Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Continue a acompanhar o conflito entre Israel e o Hamas no novo liveblog desta quinta-feira, que pode consultar a aqui.

    Obrigada por ter estado connosco.

    https://observador.pt/liveblogs/paquistao-ataca-irao-em-retaliacao-e-mata-sete-pessoas-estados-unidos-atingem-4-misseis-no-iemen/

  • EUA voltam a atacar alvos houthi no Iémen

    Os EUA confirmaram ter atacado novamente alvos houthi no Iémen durante a noite desta quarta-feira, avança a Associated Press.

    Os ataques foram realizados através do lançamento de misseis desde navios e submarinos – e, segundo o The Guardian, são a quarta vez que os EUA visam diretamente o grupo no Iémen nos últimos dias.

    Horas antes, o grupo do Iémen confirmou que disparou um míssil contra um navio dos EUA, num ataque “preciso e direto” que aconteceu no Golfo de Aden.

    Estes são os primeiros ataques confirmados pelas autoridades norte-americanas depois de o país ter voltado a designar o grupo como uma organização terrorista global.

  • Moreira da Silva avaliou potenciais soluções para aumentar ajuda a Gaza

    O diretor executivo da agência da ONU para a gestão de projetos avaliou hoje potenciais soluções operacionais para aumentar o volume da ajuda a Gaza, após se encontrar com membros do governo e da Cruz Vermelha do Egito.

    Numa nota publicada no ‘site’ do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), Jorge Moreira da Silva adiantou que esteve em Al-Arish (Egito) e em Gaza com a nova Coordenadora Sénior de Ajuda Humanitária e de Reconstrução para aquele local, Sigrid Kaag.

    “Hoje, queria avaliar os desafios e identificar potenciais soluções operacionais para aumentar o volume, a velocidade e o impacto da ajuda a Gaza”, salientou.

    Segundo Moreira da Silva, antes entrar em Gaza, o UNOPS teve “discussões construtivas” com o governo do Egito, representado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, da Defesa e da Solidariedade Social, e com a Cruz Vermelha daquele país africano.

    Reconhecendo empenho e dedicação, o responsável realçou que, atualmente, o seu gabinete está, em conjunto com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), a “adquirir e a fornecer combustível para permitir a resposta humanitária em setores críticos como a saúde, a alimentação, a água, o saneamento e a higiene”.

    “Além disso, o UNOPS está a fornecer apoio operacional à equipa de ação contra as minas da ONU — melhorando a segurança das missões de alto risco da ONU e da OMS [Organização Mundial da Saúde] em Gaza, e trazendo colchões e cobertores para distribuição às comunidades afetadas”, sublinhou.

  • Qatar anuncia entrada de "medicamentos e ajuda" em Gaza nas últimas horas

    De acordo com o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majed Al Ansari, a ajuda entrou em Gaza “nas últimas horas”, fazendo parte de um acordo que permite que medicamentos cheguem às pessoas que são mantidas em cativeiros israelitas.

    Nas últimas horas, medicamentos e ajuda entraram na Faixa de Gaza, em implementação do acordo anunciado ontem para a ajuda dos civis, incluindo os reféns. O Qatar, juntamente com os seus parceiros regionais e internacionais, continua os esforços de mediação a nível político e humanitário”, partilhou o porta-voz no X (antigo Twitter).

  • Houthis reivindicam ataque a navio dos Estados Unidos. "Nenhuma agressão passará sem resposta ou punição"

    O grupo do Iémen disse esta noite que disparou um míssil contra um navio dos Estados Unidos, num ataque “preciso e direto” que aconteceu no Golfo de Aden, reporta a Al Jazeera.

    “As forças armadas do Iémen reafirmam que a resposta à agressão norte-americana e britânica é inevitável e que nenhuma agressão passará sem resposta ou punição”, afirmaram os Houthis.

  • Soldado do Hamas terá morrido no Líbano

    De acordo com o Hamas, um dos seus membros foi morto no sul do Líbano, devido aos ataques israelitas como resposta à “batalha de Al-Aqsa” – expressão que o grupo utiliza para designar o ataque de 7 de outubro.

    O grupo palestiniano acrescenta, citado pela Al Jazeera, que o soldado foi identificado como Walid Ahmad Hassanein e encontrava-se no campo de refugiados de Mieh Mieh, perto da cidade de Sidon.

  • Netanyahu não responde a chamadas de Guterres desde 7 de outubro

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, não respondeu até agora aos telefonemas feitos pelo secretário-geral da ONU desde 07 de outubro, data do ataque do movimento islamita palestiniano Hamas que desencadeou a guerra de Israel na Faixa de Gaza.

    António Guterres reconheceu hoje numa entrevista à estação televisiva Al-Jazira, em Davos, que ainda não falou com o chefe do Governo israelita, e depois, o seu porta-voz, Stéphane Dujarric, emitiu na sua conferência de imprensa diária em Nova Iorque alguns comentários sobre o assunto.

    Dujarric não especificou quantas vezes tentou Guterres comunicar com Netanyahu: “Não é alguém a ligar todos os dias [e a dizer] liga-me de volta, liga-me de volta. Existe um protocolo diplomático”, afirmou.

