Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Terminamos agora a cobertura do conflito israelo-palestiniano desta terça-feira. Para continuar a acompanhar os recentes desenvolvimentos do conflito a decorrer no Médio Oriente aceda a este novo liveblog.

    IDF diz que mais de 100 alvos no Líbano foram atingidos nas últimas 24 horas. Israel bombardeou zona humanitária em Gaza

  • IDF confirma ataque em "zona humanitária" de Khan Younis

    As Forças de Defesa de Israel (IDF), confirmaram um ataque na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, numa “zona humanitária” onde, segundo os militares israelitas, “membros do Hamas e da Jihad Islâmica estavam a desenvolver atividades terroristas”.

    Segundo um comunicado emitido no Telegram, as IDF avançam que tomaram medidas de precaução de modo a “minimizar o risco de atingir civis na região”.

  • Hezbollah diz que ameaças de Israel sobre Naim Qassem "não assustam"

    O vice-presidente do conselho político do Hezbollah respondeu às ameaças do ministro da Defesa israelita sobre o recém nomeado líder do movimento pró-Irão. “Não [nos] assustam”, sublinhou em declarações à Al Jazeera.

    Mahmoud Komati também rejeitou os relatos israelitas de que o seu arsenal de rockets se está a esgotar e que a maior parte foi destruída em ataques aéreos. Garantiu que as capacidades do grupo estão intactas.

  • Dez mortos em ataque no sul do Líbano

    Pelo menos dez pessoas morreram num ataque israelita em Sarafand, uma localidade no sul do Líbano, denunciou o presidente da câmara. A maior parte eram mulheres e crianças, escreve a Al Jazeera.

  • Porta-voz das IDF diz que Israel está a tentar perceber porque estavam tantas pessoas em Beit Lahiya

    As autoridades israelitas estão a “tentar perceber” porque é que no momento do ataque à cidade de Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, estavam tantas pessoas na área, indicou um porta-voz das Forças de Defesa de Israel à CNN.

    Segundo David Avraham, Israel deu ordem para a evacuação da região “há várias semanas”. O porta-voz disse também que as forças israelitas estavam a atacar um “suspeito terrorista” que tinham avistado em Beit Lahiya e que não pretendiam provocar o colapso de um edifício.

    David Avraham garantiu que o exército já está a investigar o incidente.

  • Guterres escreveu carta a Netanyahu após proibição da UNRWA

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) enviou uma carta ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em que condena a nova legislação aprovada para banir a agência para os refugiados palestinianos.

    A informação foi avançada porta-voz de António Guterres, diz o jornal Guardian. Segundo Stéphane Dujarric, o secretário-geral descreveu na missiva que a decisão terá “um impacto devastador na situação humanitária dos palestinianos no território ocupado.”

  • "Pode haver consequências" depois de proibição da UNRWA, avisam EUA

    “A aplicação desta proibição poderá ter consequências ao abrigo da legislação e da política dos EUA”, afirmou Matthew Miller, o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, sublinhando que vão manter o contacto com o governo de Israel para monitorizar a implementação da medida contra a agência da ONU, UNRWA.

    “Vamos estar atentos para ver se existem algumas contestações à lei e o impacto que estas podem ter. Só aí é que vamos tomar uma decisão, com todos estes fatores em mente”, reiterou Miller, citado pela Al Jazeera, indicando também que a quantidade de ajuda humanitária a entrar em Gaza continua a não ser suficiente.

  • Presidente do Irão diz que novo líder do Hezbollah vai "fortalecer a resistência"

    O Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, elogiou a escolha de Naim Qassem para o lugar de Hassan Nasrallah enquanto dirigente do Hezbollah, dizendo que o novo líder irá “fortalecer a força de vontade da resistência”.

    No mesmo comunicado, citado pela Al Jazeera, Pezeshkian revela estar a espera que Israel “cesse a agressão” e que se estabeleça “paz, tranquilidade e segurança” em Gaza, no Líbano e em toda a região.

  • Israel descreve ataque a Beit Lahiya como "horrível"

    Pelo menos 93 pessoas morreram e dezenas ficaram feridos num ataque israelita, noticiaram esta tarde vários meios de comunicação. Um ataque que é descrito pelos Estados Unidos da América como um incidente “horrível.”

    “Estamos profundamente preocupados com a perda de vidas civis”, disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, que acrescentou estar a par dos relatos de que a maior parte das vítimas são crianças. Em declarações aos jornalistas, Matthew Miller disse que os EUA já contactaram Israel sobre o assunto.

    Miller também deixou uma palavra sobre a decisão de Israel de proibir a atividade da agência para os refugiados palestinianos. O porta-voz disse que o Departamento de Estado, pelo secretário Anthony Blinken, deixou claro que os EUA se opunham à medida, que “deixa em risco milhões de palestinianos que dependem da UNRWA”.

