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    Zelensky promete mais ataques à Rússia: “Vai sentir as consequências do nosso trabalho”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Subiu para seis o número de vítimas mortais do ataque a Kryvyi Rih. Há ainda a registar mais de 70 feridos;
    • No seu habitual discurso noturno, Volodymyr Zelensky instou mais uma vez a comunidade internacional a reforçar as capacidades de defesa aérea da Ucrânia e apelou ao aumento das sanções internacionais contra a Rússia;
    • Responsáveis norte-americanos confirmaram que os EUA se vão fazer representar na cimeira de paz na Arábia Saudita;
    • O Presidente mexicano instou Kiev e Moscovo a porem fim à guerra “irracional” na Ucrânia, afirmando ainda que o seu país só aceitará o convite para estar presente na cimeira de paz se esta incluir representantes russos e ucranianos;
    • Algumas empresas russas estão a rever os seus protocolos de segurança após o mais recente ataque ucraniano com drones contra Moscovo;

    • O chefe dos serviços de informações ucranianos, Kirilo Budanov, admitiu a possibilidade de o exército oferecer aos navios ucranianos exportadores de cereais escolta militar para transitar pelo Mar Negro;
    • Ucrânia e Croácia anunciaram um acordo segundo o qual Kiev poderá utilizar os portos croatas no rio Danúbio e no Mar Adriático para a exportação de cereais ucranianos;
    • O Ministério da Defesa ucraniano anunciou um acordo com uma empresa turca para a construção de um centro de manutenção e reparação de drones na Ucrânia;
    • Membros das forças armadas dos EUA destacados para a embaixada norte-americana Ucrânia vão passar a ser elegíveis para receber uma pensão por serviços de combate, num valor equivalente a cerca de 295 euros por mês;

    • Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou os “diálogos vigorosos” que teve com chefes de Estado de “países irmãos” do continente africano ou da América latina sobre a guerra na Ucrânia, e algumas das dificuldades nessas conversas;
    • O dissidente russo Vladimir Kara-Murza, recentemente condenado a 25 anos de prisão por traição e alegada difusão de informações falsas sobre a guerra, perdeu um recurso judicial contra a sentença decretada pelo tribunal.

  • Zelensky pede mais armamento e o reforço das sanções contra a Rússia

    O habitual discurso noturno de Volodymyr Zelensky centrou-se hoje no ataque russo a Kryvyi Rih, cidade-natal do Presidente ucraniano, com o mesmo a instar mais uma vez a comunidade internacional para reforçar as capacidades de defesa aérea da Ucrânia, bem como a apelar ao reforço das sanções internacionais contra a Rússia.

    Na declaração, publicada no site da Presidência, Zelensky indicou que o bombardeamento desta segunda-feira, que matou seis pessoas e feriu mais de 70, partiu da península ocupada da Crimeia e fez uso de mísseis do tipo Iskander.

    O ataque, sustentou, constitui mais uma prova de que Kiev “tem de ter armas de longo alcance suficientes para derrotar os terroristas”.

    Ao mesmo tempo, Zelensky apelou ainda ao reforço das sanções económicas à Rússia, considerando que estas devem ser “aumentadas de forma significativa” face a atos que, disse, “são terrorismo que ninguém no mundo se atreverá a negar”.

  • Militares norte-americanos na embaixada da Ucrânia passam a receber pensão de combate

    Membros das forças armadas dos EUA destacados para a Ucrânia passaram a ser elegíveis para receberem uma pensão por serviços de combate, confirmou hoje um representante da Defesa norte-americana.

    A decisão foi oficializada num memorando, datado de 13 de julho e citado pela Sky News. A pensão prevê o pagamento de uma verba equivalente a cerca de 295 euros por mês: 205 euros pelos riscos associados ao combate ativo e outros 90 pelo grau de dificuldade do terreno militar em questão.

    São abrangidos por esta pensão todos os militares enviados por Washington para a Ucrânia – ou seja, os membros do serviço destacados para a embaixada dos EUA na Ucrânia.

