Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito israelo-palestiniano ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    Netanyahu “tem responsabilidade clara e total” pelo ataque de 7 de outubro, diz membro do seu gabinete de guerra

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ataque aéreo israelita em edifício residencial de Khan Yunis mata cinco pessoas

    As forças israelitas realizaram esta noite um ataque aéreo em Khan Yunis, tendo atingido um edifício residencial. Este ataque matou cinco pessoas, adianta a agência noticiosa Shehab. O número de feridos não foi especificado.

  • Houthis reivindicam novo ataque a navio dos Estados Unidos no golfo de Aden

    Em comunicado, o grupo do Iémen afirmou ter disparado “mísseis navais” contra o navio Chem Ranger no golfo de Aden, escreve a Al Jazeera. Foi o terceiro ataque desta semana contra navios dos EUA.

    “As forças navais das forças armadas iemenitas (nome dado ao braço armado dos Huthis) realizaram uma operação direcionadas contra um navio americano, o Chem Ranger, no golfo de Aden com vários mísseis navais, vários dos quais que atingiu o seu alvo”, indica o comunicado dos Houthis.

    De acordo com o site Marine Traffic, o Chem Ranger tem bandeira das Ilhas Marshall e encontrou-se ao largo das costa do Iémen nos últimos dias. O navio deixou a cidade de Jeddah rumo ao Kuwait.

  • Forças israelitas terão atacado aldeias na Cisjordânia

    As forças israelitas invadiram as aldeias de Nahalin e Husan, noticiou a agência de notícias estatal palestiniana Wafa, citada pela Al Jazeera.

    A mesma fonte acrescentou que, em Husan, os soldados de Israel espancaram quatro jovens, dispararam gás lacrimogéneo e obrigaram os donos das lojas a fechar os estabelecimentos.

    Já em Nahalin, as tropas israelitas revistaram várias casas e pararam o movimento na aldeia.

  • Houthis asseguram liberdade a todos os navios, à exceção dos que têm ligação a Israel

    Em reação aos ataques dos EUA contra os Houthis no Iémen, o porta-voz do grupo, Mohamed Abdulsalam, assegurou que a “agressão contínua” não impede os Houthis de “continuarem a apoiar o povo palestiniano”.

    E reiterou a ideia de que existe “liberdade de navegação para todos os navios do mundo”, à exceção dos “navios do inimigo sionista [Israel] que se dirigem a portos da Palestina ocupada”.

  • Biden garante que ataques militares contra rebeldes Houthis vão continuar

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu hoje que os ataques militares contra os Houthis no Iémen vão prosseguir, reconhecendo que os bombardeamentos ainda não impediram os ataques marítimos no Mar Vermelho.

    Biden assegurou que os EUA vão continuar os ataques, horas depois de as forças norte-americanas e britânicas terem realizado uma nova vaga de ataques com mísseis contra locais controlados pelo grupo rebelde dos Houthis, mas admitiu que os esforços ocidentais não estão a produzir ainda os efeitos desejados.

    “Se os ataques estão a impedir os Houthis, não. Se vão continuar, sim”, disse.

  • Netanyahu diz que informou EUA que se opõe a um Estado da Palestina

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, diz que informou os EUA de que se opõe a um Estado palestiniano em qualquer cenário pós-guerra.

    Depois de os EUA terem apelado a Israel para que reduzisse a ofensiva em Gaza, deixando nota de que um Estado palestiniano deveria fazer parte do “dia seguinte”, Netanyahu rejeitou, numa conferência de de imprensa citada pela Associated Press, a ideia de aceita um Estado da Palestina e garantiu que a ofensiva vai continuar até que Israel consiga uma “vitória decisiva”.

    “Em qualquer acordo futuro, Israel precisa de controlar a segurança de todo o território a oeste da Jordânia”, realça, enquanto resume: “O primeiro-ministro tem de ser capaz de dizer ‘não’ aos aliados.”

  • Netanyahu reconhece que "vitória vai levar meses", mas assegura que Israel vai continuar até a alcançar

    Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, reiterou que a guerra contra o Hamas “continua em todas as frentes” e que assim “continuará” até que “todos os objetivos sejam alcançados”.

    “A vitória vai levar meses, mas estamos determinados em alcancá-la”, sublinha o responsável, rejeitando a ideia de que Israel não pode vencer a guerra.

