Momentos-chave
- Ministro israelita diz que "é um disparate" afirmar que Israel visava deliberadamente os trabalhadores humanitários
- Pedro Sánchez não descarta ações diplomáticas contra Israel e classifica explicações de Netanyahu sobre ataque como "inaceitáveis"
- Plena adesão da Palestina à ONU apoiada por 120 Estados-membros
- ONU pede mais de 400 milhões de dólares para refugiados palestinianos
- Regresso de palestinianos deslocados bloqueia trégua em Gaza
- Carregamento de ajuda humanitária não foi entregue em Gaza e regressa ao Chipre
- Stoltenberg condena ataque israelita que matou trabalhadores humanitários
- Exército de Israel começa a chamar ultraortodoxos para recrutamento
- ONU suspende operações noturnas em Gaza durante 48 horas
- Benny Gantz propõe eleições em Israel para setembro
- ONU prevê “aumento chocante” de negação de acesso humanitário a crianças
- Líder do Hamas diz que mantem as exigências para um cessar-fogo
- World Press Photo distingue fotografias da guerra entre Israel e o Hamas
- UE critica ataque a embaixada iraniana e pede "contenção"
- Porta-voz do governo israelita diz que há "muita" ajuda a entrar em Gaza e que o "problema" é a "ineficiência" da ONU
- Ativistas e familiares de reféns invadem parlamento israelita
- Canadá exige investigação a ataque israelita a morte de trabalhadores humanitários
- Fundador da World Central Kitchen diz que Israel "não pode vencer" a guerra a deixar população de Gaza morrer à fome
- Reino Unido pressionado a interromper exportação de armas para Israel
- Conselho da ONU examina pedido de embargo de armas a Israel
- Israel diz que ataque de sábado a observadores da ONU foi causado pelo Hezbollah
- Aberta na Polónia investigação à morte de funcionário polaco em Gaza
- Corpos dos funcionários estrangeiros que morreram em Gaza deverão ser repatriados
- Não foi "só mais um erro". Líder da ONG que perdeu funcionários diz que Israel fez um "ataque direto a carros claramente identificados"
- Papa lamenta morte dos funcionários humanitários em Gaza
- Hamas vai responder à nova proposta de acordo dentro de dois dias
- Biden diz que Israel não está a fazer "o suficiente" para proteger trabalhadores humanitários
- Palestina retoma processo para se tornar Estado-membro da ONU
- Líder das Forças de Israel pede desculpa. Ataque que matou 7 funcionários humanitários resultou de "erro" de identificação
Histórico de atualizações
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Bom dia, este liveblog vai ser encerrado, obrigada por nos ter feito companhia.
Continue a acompanhar a atualidade do conflito entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.
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Ministro israelita diz que "é um disparate" afirmar que Israel visava deliberadamente os trabalhadores humanitários
O ministro da Economia de Israel diz que as sugestões de que Israel sabia que estava a visar os trabalhadores humanitários na greve de segunda-feira são “absurdas”.
A afirmação surge depois de José Andrés, fundador da World Central Kitchen, ter afirmado que os militares israelitas tinham como alvo os trabalhadores “sistematicamente, carro a carro”.
Em resposta, Nir Barkat disse à BBC que não havia “nenhuma maneira no mundo” de Israel atacar trabalhadores humanitários. “Isso é um disparate. Peço desculpa, dêem-nos um pouco de respeito porque nós preocupamo-nos com essas pessoas”, disse.
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Pedro Sánchez não descarta ações diplomáticas contra Israel e classifica explicações de Netanyahu sobre ataque como "inaceitáveis"
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, considera “inaceitáveis e insuficientes” as declarações de Benjamin Netanyahu sobre o ataque israelita que matou trabalhadores humanitários.
Sánchez exige “um esclarecimento muito mais pormenorizado e detalhado de quais foram as causas”, escreve o jornal El Mundo. chefe do governo espanhol expôs que, segundo as informações disponíveis, o governo de Israel sabia da ação e do itinerário da ONG.