  • Empresas russas mudam protocolos de segurança depois de ataque ucraniano com drones

    O mais recente ataque ucraniano com drones contra Moscovo levantou questões sobre a segurança da capital russa e está a preocupar várias empresas sediadas na cidade, com algumas entidades reverem os seus protocolos de segurança.

    A explosão deste domingo aconteceu no centro financeiro e económico de Moscovo, onde várias das principais empresas russas estão localizadas. De acordo com a Sky News, pelo menos uma delas, a Yandex – uma gigante tecnológica semelhante à Google, que detém o motor de busca mais usado pelos internautas russos – instruiu os funcionários a não estar nos escritórios durante a noite, por se tratar do período em que os drones ucranianos têm, regra geral, atacado.

    Atendendo à situação, pedimo-vos que não estejam no escritório à noite (da 01h00 às 06h00). Esta restrição é aplicável a todos os nossos escritórios em Moscovo. Tenham cuidado”, pode ler-se num comunicado da empresa, citado pela emissora britânica.

    O ataque não provocou vítimas e os danos foram mínimos, mas os danos reputacionais estão a ser sentidos pelas autoridades russas, que têm tentado passar uma imagem interna de que têm a “operação militar especial” sob controlo.

  • Marcelo lembra “diálogos vigorosos” com “pares de países irmãos” sobre guerra na Ucrânia

    O Presidente da República lembrou hoje “diálogos vigorosos” que teve com chefes de Estado de “países irmãos” do continente africano ou da América latina sobre a guerra na Ucrânia, e algumas das dificuldades nessas conversas.

    Marcelo Rebelo de Sousa falava na apresentação do novo livro do ex-chefe de Estado cabo-verdiano Jorge Carlos Fonseca, intitulado “Escritos Ucranianos”, que decorreu no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa.

    Numa intervenção a encerrar a apresentação da obra, o chefe de Estado português lembrou a reação europeia ao conflito na Ucrânia, que teve início em fevereiro de 2022 após a invasão da Federação Russa, com “sondagens, opiniões públicas” que foram “esmagadoramente pró ucranianas”, salientando que tal “não foi assim” em África, na América latina ou na Ásia.

  • Ucrânia e Turquia chegam a acordo para a construção de um centro de reparação de drones na Ucrânia

    O Ministério da Defesa ucraniano anunciou hoje um acordo com uma empresa turca para a construção de um centro de manutenção e reparação de drones na Ucrânia.

    Em comunicado citado pelo The Guardian, o secretário de Estado da Defesa do país, Kostiantyn Vashchenko, classificou a notícia como “um contributo significativo para o aumento das capacidades de defesa da Ucrânia” que irá ajudar o país a derrotar a Rússia.

  • EUA confirmam que vão à cimeira de paz na Arábia Saudita

    Responsáveis norte-americanos confirmaram que os EUA se vão fazer representar na cimeira de paz anunciada hoje e que deverá decorrer na Arábia Saudita.

    Citado pelo The Guardian, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, confirmou a presença de oficiais de Washington, mas não adiantou mais detalhes.

    A cimeira, recorde-se, deve contar com a presença de vários países ocidentais e da Ucrânia. A Rússia não terá sido convidada.

  • Ex-chefe de gabinete de Zelensky denuncia fortes ataques russos em Kherson

    A antiga chefe de gabinete do Presidente ucraniano revelou hoje nas redes sociais a ocorrência de vários ataques russos em Kherson durante o dia de hoje.

    No Twitter, Iuliia Mendel citou as autoridades regionais que “justificam a intensidades dos bombardeamentos com a rotação das tropas russas na margem esquerda” do rio Dnipro.

  • Presidente do México diz que só irá à cimeira de paz na Arábia Saudita se esta incluir representantes da Rússia e da Ucrânia

    O Presidente mexicano instou Kiev e Moscovo a porem fim à guerra “irracional” na Ucrânia, afirmando ainda que o seu país só aceitará o convite para a cimeira de paz na Arábia Saudita se esta incluir representantes russos e ucranianos.

