Momentos-chave
- Não se pode discutir a guerra na Ucrânia sem Moscovo, dizem Rússia e China
- Zelensky diz que ataque russo matou duas crianças em Odessa
- Ucrânia abate segundo caça russo em menos de 24 horas
- Mãe de Navalny visita campa do filho um dia depois do funeral
- Um morto em bombardeamento russo a aldeia em Zaporíjia
- Sobe para cinco o número de mortes em ataque russo a Odessa
- Scholz: "Não vamos enviar soldados. Ninguém quer uma guerra entre NATO e Rússia"
- Scholz. Alegada fuga de informação é "assunto muito sério" e "está a ser investigada com com muito cuidado e muito minuciosamente"
- Biden elogia Meloni pelo apoio firme de Itália à Ucrânia
- Ucrânia? "Não há choque franco-alemão", garante ministro francês
- Seis feridos em ataque com drones a prédio em São Petersburgo, diz imprensa estatal russa
- Dois mortos em ataques de drones russos em Kharkiv e Odessa
- Zelensky pede mais defesas antiaéreas após noite de ataques de drones russos
- Alemanha em alerta por alegadas escutas russas na força aérea
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Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.
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Ucrânia terá lançado ataque com 38 drones sobre a Crimeia ocupada
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Não se pode discutir a guerra na Ucrânia sem Moscovo, dizem Rússia e China
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Galuzin, e o representante especial da China para os assuntos euro-asiáticos, Li Hui, afirmaram que não é possível discutir uma solução para a Ucrânia sem a participação de Moscovo, avançou a Reuters.
“Houve uma troca de pontos de vista muito empenhada e completa sobre o tema da crise ucraniana”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo em comunicado.
“Foi afirmado que qualquer discussão sobre uma solução política e diplomática é impossível sem a participação da Rússia e tendo em conta os seus interesses na esfera da segurança.”
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Zelensky diz que ataque russo matou duas crianças em Odessa
O Presidente ucraniano publicou um vídeo no X onde deixa as suas condolências para as famílias das duas crianças que morreram na sequência de um ataque russo a Odessa, que fez cinco vítimas mortais.
“Até ao momento, duas crianças morreram em Odessa na sequência de um ataque russo contra um prédio residencial”, começou por dizer Volodymy Zelensky.
“Tymofiy tinha quatro meses de idade. Mark estava prestes a fazer três anos de idade. As minhas condolências a todos os seus entes queridos”, acrescentou.
As of now, two children have been killed in Odesa as a result of a Russian strike on a residential building.
Tymofiy was four months old. Mark was about to turn three years old. My condolences to all of their close ones.
As of now, eight more people have been injured,… pic.twitter.com/pSdAahQfgQ
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 2, 2024
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Rússia anuncia mais meios militares em resposta à adesão de Finlândia e Suécia à NATO
Ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou que “serão destacadas forças adequadas aos desafios à segurança da Federação Russa que possam surgir dos territórios da Finlândia e da Suécia”.
Rússia anuncia mais meios militares em resposta à adesão de Finlândia e Suécia à NATO
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Rússia lança ataque sobre Nikopol
As tropas russas bombardearam hoje Nikopol com recurso a drones kamikaze e artilharia. Em consequência, 16 casas, 12 anexos, automóveis e linhas elétricas sofreram estragos.
“O distrito de Nikopol esteve sob ataque inimigo durante o dia. O agressor disparou com drones kamikaze e artilharia. O centro do distrito, Chervonohryhorivka, e as comunidades de Marhanets foram afetados”, escreveu o chefe da administração militar de Dnipro, Serhii Lysak, no Telegram.
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Ucrânia abate segundo caça russo em menos de 24 horas
As forças ucranianas abateram dois caças russos, um Su-34 e um Su-35, na últimas 24 horas, avançou o comandante da Força Aérea ucraniana Mykola Oleshchuk.
“Acabámos de disparar mísseis guiados antiaéreos contra dois aviões Su-34 e Su-35 inimigos. Estamos à espera da confirmação do resultado desejado”, escreveu no Telegram.
Também o Kyiv Independent confirmou a informação avançada pela Força Aérea, acrescentando que “a destruição deste caça é a mais recente depois do aumento do número de aviões russos abatidos. Esta lista já inclui 12 caças Su-34, dois caças Su-35 e um raro avião espião militar A-50. Um outro avião A-50 foi abatido no mês anterior”.
