Histórico de atualizações
  • Bom dia e boas festas. Terminamos aqui este liveblog em que acompanhámos a situação na Ucrânia, no segundo Natal em que o país está em guerra, depois da invasão generalizada da Rússia.

    Pode continuar a seguir tudo o que se passa este domingo, 24 de dezembro, aqui.

    Serviços secretos europeus sugerem que Rússia poderá lançar ataque à Europa em 2024

  • Autoridades ucranianas acusam funcionário do Ministério da Defesa de desviar 36 milhões de euros em compra fraudulenta de artilharia

    Polícia ucraniana deteve um funcionário do Ministério da Defesa, removendo-o das suas funções, por suspeitas de ter desviado dinheiro para uma empresa estrangeira, durante compra de cartuchos.

    Autoridades ucranianas acusam funcionário do Ministério da Defesa de desviar 36 milhões de euros em compra fraudulenta de artilharia

  • EUA preocupados com paradeiro de Alexei Navalny e exigem a sua libertação

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, expressou hoje a sua preocupação com o desconhecimento do paradeiro de Alexei Navalny e exigiu ao Kremlin que o opositor russo seja libertado o quanto antes.

    “Estamos profundamente preocupados com o paradeiro de Alexei Navalny, que há quase três semanas está desaparecido no sistema penitenciário da Rússia”, afirmou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos nas redes sociais.

    Há quase uma semana que paradeiro de Alexei Navalny é uma incógnita

    Na mesma mensagem, Blinken exige “mais uma vez” a “libertação imediata” do opositor russo e que o Governo do Presidente Vladimir Putin deixe de “reprimir as vozes independentes na Rússia”.

  • Ataque russo a Kherson causa vários incêndios e mata homem de 69 anos

    As forças russas atacaram hoje a região Kherson com drones, tendo provocado vários incêndios, informou o chefe da administração militar, Roman Mrochko, no Telegram.

    Mais tarde, o governador da região, Oleksandr Prokudin, disse que o ataque causou danos na aldeia de Stanislav, tendo feito um morto — um homem de 69 anos.

    Segundo o Kyiv Independent, foram registados mais de 60 ataques à cidade de Kherson desde 21 de dezembro.

  • Lavrov: "Ninguém nos pode apresentar factos da destruição do património cultural ucraniano. Simplesmente não existem"

    O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, acusou ontem a UNESCO de “atribuir culpas” por algo que “simplesmente não existe”.

    “Ninguém nos pode apresentar factos sobre a chamada destruição do património cultural ucraniano. Simplesmente não existem”, disse, citado pela agência NEXTA.

    Lavrov disse ainda que a “UNESCO não tem o direito de atribuir culpas”. “O que, aliás, é reconhecido pelos próprios funcionários do secretariado da UNESCO”, rematou.

    Em abril, a UNESCO mostrou-se “gravemente preocupada” com o destino do património cultural ucraniano, visto que, desde fevereiro de 2022, a Rússia já tinha destruído 250 monumentos e sítios históricos.

    Mais de 240 sítios do património cultural ucraniano atingidos pela guerra

  • Putin pode estar a dar sinais de que está aberto a acordo de cessar-fogo na Ucrânia. Mas apenas se ficar com territórios ocupados

    Apesar de o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, continuar a afirmar que “não vai desistir do que é” seu, pode estar a dar sinais de que está satisfeito com o que tem neste momento e que está pronto para um acordo de cessar-fogo.

    A notícia é avançada pelo The New York Times, que cita dois ex-funcionários russos próximos ao Kremlin e funcionários norte-americanos e internacionais, que afirmam que o Presidente russo tem vindo a enviar sinais através de intermediários, desde 2022, de que está pronto para terminar a guerra, “congelando” os combates ao longo das linhas atuais, abdicando do seu objetivo de dominar a Ucrânia.

