfíbio, com tropas a desembarcarem na cidade oriundas do Mar Negro, onde a Rússia controla a península da Crimeia e tem embarcações de guerra estacionadas.

    Todavia, os serviços de informação dos Estados Unidos estão convencidos de que esse não será o caminho escolhido pelos russos no curto prazo.

    A cidade costeira de Odessa, no sul da Ucrânia, tem estado sob ameaça de invasão por via marítima, uma vez que a Rússia, que controla a Crimeia, tem navios de guerra no Mar Negro (Google Maps)

  • PwC e KPMG fora da Rússia

    As auditoras PwC e KPMG anunciaram a saída da Rússia, seguindo outras empresas do setor.

    Duas das chamadas “big five” (cinco maiores auditoras) anunciaram este domingo que vão sair da Rússia, deixando de ter um membro da firma no país.

    A KPMG concretizou que a Rússia e a Bielorrússia vão deixar a rede da auditora, o que afeta cerca de 4500 sócios e trabalhadores.

    A PwC Russia também vai deixar a rede da auditora PwC, onde está há mais de 30 anos, e onde tem 3700 sócios e trabalhadores.

    Já antes várias consultoras anunciaram a saída do país de Putin, como a Accenture.

  • Rússia fez poucos avanços durante o fim de semana, diz Ministério da Defesa britânico

    As forças russas fizeram “avanços mínimos no terreno durante o fim de semana”, indica o Ministério da Defesa britânico.

    “É altamente improvável que a Rússia tenha atingido com sucesso os objetivos planeados até à data”, indica o ministério no Twitter.

    O ministério britânico diz ainda que instalações militares e civis em várias cidades ucranianas foram atingidas por fortes bombardeamentos aéreos e de artilharia nas últimas 24 horas, incluindo em Kharkiv, Mykolaiv, Chernihiv e Mariupol.

  • Zelensky: Russos "anunciaram para amanhã o bombardeamento do nosso território"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que as forças russas anunciaram para segunda-feira o bombardeamento de vários edifícios ucranianos, onde vivem e trabalham civis.

    “As forças russas anunciaram para amanhã o bombardeamento do nosso território, das nossas empresas, do nosso complexo de defesa. A maioria construídos há décadas pelo governo soviético. E agora estão no meio do ambiente urbano. Milhares de pessoas trabalham ali, centenas vivem por perto. Isto é homicídio, homicídio deliberado”, afirmou Zelensky, num vídeo divulgado na noite de domingo.

    O líder ucraniano deixou críticas aos líderes ocidentais por nada terem dito sobre esta ameaça. “Não ouvi nenhuma reação de nenhum líder mundial hoje, de nenhum político ocidental, nenhuma reação a este anúncio. Pensem no sentido de impunidade dos invasores: anunciam os planos para atrocidades. Porquê? Porque não há reação”, disse, de acordo com a tradução do discurso, disponibilizada na conta oficial de Telegram do Presidente.

  • Reino Unido discute alteração na lei para permitir intensificar sanções contra empresas e empresários russos

    O Reino Unido vai intensificar o seu processo de aplicação de sanções à Rússia através de uma alteração legislativa que vai permitir aos membros do governo aumentar as restrições aos principais agentes económicos russos.

    Essa nova legislação vai ser discutida no Parlamento londrino esta semana, diz a Reuters, citando o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

    “As sanções punitivas são insignificantes a não ser que sejam implementadas de modo apropriado”, disse Johnson. “Estas alterações vão permitir-nos perseguir os aliados de Putin no Reino Unido com todo o sustento legal, além de qualquer dúvida ou desafio jurídico.”

    O Reino Unido é uma das potências ocidentais que já implementaram duras sanções contra Moscovo em retaliação pela invasão da Ucrânia, a que se somam os EUA, a União Europeia, o Canadá, a Austrália e vários outros países, empresas internacionais e outros agentes económicos globais.

    Contudo, como recorda a Reuters, dentro do Reino Unido tem havido algumas dúvidas sobre a rapidez e a eficácia das sanções contra os oligarcas e as empresas russas. Agora, a nova legislação vai criar um poder legal, consagrado na lei, que permite aos diferentes departamentos do governo aplicar sanções a empresários e empresas russos.

  • Zelensky às forças russas: "Não vamos perdoar"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse este domingo que os ucranianos não vão perdoar toda a violência que as forças russas estão a infligir sobre a Ucrânia.

    Em mais um vídeo, o líder da Ucrânia começa por lembrar que hoje é “Domingo do Perdão”, uma solenidade da Igreja Ortodoxa que se assinala no último domingo antes da Quaresma, que começa amanhã.