    Andrés Manuel López Obrador considerou que só deste modo se poderá colocar um fim ao conflito. Recorde-se que o Kremlin não terá sido convidado para participar na cimeira, que acontece por iniciativa da Ucrânia.

    “Se houver aceitação por parte de Ucrânia e Rússia para procurar soluções para atingir a paz, então participaremos”, afirmou citado pela Reuters o Chefe de Estado mexicano em conferência de imprensa. “Não queremos que a guerra russo-ucraniana continue, é completamente irracional. (…) A única parte que beneficia dela é a indústria da guerra”, acrescentou.

  • "É inevitável que a guerra chegue à Rússia"

    “A Ucrânia tem obrigatoriamente de atacar alvos na profundidade”. Para o Major-General Isidro Morais Pereira, neste cenário “a Rússia não vai poder ir além de narrativas mais insistentes”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “É inevitável que a guerra chegue à Rússia”

  • Ucrânia e Croácia chegam a acordo para utilização de portos croatas para exportação de cereais

    A Ucrânia e a Croácia anunciaram hoje um acordo, segundo o qual Kiev poderá utilizar os portos croatas no rio Danúbio e no Mar Adriático para a exportação de cereais ucranianos.

    O anúncio foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, que conversou hoje com o seu homólogo croata, de acordo com a Sky News.

    O acordo entre os dois países partiu de uma oferta croata para que a Ucrânia pudesse usar a sua rede ferroviária e infraestrutura portuária como rotas alternativas para a exportação de produtos agrícolas, na sequência da suspensão por parte da Rússia do acordo dos cereais do Mar Negro.

  • Tribunal rejeita recurso de opositor político russo contra pena de 25 anos de prisão

    O dissidente russo Vladimir Kara-Murza, recentemente condenado a 25 anos de prisão por traição e alegada difusão de informações falsas sobre a guerra, perdeu hoje um recurso judicial contra a sentença decretada pelo tribunal, confirmou a agência estatal russa RIA Novosti.

    Oslo Freedom Forum 2017

  • Nova atualização do ataque a Kryvyi Rih: 6 mortos e pelo menos 75 feridos

    O balanço de vítimas do ataque russo a Kryvyi Rih continua a aumentar. De acordo com os dados mais recentes, há agora a registar 6 mortos e pelo menos 75 feridos do bombardeamento russo à cidade-natal de Volodymyr Zelensky.

    Os números foram avançados pelo governador regional de Dnipropetrovsk, Serhy Lysak, numa publicação no Telegram.

  • Ucrânia coloca hipótese de escoltar barcos exportadores de cereais

    O chefe dos serviços de informações ucranianos, Kirilo Budanov, admitiu hoje a possibilidade de o exército oferecer aos navios ucranianos exportadores de cereais escolta militar para transitar pelo Mar Negro.

    “A Ucrânia vai ter de fazer isso porque não podemos deixar o mundo morrer de fome”, defendeu Budanov.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Cinco pessoas — incluindo uma criança — morreram e pelo menos 64 ficaram feridas após um ataque com um míssil à cidade natal de Volodymyr Zelensky, Kryvyi Rih. O Presidente ucraniano assegurou que o “terror” russo não vai “assustar ou quebrar” os ucranianos;
    • A Arábia Saudita vai receber uma cimeira de paz organizada pela Ucrânia no início de agosto, de acordo com informações avançadas por oficiais ucranianos. A Rússia não terá sido convidada, mas o porta-voz do Kremlin já veio dizer que Moscovo “vai seguir este encontro”;
    • O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, terá dito no Telegram que a organização mercenária não está a recrutar atualmente, mas poderá voltar a fazê-lo no futuro;

    • Um homem morreu esta manhã em Kherson, na sequência de um ataque das forças russas à região. Também a cidade de Kharkiv foi atingida por um ataque das russo durante a madrugada;
    • Em Donetsk, duas pessoas morreram num ataque que atingiu um autocarro, segundo o governador pró-russo da região;