    O jornal norte-americano refere que os funcionários “que o conhecem há muito tempo” mostraram um “líder” a querer “reduzir os riscos e a manter as suas opções em aberto numa guerra que durou mais tempo do que esperava”.

    Segundo um alto funcionário internacional, que se reuniu com pessoas próximas a Putin, este terá confessado em privado “um desejo de declarar vitória e de seguir em frente”. “Eles dizem ‘Estamos prontos para negociar um cessar-fogo. Querem ficar onde estão no campo de batalha'”, disse, citado pelo mesmo jornal.

    O acordo descrito pelo New York Times exige que a Ucrânia aceite que a Rússia fique com os territórios que ocupou ilegalmente, não havendo “indícios de que os líderes ucranianos, que se comprometeram a retomar todo o seu território”, o façam.

  • Rússia diz que destruiu num dia 36 drones ucranianos e um tanque Leopard

    O Ministério da Defesa da Rússia revelou hoje, no seu relatório diário, que as forças russas abateram 36 drones ucranianos no último dia e destruíram um tanque Leopard 2 na região de Donetsk, onde continua a ofensiva russa.

    “Durante um dia, os sistemas de defesa antiaérea intercetaram seis mísseis dos sistemas de lançamento múltiplo HIMARS e Uragán. Além disso, 36 veículos aéreos não tripulados [drones] ucranianos foram destruídos”, refere o relatório militar do Ministério da Defesa da Rússia, liderado por Sergei Shoigu.

    Segundo o documento, na frente de combate na região ucraniana de Donetsk foram também destruídos quatro tanques das Forças Armadas da Ucrânia, incluindo um Leopard 2, bem como um veículo de combate Bradley.

    Segundo o Ministério da Defesa russo, há registo de 200 soldados ucranianos que tiveram de interromper a sua participação no combate na região de Donetsk, inclusive por estarem feridos.

  • Camionistas polacos suspendem temporariamente protestos na fronteira com Ucrânia

    Os agricultores polacos vão suspender o protesto na fronteira com a Ucrânia na zona de Madyka a partir de domingo, mas os camiões continuarão a bloquear em três pontos fronteiriços, permitindo passar menos camiões do que anteriormente.

    Segundo a Reuters, os motoristas têm bloqueado fronteiras com a Ucrânia desde 6 de novembro, exigindo à União Europeia que retome o sistema de permissão anterior à Guerra para que as companhias ucranianas possam operar no bloco.

    A suspensão acontecerá entre 24 de dezembro, domingo, e 2 ou 3 de janeiro.

  • Comunistas russos indicam veterano Nikolay Kharitonov como candidato presidencial

    O deputado veterano Nikolay Kharitonov, de 75 anos, foi escolhido pelo Partido Comunista da Rússia como candidato presidencial para as eleições de março do próximo ano, de acordo com a agência Europa Press.

    O deputado comunista regressa assim a uma corrida presidencial na Rússia, depois de ter participado na eleição de 2004, na qual ficou em segundo lugar com 13,7% dos votos, a grande distância de Vladimir Putin, que venceu com 72%.

    A candidatura do deputado de 75 anos acabou por ser decidida em detrimento da do octogenário líder do partido, Gennady Zyuganov, e do também deputado Yuri Afonin.

    Segundo adiantaram fontes do partido à rádio RBC, citadas pela Europa Press, Zyuganov acabou por rejeitar a sua candidatura argumentando que receberia ainda menos votos do que o candidato comunista nas eleições de 2018, Pavel Grudinin, que obteve 11,77%.

    O candidato comunista às eleições de março de 2024, Nikolay Kharitonov, está sob a alçada de sanções dos Estados Unidos e do Reino Unido devido à guerra da Rússia contra a Ucrânia, por ter assinado o decreto de 2022 que reconhecia as regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk como “estados independentes”.

  • O Ministério da Defesa britânico recorda, também na rede X, que este Natal há milhares de crianças que foram alegadamente retiradas aos pais na Ucrânia e levadas para a Rússia.