    “Sabemos que a mensagem [da chamada] foi recebida, e o facto de eles não terem ligado não impediu o secretário-geral de ter um amplo leque de contactos com responsáveis israelitas”, explicou Dujarric, apontando entre os interlocutores o Presidente de Israel, Isaac Herzog, e o representante israelita junto da ONU, Gilad Erdan.

    Quase desde o princípio da guerra, a ONU tem sido acusada de parcialidade pró-palestiniana pelo Governo israelita — em particular, a pessoa do secretário-geral da organização, cuja demissão foi já exigida por vários membros do executivo de Netanyahu.

    O Governo de Israel ficou particularmente irritado com a afirmação de Guterres de que os ataques de 7 de Outubro do Hamas “não surgiram do nada, mas de 56 anos de ocupação sufocante”, uma declaração que o alto responsável das Nações Unidas nunca retirou.

  • Líder do exército israelita diz que guerra com o Líbano é cada vez mais provável

    Herzi Halevi, responsável pelo exército de Israel, disse esta quarta-feira que a probabilidade acontecer um conflito na fronteira norte de Israel é maior devido aos recentes acontecimentos entre o Hezbollah e as tropas israelitas.

    “Quando for necessário, avançaremos com todas as nossas forças”, garantiu Halevi.

  • Israel diz ter atacado o sul do Líbano

    A ofensiva israelita reivindicou hoje ataques aéreos no sul do Líbano, tendo como alvo combatentes que lançaram mísseis contra a cidade de Rosh Hanikra, no norte de Israel.

    De acordo com o exército, citado pela Al Jazeera, os ataques visavam atingir as “infraestruturas terroristas” libanesas.

  • MNE do Paquistão protesta junto do Irão por “violação grave de soberania”

    O ministro paquistanês dos Negócios Estrangeiros protestou hoje junto do seu homólogo iraniano, numa conversa telefónica, pela “violação grave de soberania” cometida por forças iranianas com o bombardeamento de terça-feira em território do Paquistão.

    Na conversa com o ministro iraniano Hossein Amir Abdollahian, o homólogo paquistanês Jalil Abbas Jilani indicou que o ataque “não foi apenas uma violação grave da soberania do Paquistão, mas também uma flagrante violação do direito internacional e do espírito das relações bilaterais entre o Paquistão e o Irão”, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Paquistão.

    O chefe da diplomacia do Paquistão garantiu que o incidente causou danos graves nas relações bilaterais e sublinhou que “as ações unilaterais podem minar gravemente a paz e a estabilidade regionais”.

    “Nenhum país da região deveria seguir este caminho perigoso”, foi acrescentado.

    A chamada telefónica entre os dois ministros ocorreu depois da ordem dada esta tarde para o embaixador do Paquistão em Teerão regressar e à suspensão de todas as visitas de alto nível ao Irão.

    A resposta de Islamabad surgiu depois de bombardeamentos com mísseis e drones contra alvos do grupo terrorista sunita Jaish al-Adl, em solo paquistanês, terça-feira, aparentemente sem conhecimento do Paquistão.

    O governo paquistanês afirmou esta manhã que os bombardeamentos resultaram em, pelo menos, dois jovens mortos, enquanto outras três jovens ficaram feridas.

  • Navio alvo de ataque perto do Iémen

    A organização de Operações Marítimas Comerciais do Reino Unido diz ter recebido a informação de um novo incidente, a 60 milhas náuticas do golfo de Áden, no Iémen, envolvendo um navio que foi atingido por um aparelho aéreo “sem tripulação”, uma descrição que parece corresponder à de um drone.

    Segundo a nota da organização, citada pela Reuters e vários jornais britânicos, houve um incêndio que, na sequência disto, deflagrou a bordo mas já foi extinto.

  • Chefe do Estado-Maior israelita diz que probabilidade de guerra no Líbano nos próximos meses aumentou

    O Chefe do Estado Maior das forças armadas israelitas garantiu, durante um exercício militar no norte do país, que a probabilidade de uma guerra no Líbano nos próximos meses “é mais alta do que antes”.

    “Quando tivermos de o fazer, avançaremos com toda a nossa força”, frisou, citado pelo Times of Israel. O porta-voz do exército, Daniel Hagari, também citou declarações no mesmo sentido.

  • Irão diz que fim do conflito em Gaza acabaria com outros "ataques e crises" na região

    Numa altura em que a escalada do conflito também no Mar Vermelho gera preocupação, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amir-Abdollahian, diz que se o conflito acabar em Gaza, outros ataques no Médio Oriente também acabarão.

    Em conversa com a CNN no Fórum Económico Mundial de Davos, o governante disse que “se o genocídio em Gaza parar, isso levará ao fim de outras crises e ataques na região”. Incluindo, referiu, os ataques do Hezbollah, garantia que lhe terá sido dada pelo líder do grupo, Hassan Nasrallah.