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Mãe de Navalny visita campa do filho um dia depois do funeral
Assim como centenas de russos, também a mãe de Navalny, juntamente com a sogra do maior opositor de Putin, visitou hoje o cemitério de Borissovo, no sudeste de Moscovo, para depositar flores na campa do filho, um dia depois do funeral.
Face às manifestação que ocorreram ontem, a presença das autoridades naquele cemitério russo mantêm-se forte, avançou o The Guardian.
“A polícia deixou passar os que desejavam despedir-se do político e não apressou ninguém”, escreveu um canal do Telegram.
De acordo com o canal de televisão independente russo Dozhd, “memoriais espontâneos” para Navalny foram destruídos em várias cidades russas. As flores foram removidas em cidades como São Petersburgo e Voronezh, avançou.
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Um morto em bombardeamento russo a aldeia em Zaporíjia
Uma pessoa morreu hoje na sequência de um bombardeamento russo a uma aldeia na região de Zaporíjia, na Ucrânia.
“Hoje, na aldeia de Prymorske, os ataques inimigos destruíram edifícios e, infelizmente, mataram uma pessoa”, disse Ivan Fedorov, chefe da administração militar da região, citado pelo Ukrinform.
Fedorov avançou ainda que, na sexta-feira, a região de Zaporíjia foi alvo de 306 ataques russos. Em consequência, pelo menos 26 casa e edifícios ficaram destruídos.
“Ontem, em geral, o alarta de ataque aéreo durou mais de cinco horas na ciade de Zaporíjia e na região de Zaporíjia. Por conseguinte, a situação continua tensa”, afirmou.
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Sobe para cinco o número de mortes em ataque russo a Odessa
Subiu para cinco o número de pessoas que morreram na sequência de um ataque russo a Odessa, havendo ainda 12 pessoas desaparecidas, que poderão estar debaixo dos escombros.
A notícia foi avançada pelo Serviço de Emergência Estatal, citado pelo Kyiv Independent, que disse que o ataque atingiu um prédio, destruindo 18 apartamentos.
Entre os mortos está uma criança com dois ou três anos, uma mulher, de 70, e um homem com mais de 30.
Oito moradores ficaram feridos, incluindo outra criança. Destes, cinco foram resgatados dos escombros.
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Scholz: "Não vamos enviar soldados. Ninguém quer uma guerra entre NATO e Rússia"
O chanceler alemão advertiu hoje que a União Europeia (UE) não vai enviar militares para a Ucrânia e que ninguém quer uma guerra entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e a Rússia.
“Na reunião de segunda-feira, em Paris, deixámos bem claro: a NATO, ou qualquer um dos nossos países, não participará nesta guerra. Não vamos enviar soldados europeus para a Ucrânia, não queremos uma guerra entre a NATO e a Rússia”, disse Olaf Scholz, no encerramento do congresso do Partido Socialista Europeu, em Roma, capital de Itália.
O chanceler alemão acrescentou que é necessário “fazer de tudo para evitar” uma guerra entre os dois blocos.
No entanto, Olaf Scholz considerou que a paz hoje só é possível se o Presidente russo, Vladimir Putin, decidir retirar as suas tropas do território ucraniano ocupado, mas considerou essa possibilidade praticamente impossível enquanto Putin achar que “consegue ganhar alguma coisa” no campo de batalho.
Por isso, continuou, é preciso assegurar que “a Ucrânia não fique sem dinheiro, sem armamento e munições” para continuar a tentar repelir a invasão russa.
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Scholz. Alegada fuga de informação é "assunto muito sério" e "está a ser investigada com com muito cuidado e muito minuciosamente"
O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou hoje que a Alemanha está a conduzir uma investigação aprofundada sobre uma fuga de informação de oficiais do exército que discutiram assuntos confidenciais relacionados com a guerra na Ucrânia.
“Trata-se de um assunto muito sério e é por isso que está a ser investigado com muito cuidado, muito minuciosamente e muito rapidamente”, afirmou Scholz durante uma visita a Roma.
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Biden elogia Meloni pelo apoio firme de Itália à Ucrânia
A primeira-ministra Giorgia Meloni foi elogiada pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pelo firme apoio de Itália à Ucrânia desde a invasão russa.