  • Roedores causam problemas na frente de combate, diz Defesa britânica

    As tropas russas e ucranianas têm sofrido, nos últimos dias, com uma infestação de ratos e ratazanas em algumas zonas da linha da frente, segundo o Ministério da Defesa britânica, que todos os dias faz publicamente uma memorandum com os desenvolvimentos da guerra.

    Segundo a mesma fonte, o outono ameno deste ano, conjugado com “a abundância de alimentos provenientes dos campos deixados em pousio devido aos combates” terá contribuído para o crescimento da população dos roedores.

    É referido como riscos não apenas as doenças como também de danos para os equipamentos.

  • Ministro do Interior da Estónia mostra abertura para ajudar Ucrânia no recrutamento de cidadãos fora do país

    O ministro do Interior da Estónia, Lauri Laanemets, assumiu que país está preparado para ajudar a mobilizar cidadãos ucranianos se tal foi requerido, segundo o jornal estoniano Postimees, citado pelo Kyiv Independent.

    “Sabemos onde vivem na Estónia. Estamos preparados para auxiliar a que regressem à Ucrânia, se necessário”. São cerca de 7.500 ucranianos na Estónia que têm idade para serem mobilizados.

    O jornal cita Janek Maggi, responsável pelo serviço de fronteiras, dizendo que a Ucrânia não fez, no entanto, qualquer pedido nesse sentido.

    O Kyiv Independente recorda que o ministro ucraniano da Defesa, Rustem Umerov, declarou, numa entrevista ao Die Welt, pretender recrutar cidadãos que estejam fora do país, mas depois o gabinete de imprensa clarificou não há, neste momento, qualquer discussão ativa para esse recrutamento.

  • Detido jovem suspeito de ter ateado fogo em museu russo dedicado à guerra

    Um homem foi detido em Saratov, na Rússia, por suspeitas de ter ateado fogo à porta do museu dedicado à guerra na Ucrânia, segundo a conta no Telegram da ASTRA, citada pelo Moscow Times.

    A Astra identifica o suspeito como um jovem de 21 anos, residente em Saratov, chamado Maxim Kim.

    O Museu SVO (“Special Military Operation”) que abriu em julho de 2023 tem, regularmente, segundo o Moscow Times, eventos “patrióticos”.

  • Ucrânia prepara-se para comemorar pela primeira vez Natal a 25 de dezembro

    Em julho, a Ucrânia determinou, por lei, que vai passar a celebrar o Natal a 25 de dezembro, afastando-se assim oficialmente do calendário ortodoxo seguido pela Rússia. Os ortodoxos comemoram o Natal a 7 de janeiro.

    À Sky News, a deputada ucraniana e líder do partido Golos Zmin, Kira Rudik, realçou que mudar a comemoração oficial para 25 de dezembro “foi muito importante”, acrescentando: “juntamo-nos à nossa família europeia em todos os aspetos da sua vida, incluindo o dia em que se celebra o Natal”.

    É, assim, a primeira vez desde 1917 que a Ucrânia vai celebrar o Natal em dezembro.

  • Kiev regista nove ataques de drones russos durante a noite

    A Força Aérea ucraniana anunciou este sábado que foram destruídos nove drones kamikaze russos de fabrico iraniano nas regiões de Jmelnitski, no oeste, e Odessa, a sul.

    “Entre as 18h00 de sexta-feira e as 00h00, os invasores russos atacaram com drones de tipo Shahed as regiões de Balaklava, na Crimeia, e Primorsko-Akhtarsk, na Rússia”, informou o comando da força aérea no seu canal de Telegram.

    “Os nove Shahed foram destruídos com as forças e recursos da Força Aérea e das Forças de Defesa da Ucrânia nas regiões de Jmelnitski e Odessa”, concluiu a mensagem.

    Na noite anterior, de quinta para sexta-feira, o exército russo lançou 28 drones, sendo que 24 foram intercetados sobre o território de Kiev, Odessa, Mikolayiv e Kherson, Zhytomyr, Rivne e Jmelnitski, de acordo com Kiev.