Pedro Sánchez foi mais longe e não descarta ações diplomáticas contra Israel. “A partir de agora”, disse, citado pela imprensa espanhola, “veremos que ações vamos tomar no que diz respeito ao governo de Netanyahu.”
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Plena adesão da Palestina à ONU apoiada por 120 Estados-membros
Cento e vinte Estados-membros das Nações Unidas (ONU) – de um total de 193 – comprometeram-se a apoiar a adesão plena da Palestina à organização, após a missão diplomática palestiniana ter apresentado formalmente o requerimento na terça-feira.
Os 120 países representam três grupos (árabe, muçulmano e não alinhado) e redigiram uma carta conjunta enviada às diferentes entidades da ONU que participam no processo: o secretário-geral, o Conselho de Segurança e a Assembleia-Geral.
Na missiva, os 120 signatários apoiam a retoma do processo iniciado em 2011 — data em que a Palestina solicitou pela primeira vez a sua admissão à ONU — e que o Conselho de Segurança proceda ao pedido junto da Assembleia-Geral.
Os Estados signatários lembram ainda que no mundo já existem 140 países que reconhecem o Estado da Palestina.
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ONU pede mais de 400 milhões de dólares para refugiados palestinianos
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) lançou esta quarta-feira um apelo de 414,4 milhões de dólares (382 milhões de euros) para os deslocados na Síria, no Líbano e na Jordânia, dando conta de uma situação precária.
Em comunicado, a organização indica que o financiamento será utilizado para manter em funcionamento a assistência alimentar, juntamente com cuidados de saúde, educação e formação técnica e profissional.
A UNRWA refere que terá em breve dificuldades para manter o nível de assistência humanitária, “e esse nível já é mínimo”, disse Natalie Boucly, vice-comissária-geral para Programas e Parcerias citada no comunicado, destacando que o papel da agência da ONU, colocado em causa por Israel, “nunca foi tão vital”.
“Devemos continuar a apoiar os refugiados palestinianos afetados pela crise síria que já dura 13 anos”, disse Natalie Boucly, no lançamento do apelo em Beirute, adiantando que as necessidades desta população foram reforçadas pela guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamita Hamas desde 7 de outubro.
Para a responsável da agência das Nações Unidas, “embora o horror que se desenrola em Gaza esteja a consumir a maior parte da atenção”, as necessidades humanitárias noutras áreas de operações “não devem ser negligenciadas”.
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Mundo testemunha em direto genocídio mostrado pelas vítimas em Gaza
O mundo “está a testemunhar o primeiro genocídio em direto mostrado pelas vítimas”, afirmaram esta quarta-feira as relatoras da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Palestina, Francesca Albanese, e o direito à saúde, Tlaleng Mofokeng.
As relatoras da ONU expressaram esta consideração ao condenarem a destruição do principal hospital da Faixa da Gaza, que classificaram como uma amostra do genocídio em curso na Faixa de Gaza.
Em comunicado, Albanese e Mofokeng apelaram aos Estados membros da ONU para que “usem todo o seu poder para o deter”.
Na sua opinião, “ter permitido que esta violência tenha acontecido envia à comunidade internacional a mensagem de que o povo da Faixa de Gaza não tem direito à saúde”, escreveram Mofokeng e Albanese.
Esta apresentou recentemente um relatório com provas de que Israel está a cometer crimes constitutivos de genocídio contra a população palestiniana na Faixa de Gaza.
A destruição deliberada da infraestrutura sanitária da Faixa de Gaza “criou condições calculadas para destruir uma população já traumatizada e angustiada”, sublinharam as relatoras da ONU.
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Regresso de palestinianos deslocados bloqueia trégua em Gaza
O regresso dos palestinianos deslocados pela guerra entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza permanece o principal obstáculo à obtenção de um acordo sobre uma trégua, anunciou hoje o Qatar, um dos países mediadores.
“O regresso das pessoas deslocadas às suas casas, que os israelitas ainda não aceitaram, é o principal ponto pelo qual estamos bloqueados”, declarou o primeiro-ministro qatari, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, durante uma conferência de imprensa em Doha.