    Netanyahu remata: “Vamos continuar a lutar com toda a força até atingirmos os nossos objetivos.”

  • Hamas acusa Israel de ter destruído quase 400 estabelecimentos de ensino

    O grupo palestiniano Hamas condenou aquilo a que chama “ataques sistémicos” a estabelecimentos de ensinos em Gaza, com acusação de que o objetivo é destruir o sistema educativo na Palestina. Segundo a Al Jazeera, o grupo assegura que já foram destruídas 390 escolas e universidades.

    Depois do ataque à Universidade Al-Israa, o Hamas critica Israel por estar a levar a cabo um “genocídio e limpeza étnica” para “destruir todos os elementos da vida” em Gaza.

    O grupo pediu ainda às Nações Unidas e grupos de direitos internacionais que “documentem os crimes e que assumam a responsabilidade de condenar e processar”.

  • Número de palestinianos em Rafah quase quadruplicou para mais de 1,2 milhões de pessoas

    O número de palestinianos a viver em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, quase quadruplicou, superando 1,2 milhões de pessoas. A informação foi partilhada pela agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), na rede social X.

    “Nas áreas no meio [do território] a sobrelotação é claustrofóbica, as pessoas lutam por comida e cuidados médicos, sentem frio e sufoco.”

  • 90 mil homens. Tropas da NATO vão participar no maior exercício militar em décadas

    Cerca de 90 mil tropas da NATO vão participar no maior exercício militar em décadas, avança o comandante norte-americano da aliança transatlântica, Chris Cavoli.

    Citado pela Reuters, responsável militar diz que a aliança vai ser capaz de “demonstrar a sua capacidade de mostrar a sua capacidade em reforçar” a área euroatlântica através do “movimento de forças desde a América do Norte”.

  • União Europeia vai adotar sanções contra o Hamas na próxima segunda-feira

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia vão adotar um regime de sanções contra o Hamas na próxima segunda-feira, avança a Reuters. A noticia foi partilhada esta quinta-feira com os jornalistas pelo porta-voz adjunto do ministério francês, Christophe Lemoine.

    A agência noticiosa refere-se ao regime de sanções como sendo “ad hoc”, ou seja, pensadas para esta finalidade. “Vão atingir indivíduos e transferências de dinheiro”, segundo explicou Lemoine.

    Esta medida surge depois de no início desta semana a União Europeia já ter anunciado a adoção de sanções contra Yahya Sinwar, o líder político do Hamas em Gaza.

  • Em Davos, Presidente de Israel afasta qualquer acordo de paz: "Nenhum israelita no seu perfeito juízo quer isso"

    O Presidente de Israel, Isaac Herzog, afastou hoje, num discurso do Fórum Económico Mundial em Davos, qualquer acordo de paz para terminar com a guerra na Faixa de Gaza.

    “Se perguntarem a um israelita médio sobre o que pensa, ninguém no seu perfeito juízo está disposto a pensar sobre a solução de um acordo de paz”, afirmou Isaac Herzog, explicando que “todos querem” que seja garantida “segurança efetiva no futuro”.

    Citado pelo Times of Israel, o Chefe de Estado israelita lembrou os ataques do Hamas a 7 de outubro para sustentar o seu ponto de vista. “Todos os israelitas querem garantir que não serão atacados do norte, do sul, ou de leste”, disse.

    “Israel perdeu a confiança nos processos de paz, porque vê que o terror é glorificado pelos vizinhos”, lamentou Isaac Herzog.

  • Parlamento Europeu pede pela primeira vez “cessar-fogo permanente” entre Israel-Hamas

    O Parlamento Europeu (PE) pediu hoje pela primeira vez um “cessar-fogo permanente” entre Israel e o movimento islamista Hamas, mas apresentou como condições indispensáveis a libertação de todos os reféns e o desmantelamento da organização considerada terrorista.

    Os eurodeputados aprovaram hoje uma resolução com 312 votos a favor, 131 contra e 72 abstenções, que pede um “cessar-fogo permanente e o recomeço dos esforços de negociações rumo a um solução política”.

    No entanto, o Parlamento Europeu estabeleceu como condições indispensáveis o desmantelamento do Hamas enquanto organização e a libertação de todos os reféns que ainda estão no enclave palestiniano da Faixa de Gaza.

