Momentos-chave
- "Olhamos para o poder com desafio e desapego e as nossas convicções nunca estarão à venda"
- "Cuba libre, Alberto." Cotrim Figueiredo lembra discurso de membro cubano
- "Governo tem poder demais e competência a menos"
- "Governo é incompetente em tudo menos na propaganda e manipulação"
- Cotrim Figueiredo quer "convencer os portugueses de que o voto mais útil é a IL"
- Cotrim Figueiredo fecha Convenção: "Amanhã começa um caminho rumo a 30 de janeiro"
- "Vamos chegar a 2023 com um liberal sentado no Parlamento da Madeira"
- "Uma boa campanha pode trazer uma surpresa positiva"
- "É o momento em que podemos dar um salto, [mas] não vamos vender a alma ao diabo"
- "Não somos como os outros partidos no caciquismo"
- "Somos um partido liberal em toda a linha", garante Cotrim Figueiredo
- Cotrim Figueiredo: "Somos o partido de todos os liberais portugueses"
- Críticos internos na Iniciativa Liberal? "Não podemos agradar a todos" responde a direção
- "No poder ou na oposição, o voto mais útil é o voto na IL"
- Cotrim Figueiredo: "Vocês são um exemplo de desinteresse, de amor à causa"
- "Há uma escolha clara a 30 de janeiro: socialismo de um lado, liberalismo do outro"
- João Cotrim Figueiredo aplaudido na chegada à Convenção
- Quem é quem dentro (e fora) da Convenção da Iniciativa Liberal?
Histórico de atualizações
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João Cotrim Figueiredo: "As nossas convicções nunca estarão à venda"
No discurso de encerramento da Convenção da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo criticou o Governo, pediu reformas e apelou à mobilização eleitoral para “mudar o país”. Ouça aqui na íntegra.
João Cotrim Figueiredo: “As nossas convicções nunca estarão à venda”
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"Olhamos para o poder com desafio e desapego e as nossas convicções nunca estarão à venda"
“Olhamos para o poder com desafio e desapego e as nossas convicções nunca estarão à venda”, reitera o presidente da Iniciativa Liberal, que pede a todos os membros e simpatizantes “convicção, força e alegria” na campanha.
Cotrim Figueiredo termina a VI Convenção com um curto discurso e com os olhos postos nas próximas eleições legislativas.
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"Cuba libre, Alberto." Cotrim Figueiredo lembra discurso de membro cubano
João Cotrim Figueiredo quer um país “amante da liberdade e defensor das liberdades e direitos humanos”. O líder da IL recorda Alberto Pérez, que fez uma das intervenções mais emocionantes da VI Convenção.
“Cuba libre, Alberto. Cuba libre”, disse.
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"Não deixaremos ninguém de fora"
Cotrim Figueiredo promete agora “um país onde os portugueses possam escolher o hospital”, “realizar projetos de vida”, que cuide “dos mais vulneráveis”.
DIz o líder da IL que não deixarão “ninguém de fora” e que haverá “justiça mais célere, onde todos assumam as responsabilidades pelo que decidam fazer”.
“Que as pessoas, famílias e empresas deixem de viver em dependência do Estado e de estar de mão estendida à espera de dinheiro que é seu”, apontou.
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"Governo tem poder demais e competência a menos"
“Governo não faz ideia de como meter o país a mexer”, critica o líder da IL, enquanto argumenta que só aumentam impostos, emigração e consumo de ansiolíticos.
João Cotrim Figueiredo afirma ser evidente o “desgaste e desilusão no Governo” e apresenta a IL como a única alternativa capaz de tratar o “ímpeto reformista que outros já perderam”.
O líder da IL acredita que esta ideia de Portugal diferente” é um “país alegre e não um país que marca passo e definha”, um Portugal em que os portugueses sabem “que podem subir na vida por mérito”.
“Governo tem poder demais e competência a menos”, atira.