  • Israel tem de dar resposta à "crise humanitária catastrófica" em Gaza, diz embaixadora dos EUA na ONU

    Israel não está a dar resposta à “crise humanitária catastrófica” na Faixa de Gaza, denunciou a embaixadora norte-americana na ONU. “As palavras de Israel devem ser acompanhadas por ações no terreno. Neste momento, isso não está a acontecer”, afirmou Linda Thomas-Greenfield.

    A embaixadora, que falava esta tarde numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, disse que a postura israelita tem de mudar “imediatamente”. “Os Estados Unidos sublinharam claramente que Israel deve permitir a entrada de alimentos, medicamentos e outros mantimentos em Gaza, especialmente no norte e especialmente com a chegada do inverno”, apontou, citada pela Reuters.

    Linda Thomas-Greenfield também falou sobre a decisão de Israel de proibir a atividade da agência da ONU para os refugiados palestinianos. “Sabemos que de momento não há alternativa à UNRWA quando se trata de entregar alimentos e outros bens essenciais em Gaza”, alertou.

  • Israel diz que ataque à sede da UNIFIL, no Líbano, foi provocado pelo Hezbollah

    As Forças de Defesa de Israel dizem ter examinado de onde partiu o ataque que esta terça-feira atingiu a sede da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL, na sigla em inglês). Num comunicado emitido na rede social X (antigo Twitter), as IDF afirmam que o responsável foi o Hezbollah.

    “A organização terrorista Hezbollah continua a violar sistematicamente a lei internacional, colocando em perigo tanto os civis israelitas como as organizações a operar na região”, escrevem as IDF.

    A UNIFIL revelou que a sua sede em Naqoura foi atingida por um rocket. O ataque, acrescentou, foi disparado de uma posição a norte da, “provavelmente pelo Hezbollah ou por grupos afiliados.”

    No passado, a UNIFIL também chegou a denunciar ataques israelitas contra os seus funcionários e infraestruturas.

    “Fogo direto e aparentemente deliberado”. UNIFIL denuncia novo ataque israelita contra as suas instalações

  • Israel alerta que Irão não deve cometer o "erro" de retaliar: "Vamos saber como atingir"

    O chefe do Estado-Maior israelita avisou o Irão de que seria imprudente retaliar contra o ataque lançado por Telavive na semana passada.

    “Se o Irão cometer o erro de lançar outra salva de mísseis, nós vamos saber novamente como atingi-lo, com capacidades que nem sequer utilizamos desta vez”, avisou Herzi Halevi, citado pelo Times of Israel.

    “Fizemo-lo por uma simples razão, porque sabíamos que poderíamos ter de voltar a fazê-lo”, explicou aos jornalistas durante uma visita à base aérea Ramon, no sul de Israel.

    Na madrugada de sábado, Israel lançou um ataque aéreo “preciso” contra infraestruturas do Irão. A ofensiva foi descrita como uma retaliação pelo lançamento de mísseis iranianos no dia 1 de outubro e evitou atingir estruturas energéticas e nucleares.

    O que se sabe sobre o ataque israelita ao Irão, na madrugada deste sábado

  • Embaixador israelita diz em reunião da ONU que UNRWA é uma "frente terrorista camuflada de agência humanitária"

    O embaixador israelita na Organização das Nações Unidas esteve esta tarde a falar na reunião do Conselho de Segurança. Danny Danon aproveitou o momento para defender a decisão de Telavive de proibir o funcionamento da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA).

    Danon descreveu a agência como uma “frente terrorista camuflada de agência humanitária”, acusando os seus funcionários de ter colaborado nos ataques do Hamas de 7 de outubro.

    “Não são trabalhadores humanitários, são selvagens que tomaram a UNRWA em Gaza e a transformaram num fantoche do Hamas”, sublinhou. O embaixador acrescentou que a ONU deve aceitar que a agência está para lá de qualquer salvação ou reforma. “Temos de virar uma nova página”, acrescentou.

    A ONU revelou em agosto que afastou nove funcionários da agência que poderiam ter estado envolvidos no ataque de outubro a Israel. Já esta semana as autoridades israelitas disseram ter matado um comandante do Hamas que trabalhava simultaneamente para a UNRWA.

    Danny Danon garantiu ainda que Israel está a trabalhar com afinco para entregar ajuda humanitária às pessoas de Gaza, acusando o Hamas de atrasar as entregas.

    Está terça-feira o Programa Mundial Alimentar, da ONU, alertou que é preciso tomar medidas imediatas para evitar a fome em Gaza, antecipando um agravamento da crise humanitária. Indicou que tem cerca 94 mil toneladas de alimentos no Egito e Jordânia que poderiam alimentar um milhão de pessoas durante quatro meses, mas que não é possível distribui-los porque poucas passagens para Gaza estão abertas e outras não são suficientemente seguras.

  • Hamas respondeu aos mediadores e está aberto a discutir acordo de cessar-fogo

    Um elemento de topo do Hamas garantiu que o grupo está aberto a discutir um acordo que assegure o fim da guerra na Faixa de Gaza e uma retirada total do exército israelita do enclave palestiniano.

    Sami Abu Zuhri disse ainda, segundo a Al Jazeera, que respondeu ao pedido dos mediadores para discutir novas propostas para um acordo de cessar-fogo.

