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    Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar a campanha eleitoral dos partidos nesta nova página que agora abrimos.

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    Arranca o sétimo dia de campanha. Bugalho e Temido vão estar próximos em dia de votação antecipada de Marcelo e Montenegro

  • Consultora privada que apoiou 'task force' da saúde trabalha há anos com Ministério

    O Governo admitiu ter contratado uma consultora privada para “organizar e estruturar” o trabalho da ‘task force’ responsável pelo Plano de Emergência da Saúde, sublinhando que a empresa tem trabalhado com o Ministério da Saúde “nos últimos anos”.

    As explicações do Ministério da Saúde surgem na sequência da pergunta lançada este sábado pelo secretário-geral do Partido Socialista, que questionou o Governo sobre se alguma empresa privada na área da consultoria esteve envolvida na elaboração do plano de emergência para a saúde.

    Numa nota enviada à Lusa, o gabinete da ministra da Saúde explica que “para organizar e estruturar os contributos/trabalho da task force foi contratada uma consultora privada, a IQVIA Solutions, que faz parte da bolsa de consultoras que tem trabalhado com o universo Ministério da Saúde nos últimos anos”.

    O ministério acrescenta que o contrato “é público e tem o valor de €9.250 + IVA”, prometendo publicitar, no início da próxima semana, “todos os contratos e respetivos projetos e valores dos últimos 8 anos”: “A transparência é um valor fundamental à governação”, conclui.

    O comunicado acrescenta que o Plano de Emergência da Saúde foi concebido pelo gabinete da ministra e realizado por uma ‘task force’ “composta por um conjunto de peritos de diferentes áreas da saúde, coordenada por Eurico Castro Alves”, sendo que nenhum dos elementos teve “qualquer remuneração”.

    “Ao longo das semanas de trabalho, a task force ouviu 167 entidades que deram a sua visão sobre o estado da saúde em Portugal”, acrescenta a nota em resposta às declarações feitas hoje por Pedro Nuno Santos na sua intervenção no comício das europeias que hoje decorreu no Porto.

  • Tânger tem um "plano com amigos americanos" que garantirá "sustentabilidade económica para Portugal"

    Em pleno discurso num jantar-comício, António Tânger Corrêa, brinca ao dizer que a sua escolha foi uma “irrefletida decisão” de André Ventura “sujeita a comentários depreciativos” e apresenta um plano para que Portugal alcance a sustentabilidade económica.

    “Tenho um plano gizado há anos com amigos americanos para que Portugal possa de uma forma sustentada
    garantir um plano de sustentabilidade económica para Portugal através do Atlântico”, conta o candidato do Chega às europeias garantindo que o vai colocar em prática “no dia em que André Ventura for primeiro-ministro de Portugal”.

    Frisando que os EUA são o “maior vizinho de Portugal” e não Espanha, sublinha que o país tem de “ir buscar essa fronteira” porque é preciso conjugar as valências de Portugal ser um país europeu mas também atlântico.

  • Cotrim diz que Montenegro preferiu a "aparente juventude" à "substância" e que Bugalho está capturado pela máquina do PSD

    Intervém agora João Cotrim Figueiredo, depois de um jantar com militantes e simpatizantes da Iniciativa Liberal, em Quarteira, no distrito de Faro. “A IL vai continuar a crescer nesta campanha. Sinto uma espécie de magnetismo das pessoas em relação às propostas da IL”, começa por dizer.

    O liberal fala depois dos sinais que têm recebido por parte dos eleitores com quem se te tem cruzado na rua, começando por assumir óbvio: há um primeiro grupo que vota pela primeira vez e que alimenta seguramente a IL nestas eleições. “É o nosso mercado, sempre foi.”

    A seguir, Cotrim aponta ao segundo grupo de eleitores, aqueles que já não votavam há muito tempo e que agora, assegura, têm manifestado vontade de votar na Iniciativa Liberal.

    Depois, entre o terceiro grupo, existem os “desiludidos de março”. “Os que em março votaram de um determinada maneira e agora estão arrependidos”. Por exemplo, aqueles que votaram em Luís Montenegro. “O PSD não tem suficiente ímpeto reformista. Dá retoques, fica-se pelas meias-tintas. Não é suficiente. É pouco. Não está na hora de votar na IL?”, foi perguntando Cotrim.