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"Portugal não precisa de governantes que se agarrem ao poder"
Cotrim Figueiredo revisitou pastas governamentais apontando, um a um, casos que marcaram a governação nas áreas da Administração Interna (“golas antifogo que ardiam, SIRESP, Ihor Homeniuk, festejos do Sporting, atropelamento na A6”) , da Justiça (“nomeação do procurador europeu”), da Educação (que acusou de servir mais os interesses “dos sindicatos do que dos alunos”) ou da Defesa (lembrando o caso dos diamantes na República Centro Africana), para deixar o maior ataque para António Costa.
“Portugal não precisa de governantes que se agarrem ao poder, precisa de governantes que devolvam o poder às pessoas”, atirou.
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"Governo é incompetente em tudo menos na propaganda e manipulação"
O presidente da IL aponta a um “governo sem estratégia” e “sem vontade de reformar o país”. Existe, diz, uma “cegueira e teimosia ideológica”, nomeadamente nas PPP da Saúde.
“Nepotismo e amiguismo” que a IL diz existir no Governo volta a ser alvo de Cotrim Figueiredo, que reitera o tema da substituição da procuradora-geral da república.
“O Governo e PS é incompetente em tudo menos na propaganda e manipulação”, aponta, para começar a falar sobre a TAP para dizer que a companhia aérea portuguesa “quase não voa para Faro nem para o Porto”.
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Cotrim diz que governo "desde início só teve más companhias" e que "nunca se demarcou" de Sócrates
Afirmando que “desde o início os sinais estavam lá”: “Um governo gordo, o maior de sempre”, diz Cotrim Figueiredo que o Partido Socialista “nunca se demarcou” do governo de José Sócrates que levou o país à bancarrota.
“Um governo que desde o início manteve más companhias. O PCP e BE, dois partidos cujas ideias são só de dois tipos: ou não existem e nunca funcionaram em lado nenhum ou existem e só produziram miséria, ditadura e repressão violenta da liberdade das pessoas”.
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Cotrim Figueiredo quer "convencer os portugueses de que o voto mais útil é a IL"
João Cotrim Figueiredo inicia o discurso de encerramento da VI Convenção com agradecimentos, nomeadamente às entidades que estão presentes na sessão de encerramento.
“Aos que saíram agradeço todo o empenho dos últimos dois anos”, aponta o líder liberal, enquanto avisa os que entram para uma “viagem grandiosa e intensa”.
O presidente do partido pede que se acolham os novos membros, numa antecipação às eleições legislativas. “Mudar um país inteiro” é o lema e, para isso, Cotrim quer “convencer os portugueses de que o voto mais útil é a IL”.
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PS, PSD, CDS e PAN na sessão de encerramento
Na sessão de encerramento da VI Convenção da Iniciativa Liberal vão marcar presença PS, PSD, CDS e PAN.
Na reunião que se realiza no Centro de Congressos de Lisboa vão estar ainda representantes da UGT, da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, a Confederação dos Agricultores Portugueses, a Confederação da Indústria Portuguesa, a Confederação do Turismo Português, a CONFAGRI e a ANAFRE.
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Aprovada moção de estratégia global com 94% dos votos
A moção de estratégia global apresentada foi aprovada pelos convencionistas com 688 votos a favor (~94%), 21 votos contra (~3%) e 22 abstenções (~3%) .
Segue-se a tomada de posse da nova comissão executiva do partido.
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Votação da moção 6 "Reforma do Estado pela criação das autarquias locais regionais" foi repetida, mas resultado é o mesmo
Depois de uma pausa nos trabalhos, a presidente da mesa da Convenção anuncia que a votação da sexta moção foi repetida, mas sem que tivesse havido qualquer alteração no resultado.
Na primeira votação a moção tinha sido aprovada com 136 votos a favor, 195 contra e 158 abstenções. Depois de nova contagem, a presidente da mesa anunciou que a moção tinha sido novamente rejeitada sem alteração no resultado da votação.
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Moção sobre legislação laboral aprovada
A moção sobre a legislação laboral que pretende que os trabalhadores do setor privado não sejam discriminados em relação aos dos público “quanto ao número total de horas de trabalho semanal e condições de pré-reforma”. Com a aprovação da moção o conteúdo deve ser incluído no programa eleitoral do partido para as legislativas de janeiro.
A proposta sobre o Hub aeroportuário foi chumbada pelos convencionistas, com 277 votos contra, 102 a favor e 216 abstenções.