    “É um dia em que pedimos desculpa uns aos outros, a todas as pessoas, a Deus”, mas agora o cenário é diferente, diz Zelensky. “Não vamos perdoar as casas destruídas, não vamos perdoar o míssil que a nossa defesa aérea abateu em Okhmatdyt hoje. E mais de 500 outros mísseis que atingiram a nossa terra, por toda a Ucrânia, atingiram o nosso povo e as crianças. Não vamos perdoar o bombardeamento de pessoas desarmadas, a destruição das nossas infraestruturas”, afirmou.

    Hoje é Domingo de Perdão. Não podemos perdoar as centenas e centenas de vítimas. Nem os milhares e milhares que sofreram. E Deus não irá perdoar – nem hoje, nem amanhã. Nunca”.

    “Ao invés de um dia de perdão haverá um dia de julgamento, tenho a certeza”, disse o chefe de Estado da Ucrânia.

  • Mais de um milhão de refugiados na Polónia

    O número de pessoas procedentes da Ucrânia que entraram na Polónia para fugir à invasão russa ultrapassou, ao fim da tarde de hoje, um milhão, anunciou a guarda-fronteiriça polaca.

    “É um milhão de tragédias humanas, um milhão de pessoas expulsas das suas casas pela guerra [desde 24 de fevereiro], um milhão de pessoas que ouviram os guardas-fronteiriços dizer-lhes, uma vez franqueada a fronteira, ‘Estão em segurança’”, lê-se num comunicado divulgado pela guarda-fronteiriça polaca na rede social Twitter.

    O país, que alberga uma população de cerca de 38 milhões de pessoas, é o que está a receber maior número de refugiados de entre os vizinhos da Ucrânia, embora alguns dos que entraram na Polónia prossigam viagem para outros países.

    Por sua vez, a ONU tinha anunciado hoje, algumas horas antes, que o número total de pessoas que abandonaram a Ucrânia para procurar refúgio nos países vizinhos ultrapassara 1,5 milhões em dez dias, fazendo desta crise de refugiados a “de crescimento mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”.

    Na Polónia, a sua chegada desencadeou um grande movimento de solidariedade, tendo as autoridades agilizado as formalidades na fronteira e organizado centros de acolhimento, ao passo que milhares de particulares ofereceram aos refugiados refeições, transporte e alojamento nas suas casas, em todo o país.

  • França envia comprimidos de iodo para a Ucrânia

    A França vai enviar medicamentos para a Ucrânia, incluindo comprimidos de iodo, que ajudam a proteger contra os efeitos da exposição à radiação, avançou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian.

    “Sim, enviámos diferentes produtos médicos”, disse Le Drian ao canal France 2, em resposta a uma pergunta sobre o possível envio de iodo para a Ucrânia.

    O embaixador de França na Ucrânia, Etienne de Poncins, já tinha dito este domingo que 2,5 milhões de doses de iodo iam ser enviadas para o país nos próximos dias, “para poder afastar qualquer perigo nuclear”.

  • Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, está sem rádio e televisão depois de bombardeamento russo a torre de comunicações

    A segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, continua sob intensos bombardeamentos por parte das forças armadas russas e ficou este domingo sem acesso a transmissões televisivas e radiofónicas, depois de a torre de televisão ter sido bombardeada.

    “Devido aos bombardeamentos repetidos da torre de televisão de Kharkiv, a região ficou temporariamente sem transmissões de televisão e rádio”, diz em comunicado o departamento do governo ucraniano responsável pelas telecomunicações.

    “As instalações técnicas foram destruídas”, explica o governo ucraniano, sublinhando que ainda estão a ser avaliados os danos causados à torre. “Apelamos aos residentes de Kharkiv e da região que tenham oportunidade para que usem canais alternativos para obter informação.”

    O governo deixa, na sua página, um conjunto de sugestões aos ucranianos para que possam seguir informação sobre a guerra, incluindo os canais por satélite, as edições dos canais televisivos no YouTube e as versões dos canais televisivos nos serviços de streaming, que estão a oferecer a televisão ucraniana gratuitamente — tudo opções que não necessitam da transmissão televisiva e radiofónica convencional.

    Através da conta oficial no Telegram, o parlamento ucraniano diz que o presidente da câmara de Kharkiv considera que os danos “não são críticos” e que “assim que os bombardeamentos pararem a torre de televisão vai voltar a funciona”.

  • Marques Mendes: "PCP está numa posição de cegueira e miopia política"

    Luís Marques Mendes, ex-presidente do PSD, no habitual comentário político na SIC avança sobre as posições que o PCP tem tido em relação ao conflito.

    Marques Mendes: “PCP está numa posição de cegueira e miopia política”

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