    Em quarto lugar, Cotrim piscou o olho aos eleitores do Chega e que já terão percebido que “berraria não é sinal de coragem”. “Bocas não são sinónimo de força. Não está na hora de votar na IL? Preferem ver-se representados em Bruxelas por mim ou pelo Tânger Corrêa? Isto é uma coisa séria. Votem na IL”, pediu.

    Em quinto lugar, os que, porventura, se vão transformar nos “arrependidos de junho” se mantiverem as escolhas em PS ou AD. No primeiro caso, criticou Cotrim, já todos terão percebido que Marta Temido “não consegue dizer duas frases seguidos com nexo sobre a Europa”, ao ponto de a obrigarem a “fugir de debates”.

    No segundo caso, falando em particular sobre a Aliança Democrática, Cotrim apontou diretamente ao cabeça de lista da AD. “Luís Montenegro preferiu apostar na aparente juventude em vez da substância. Temos um candidato meias-tintas”, apontou o cabeça de lista da Iniciativa Liberal, antes de dizer que era de um “simbolismo bacoco” incluir o Direito à Habitação na Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia.

    “Se Sebastião Bugalho se deixou capturar pela máquina do PSD, não se deixará capturar pela máquina do PPE?”, provocou João Cotrim Figueiredo.

  • João Oliveira diz que a extrema-direita é a versão "musculada e anti-democrática" do caminho seguido por AD, PS e IL

    Em discurso num comício da CDU no Parque das Nações, em Lisboa, João Oliveira atirou aos candidatos da AD, do PS e da IL, “que agora se lembram de agitar o papão da extrema-direita”. “Aos que procuram dizer ao povo português que a alternativa está entre a extrema-direita e a continuação do caminho neoliberal da União Europeia, dizemos que essa não é uma alternativa”, começou por avisar.

    Na verdade, afirmou o candidato comunista, a extrema-direita não é mais do que “a versão musculada, anti-democrática e agressiva do mesmo caminho neoliberal, militarista e federalista” que é seguido por estas forças políticas.

    Depois de ter sido criticado por João Cotrim Figueiredo, que disse ver parecenças entre o Chega e o PCP, João Oliveira aproveitou depois para individualizar o ataque à Iniciativa Liberal, de quem recusa qualquer lição sobre o combate à extrema-direita.

    “Quando os comunistas e os outros democratas lutavam antes do 25 de abril pelo derrubamento do fascismo, andavam os liberais na União Nacional a sustentar o fascismo, a servir os grupos económicos e os latifundiários que acumulavam fortuna à custa da exploração, da miséria, da pobreza e do analfabetismo do povo”, acusou João Oliveira.

  • Ventura desafia Marcelo a responder à comissão ao caso das gémeas: "Finalmente vamos ver-nos livres de Marcelo Rebelo de Sousa"

    Ventura recupera para a campanha o tema das reparações históricas às ex-colónias, considera que as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa foram “chocantes” e atira, numa referência à aproximação do fim do mandato: “Finalmente vamos ver-nos livres de Marcelo Rebelo de Sousa.”

    Antes disso, o líder do partido espera que o Presidente da República responda na comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas. “Não quero acreditar que o Presidente, que pediu transparência a todos, inclusive ao Chega, agora que se vê ele envolvido num caso que é grave, se exima ou fuja à responsabilidade e à justiça.”

    Neste seguimento, deixa um desafio: “Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, há momentos na vida em que nos definimos como políticos. Responder a esta Comissão de Inquérito, responder para haver justiça e transparência, não é só uma questão de ser político ou não ser, é de exercer um cargo público com decência e com dignidade.”

  • André Ventura: "Nem mais um imigrante até termos isto regularizado." "Nem mais um", grita-se na plateia

    Depois de falar sobre o tema da agricultura e de dizer que “nenhum ataque tem sido maior do que o ataque que vem do centralismo de Bruxelas”, André Ventura diz que “quem matou as nossas pescas, agricultura e está a destruir os agricultores é Bruxelas e os estados aliados, particularmente os socialistas”.

    E segue para a imigração, começando por atirar: “Estamos cheios de imigrantes e não podemos receber mais imigrantes.” Depois de o presidente do Chega ter dito que é preciso “fechar fronteiras”, reitera agora que é precisa a “suspensão da entrada de novos imigrantes até estar regularizada a situação”.

    Ventura insiste que é preciso “regras para entrar no país” e dá Bélgica, França e Inglaterra como “exemplos de outros países da Europa” em que a “imigração islâmica se tornou maioritária”. E resume: “Nem mais um até termos isto regularizado.” “Nem nem mais um”, grita, enquanto a plateia transforma o mote em grito.