“Quero agradecer o apoio inabalável da Itália à Ucrânia. Apoiamo-nos uns aos outros. Também apoiamos a Ucrânia”, disse Biden, após uma reunião na Casa Branca, na sexta-feira.
Na segunda vez que se reuniram, os líderes discutiram os principais desafios globais e como coordenar as respostas dos aliados aos mesmos, cabendo à Itália a presidência do G7.
Meloni, que também visitou a Casa Branca em julho de 2023, afirmou que a crise no Médio Oriente é “extremamente preocupante”, sublinhando a necessidade de “trabalhar em conjunto em medidas concretas para garantir a perspetiva dos dois Estados, a única solução sustentável a longo prazo”.
A primeira-ministra italiana também propôs a criação de uma “aliança global contra os traficantes de seres humanos” como parte dos esforços para impedir a chegada ilegal de migrantes.
“Aproveitando o papel da Itália no Mediterrâneo, o G7 prestará especial atenção também ao continente africano”, disse Meloni, citada num comunicado do seu gabinete.
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Centenas de russos continuam a depositar flores na campa de Navalny
Centenas de russos continuam hoje a dirigir-se ao cemitério de Borissovo, no sudeste de Moscovo, para depositar flores na campa de Alexei Navalny, o líder da oposição ao regime de Putin, que foi enterrado na sexta-feira.
Desde que Navalny foi sepultado, duas semanas após ter morrido subitamente numa prisão do Ártico, os seus apoiantes têm inundado a campa do opositor russo com ramos de flores vermelhas e brancas, sobretudo cravos, mas também rosas.
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Ucrânia? "Não há choque franco-alemão", garante ministro francês
O chefe da diplomacia francesa considerou hoje que não existe qualquer fratura entre a França e a Alemanha, apesar das divergências evidentes entre o Presidente Emmanuel Macron e o Chanceler Olaf Scholz sobre a Ucrânia.
“Não há qualquer conflito franco-alemão, estamos de acordo em 80% das questões”, garante Stéphane Séjourné, numa entrevista publicada hoje no diário Le Monde.
Os pontos de discórdia mais visíveis dizem respeito à forma de ajuda a dar à Ucrânia face ao rolo compressor russo, numa altura em que um envelope vital de mais de 60.000 milhões de dólares (cerca de 55.300 milhões de euros) continua bloqueado nos Estados Unidos.
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Embaixadora portuguesa em Moscovo prestou “derradeira homenagem” a Navalny
Portugal fez-se representar na sexta-feira no funeral de Alexei Navalny através da embaixadora em Moscovo, que prestou uma “derradeira homenagem à memória” do opositor russo, divulgou a embaixada portuguesa na Rússia.
“A embaixadora de Portugal, Madalena Fischer, esteve entre os embaixadores de países da União Europeia e milhares de cidadãos russos que ontem [sexta-feira] depositaram flores na campa de Alexei Navalny, numa derradeira homenagem à memória do político russo”, adianta a embaixada portuguesa, na sua página na rede social X.
A Embaixadora de ????????, Madalena Fischer, esteve entre os Embaixadores de países da ???????? e milhares de cidadãos ???????? que ontem depositaram flores na campa de Alexey Navalny @navalny , numa derradeira homenagem à memória do político russo. https://t.co/kI2LWtlmeR pic.twitter.com/3TCFDESmAF
— Portugal na Rússia (@PTEmbassyMoscow) March 2, 2024
A publicação é acompanhada por uma fotografia da campa de Navalny, com a imagem do opositor, falecido no dia 16 de fevereiro na prisão, e uma cruz, coberta de flores.
A embaixada partilha ainda uma publicação, de sexta-feira, da embaixada da União Europeia (UE) na Rússia, que refere que o embaixador Roland Galharague e diplomatas da UE “depositaram flores na campa” de Navalny.
“Um interminável fluxo de pessoas está a vir para se despedir do político. Os nossos pensamentos estão com a sua família e o povo russo. Esta tarde estavam a cantar ‘A Rússia será livre’. Que possa tornar-se realidade”, lê-se na mensagem da embaixada dos 27 em Moscovo.
