Momentos-chave
- Donald Trump acusa Kamala Harris de não falar em antissemitismo para agradar a "base eleitoral de extrema-esquerda"
- Aumentam os ataques entre Israel e o Hezbollah, que diz ter atingido 15 alvos nas últimas 24 horas (e é desmentido pelas tropas israelitas)
- Encontro tenso entre Netanyahu e familiares de reféns. Mulher do primeiro-ministro israelita culpou exército
- Médio Oriente: Reféns do Hamas libertados ou resgatados reuniram-se com Netanyahu
- Biden terá pedido a Netanyahu que retire tropas de corredor na fronteira entre o Egito e Gaza
- Médio Oriente: Casa Branca aponta “progressos” nas negociações para cessar-fogo
- Ministro do Irão diz que Teerão tem o direito de “punir” Israel
- Médio Oriente: Ministros israelitas confrontam-se sobre alerta de” terrorismo judaico”
- Ataques aéreos israelitas matam sete pessoas e uma criança no sul do Líbano
- Secretário da Defesa dos EUA reafirma "compromisso" com Israel
- Israel faz ataque aéreo a sala de comando do Hamas, localizada numa antiga escola
- Braço armado do Hamas diz que matou soldados israelitas em Gaza
- Quase 90% da população de Gaza deslocada devido ao conflito
- Hezbollah diz que é responsável pelos rockets lançados contra o Monte Meron
- Exército de Israel atingiu mais de 30 alvos na Faixa de Gaza
- Foram lançados três rockets do Líbano contra Israel
- Trump diz que Kamala Harris "causou" o ataque de 7 de outubro, em Israel
- Kamala Harris diz que "agora é o momento para um cessar-fogo" em Gaza
Histórico de atualizações
-
Donald Trump acusa Kamala Harris de não falar em antissemitismo para agradar a "base eleitoral de extrema-esquerda"
Donald Trump criticou Kamala Harris, esta sexta-feira, por não ter falado sobre antissemitismo durante o seu discurso na convenção do Partido Democrata norte-americano.
O candidato dos republicanos emitiu um comunicado em que defende que Harris não mencionou propositadamente o termo para “agradar à sua base eleitoral de extrema-esquerda”, numa altura em que há uma “crise” de antissemitismo nos EUA, segundo Trump.
-
Aumentam os ataques entre Israel e o Hezbollah, que diz ter atingido 15 alvos nas últimas 24 horas (e é desmentido pelas tropas israelitas)
Nesta sexta-feira registou-se um aumento dos ataques trocados entre Israel e o Hezbollah. Como conta a Al-Jazeera, o Hezbollah garante ter atacado 15 alvos no norte de Israel, garantindo que acertou em vários deles — uma versão que o exército israelita contradiz, assegurando que intercetou a maioria dos ataques.
A agência de notícias libanesa tinha noticiado mais cedo que sete pessoas morreram como resultado de ataques israelitas no sul do país.
-
Encontro tenso entre Netanyahu e familiares de reféns. Mulher do primeiro-ministro israelita culpou exército
Foi tenso o último encontro entre Benjamin Netahyahu e reféns libertados ou familiares de reféns que continuam em Gaza. Uma das participantes contou ao jornal israelita Haaretz que exigiu ao primeiro-ministro israelita que “assumisse responsabilidade” pelos ataques de 7 de outubro, tendo a mulher do governante, Sara Netanyahu, respondido que o exército também é responsável — “Como é que ele podia saber se não lhe disseram nada?”.
Esta participante na reunião também revelou que confrontou Netanyahu com o facto de não ter telefonado aos reféns e às suas famílias, acrescentando que o casal justificou que não falam pessoalmente com as pessoas nestes casos mas que podem marcar um encontro.
Além disso, esta fonte queixou-se de que na reunião lhe indicaram que se apresentasse ao Governo. “Eu disse ao primeiro-ministro que não vim para me apresentar, ele é inteligente o suficiente para saber a minha história. Vim para obter respostas”.
-
Médio Oriente: Reféns do Hamas libertados ou resgatados reuniram-se com Netanyahu
Um grupo de reféns libertados ou resgatados nos últimos dez meses reuniu-se hoje com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para um balanço sobre os progressos nas negociações de cessar-fogo com os islamitas palestinianos do Hamas.
“Olhou-me nos olhos e disse-me que faria tudo o que fosse possível para trazer o meu filho vivo para casa”, afirmou Yelena Trufanova, uma ex-refém libertada a 29 de novembro no âmbito das tréguas com o Hamas, depois do encontro de hoje em Jerusalém.
