Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Hamas reivindica tiroteio na Cisjordânia que matou três israelitas

    O Hamas reivindicou a autoria do tiroteio que matou três israelitas na Cisjordânia esta segunda-feira, segundo o jornal The Times of Israel. No ataque ainda ficaram feridas oito pessoas quando o atirador abriu fogo sobre um autocarro e dois carros na região administrada pela Autoridade Palestiniana.

    Adicionalmente, revelaram a identidade do atacante, Jaafar Ahmed Dababseh, que as IDF anunciaram ter matado numa operação em Talluza na terça-feira.

  • ONU alerta para riscos da proibição da UNRWA por Israel

    O comissário-geral da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) lançou esta quarta-feira um alerta para o perigo que representa a iminente proibição, por parte de Israel, de todas as atividades da agência no território.

    “Estamos a três semanas do prazo para a proibição da UNRWA pelo Knesset [parlamento israelita]”, disse o diplomata italiano Philipe Lazzarini, sublinhando que, “se implementada, a decisão vai ter um impacto desastroso nas pessoas que apoiamos”.

    Para Lazzarini, “na ausência da UNRWA ou de instituições palestinianias funcionais, o estado de Israel — como potência ocupante — terá de garantir assistência e serviços à população em todo o território palestiniano, incluindo em Gaza”.

    A UNRWA destaca ainda que atualmente garante nas suas escolas a educação de 50 mil crianças, que também precisarão de respostas de Israel.

  • Ataque israelita contra centro da Faixa de Gaza faz pelo menos quatro mortos, incluindo duas crianças

    Pelo menos quatro pessoas, incluindo duas crianças, morreram num ataque israelita contra a zona de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza.

    De acordo com a Al Jazeera, o ataque foi direcionado a um edifício residencial, onde morava uma família, que ficava perto de uma estrutura médica da UNRWA em Gaza.

    A mesma estação diz que, na sequência do ataque, foram transportados vários feridos para um hospital.

  • Forças curdas revelam acordo com novo Governo e rejeitam divisão da Síria

    O líder das forças curdas sírias, que estabeleceram uma administração autónoma no nordeste da Síria, disse hoje que concordou com as novas autoridades de Damasco na rejeição de qualquer divisão territorial do país.

    “Concordámos com a importância da unidade e da integridade territorial da Síria e rejeitámos qualquer plano de divisão que possa ameaçar a unidade do país”, afirmou o chefe das Forças Democráticas Sírias, Mazloum Abdi, em comunicado enviado à agência France Presse (AFP).

    Abdi comentava uma reunião realizada em dezembro entre as suas forças e as novas autoridades que derrubaram o regime de Bashar al-Assad no início desse mês em Damasco.

  • Familiares de reféns israelitas vão estar na tomada de posse de Donald Trump

    Os familiares dos sete reféns israelitas que também têm nacionalidade norte-americana vão estar em Washington DC no dia 20 de janeiro, para participarem na tomada de posse de Donald Trump como novo Presidente dos Estados Unidos.

    Num comunicado conjunto citado pelo The Times of Israel, as famílias esclarecem ainda que planeiam reunir-se com vários elementos do governo de Donald Trump e do Congresso dos EUA.

    “As famílias apelam aos líderes que dêem prioridade ao regresso em segurança dos seus entes queridos e que atuem decisivamente para colocar um fim ao seu cativeiro prolongado”, diz a nota.

  • Damasco pede na ONU fim da ingerência estrangeira

    O Governo provisório da Síria defendeu hoje, perante o Conselho de Segurança da ONU, o fim da “ingerência estrangeira”, pedindo que “os atores externos não procurem os seus benefícios contra os interesses do povo sírio”.

    Esta é a primeira vez que o Governo provisório da Síria, liderado pelo ex-islamista Ahmad al-Charaa, se manifesta oficialmente na ONU, embora paradoxalmente tenha sido pela boca do embaixador do Governo deposto, o diplomata Koussay Aldahhak, a quem o Governo de Damasco pediu para continuar provisoriamente em funções até que a sua situação na ONU seja esclarecida.

    Aldahhak – que se limitou a ler um documento escrito, a partir de Damasco – sublinhou que as autoridades “deram um primeiro passo para preservar as instituições e evitar o seu colapso, sabendo perfeitamente que tal colapso teria consequências desastrosas, como aquelas a que assistimos noutros lugares”, numa referência ao que sucedeu no Iraque na era pós-Saddam Hussein.