  • Cessar-fogo, libertação de reféns e reconhecimento de Israel pela Arábia Saudita: países árabes elaboram plano para acabar com guerra

    Vários países árabes estão a delinear um plano, que deverá ser apresentado nas próximas semanas, que tem como objetivo terminar com a guerra entre o Hamas e Israel e uma eventual escalada a toda a região do Médio Oriente.

    Ao que apurou o Financial Times, o plano apresenta vários pontos, entre os quais:

    1. A cessação das hostilidades;
    2. A libertação dos reféns israelitas na Faixa de Gaza.
    3. O reconhecimento do Estado de Israel pela Arábia Saudita.
    4. O reconhecimento do Estado palestiniano pelo Ocidente, que concordaria em admitir aquele novo país nas Nações Unidas.

    Estas seriam a base do plano árabe, discutido com parceiros ocidentais, que agradaria a Israel — com a libertação dos reféns e o reconhecimento da Arábia Saudita —, e também às fações palestinianas.

  • Guterres encontrou-se com reféns israelitas e conta que traz sempre consigo uma pequena placa no bolso que "o lembra dos reféns"

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, encontrou-se hoje, à margem do Fórum Davos, com reféns que sobreviveram ao cativeiro do Hamas na Faixa de Gaza.

    António Guterres instou à abertura de uma investigação relativamente aos crimes sexuais que terão sido praticados pelos militantes do Hamas, apelando ainda à libertação dos que ainda estão em Gaza.

    Para além disso, António Guterres partilhou que traz sempre consigo uma pequena placa que tem o slogan “Tragam-nos para Casa Agora” que está no “bolso direito” do seu casaco.

    “Eu trago esta placa comigo para me lembrar de todos os reféns a todos os momentos”, referiu António Guterres, citado pelo Hareetz.

  • Presidente israelita diz que há um "império do mal" que emana de Teerão

    Isaac Herzog disse que há um “império do mal” que emana de Teerão, cita o jornal Guardian. Afirma que estão a ser gastos milhares de milhões de dólares para desestabilizar o mundo e acusa o Irão de financiar aliados na região de forma a prejudicar qualquer processo de paz.

    O Presidente israelita falou esta manhã no fórum económico de Davos e disse ainda que a população de Gaza está entrincheirada numa rede de terror que Israel está determinada a acabar. “Nós importamo-nos, nós importamo-nos, é penoso para nós que os nossos vizinhos estejam a sofrer tanto”, disse o governante.

    Herzog apelou a um trabalho conjunto para a libertação dos reféns israelitas ainda detidos pelo Hamas e lembrou o pequeno Kfir Bibas, que faz hoje um ano, do qual manteve uma fotografia ao seu lado durante a intervenção.

    GettyImages-1933860678

    O presidente Herzog a falar em Davos, com a fotografia do bebé Kfir Bibas

  • Lavrov vai defender "esforços coletivos" ao conselho de segurança da ONU para resolver crise no Médio Oriente

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo anunciou que na próxima semana vai falar ao conselho de segurança das Nações Unidas sobre propostas de “esforços coletivos” para a resolução da crise no Médio Oriente, segundo cita a Sky News.

    Sergei Lavrov fez esta manhã uma longa conferência de imprensa em Moscovo e defendeu que a solução para a atual crise deve envolver um discurso direto entre as lideranças palestinianas e israelitas. E acredita também que no futuro terá de ser criado um estado palestiniano.

  • "O conflito já não é só entre Israel e Hamas"

    Os conflitos multiplicam-se e já não se trata de uma guerra única. António José Telo descreve a situação no médio oriente como um “barril de pólvora” que vai continuar a alargar-se para lá da região.

    Ouça aqui o novo episódio de “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    “O conflito já não é só entre Israel e Hamas”

  • Cisjordânia: drones matam 11 palestinianos e rusgas resultam em detenções

    Rusgas feitas durante a noite no território da Cisjordânia, terão resultado em várias detenções, segundo dá conta a Aljazeera. O meio relata também que dois ataques aéreos israelitas com drones mataram 11 palestinianos no território ocupado.

    No campo de refugiados de Tulkarem, as rusgas já vão no segundo dia e foram intensificadas nas últimas horas. As tropas israelitas invadiram também um campo de refugiados em Ramallah.

    Israel terá prendido 48 palestinianos durante a noite, segundo acrescenta o jornal Guardian, com informação da agência de notícias palestiniana Wafa. Um palestiniano terá morrido.

1 de 2