    A Rússia atacou, nos últimos dias, em repetidas ocasiões várias regiões de retaguarda ucraniana.

  • Comissão eleitoral da Rússia rejeita candidatura para corrida presidencial de Yekaterina Duntsova

    A comissão eleitoral russa rejeitou a candidatura à Presidência, contra Putin, de Yekaterina Duntsova.

    Segundo a AFP, a comissão não aceitou a inscrição, alegando, segundo a imprensa internacional, “erros na documentação” submetida. A líder da comissão, Ella Pamfilova, disse que a rejeição foi unânime.

    “Quero gastar dinheiro em melhorar a vida das pessoas e não em tanques”: Yekaterina Duntsova, a mulher que quer desafiar Putin nas urnas

  • Ucrânia afirma ter abatido três caças-bombardeiros russos

    A força aérea da Ucrânia afirmou ter abatido três caças-bombardeiros da Rússia no sul do país, tendo o Presidente Volodymyr Zelensky revelado que isso aconteceu na região de Kherson.

    “Ao meio-dia [10h00 em Lisboa], três caças-bombardeiros russos [Sukhoi] Su-34 foram abatidos na zona operacional do sul”, anunciou o comandante da força aérea ucraniana, Mykola Olechtchouk, na plataforma de mensagens Telegram.

    Na sexta-feira à noite, no seu habitual discurso diário ao país, Zelensky especificou que os aviões tinham sido abatidos por mísseis. “Estou grato aos nossos soldados que destruíram três aviões Sukhoi russos de uma só vez, no sul, na nossa região de Kherson”, disse.

    “A nossa resposta a todos os assassinos russos deve ser dada a conhecer a todos os pilotos russos: nenhum deles ficará impune”, acrescentou o chefe de Estado ucraniano.

    A força aérea da Ucrânia não revelou o que aconteceu aos pilotos dos aviões russos.

    As autoridades russas não confirmaram imediatamente o incidente.

    Mas o influente blogue militar russo Fighterbomber relatou “perdas de combate” devido, na sua opinião, aos sistemas de defesa antiaérea Patriot, fornecidos pelos Estados Unidos à Ucrânia.

    Numa conferência de imprensa na passada terça-feira, Zelensky anunciou, entre outras medidas, que o país vai receber “diversos” novos sistemas antiaéreos Patriot.

  • Alemanha envia mais ajuda militar à Ucrânia

    A Alemanha enviou mais ajuda militar à Ucrânia, incluindo munição para tanques, equipamento de desminagem e armas antiaéreas, anunciou Berlim.

    O financiamento para a iniciativa de reforço da capacidade de segurança atingiu em 2023 um total de 5,4 mil milhões, face aos dois mil milhões em 2022. E há uma autorização adicional para os próximos anos de 10,5 mil milhões, acrescenta um comunicado de Berlim. Fundos para serem usados no apoio militar à Ucrânia.

    As últimas entregas da Alemanha, segundo o Kyiv Independent, passaram por munições para os tanques Leopard, três sistemas anti-aéreas e dois tanques anti-minas.

  • Na sexta-feira o Wall Street Journal avançou dados novos sobre a morte de Prigozhin. Nikolai Patrushev, aliado de Putin e ex-espião, terá sido o responsável pelo plano para matar o então líder do grupo Wagner.

    Nikolai Patrushev, aliado de Putin e ex-espião, terá sido o responsável pelo plano para matar Prigozhin

  • Bom dia,

    Vamos abrir aqui novo liveblog para acompanhar a Guerra na Ucrânia. Pode verificar o que aconteceu durante sexta-feira no liveblog que agora arquivamos.

    Zelensky traça objetivos diplomáticos para 2024. E diz que sanções à Rússia “devem ser constantemente reforçadas”

    Obrigada por estar do outro lado. Continue connosco.

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