Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos, para continuar a atualizar a informação sobre a guerra neste novo link.

    Grupo Wagner já realiza treinos militares nas três bases montadas na Bielorrússia

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    • Pelo menos 21 mil mercenários do Grupo Wagner perderam a vida a combater na Ucrânia, assegura o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, citado pela CNN.
    • Cerca de 100 funcionários russos, que pertencem à agência de energia atómica russa Rosatom, abandonaram a central nuclear de Zaporíjia este domingo.
    • As forças ucranianas estão a fazer progressos na região de Zaporíjia, e avançar para Sul, em direção às cidades ocupadas de Berdyansk e Melitopol, disse Hanna Maliar, vice-ministra da Defesa da Ucrânia.
    • As forças russas estão a avançar em quatro áreas da linha de frente no leste da Ucrânia, onde decorrem “combates ferozes”, nomeadamente Avdiivka, Mariinka e Lyman.
    • O grupo mercenário Wagner suspendeu, durante um mês, o trabalho dos centros de recrutamento regionais que tem na Rússia, noticia o Kyiv Independent.
    • Dois civis ficaram feridos, um deles com gravidade, num ataque da artilharia russa à cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk.

  • Dois feridos em ataque russo a Kostiantynivka

    Dois civis ficaram feridos, um deles com gravidade, num ataque da artilharia russa à cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, noticia o Kyiv Independent.

    Em resultado do ataque, seis edifícios residenciais e uma fazenda foram danificados. Kostiantynivka está localizada perto da linha de frente e é constantemente bombardeada pelo exército russo.

  • Global Witness acusa Total Energies e Shell de comercializarem gás russo

    A Global Witness “estima que a Shell faturou centenas de milhões com a comercialização de GNL russo no ano passado”.

    Global Witness acusa Total Energies e Shell de comercializarem gás russo

  • Grupo Wagner suspende o recrutamento de soldados durante um mês

    O grupo mercenário Wagner suspendeu, durante um mês, o trabalho dos centros de recrutamento regionais que tem na Rússia, noticia o Kyiv Independent, com base no anúncio feito pelo canal de recrutamento do grupo no Telegram.

    A suspensão está relacionada com a deslocalização do grupo para a Bielorrússia após um acordo entre o Kremlin e o fundador de Wagner, Yevgeny Prigozhin.

    Ao contrário dos centros de recrutamento, os call centers da Wagner usados para contratar soldados para a guerra contra a Ucrânia continuam a funcionar.

    De acordo com o jornal independente russo Novaya Gazeta, o grupo tem pelo menos 21 centros de recrutamento em 20 cidades russas.

  • Forças russas a avançar nas frentes leste onde há “ferozes combates”

    As forças russas estão hoje a avançar em quatro áreas da linha de frente no leste da Ucrânia, onde decorrem “combates ferozes”, disse a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar.

    “O inimigo está a avançar nas áreas de Avdiivka, Mariinka e Lyman”, escreveu a vice-ministra na plataforma Telegram, acrescentando existirem também progressões no setor de Svatovoe.

    A mesma responsável acrescentou que “a situação está bastante difícil” e que “há uma luta feroz em todos os locais” das frentes leste.

    A vice-ministra da Defesa ucraniana referiu que as tropas ucranianas estão a avançar com “sucesso parcial” no flanco sul da cidade de Bakhmut, no leste, bem como perto de Berdiansk e Melitopol, na zona sul da frente.

    No sul, a representante indicou que as forças ucranianas estão a encontrar “intensa resistência inimiga”, bem como campos minados, e que estão a progredir “apenas gradualmente”.

    As tropas ucranianas “estão a trabalhar contínua e incansavelmente para criar as condições para um avanço o mais rápido possível”, garantiu.

    As informações fornecidas pelas partes sobre a situação nas frentes de batalha não podem ser frequentemente confirmadas de imediato de forma independente.

    A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

  • Ucranianos avançam em direção a Berdyansk e Melitopol

    As forças ucranianas estão a fazer progressos na região de Zaporíjia, e avançar para Sul, em direção às cidades ocupadas de Berdyansk e Melitopol, disse Hanna Maliar, vice-ministra da Defesa da Ucrânia, citada pelo Kyiv Independent.

    No entanto, os ganhos territoriais são pequenos, e tanto uma como outra cidade estão ainda a dezenas de quilómetros da linha da frente.

    Hanna Maliar admitiu que a Ucrânia está a enfrentar “intensa resistência inimiga, minas controladas remotamente e redistribuição de reservas militares (russas)”.

    As tropas ucranianas estão também a fazer progressos no flanco sul da cidade de Bakhmut.

    Ao mesmo tempo, as forças russas estão também a avançar, sobretudo na região de Donetsk, nas zonas de Lyman, Avdiivka e Marinka. Na direção de Svatove, mais a norte, na região de Luhansk, as forças russas também realizaram uma ofensiva.