Os embaixadores da França e da Alemanha deslocaram-se ao local, juntamente com três figuras da oposição ainda em liberdade: Evguéni Roïzman, Boris Nadejdine e Ekaterina Dountsova. Também o encarregado de negócios italiano esteve presente.
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Seis feridos em ataque com drones a prédio em São Petersburgo, diz imprensa estatal russa
A agência estatal russa, RIA Novosti, noticiou hoje que seis pessoas receberam assistência médica, após uma explosão num edifício em São Petersburgo hoje de manhã.
Segundo o The Guardian, o prédio terá sido atingido por um drone ucraniano, o que causou uma grande explosão e vários danos.
A informação ainda não foi confirmada por fontes independentes.
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Dois mortos em ataques de drones russos em Kharkiv e Odessa
Pelo menos duas pessoas morreram esta madrugada na sequência de ataques de drones russos nas regiões de Kharkiv (nordeste) e Odessa (sul), anunciaram as autoridades de Kiev.
Um jovem morreu e várias pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança de três anos, quando um drone atingiu um bloco de apartamentos na cidade portuária de Odessa, afirmaram as autoridades.
“A criança de três anos tem escoriações na perna e está sob supervisão médica”, disse o governador da região, Oleg Kiper, afirmando que seis adultos também ficaram feridos.
Uma casa foi atingida por um drone na aldeia de Velykyi Burluk, a cerca de cem quilómetros de Kharkiv, provocando um incêndio. O corpo de um homem de 76 anos foi retirado dos escombros, de acordo com a polícia.
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Zelensky pede mais defesas antiaéreas após noite de ataques de drones russos
O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, pediu hoje mais defesas antiaéreas aos aliados ocidentais, após uma noite de ataques russo com drones ‘kamikaze’ em várias partes do país, que mataram pelo menos dois civis em Odessa, no sul do país.
“O escudo aéreo ucraniano deve ser reforçado para proteger eficazmente o nosso povo do terror russo. Mais defesas aéreas e mísseis antiaéreos é o que salva-vidas”, escreveu Zelensky numa mensagem na rede social Facebook, acompanhada de um vídeo que mostra as consequências do ataque a Odessa.
“Até agora, foram confirmadas duas mortes e oito feridos, incluindo uma criança”, disse, referindo que estão ainda em curso operações de resgate e que 18 blocos de apartamentos foram destruídos em resultado do ataque noturno a Odessa.
As forças armadas ucranianas registaram um total de 17 ataques com drones ‘kamikaze’ de fabrico iraniano, 14 dos quais foram abatidos pelas defesas antiaéreas em Odessa, Mikolayev, Zaporiyia, Kharkov, Sumi e Dnipropetrovsk.
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Alemanha em alerta por alegadas escutas russas na força aérea
O exército alemão está a investigar uma suposta escuta de uma conversa entre vários oficiais de alta patente da Força Aérea, tornada pública sexta-feira pela imprensa russa, enquanto cresce o alarme de que este pode não ser caso único.
“A Agência para o Serviço de Proteção Militar (BAMAD) tomou todas as medidas necessárias”, disse uma porta-voz do Ministério da Defesa alemão à publicação ‘T-online’.
Segundo fontes do semanário ‘Spiegel’, o ministério está alarmado com a possibilidade de a conversa gravada ser real e de ter havido outras escutas de conversas internas nas forças armadas.
A emissora estatal russa RT (antiga “Russia Today”) publicou na sexta-feira uma gravação áudio de 30 minutos em que o chefe da força aérea alemã, Ingo Gerhartz, é alegadamente ouvido a falar com vários oficiais de alta patente sobre a possibilidade de fornecer mísseis ‘Taurus’ à Ucrânia.
Os interlocutores discutem, entre outras coisas, as opções técnicas para destruir a ponte de Kerch, que liga a península da Crimeia ao continente, ou os depósitos de armas russos com este armamento, embora reconheçam que não há ‘luz verde’ para o fornecer.
A publicação da conversa surge num momento particularmente sensível para o Governo do chanceler Olaf Scholz, que esta semana causou controvérsia ao afirmar que Berlim não pode entregar o ‘Taurus’ à Ucrânia, sob o risco de se tornar um participante direto no conflito.
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Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia, naquele que é o 738º. dia da invasão russa. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.
Fique connosco.
Crenças de Navalny “não desaparecerão”, garante chefe da diplomacia europeia