Outro ponto de desacordo relaciona-se com o número de palestinianos detidos que devem ser libertados por Israel em troca da libertação dos reféns sequestrados pelo movimento islamita palestiniano em 07 de outubro, acrescentou, ao considerar que esta questão “poderá ser resolvida”.
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Hezbollah anuncia novos ataques contra posições israelitas próximas da fronteira
O grupo xiita libanês Hezbollah anunciou hoje que lançou cinco ataques contra posições israelitas na fronteira comum, num novo dia de fogo cruzado desde a intensificação das hostilidades há seis meses.
Numa série de declarações, o Hezbollah disse ter atacado a localidade de Al Rahib e um grupo de soldados israelitas na área circundante com mísseis, seguindo-se outro ataque contra uma posição perto do quartel de Pranit.
As operações do grupo libanês estenderam-se a outras posições israelitas próximas da fronteira, em Khallet Wardah, Ruwaisat Al Alam — nas colinas libanesas ocupadas de Kfar Shuba — e Al Marj, onde alegadamente causaram “ferimentos confirmados”.
Numa das notas, o Hezbollah anunciou a morte de um dos seus combatentes, originário do sul do Líbano.
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Espanha prescinde de pré-condições no reconhecimento da Palestina
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, José Manuel Albares, indicou esta quarta-feira que o país prescindirá de estabelecer pré-condições, como o reconhecimento de Israel pelos países árabes, no reconhecimento do Estado da Palestina, que deverá concretizar-se até julho.
“Ainda não há uma data específica, mas com certeza que vai ser antes de julho, o momento certo é este”, disse Albares, num encontro com alguns jornalistas em Bruxelas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que “é uma posição sem pré-condições” e que Espanha não vai exigir, por exemplo, o reconhecimento do Estado de Israel pelos países árabes.
“Isto não é um ato político isolado, neste contexto extremamente violento precisamos de fazer algo para impedir que a violência continue”, completou, sustentando que reconhecer a Palestina também é benéfico para a própria segurança de Israel e para “prevenir atentados como os perpetrados pelo grupo terrorista Hamas”.
Fontes diplomáticas revelaram posteriormente à Lusa que estão em curso discussões bilaterais para que mais países da União Europeia reconheçam o Estado da Palestina.
Esta posição já é publicamente defendida por Espanha, Irlanda e Eslovénia e a perspetiva é de que até julho haja mais países do bloco comunitário a reconhecer o Estado da Palestina.
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Carregamento de ajuda humanitária não foi entregue em Gaza e regressa ao Chipre
Um carregamento marítimo de ajuda humanitária não foi entregue em Gaza e foi devolvido ao Chipre após a morte dos sete trabalhadores humanitários no ataque aéreo israelita esta segunda-feira à noite. A informação consta em meios internacionais como a Sky News ou a Aljazeera. O cargueiro que transportava 240 toneladas de alimentos regressou a Larnaca, no Chipre.
Um segundo navio chegou mais cedo, o Open Arms, propriedade de uma ONG espanhola que trabalha com a World Central Kitchen, cujos trabalhadores humanitários foram vítimas do ataque israelita.
A ajuda não entregue fazia parte de uma remessa de cerca de 340 toneladas enviada para Gaza a partir do Chipre a 30 de março. Os trabalhadores humanitários mortos em Gaza tinham acabado de descarregar 100 toneladas, também enviadas do Chipre.
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Stoltenberg condena ataque israelita que matou trabalhadores humanitários
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, condenou a morte dos sete trabalhadores humanitários num ataque aéreo israelita em Gaza, reporta a Aljazeera. “O que estamos a ver agora em Gaza é uma catástrofe humanitária. Vemos sofrimento. Vemos civis a serem mortos e também vimos o ataque contra trabalhadores humanitários e condeno o ataque”, afirmou Stoltenberg numa conferência de imprensa em Bruxelas, onde os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO se reuniram para uma reunião.
Stoltenberg congratulou ainda o facto de Israel ter garantido que iria investigar o ataque.