    No Telegram, Maliar admitiu que a situação em Donetsk está “bastante difícil”, estando a decorrer “uma luta feroz em todos os locais” da frente leste.

  • Cerca de 100 funcionários russos deixaram a central nuclear de Zaporíjia

    Cerca de 100 funcionários russos, que pertencem à agência de energia atómica russa Rosatom, abandonaram a central nuclear de Zaporíjia este domingo, avança o Kyiv Independent,citando o presidente da Câmara de Enerhodar, a cidade onde se localiza a maior central nuclear da Europa.

    Alguns dos colaboradores ucranianos que assinaram contratos com Rosatom também deixaram Enerhodar, disse também Dmytro Orlov.

    De acordo com o responsável, até 6 mil trabalhadores da central estão atualmente na cidade, mas não podem trabalhar, a menos que assinem um contrato com a Rosatom.

    A saída dos funcionários russos adensa os receios de que a Rússia possa estar a planear um ataque contra a central de Zaporíjia.

  • Dois membros da Câmara dos Lordes em festa na casa do embaixador russo em Londres

    Dois membros da Câmara dos Lordes participaram numa festa na residência oficial do embaixador russo no Reino Unido. A notícia foi divulgada pelo jornal Sunday Times.

    No evento, em que estiveram cerca de 50 pessoas, o embaixador russo, Andrei Kelin, procurou justificar a invasão da Ucrânia. Para além dos ‘lordes’ Richard Balfe e Robert Skidelsky, estavam presentes funcionários da embaixada russa, diplomatas estrangeiros e britânicos.

    “Para se desenvolver normalmente, a Rússia deve primeiro lidar com ameaças significativas à sua segurança”, terá dito Kelin, que está proibido de entrar no parlamento britânico.

    O embaixador russo também acusou o Reino Unido de ter cometido um “grande erro de cálculo estratégico” ao ter optado por uma abordagem de confronto com Moscovo.

  • 21 mil soldados da Wagner já morreram no leste da Ucrânia, diz Zelensky

    Pelo menos 21 mil mercenários do Grupo Wagner foram mortos em combate na Ucrânia, assegura o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, citado pela CNN.

    O líder ucraniano disse que a empresa militar privada sofreu “enormes perdas”, particularmente no leste da Ucrânia, onde o seu “grupo mais poderoso” estava a combater.

    Para além dos 21 mil mortos, cerca de 80 mil combatentes da Wagner sofreram ferimentos.

    Zelensky fez estas declarações este sábado durante a visita do primeiro-ministro espanhol a Kiev. O chefe de estado ucraniano considera a Wagner uma “equipa motivada do exército russo” e diz que os combatentes da milícia paramilitar são condenados que “não tinham nada a perder”.

  • Biden viaja para a Europa para dar força à NATO contra a Rússia

    O presidente dos EUA, Joe Biden, vai viajar até à Europa no final desta semana, numa deslocação que se destina a reforçar a NATO contra a Rússia, escreve a Sky News. A visita acontece a poucos dias da cimeira da NATO, que vai ter lugar a 11 e 12 de julho, na Lituânia.

    O presidente americano deverá visitar três países, começando pelo Reino Unido, onde se deverá encontrar com o rei Carlos III e com o primeiro-ministro Rishi Sunak.

    A Casa Branca esclareceu que as reuniões “fortalecerão ainda mais o relacionamento estreito entre as duas nações”.

    Biden vai também visitar a Lituânia e a Finlândia, neste caso para comemorar a adesão do país à aliança no início deste ano.

  • Ponto de situação. O que se passou durante o 494.º dia de guerra na Ucrânia?

    A Rússia pôs fim à pausa de 12 dias e lançou um ataque de drones à capital da Ucrânia durante a noite. Zelensky rumou a Odessa e avisou que os inimigos vão ter “medo” de se aproximar da Crimeia.

    Ponto de situação. O que se passou durante o 494.º dia de guerra na Ucrânia?

  • Poderosa explosão na Rússia na cidade portuária de Primorsko-Akhtarsk

    Um ataque a um depósito de combustível resultou numa violenta explosão em Primorsko-Akhtarsk, cidade portuária na costa do Mar de Azov. A notícia está a ser avançada pelo canal russo Mash no Telegram e não foi confirmada por fontes independentes.

    O jornal divulga imagens do ataque, onde se vê uma densa nuvem de fumo negro.

  • Zelensky em Odessa. Inimigos terão "medo" de se aproximar da Crimeia

    O Presidente da Ucrânia esteve este domingo em Odessa, cidade costeira na margem do Mar Negro. Num curto vídeo, Volodymyr Zelensky deixa um alerta à Federação Russa.

    “O inimigo não ditará as condições no Mar Negro, e os ocupantes russos terão tanto medo de se aproximar da nossa Crimeia e da nossa costa do Mar de Azov como os navios russos já têm medo de se aproximar de nossa costa do Mar Negro”, disse Zelensky.