  • Antigo Conselheiro de Segurança dos EUA acredita que Israel vai atingir programa nuclear do Irão

    O antigo Conselheiro de Segurança dos Estados Unidos da América, H.R. McMaster, acredita que existe uma “probabilidade de 100%” de Israel atingir o programa militar do Irão nos próximos anos.

    Citado pelo jornal israelita Haaretz, McMaster defende que Teerão é “fundamentalmente hostil para os EUA”, uma posição que “não vai mudar”. O tenente-general que ocupou o cargo durante o primeiro mandato de Donald Trump na Casa Branca diz que o republicano deve reforçar as sanções já aplicadas, algo que a administração de Biden “escolheu não fazer”.

  • Pelo menos 131 pessoas foram mortas na Síria após a queda de Assad, diz ONG

    Pelo menos 131 pessoas foram mortas ou extrajudicialmente executadas na Síria desde a queda do regime do Presidente Bashar al-Assad, há um mês, informou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, descrevendo “um estado de pânico entre civis”.

    Segundo o balanço feito pela organização não-governamental (ONG) sediada no Reino Unido e com uma vasta rede de contactos no terreno, estas pessoas foram mortas em 67 atos registados principalmente no oeste da Síria, e entre as vítimas contam-se “mulheres e crianças”.

    “A situação de segurança começou a deteriorar-se rapidamente, houve um aumento acentuado na frequência dos assassínios aleatórios e das execuções extrajudiciais, que em muitas zonas se tornaram um espetáculo diário”, denunciou a organização.

  • Netanyahu envia condolências à família de Youssef Ziyadne, encontrado morto em Gaza

    O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, enviou condolências à família Ziyadne, pela morte de Youssef Ziyadne, de 53 anos, localizado pelos militares israelitas num túnel no sul da Faixa de Gaza.

    “Esperamos e trabalhamos para o regresso seguro dos quatro membros da família do cativeiro do Hamas”, disse Netanyahu, citado pelo Times of Israel. “Devolvemos as crianças Bilal e Aisha a 23 de novembro, e queríamos devolver Youssef e Hamza também”, garantiu o primeiro-ministro israelita, agradecendo às IDF e ao Shin Bet (os serviços secretos internos) pela determinação contínua de trazer os reféns de volta.

    A identificação do corpo de Hamza Ziyadne — que a família anunciou ter sido localizado sem vida — não foi ainda oficialmente confirmada pelas IDF, que adiantaram apenas ter encontrado evidências no túnel que levantam preocupações sobre a vida do jovem, de 22 anos.

  • Acordo de reféns e cessar-fogo em Gaza estão "muito próximos", diz Secretário de Estado norte-americano

    O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, diz que um acordo entre Israel e o Hamas — que permita libertar os reféns ainda mantidos em Gaza e iniciar um cessar-fogo — está “muito próximo”.

    “Estamos muito próximos de um acordo de cessar-fogo e reféns”, disse o governante, citado pelo Times of Israel, durante uma conferência de imprensa em Paris, inserida no último périplo de Blinken enquanto Secretário de Estado.

    “Espero que possamos ultrapassar a meta no tempo que nos resta, mas se não o fizermos, então o plano que o presidente [Joe] Biden apresentou para um acordo de cessar-fogo será entregue à nova administração [Trump], e acredito que quando conseguirmos esse acordo — e vamos conseguir — será com base no plano que o presidente Biden apresentou ao mundo em maio”, disse Blinken.

    Blinken recordou que a administração Biden se dedicou ao tema também da gestão pós-guerra de Gaza (um plano que inclui áreas como a segurança, a administração e reconstrução do território depois da guerra) e que o vai entregar também à administração Trump.

  • IDF confirmam que encontraram corpo de um refém e que têm "sérias preocupações" sobre o destino de um outro

    As Forças de Defesa de Israel adiantaram, em comunicado, que localizaram um refém em Gaza (Youssef Ziyadne, de 53 anos), não tendo confirmado a descoberta do corpo de Ziyadne (o filho, de 22 anos). A família anunciou esta terça-feira que fora informada pelos militares da morte de ambos, mas as IDF só confirmam parcialmente essa informação.