    Depois de dar novamente o exemplo da casa cheia, ainda acabou a atirar uma boca a Luís Montenegro: “E se a casa não tiver seis andares em Espinho, fica cheia rapidamente” — uma referência à casa do agora primeiro-ministro que deu polémica por causa do licenciamento.

  • "O que não está no programa do PS é o que não esteve no Governo do PS", acusa Bugalho

    Bugalho prosseguiu o discurso em Barcelos com ataques aos PS, voltando a pedir que PS esclareça posição sobre “linhas vermelhas” e aproveitando para dizer que “um voto na AD é um voto na AD. Sabemos em que é. Sabem com o que contam e o que defendemos o que propomos em Portugal e na Europa. Um voto no PS o que é? Para que serve? Para quem será?”

    E termina a enumerar tudo o que diz que não está no programa europeu do PS. “Não tem nada sobre transportes, não tem nada sobre proteção civil, sobre emigrantes não tem nada porque nos últimos nove anos de Governo, nestes capítulos, o PS não fez nada”.

    “O que não está no programa do PS é o que não esteve no Governo do PS: reformas, soluções, melhorias de vida, futuro. É apenas e só uma assunção de fracasso total do PS”, afirmou por fim pedindo “o voto na estabilidade com arrojo”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Ventura avisa os que deram o Chega por "vencido": "Vamos ter o mesmo número de eurodeputados, senão mais, do que PS e PSD"

    André Ventura, de regresso aos jantares-comício, desta vez em Santarém, começa por dizer que “aqueles que davam [o Chega] por vencidos” perceberam na primeira semana de campanha que “o Chega voltou a estar ombreado com os maiores”.

    “Estão com medo porque sabem que o nosso resultado vai ser forte”, atira o líder do Chega, sugerindo que as sondagens vão apontar valores abaixo dos reais, mas deixando claro o partido vai “subir o resultado” que teve nas legislativas e “lutar para vencer”.

    “Vamos ter o mesmo número de eurodeputados, senão mais, do que PS e PSD nestas eleições”, afirma o líder do partido.

  • Catarina Martins diz que Bugalho "reage sempre com muita irritação às questões das liberdades das mulheres"

    A cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, falou sobre a “irritação” de Sebastião Bugalho a propósito dos direitos das mulheres e disse que a direita “não pode falar” do assunto, devido à sua proximidade com a extrema-direita.

    “Registamos a forma como o candidato da AD reage sempre com muita irritação às questões das liberdades das mulheres, dos direitos das mulheres”, disse Catarina Martins aos jornalistas durante uma visita às Festas do Senhor de Matosinhos.

    Catarina Martins referia-se ao momento de irritação de Sebastião Bugalho, esta manhã, em Vila Nova de Gaia, quando foi questionado sobre essa questão (pode ler os detalhes na entrada das 11h20 deste liveblog) e acusou os seus críticos de fazerem “insinuações” sobre a sua defesa dos direitos das mulheres.

    Perante as críticas de Marta Temido, Sebastião Bugalho tem lembrado o exemplo de Malta, país governado por socialistas onde o aborto é crime, e esta manhã desafiou o PS a apresentar as suas linhas vermelhas.

    Aos jornalistas, Catarina Martins disse concordar que a proteção dos direitos das mulheres deve fazer parte das linhas vermelhas para qualquer aliança, mas considerou que Bugalho não tem autoridade para falar do tema.

    “É verdade que o PS tem alianças com partidos, no resto da Europa, que não defendem os direitos das mulheres. Mas, enfim, não é a direita que pode falar disso, porque neste momento a direita está a fazer um acordo com a extrema-direita, a mesma extrema-direita que ataca as liberdades das mulheres. Desse ponto de vista, sabem com quem podem contar. E podem contar com o Bloco de Esquerda”, afirmou Catarina Martins.

    A candidata do Bloco também comentou o atrito entre Temido e Bugalho com uma referência à imigração.

    “Ouvi uma espécie de troca de acusações entre o candidato da AD e a candidata do PS sobre quem ataca mais os direitos humanos ou quem defende mais os direitos humanos”, disse Catarina Martins.

    “Hoje é mesmo o Dia Internacional da Criança, portanto acho que é bom lembrar o seguinte: tanto o PS como a AD votaram o Pacto das Migrações, aquele Pacto que a UNICEF disse que era inaceitável porque prevê que sejam presas crianças em campos de detenção”, acrescentou ainda, assegurando que “um voto no Bloco de Esquerda nunca acaba na política que ataca imigrantes e ataca crianças”.