    O Presidente terminou com agradecimentos à Marinha Ucraniana no vídeo de pouco mais de 2 minutos que pode ser visto no Twitter.

  • Secretas britânicas: Rússia cancela espetáculo aéreo por questões de segurança

    É a primeira vez em 30 anos de história que o MAKS, espetáculo aéreo russo, não se irá realizar. O motivo está relacionado com questões de segurança, segundo escreve, no Twitter, o Ministério da Defesa britânico.

    No seu briefing diário, os serviços de informação do Reino Unido apontam os ataques com UAV (veículo aéreo não tripulado, como drones) no interior da Rússia como motivo para a tomada de decisão. Por outro lado, ter menos delegações estrangeiras presentes poderia pôr em causa a reputação da mostra, defendem os britânicos.

    A MAKS realiza-se a cada dois anos, em Moscovo, e um dos seus objetivos é garantir clientes para as exportações russas de material aeroespacial, civil e militar.

  • Diplomatas russos abandonam Roménia

    Quarenta diplomatas e funcionários da embaixada russa em Bucareste deixaram a Roménia no sábado, anuncia a AFP.

    O pedido para os 11 diplomatas e os 29 funcionários saírem do país, acompanhados das suas famílias, partiu do governo romeno a 8 de junho. A decisão “reflete o nível atual das relações bilaterais depois de Moscovo ter lançado a sua agressão contra a Ucrânia”, explicou, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Roménia.

  • Rebelião de Prigozhin. Diretor da CIA ligou ao Kremlin para esclarecer que EUA não tiveram influência no motim

    Foi o contacto ao mais alto nível entre EUA e Rússia, desde a revolta de Prigozhin, o fundador do Grupo Wagner. O diretor da CIA falou com o diretor do SVR, os serviços secretos de Moscovo, para informar o Kremlin que os Estados Unidos não tiveram qualquer influência na rebelião.

    Joe Biden, Presidente dos EUA, já tinha dito publicamente o mesmo.

    O telefonema de William Burns é noticiado pelo New York Times e pelo Wall Street Journal, e terá acontecido na passada semana.

  • Grupo de media de Prigozhin vai ser encerrado

    A Patriot Media, propriedade de Yevgeny Prigozhin, vai ser encerrada. O anúncio foi feito pelo diretor do site RIA FAN, um dos mais conceituados do grupo que segue uma linha editorial propagandista, à semelhança dos órgãos estatais russos.

    Na sexta-feira, o organismo que controla os media na Rússia — o Roskomnadzor — já tinha bloqueado o acesso a alguns dos sites ligados a Prigozhin, fundador do Grupo Wagner, e protagonista de uma rebelião contra o Kremlin a 24 de junho.

    “Anuncio a nossa decisão de fechar e deixar o espaço de informação do país”, disse o diretor Yevgeny Zubarev, num vídeo publicado nas redes sociais. Não foi adiantado nenhum motivo para a decisão.

    epa10713849 Men leave the PMC (Private Military Company) Wagner Center building in St. Petersburg, Russia, 27 June 2023. According to the Belarussian state news agency Belta, President Lukashenko confirmed that the founder of the private military company (PMC) Wagner Group Yevgeny Progozhin, is in the country and that "Belarus will benefit from the group's fighters' experience. On 24 June, counter-terrorism measures were enforced in Moscow and other Russian regions after (PMC) Wagner Group Chief Prigozhin claimed that his troops had occupied the building of the headquarters of the Southern Military District in Rostov-on-Don, demanding a meeting with Russia's defense chiefs. Belarusian President Lukashenko, a close ally of Putin, negotiated a deal with Wagner chief Prigozhin to stop the movement of the group's fighters across Russia. Prigozhin announced that Wagner fighters were turning their columns around and going back in the other direction, returning to their field camps.  EPA/ANATOLY MALTSEV

  • Polónia vai enviar 500 polícias para a fronteira com a Bielorrússia

    Mariusz Kaminski, o ministro do Interior da Polónia, anunciou que o país vai enviar 500 polícias para a fronteira com a Bielorrússia.

    De acordo com a Reuters, nos últimos dias 187 pessoas vindas da Bielorrússia tentaram passar ilegalmente a fronteira e entrar na Polónia.

    “Devido à situação tensa na fronteira com a Bielorrússia decidi reforçar as nossas forças com 500 polícias polacos, das unidades de prevenção e contraterrorismo”, escreveu no Twitter.

  • Porta-voz do comando operacional na frente sul relata combates intensos perto da ponte Antonivsky, em Kherson

    Há combates intensos em curso na região de Kherson, mais especificamente perto da ponte Antonivsky, que foi destruída há alguns meses. A informação foi avançada por Natalia Humeniuk, porta-voz do comando operacional na frente sul.

    Citada pelo Kyiv Independent, os combates estão a ser dificultados pelo formato do rio Dnipro, que foi alterado na sequência da destruição da barragem de Kakhovka.

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