    O corpo de Youssef foi localizado num túnel na zona de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A causa da morte ainda está sob investigação, embora, de acordo com as avaliações iniciais, não tenha ocorrido recentemente.

    No mesmo túnel estavam também os corpos de dois operacionais do Hamas, que os militares israelitas acreditam que tenham tido a função de vigiar reféns.

    Além disso, as IDF dizem que descobriram evidências no túnel ligadas ao filho de Ziyadne, Hamza (que foi sequestrado também a 7 de outubro) e que levantam preocupações sobre a vida do jovem.

  • "Parece que Trump forçará Israel a aceitar acordo"

    Vítor Gabriel Oliveira acredita que Trump irá pressionar Netanyahu a aceitar troca de reféns. O secretário-geral da SEDES Europa acredita que EUA apoiarão Putin sobre não entrada de Ucrânia na NATO.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador

    “Parece que Trump forçará Israel a aceitar acordo”

  • Militares israelitas localizam corpos de dois reféns (pai e filho) nos túneis de Gaza

    Os corpos de dois reféns israelitas, Youssef e Hamza Ziyadne (pai e filho) foram encontrados pelos militares israelitas em túneis na Faixa de Gaza, escreve o Times of Israel, citando informação divulgada pela família — que terá sido informada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).

    Até agora, as IDF não fizeram qualquer comentário.

    Youssef Ziyadne, de 53 anos, foi sequestrado pelos operacionais do Hamas durante o ataque de 7 de outubro de 2023, juntamente com três dos seus filhos: Hamza, de 22 anos, Bilal Ziyadne, 18, e Aisha Ziyadne, 17, enquanto trabalhava em kibbutz Holit (muito próximo da fronteira com a Faixa de Gaza e com o Egipto).

    Bilal e Aisha foram libertados no dia 30 de novembro de 2023, após mais de 50 dias em cativeiro. Até agora, Youssef e Hamza estavam no grupo de reféns considerados vivos.

  • Documento dos serviços secretos envolve "ator estrangeiro" no 7 de outubro. Militares tentaram roubar documento para o entregar a Netanyahu

    Um documento elaborado pela Diretoria de Inteligência Militar (os serviços secretos militares israelitas) refere o envolvimento de um “ator estrangeiro” no ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, conduzido pelo Hamas. Um grupo de militares terá tentado roubar o documento para o entregar ao primeiro-ministro israelita, mas sem sucesso.

    Segundo os meios de comunicação hebraicos, citados pelo Times of Israel, um grupo de oficiais e reservistas da Diretoria de Inteligência Militar tentou roubar o documento secreto sobre o ataque de 7 de outubro para o entregar primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Os militares tentaram fazê-lo depois de as suas chefias os terem proibido de distribuir o documento, considerado confidencial.

    A revelação sobre a existência de um documento que liga o ataque (que provocou cerca de 1200 mortos) a um “ator estrangeiro” foi feita numa audiência do Supremo Tribunal, realizada a 5 de dezembro. Segundo o diário hebraico Ynet, que teve acesso à transcrição dessa audiência, os militares revelaram um grupo de seis oficiais redigiu um documento acusando um “ator estrangeiro” de estar envolvido no ataque do Hamas.

    Quando instruídos pelos comandantes da Diretoria de Inteligência Militar para eliminarem o documento, os militares tentaram, alegadamente, enviá-lo para o deputado Amit Halevi, do Likud, esperando que este o enviasse para o primeiro-ministro, Netanyahu. Segundo a acusação da Procurador-Geral de Israel, os militares terão também proposto a Ari Rosenfeld (um reservista do das Forças de Defesa de Israel) que enviasse o documentos a políticos israelitas.

  • Defesa anti-aérea israelita intercetou rocket disparado de Gaza

    Um foguete lançado do sul da Faixa de Gaza, na área de Kerem Shalom, foi intercetado com sucesso pelas defesas anti-aéreas, avança o Times of Israel, citando as Forças de Defesa de Israel.

    Até ao momento, não há relatos de feridos ou danos materiais.

    Nas últimas duas semanas, mais de 20 rockets foram disparados contra Israel, principalmente desde a zona norte da Faixa de Gaza.