Segue-se a votação, secreta, da moção de estratégia global. Uma vez que a votação é secreta estão a ser dadas indicações aos convencionistas sobre os procedimentos a seguir para conseguir usar o sistema de votação (para quem está presente no Centro de Congressos de Lisboa ou via remota através do Zoom). Os convencionistas têm 45 minutos para poderem expressar o seu voto sobre a estratégia que o partido seguirá até à próxima Convenção.
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Liberais aprovam moção sobre descentralização
Continuam as votações na VI Convenção da IL. A moção setorial sobre a descentralização mereceu a aprovação dos liberais (por larga maioria: 489 favor, 45 contra e 121 abstenções).
Já a moção sobre a reforma do Estado, que sugeria a criação das autarquias locais regionais acabou chumbada com 195 votos contra, 136 a favor e 158 abstenções.
Outra das moções sobre a reforma do Estado, que versa a criação de um grupo de trabalho, foi validada pela reunião magna do partido com 239 votos a favor, 187 contra e 232 abstenções.
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Moção sobre liberdade chumbada pela Convenção
Depois de ter dominado completamente a discussão de ontem, moção “Em defesa da liberdade” foi chumbada pelos convencionistas.
Além dos 55 subscritores da moção, foram apenas mais 12 liberais a votar favoravelmente a moção. Esmagados com 418 votos contra, houve ainda 107 liberais que optaram pela abstenção (um total de 612 votantes).
Poucos minutos depois a moção 5 “a liberdade é sustentável” foi aprovada com 369 votos a favor, 92 abstenções e 54 votos contra (menos 97 conselheiros votaram esta iniciativa, num total de 515).
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Declaração de princípios aprovada pelos convencionistas
A primeira votação desta manhã foi a da nova declaração de princípios do partido, aprovada com aclamação da Convenção.
Segue-se a votação das moções setoriais, começando pela mais polémica: “Em defesa da liberdade”.
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Bom dia,
Os trabalhos na VI Convenção da IL estão quase a retomar. Esta manhã serão votadas as 16 moções sectoriais e a única moção de estratégia global submetida.
Aqui pode ler mais sobre a moção polémica que dividiu o debate entre convencionistas ao longo da discussão de ontem.
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Terminou o primeiro dia da VI Convenção da Iniciativa Liberal, que está a decorrer no Centro de Congressos de Lisboa. Este domingo os trabalhos começam às 9h30 e a sessão de encerramento, com o discurso de Cotrim Figueiredo, está marcado para as 12h00.
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Cotrim Figueiredo fecha Convenção: "Amanhã começa um caminho rumo a 30 de janeiro"
João Cotrim Figueiredo, líder da Iniciativa Liberal, fechou o primeiro dia de VI Convenção “satisfeito e enriquecido” com o debate político que decorreu durante o dia no Centro de Congressos de Lisboa.
“Amanhã começa um caminho rumo a 30 de janeiro, ao futuro e a um Portugal mais liberal”, concluiu em jeito de despedida dos liberais.
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Alberto Pérez, o cubano que Cotrim Figueiredo fez questão de abraçar
Num momento mais emotivo na convenção, Alberto Pérez subiu ao púlpito para agradecer à Iniciativa Liberal por ter sido “o único partido português que levantou a voz contra a repressão do povo cubano”.
O homem que está em Portugal há três anos — e que apontou o dedo ao SEF pelas falhas processuais que não lhe permitiram ainda ter visto de residência –, lembrou nomes de vários dos seus conhecidos, em Cuba. “São presos políticos escondidos por trás de condenações de delitos menores. Um jovem de 18 anos condenado a 17 anos de prisão, há quem tinha sido condenado a 15 ou 25 anos por ter pedido três coisas: liberdade, liberdade, liberdade”, apontou Pérez.
“Obrigada à Iniciativa Liberal por dar a oportunidade de trabalhar por um Portugal liberal. Por um Portugal sem paternalismos nem maternalismos. Por um estado português que trate os portugueses como pessoas livres. Um dia terminará a ditadura e o nosso exílio”, disse antes que Cotrim Figueiredo se levantasse para o abraçar junto ao púlpito.