  • Bugalho atira a Temido sobre "dores de crescimento" da AIMA: "E o imaturo sou eu?"

    Em Barcelos, no comício da AD, Sebastião Bugalho aproveitou as palavras de Hugo Soares para dizer que a sua candidatura está “no centro das atenções e felizmente do ponto de vista programático também estamos ao centro”.

    “Ao contrário do que nos tentam colar os amigos de um extremo, que querem que estejamos ao lado deles, e os mais rivais, que nos querem colar a esse extremo, nos continuamos onde sempre estivemos”, afirma. E acrescenta que a sua candidatura “é dos sociais democratas, dos democratas cristãos” que construíram “a Europa e o Estado Social europeu depois de uma guerra e vencemos a guerra fria defendendo esse estado social”.

    E depois passa para o ataque ao PS, agora por causa da imigração e das declarações de Marta Temido sobre a AIMA. “Há 400 mil processos pendentes e Temido diz que são dores de crescimento. E o imaturo sou eu?”. Ironiza que só agora “o PS está apressado” a resolver este problema e que durante a sua governação 6 mil migrantes foram vítimas de tráfico humano”, atirando aos socialistas: “Ainda estamos à espera do pedido de desculpas do PS”.

    Na Europa, Bugalho diz que o problema da imigração “é levado a sério” pela AD e avisa que a coligação quer alargar o blue card, mas para salários inferiores a 3 mil euros. “Para atrair imigrantes qualificado, não podemos ter um salário mínimo mais do dobro de um salário médio de um português”, afirmou.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    “A Europa não pode querer atrair imigrantes qualificados com contratos de trabalho que em Portugal não existem”, acrescentou dizendo que a UE “tem de se pensar não só nos países mais ricos mas também nos países que, como nós, se querem tornar ricos”.

  • Hugo Soares fala para Assis e Temido: "É bom que se entendam"

    Hugo Soares ainda aproveita o discurso de Francisco Assis sobre direita tradicional e as diferenças face à extrema-direita. Diz que “Vai uma grande confusão na campanha do PS” já que Temido “acusa AD de querer abrir as portas à extrema direita” e “no mesmo dia Francisco Assis, alguém moderado e com bom senso, diz que não confunde as coisas”.

    Assis, disse, “sabe que na AD está o centro moderado. É bom que se entendam. Uma mensagem, porque duas ninguém percebe”.

  • Hugo Soares apela a quem escolheu Chega nas legislativas e "votou a pensar em alhos e saiu-lhe bugalhos"

    Ainda no comício da AD em Barcelos, Hugo Soares diz que “ser independente incomoda muita gente” e que esse é um dos motivos para os “ataques pessoais” da oposição a Sebastião Bugalho.

    Começa por criticar Temido e outros adversários por “não atacar uma única ideia mas só fazer ataques pessoais”, para elogiar Bugalho que não o tem feito e diz-lhe que quando a oposição o faz “é um sinal de que estão preocupados e que o Sebastião está no bom caminho”. Repete a ideia da tarde, em Guimarães, sobre a “urbanidade” nada ter a ver com a idade e volta a acusar o PS de parecer andar a “esconder” Temido atrás de Pedro Nuno Santos.

    Diz que a estratégia do PS ou “é para a esconder ou é porque acha que isto é um prolongamento das legislativas. Mas as legislativas já acabaram e tiveram um vencedor que foi a AD.” Lembra aos seus eleitores que Temido “deixou o SNS num autêntico caos e é a responsável por termos em Portugal mais pessoas sem médico de família do que em 2015 e esperarem mais por uma consulta do que em 2015.

    E por fim atira aos “equívocos do PS” que “acena com o papão da extrema direita”, mas a quem se alia no Parlamento desde as últimas legislativas. Dirige-se muito diretamente a quem votou no Chega, aos “muitos que foram votar em protesto contra o que aconteceu em Portugal, foram votar contra o socialismo” e para perguntar: “Como se sentirão a olhar para o partido em que votaram para correr com socialismo a ser uma espécie de colinho do PS” no Parlamento.