    • O ministro da Transformação Digital ucraniano disse hoje que a Rússia terá perdido 87 unidades de equipamento, incluindo 15 tanques e 26 veículos armados, só na última semana;
    • O ministro da Defesa russo afirmou que a Ucrânia está “desesperadamente” a lançar um grande número de tropas para as linhas inimigas, comportamento que é sintomático de uma contraofensiva que está a “falhar”;
    • A Rússia destruiu 180 mil toneladas de cereais em apenas nove dias, acusa o ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano;
    • Os EUA fizeram uma doação à Ucrânia, por via do Fundo Fiduciário Multidoadores do Banco Mundial, no valor de 1,25 mil milhões de dólares (cerca de 1,13 mil milhões de euros), para serem usados em programas de assistência social;
    • Os serviços secretos russos detiveram três cidadãos russos, que são acusados de traição na cidade de Voronezh;

    • O Ministério da Defesa do Reino Unido diz no boletim diário de informação sobre a guerra na Ucrânia que a Rússia não está a conseguir “isolar a população” do conflito armado.

  • Rússia destruiu 180 mil toneladas de cereais em 9 dias, acusa Ucrânia

    A Rússia destruiu 180 mil toneladas de cereais em apenas nove dias, acusa o ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano. Na rede social X (anteriormente, Twitter), a Ucrânia acusa também Moscovo de, no mesmo período, destruir 26 infraestruturas portuárias e cinco embarcações civis.

    Tudo isto acontece depois de a Rússia suspender o acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro a partir de portos ucranianos, justificando que os compromissos assumidos pela outra parte não foram cumpridos.

    Rússia suspende acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro

  • Número continua a aumentar: 64 pessoas feridas e 20 a receber tratamento no hospital em Kryvyi Rih

    De acordo com a atualização do canal ucraniano Suspilne, estão 20 pessoas no hospital, vítimas de ferimentos provocados pelo ataque russo com míssil a um prédio residencial em Kryvyi Rih. No total, foram registados já 64 feridos — a maioria será tratada em casa.

    Entre eles, detalhe Serhiy Lysak, governador regional, estão cinco crianças, dois rapazes e três raparigas, com idades entre os 4 e os 17 anos, indica o The Guardian.

  • Zelensky sobre Kryvyi Rih: "Dezenas de pessoas estão feridas e traumatizadas"

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, partilhou no início da tarde uma mensagem no Telegram, com um ponto de situação relativo às operações de resgate em Kryvyi Rih, indicando que mais de 350 pessoas estão a trabalhar para salvar as pessoas visadas no ataque russo.

    O ataque com míssil atingiu um prédio residencial, bem como uma universidade. O número de mortos, segundo o presidente ucraniano, mantém-se nos cinco. Zelensky envia as condolências à família.

    “A operação de resgate continua em Kryvyi Rih, no local dos ataques dos mísseis russos”, escreveu. “Os andares quatro a nove do edifício residencial foram completamente destruídos. O trabalho é difícil – partes da estrutura do prédio estavam a cair. Os terroristas também atingiram o prédio da universidade e o prédio administrativo. Até agora, cinco pessoas morreram, incluindo uma criança e a sua mãe. As minhas condolências. Dezenas de pessoas estão feridas e traumatizadas, todas a receber a assistência necessária.”

    Zelensky termina agradecendo a todos os que estão envolvidos na operação de resgate.

  • EUA doam 1,13 mil milhões à Ucrânia para ajuda humanitária e social

    Os Estados Unidos fizeram uma doação à Ucrânia, por via do Fundo Fiduciário Multidoadores do Banco Mundial, no valor de 1,25 mil milhões de dólares (cerca de 1,13 mil milhões de euros)

    A doação representa o quinto pacote inserido no programa Public Expenditures of Administrative Capacity Endurance (PEACE), desenhado para ajudar humanitária e socialmente a Ucrânia — o valor, detalha a Sky News, será alocado a áreas como a assistência social para pessoas deslocadas dentro do país, pessoas com deficiência ou famílias com baixos rendimentos.

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