Yelena Trufanova foi raptada juntamente com a sua mãe de 73 anos, Irena Tati, e o seu filho Sasha – ainda em cativeiro – da sua casa no ‘kibbutz’ Nir Oz, a 07 de outubro, tendo o seu marido Vitaly sido morto no ataque.
Relatando a “longa reunião” com o chefe do Executivo em Israel, a antiga refém indicou ter sido partilhada “dor” e manifestou o esperança de o grupo ter encontrado um “ouvido atento”.
-
Biden terá pedido a Netanyahu que retire tropas de corredor na fronteira entre o Egito e Gaza
Joe Biden terá pedido a Benjamin Netanyahu para que retire as suas tropas do estratégico corredor de Philadelphi, perto da fronteira entre o Egito e Gaza, escreve o site Axios.
Segundo este relato, durante um telefonema entre o responsável norte-americano e o israelita Biden pediu que as tropas israelitas saíssem desta área, que se estende por uma zona de entre um a dois quilómetros. Netanyahu tem insistido que Israel deve manter o controlo total do corredor.
Segundo o mesmo site, o líder israelita terá concordado em mudar a posição de parte dos soldados, uma mudança de poucas centenas de metros.
-
Médio Oriente: Casa Branca aponta “progressos” nas negociações para cessar-fogo
A Casa Branca afirmou hoje que “foram feitos progressos” nas negociações que decorrem no Cairo para um cessar-fogo em Gaza, enquanto o secretário da Defesa dos EUA insistiu com Israel sobre a necessidade de tréguas.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, rejeitou a existência de fracasso na ronda negocial no Cairo e afirmou ser agora necessário que “ambas as partes se juntem e trabalhem para chegar a um acordo”.
“As discussões iniciais que tivemos no Cairo ontem (quinta-feira) à noite foram de natureza construtiva. Queremos que essa mesma dinâmica se mantenha nos próximos dias”, afirmou Kirby.
As notícias sobre as conversações estarem “perto do fracasso” não eram exatas, sublinhou.
-
Ministro do Irão diz que Teerão tem o direito de “punir” Israel
O novo ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, disse aos seus homólogos francês e britânico, em conversas telefónicas, que o seu país tem o direito de retaliar contra Israel pelo assassinato, no mês passado, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão. A informação é avançada pela agência noticiosa IRNA, segundo o The Times of Israel.
Escreve o mesmo meio que o Irão culpa Israel pelo assassinato de Haniyeh a 31 de julho, que Araqchi disse ser “uma violação imperdoável da segurança e soberania do Irão”, acrescentando: “Punir o agressor é um direito do Irão”. Israel não reivindicou, mas também não negou a responsabilidade pelo assassinato.
-
"Visita de Blinken teve zero utilidade"
Tiago André Lopes diz que Kamala mostrou que não esquece a Palestina, mas que postura dos EUA não mudará. O professor de Relações Internacionais defende que a Índia quer mediar conflito na Ucrânia.
Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.
-
Médio Oriente: Ministros israelitas confrontam-se sobre alerta de” terrorismo judaico”
Os ministros da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, envolveram-se hoje numa troca de acusações após a publicação de um memorando dos serviços secretos, que alerta para “terrorismo judaico”.
O documento, assinado por Ronen Bar, o líder do Conselho Nacional do Serviço de Informações (Shin Bet), e divulgado na quinta-feira, chama a atenção para as ações empreendidas pela Juventude das Colinas – nome pelo qual são conhecidos grupos de jovens colonos que, desde o início do conflito em Gaza, aumentaram o ritmo dos ataques contra a população palestiniana.
Bar denunciou a atuação destes grupos sob “um sentimento secreto” de impunidade, sabendo que a polícia israelita, que atua sob as ordens de Ben Gvir, parece dar o seu apoio implícito a estes atos de vandalismo.
“Perderam o medo de serem detidos pelas condições favoráveis que os esperam na prisão, pelo dinheiro que recebem quando são libertados e pelos aplausos que recebem”, argumentou Bar na carta.
-
Ataques aéreos israelitas matam sete pessoas e uma criança no sul do Líbano
Ataques aéreos israelitas no sul do Líbano mataram, esta sexta-feira, pelo menos sete pessoas e uma criança, de acordo com o ministério da Saúde do Líbano, reporta a Aljazeera.