    “Eu sei como se sentem: enganados, frustrados, Todos os portugueses que votaram a contar com uma coisa, que votaram a pensar em alhos e saíram-lhe bugalhos, têm a oportunidade de nesta eleição dizer o que querem”. E aí veio uma pequena gaffe ao perguntar se querem ver o Chega o lado do PS ou querem mudar de Governo… de vida, aliás”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    A Temido acusou de andar “distraída” ao clamar “não passarão” quando o PS “tem sido o colo e amparo, os parceiros da extrema-direita em Portugal. Tem sido o PS que tem feito crescer o populismo em Portugal”

  • Catarina Martins diz que Montenegro "devia estar distraído" quando acusou a oposição de falta de "pedalada"

    A cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda às europeias, Catarina Martins, diz que Luís Montenegro deve estar “distraído” quando disse que a oposição não tem “pedalada para acompanhar o Governo”.

    “Não ouvi essas declarações, mas ele devia estar distraído”, disse Catarina Martins aos jornalistas este sábado nas Festas do Senhor de Matosinhos, depois de questionada sobre se a boa receção que teve naquela feira popular lhe deu a pedalada que Montenegro via em falta na oposição.

    “Aqui há bastante pedalada, como sabem. Há muita convicção. Nós não nos resignamos à ideia de que em Portugal temos de viver pior ou de nos resignarmos a um país que tem salários mais baixos do que o resto da Europa, ou menos convicções”, acrescentou Catarina Martins.

    “Nós estamos aqui para lutar por uma vida boa em Portugal. Queremos que aqui haja salários decentes, com preços decentes, que as pessoas queiram aqui ficar, possam aqui viver, que vejam a Europa como o sítio delas, grande, mas no seu país com condições para viver também”, terminou.

    Catarina Martins visitou as Festas do Senhor de Matosinhos, onde foi especialmente bem recebida por visitantes e feirantes. Distribuiu abraços e beijos, tirou fotografias, provou doces e bebeu espumante em várias das bancas instaladas naquela feira em Matosinhos.

  • "Falta carisma a Temido", diz Cotrim

    Ainda em Quarteira, Cotrim Figueiredo foi desafiado a comentar o facto de Nicolas Schmit, candidato socialista à presidência da Comissão Europeia, se juntar à campanha de Marta Temido. Para o liberal, apesar de tudo, o luxemburguês risca pouco.

    “Cada um joga com os trunfos que tem ou com os trunfos que acha que precisa”, começou por relativizar Cotrim, antes de acrescentar: “Duvido que algum dos portugueses aqui presentes saiba quem é Nicholas Schmidt ou que tenha dele muito boa ideia.”

    “A menos que ele tenha uma forma de comunicar tão poderosa que baste estar ao lado de Marta Temido e exale algum carisma que realmente falta a candidata do PS e possa pedir emprestado a Nicholas Schmidt. Mas também digo: dos debates que ouvi de Nicholas Schmidt não me parece ser o político mais entusiasmante do mundo”, ironizou Cotrim.

  • Cotrim volta a colar o Chega ao PCP. "Há mais parecenças do que as pessoas imaginam"

    João Cotrim Figueiredo aproveitou uma incursão pelo calçadão da Quarteira para reiterar as críticas a Tânger Corrêa e para colar o candidato do Chega ao PCP. De manhã, o liberal tinha feito uma rábula em que dedicava vários livros aos adversários, sendo que ofereceu a mesma obra — “A Conspiração do Kremlin” — a Tânger e a João Oliveira, precisamente para marcar o seu ponto. Pelo meio, mereceu resposta do candidato do Chego, que aconselhou liberal a “ir tratar-se”.

    O liberal não recuou. “Então vamos ver uma a uma as propostas em que o Chega e o PCP têm votado lado a lado na Assembleia da República, nomeadamente em relação ao apoio a determinadas corporações, à privatização da TAP, à descida de impostos, à forma como devem ser organizadas determinadas funções do Estado, e vão-se encontrar muito mais parecenças do que as pessoas imaginam. Há mais parecenças entre o PCP e o Chega do que as pessoas imaginam”, argumentou Cotrim.

    No Algarve, um bastião do Chega, o cabeça de lista da Iniciativa Liberal procurou, mesmo assim, fazer a distinção entre o Chega e os eleitores do partido, alertando para a necessidade de se perceberem as motivações de quem vota em André Ventura. Não devemos desvalorizar a preocupação das pessoas que as levou a votar por protesto ou por acharem que aquelas soluções são boas no Chega. Essas pessoas não são deploráveis. Essas preocupações são legítimas e devem ser encaradas. É a desilusão que, em qualquer sistema, mais alimenta as hostes dos partidos extremistas, à esquerda e à direita”, insistiu Cotrim.