  • Ministério da Saúde palestiniano diz que Gaza pode deixar de conseguir fazer análises ao sangue "a qualquer momento"

    O Ministério da Saúde palestiniano, controlado pelo Hamas, diz que está a ficar sem os equipamentos necessários para fazer análises ao sangue. Segundo o ministério, citado pela Al Jazeera, as estruturas de saúde de Gaza podem perder a capacidade para fazer esse tipo de testes “a qualquer momento”.

  • Houthis respondem à designação como "grupo terrorista": ataques no Mar Vermelho não vão parar

    O grupo de rebeldes houthis, do Iémen, já respondeu à notícia de que os Estados Unidos voltaram a classificá-lo como um grupo terrorista, dizendo que isto não travará os ataques que tem dirigido aos barcos comerciais que passam no Mar Vermelho a caminho de Israel.

    À Reuters, um porta-voz do grupo, Mohammed Abdulsalam disse que essa designação não muda a estratégia do grupo e que os ataques vão continuar.

  • Israel ordena a profissionais de Saúde que não cooperem com inquérito da ONU sobre ataques de 7 de outubro

    Israel está a dar instruções para que os profissionais de Saúde do país não cooperem com o inquérito que uma comissão associada à ONU está a fazer sobre os crimes cometidos no contexto desta guerra a partir dos ataques de 7 de outubro, por acreditar que os membros da comissão têm uma visão enviesada sobre Israel.

    A indicação do Ministério da Saúde israelita, citada pelo jornal Times of Israel, indica que membros do “sistema de saúde” do país não devem cooperar com a Comissão de Inquérito Internacional no Território Palestiniano Ocupado e Israel.

    A comissão, como explica o jornal, tem contactado médicos que trataram vítimas desses ataques, assim como reféns já libertados, para pedir informação e entrevistas, no contexto da investigação que está a fazer sobre os crimes cometidos nesta guerra.

    O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lior Haiat, também citado pelo Times of Israel, diz que a comissão é um “órgão anti-israelita e antissemita” com o qual o país não deve cooperar, que não tem “limite de tempo” para investigar Israel e cujos membros são “pessoas antissemitas”.

    A cúpula da comissão é composta pela jurista Navanethem Pillay, que trabalhou como alta comissária da ONU para os direitos humanos e é juíza também no Tribunal Internacional de Justiça; Miloon Kothari, que se dedica a questões de alojamento e habitação, e Chris Sidoti, consultora internacional de direitos humanos.

  • Já é oficial: EUA voltam a considerar houthis um grupo terrorista

    Já é oficial: os Estados Unidos passam a considerar o grupo de rebeldes houthis, do Iémen, um grupo terrorista. A intenção já era conhecida, mas foi esta tarde confirmada por Matthew Miller, porta-voz do governo norte-americano. O estatuto, que os EUA já tinham aplicado ao grupo no passado mas retirado em 2021, será oficial a 16 de fevereiro.

  • EDP admite que tensão no Mar Vermelho está a "tornar-se num problema"

    A tensão no Mar Vermelho está a “tornar-se num problema” para a EDP, já que está a perturbar a execução de projetos na Ásia e o transporte de materiais daquele continente. Miguel Stilwell, CEO da EDP, admitiu esta quarta-feira que a energética “tem flexibilidade”, mas revela preocupação caso a situação continue a agravar-se.

    Em entrevista à estação televisiva norte-americana CNBC e citada pelo jornal ECO, Silwell diz que os conflitos no mar Vermelho se têm “tornado num problema” por significarem “mais tempo e mais custos”. “É uma preocupação“, afirmou.

    Miguel Stilwell d’Andrade está em Davos, na Suíça, para participar na 54ª reunião anual do Fórum Económico Mundial.

  • "É provável que mais pessoas em Gaza morram de fome do que de guerra", diz presidente do Fundo de Investimento Palestiniano

    “É provável que mais pessoas em Gaza morram de fome do que de guerra”, afirmou hoje o presidente do Fundo de Investimento Palestiniano (PIF), Mohammed Mustafa, no Fórum Económico Mundial, reporta a agência Reuters.

    “Os primeiros passos devem ser trazer comida, medicamentos, água e eletricidade para o enclave”, acrescentou.

  • Guterres alerta para “epidemia de impunidade” em conflitos na Ucrânia, Gaza ou Sudão

    O secretário-geral da ONU considerou hoje que a invasão russa da Ucrânia ou os conflitos em Gaza e no Sudão, onde o Direito internacional é ignorado, mostram que o mundo está a sofrer uma “epidemia de impunidade”.

    “O mundo assiste impassível à morte de civis, na sua maioria mulheres e crianças, que são mutilados, bombardeados, expulsos das suas casas e a quem é negado o acesso à ajuda humanitária”, lamentou António Guterres, discursando no Fórum Económico Mundial, em Davos, Suíça, onde líderes políticos e económicos de todo o mundo se reúnem no início de cada ano.

    Esta impunidade, afirmou, é uma consequência da atual fragmentação da comunidade internacional, face à qual são necessárias “instituições e quadros multilaterais e mecanismos eficazes de governação global”, defendeu.

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