-
Secretário da Defesa dos EUA reafirma "compromisso" com Israel
O secretário da Defesa dos Estados Unidos da América, Lloyd Austin, fez uma publicação no X sobre a conversa que teve com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant:
“Confirmei o compromisso dos Estados Unidos com a segurança de Israel e afirmei que os Estados Unidos estão bem posicionados em toda a região para defender Israel e proteger o pessoal e as instalações dos EUA”, disse Austin. “O ministro Gallant e eu também discutimos os progressos no sentido de garantir um cessar-fogo em Gaza e a libertação de todos os reféns, e sublinhei a importância de chegar a um acordo.”
I called Israeli Minister of Defense Yoav Gallant yesterday to discuss continued exchanges of fire on the Israel-Lebanon border and the risk of escalation from Iran, Lebanese Hizballah, and Iran-backed terrorist groups across the Middle East. I confirmed the United States…
— Secretary of Defense Lloyd J. Austin III (@SecDef) August 23, 2024
-
Israel faz ataque aéreo a sala de comando do Hamas, localizada numa antiga escola
As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que fizeram um ataque aéreo contra uma sala de comando do Hamas, localizada dentro de uma antiga escola na cidade de Gaza.
O Times of Israel cita informação do exército, de como foi feito um ataque em “vários passos”, recorrendo a imagens de vigilância.
-
Braço armado do Hamas diz que matou soldados israelitas em Gaza
As Brigadas Qassam, o braço armado do Hamas, diz que o grupo esteve “envolvido em combates aguerridos” com soldados israelitas que entraram no bairro de Zeitoun.
A Aljazeera cita uma mensagem do grupo no Telegram, em que é referido que feriram e mataram alguns dos soldados israelitas. Não há ainda informação por parte das IDF.
-
Quase 90% da população de Gaza deslocada devido ao conflito
Cerca de 90% da população de Gaza está deslocada desde o início do conflito, antecipa um oficial das Nações Unidas. No início do conflito, a população total em Gaza rondava os 2,3 milhões de pessoas.
Muhannad Hadi, o oficial das Nações Unidas para a região palestiniana, refere que as constantes ordens de evacuação estão a deixar civis em perigo, em vez de protegê-los.
“Estão a forçar famílias a fugir novamente, com frequência debaixo de fogo e com poucos pertences, numa área cada vez mais reduzida”, cita o Times of Israel.
-
Quatro mortos em Khan Younis, em Gaza
Um carro foi atingido na zona sul de Khan Younis, em Gaza, matando quatro pessoas, avança a Aljazeera.
Há também relatos de pessoas feridas na sequência de ataques no norte do campo de refugiados de Nuseirat.
Durante a manhã, as IDF avançaram que atingiram 30 alvos na Faixa de Gaza.
-
Hezbollah diz que é responsável pelos rockets lançados contra o Monte Meron
O grupo Hezbollah assume a responsabilidade dos três rockets disparados esta manhã contra a base no Monte Meron, no norte da Israel.
O Monte Meron fica a cerca de oito quilómetros da fronteira com o Líbano.
Segundo o jornal Times of Israel, o exército israelita não reportou feridos durante este ataque.
-
Exército de Israel atingiu mais de 30 alvos na Faixa de Gaza
O Exército de Israel avança que a Força Aérea atingiu mais de 30 alvos na Faixa de Gaza no último dia. Conforme escreve o Times of Israel, terão sido mortos “dezenas de atiradores”.
Os alvos atingidos funcionavam como complexos do Hamas, armazéns de armamento e postos de lançamento de rockets.
-
Foram lançados três rockets do Líbano contra Israel
Foram lançados três rockets a partir do Líbano, dirigidos até ao norte de Israel, avança o jornal Haaretz.
Dois dos rockets foram interceptados pelo sistema de defesa aérea e um terceiro caiu na área perto do Monte Meron. Não há ainda informação sobre danos.
-
Trump diz que Kamala Harris "causou" o ataque de 7 de outubro, em Israel
Donald Trump usou a sua própria rede social, a Truth Social, para tecer comentários após o discurso de Kamala Harris na convenção democrata.
“Ela causou o ataque de 7 de outubro”, alega Donald Trump. “O Irão estava falido — não tinha dinheiro para o Hezbollah!”
O ataque de 7 de outubro, em Israel, foi feito pelo Hamas. O Hezbollah só começou a fazer ataques nas fronteiras a 8 de outubro, em apoio ao Hamas, nota o jornal Times of Israel.
-
Sirenes soam em Monte Meron, em Israel, e em várias comunidades na fronteira com o Líbano
O jornal Times of Israel avança que foram ouvidas várias sirenes de alerta para ataque de rockets em Monte Meron, em Israel, e em várias comunidades do norte do país que ficam perto da fronteira com o Líbano.