  • Hugo Soares avisa: "Dia 9 vamos votar na AD tracinho Aliança Democrática", para evitar confusões com ADN

    Em Barcelos, em mais um comício ao ar livre, o secretário-geral do PSD volta a estar ao lado do cabeça de lista e começa a intervenção a fazer a pedagogia do voto, já que a AD se queixa de nas últimas legislativas ter sido confundida por alguns eleitores, no boletim de voto, com o ADN.

    “Estou a repetir AD tracinho Aliança Democrática para que no dia 9 ao final do dia não haja dúvidas de que alguém se enganou. Não nos vamos enganar a votar noutras forças políticas nomeadamente no ADN”, adverte Hugo Soares na intervenção.

    sem ruturas mas com continuidade

  • Volt alerta para projeto europeu ameaçado por populistas

    Cabeça do lista do Volt diz que “a democracia europeia” fica em risco, “quando as pessoas votam em partidos de protesto”. Para evitar esse cenário, é preciso, diz, “resolver problemas das pessoas”.

    Volt alerta para projeto europeu ameaçado por populistas

  • Pedro Nuno diz que Governo está a "fazer o Orçamento do Estado durante a campanha para as europeias"

    No Porto, o líder do PS diz que as medidas estão a ser “antecipadas durante meses” e que o OE está a ser feito “durante a campanha para as europeias”, sem qualquer tentativa de diálogo sério. Acusa a AD de ter simulado um diálogo em temas como a Habitação e as políticas de imigração.

    “É por tudo isto que é tão importante ganharmos estas eleições. Não existe separação entre Europa e Portugal, é a mesma luta”, atira. Remata dizendo que ser do PS ou de direita “nunca será a mesma coisa”.

  • Pedro Nuno Santos sugere que Governo colaborou com empresa privada no plano da Saúde e pergunta se não há "conflito de interesses"

    No Porto, Pedro Nuno Santos critica Luís Montenegro por falar “zero” sobre como pôr a economia a crescer.

    “Queremos estar no topo, ser um país que produz valor acrescentado. Acreditamos em nós e queremos que a UE também acredite. Não queremos que desenvolvimento económico e industrial se concentre em Alemanha ou França, queremos que seja também em Portugal”.

    “Nós falamos de economia como eles não falam, porque não sabem”, atira. Depois, fala na importância de a Europa assumir responsabilidades na Habitação, tema que “exige resposta europeia”, para aumentar o parque público de Habitação.

    Sobre as propostas do Governo para a Habitação diz que as ideias boas são as que já existiam com o PS: “Está no Powerpoint deles mas está no Mais Habitação, aprovado em 2022”. Já o que é novo “é mau”, garante.

    “Não estamos preocupados com a quantidade de anúncios que fazem, mas com as políticas erradas que anunciam”, atira. “A nós cada medida que apresentamos cai-nos tudo em cima” por causa da responsabilidade orçamental, diz, acusando o Governo de não apresentar os “custos” das decisões que toma.

    Depois fala no plano de emergência para a Saúde, em que as medidas “boas” já estavam todas e as outras apontam “um caminho preocupante”. “A aplicação vai ter o seu tempo, se não as conseguirmos travar antes”, avisa.

    O que o Governo vai fazer é “reforçar a capacidade do setor privado de ir buscar mais médicos ao SNS”, avisa. “Não somos nós que temos complexos ideológicos, é o Governo da AD que tem preconceitos com o papel do Estado e do SNS”. Assim, o país “vai ficar nas mãos do setor privado da Saúde” e aí “vamos pagar o que o setor privado quiser e ter a qualidade que eles entenderem”.

    Pedro Nuno Santos acusa governo de desistir do SNS

    Ouça aqui a reportagem de Luís Soares

    “A direita apresenta uma solução que, recorrendo mais ao privado, não só não vai resolver o problema de Saúde como vai levar a que o Estado gaste mais do que gasta hoje”. E lança uma pergunta ao Governo: “Aparentemente tiveram a consultoria de uma empresa privada. Se este plano de emergência da Saúde foi construído pelo ministério da Saúde em parceria com uma empresa (…) há várias questões que se colocam”, do “conflito de interesses” à informação sobre o SNS a que teve acesso e à forma como foi contratada.

    “A exigência que se exige sistematicamente ao PS e à sua governação” é a que diz exigir agora ao Governo neste assunto.

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