  • Força Aérea israelita atacou comando do Hamas que utilizava escola para planear operações

    Um helicóptero da Força Aérea israelita atacou um grupo de comando do Hamas que, alegadamente, utilizava uma antiga escola como escola para planear as operações, escreve o Times of Israel.

    Segundo as Forças de Defesa de Israel, os operacionais do Hamas estavam num centro de comando incorporado na Escola Halawa (em Jabalia, no norte de Gaza) e usavam a infraestrutura para planear e realizar ataques contra militares em Gaza e contra Israel. Segundo as autoridades de Gaza, pelo menos nove pessoas morreram neste ataque.

  • "Obsessivo" e um "filho da mãe". Trump publica vídeo em que professor universitário faz duras críticas a Netanyahu

    O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, publicou, esta terça-feira, um vídeo na Truth Social, no qual o professor de economia de Columbia Jeffrey Sachs descreve o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, como “obsessivo” e um “filho da mãe sombrio” — que, diz, está a tentar arrastar os Estados Unidos para a guerra com o Irão.

    No vídeo, de cerca de dois minutos, Jeffrey Sachs (um conhecido crítico da política externa dos EUA) faz duras críticas ao primeiro-ministro israelita.

    “Netanyahu teve, a partir de 1995, a teoria de que a única maneira de nos livrarmos do Hamas e do Hezbollah é derrubando os governos que os apoiam. Isso é Iraque, Síria e Irão. Ele é tão só obsessivo e ainda está a tentar que lutemos contra o Irão hoje, esta semana. Ele é um filho da mãe sombrio, desculpem dizer”, acusa Sachs, de 70 anos, que, para além de professor, é também economista e consultor (tendo trabalhado na ONU e em vários think tanks ao longo da carreira).

    Já na parte final do vídeo, Jeffrey Sachs acusa Netanyahu de conduzir os Estados Unidos “a guerras intermináveis“. “Ele conseguiu o que queria, mas esta guerra é totalmente falsa”, diz ainda o economista.

    A partilha do vídeo por parte de Trump não deixa de ser surpreendente, uma vez que o presidente eleito dos EUA tem mantido uma boa relação com Netanyahu ao longo dos últimos anos. Em julho, Trump recebeu o primeiro-ministro israelita e a sua mulher, Sarah, na sua casa em Mar-a-Lago, na Flórida.

  • Hospital Nasser, em Khan Younis, encerra maioria dos serviços devido à falta de combustível

    O Hospital Nasser, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, encerrou temporariamente a maioria dos serviços devido à falta de combustível, escreve a Al Jazeera. Os únicos serviços que se mantêm a funcionar são a unidade de intensivos e os blocos cirúrgicos.

    As dificuldades deste hospital em manter o funcionamento regular são conhecidas um dia depois de o Ministério da Saúde de Gaza ter alertado para o classificou como “um verdadeiro desastre”, já que nenhuma das instalações de saúde operacionais que restam no enclave palestiniano tem qualquer stock de combustível.

    As autoridades de Gaza alegam que a “a ocupação [israelita]” força os camiões que transportam combustível a circular por estradas não seguras (” cheias de ladrões e bandidos”) que acabam por roubar o combustível.

  • Israel impede investigação a eventuais crimes sexuais cometidos pelo Hamas no dia 7 de outubro

    Israel impediu a realização de uma investigação independente da ONU sobre os eventuais crimes sexuais cometidos por operacionais do Hamas durante os ataques terroristas de dia 7 de outubro de 2023, escreve o Haaretz. Telavive terá recusado a investigação por receio de que a conduta das forças israelitas fosse também investigada no mesmo âmbito.

    Pramila Patten, a representante especial da ONU do Secretário-Geral sobre Violência Sexual em conflitos, solicitou a Israel autorização para investigar eventuais crimes do Hamas.

    No entanto, a responsável avisou que a sua equipa também deveria ter permissão para aceder a instalações de detenção israelitas, de modo a verificar alegações de violência sexual cometidas por soldados. Israel recusou o pedido.

  • Ataque israelita mata duas crianças na Cisjordânia

    Um ataque israelita, com recurso a drones, provocou a morte a duas crianças palestinianas na cidade de Tamun, no norte da Cisjordânia, escreve o Haaretz.

    O exército israelita diz que abriu uma investigação sobre o incidente. O ataque tinha como alvo um grupo de terroristas que terá implantado explosivos na zona.

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