  • "Quando é que vão agir?" Embaixador palestiniano exige que Conselho de Segurança proteja civis em Gaza

    Riyad Mansour pediu que o Conselho de Segurança da ONU tome medidas para proteger os civis dos ataques israelitas. O embaixador palestiniano sublinhou que a população da Faixa de Gaza “está a suportar uma dor inimaginável.”

    “Israel cruzou todas as linhas vermelhas, quebrou todas as regras, desafiou todas as proibições. Quando é que é suficiente? Quando é que vão agir?”, questionou durante uma reunião do Conselho de Segurança.

    “Vocês são o Conselho de Segurança. Têm de chegar a todos os palestinianos que estão em dor. Esse é o vosso dever”, afirmou, citado pelo jornal Guardian.

  • Programa Alimentar Mundial pede medidas para evitar fome em Gaza

    O Programa Alimentar Mundial, da ONU, alertou que é preciso tomar medidas imediatas para evitar a fome na Faixa de Gaza, antecipando um agravamento da crise humanitária.

    “Agora, enquanto a situação continua a deteriorar-se no norte de Gaza, deverá aumentar a probabilidade de um grupo maior ser afetado pela fome”, refere o organismo da ONU, citado pela Reuters.

    O Programa Alimentar Mundial disse ainda que tem aproximadamente 94 mil toneladas de alimentos no Egito e Jordânia que poderiam alimentar um milhão de pessoas durante quatro meses, mas que não é possível distribui-los porque poucas passagens para Gaza permanecem abertas e outras não são suficientemente seguras.

  • "Não há alternativa" à UNRWA, sublinha porta-voz de Guterres

    O porta-voz do secretário-geral da ONU alertou hoje que “não há alternativa” à UNRWA. “É o principal meio através do qual se fornece assistência humanitária aos refugiados palestinianos nos territórios palestinianos ocupados”, afirmou.

    “Como o secretário-geral disse anteriormente, a UNWRA é indispensável”, sublinhou, citado pela Al Jazeera.

  • Chipre e Luxemburgo dizem que UNRWA é "indispensável"

    Continuam a chegar novas reações à decisão israelita de proibir a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) de operar no país. Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Chipre e do Luxemburgo sublinharam que o trabalho do organismo é “indispensável” a nível da educação, saúde e alimentação.

    Os ministros, que conversaram sobre o papel da agência da ONU, defendem que a comunidade internacional deve fazer todos os possíveis para garantir que o trabalho da UNRWA continua.

  • Oito capacetes azuis feridos em ataque com rocket no Líbano. UNIFIL acredita que terá partido do Hezbollah

    Esta tarde um rocket atingiu a sede da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL, na sigla em inglês), em Naqoura, provocando um incêndio numa oficina e ferindo pelo menos oito capacetes azuis.

    Os oito homens eram cidadãos austríacos, disse entretanto o Ministério da Defesa da Áustria, acrescentando que os ferimentos eram “superficiais.”

    O ministério condenou o ataque, mas salientou que “de momento não era possível dizer de onde partiu.” A UNIFIL, no entanto, disse num comunicado publicado no X (antigo Twitter) que o rocket foi disparado de uma posição a norte da sua sede, “provavelmente pelo Hezbollah ou por grupos afiliados.”

    O organismo revelou que já abriu uma investigação para apurar responsabilidades, mas lembrou o Hezbollah e outras forças na região de que são obrigados a assegurar a segurança dos funcionários da ONU. “Qualquer ataque deliberado é uma grave violação da lei internacional humanitária”, sublinhou.

    O chanceler austríaco condenou o ataque, exigindo uma rápida clarificação das circunstâncias em que aconteceu. “Os nossos pensamentos estão com os soldados feridos e desejamos-lhes uma rápida recuperação”, escreveu Karl Nehammer no X, sublinhando que é preciso garantir a segurança de todos os capacetes azuis.

    Atualizado às 21h40 com as declarações do chanceler austríaco

  • Proibição da UNRWA terá "consequências devastadoras"

    O Qatar, um dos países que está a mediar o conflito no Médio Oriente, condenou a decisão israelita de proibir a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) de operar no país. Essa decisão terá “consequências devastadoras”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, citado pela Al Jazeera.

    Também a UNICEF condenou a postura israelita. “Se a UNRWA não puder operar, provavelmente veremos o colapso do sistema humanitário em Gaza”, disse o porta-voz da organização numa conferência de imprensa em Genebra. “Uma decisão como esta significa que foi encontrada uma nova maneira de matar crianças”, denunciou James Elder.

    As mesmas palavras já tinha sido usadas pelo diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), que disse que a UNRWA “é uma tábua de salvação insubstituível para o povo palestiniano e tem sido durante as últimas sete décadas.”

    “Isto é intolerável. É contra todas as obrigações e responsabilidades de Israel e põe em risco a vida e saúde de todos aqueles que dependem da UNRWA”, escreveu numa publicação na rede social (antigo Twitter).

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