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Exército de Israel começa a chamar ultraortodoxos para recrutamento
O exército israelita já começou a convocar os israelitas ultraortodoxos para o recrutamento, após o fim da isenção militar de duas décadas, que entrou em vigor na segunda-feira passada, anunciou a procuradora-geral.
“A partir de 1 de abril de 2024, não haverá qualquer fonte de autoridade para uma isenção geral do serviço militar obrigatório para os estudantes das ‘yeshivas’ [instituições de ensino], e o estabelecimento de defesa deve agir para os recrutar para o serviço militar de acordo com a lei”, escreveu Gali Baharav-Miara numa carta ao Governo de Benjamin Netanyahu.
De acordo com meios de comunicação israelitas, alguns estudantes ultraortodoxos das yeshivas – existem atualmente cerca de 63.000 inscritos – receberam nos últimos dias uma ordem, conhecida em hebraico como ‘Tzav Rishon’, informando-os de que devem submeter-se a uma primeira avaliação.
Ainda não se sabe se os ultraortodoxos vão cumprir a ordem, embora muitos analistas considerem improvável que a polícia militar os prenda para impor o seu recrutamento.
A questão gerou um enorme debate entre os diferentes partidos que compõem a coligação liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que tinha solicitado uma quarta prorrogação desta isenção, renovada pela última vez em junho do ano passado e que deveria expirar em abril próximo.
Netanyahu tomou esta medida sabendo que depende do apoio vital dos partidos ultraortodoxos – Shas e Judaísmo Unido da Torá -, com capacidade para derrubar o executivo.
Durante estas semanas, o debate saiu também para as ruas, onde familiares de soldados organizaram protestos para exigir o fim deste privilégio de que os ultraortodoxos – que representam 13% da população – beneficiam há mais de duas décadas.
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ONU suspende operações noturnas em Gaza durante 48 horas
A Organização das Nações Unidas (ONU) vai suspender as operações noturnas na Faixa de Gaza durante pelo menos 48 horas para avaliar a segurança, reporta a Sky News. A medida chega na sequência do assassinato de sete trabalhadores humanitários. Israel já disse que o ataque foi um “engano” e abriu um inquérito.
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Benny Gantz propõe eleições em Israel para setembro
O líder do principal partido da oposição, Benny Gantz, propõe a realização de eleições em setembro deste ano.
Num comunicado ao país feito em vídeo, Gantz — que faz atualmente parte do Gabinete de Guerra liderado por Benjamin Netanyahu — deixou claro que defende o afastamento de Bibi. “O que está a acontecer nos corredores do governo, nas redes sociais, nas ruas, é perigoso e deve ser interrompido”, disse.
מה שקורה במסדרונות השלטון, ברשתות, ברחובות – מסוכן, וחייב להיעצר.
שידור חי מהצהרת יו״ר המחנה הממלכתי, השר בני גנץ.https://t.co/ACx2ZkSGID
— בני גנץ – Benny Gantz (@gantzbe) April 3, 2024
É a primeira vez que o antigo general se pronuncia em público pelo afastamento de Netanyahu desde o ataque do Hamas a 7 de outubro. O líder da oposição defende agora que se chegue a um consenso entre os partidos políticos para marcar uma data para eleições, que Gantz defende que sejam em setembro: “Isso irá prevenir a divisão na nossa sociedade”, afirmou.
“Espero que cheguemos a acordo e que todos os responsáveis nos apoiem e nos deem o enorme apoio internacional de que desesperadamente precisamos”, acrescentou.
Gantz é neste momento a figura mais bem colocada nas sondagens para ser o próximo primeiro-ministro de Israel.
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ONU prevê “aumento chocante” de negação de acesso humanitário a crianças
A representante da ONU para Crianças e Conflitos Armados denunciou hoje que o seu próximo relatório deverá conter “um aumento chocante” da negação de acesso humanitário a nível mundial, alertando para a situação na Palestina, Iémen e Afeganistão.
Num briefing do Conselho de Segurança da ONU focado em abordar as consequências da negação do acesso humanitário a crianças, Virginia Gamba recordou que no último relatório anual sobre crianças e conflitos armados, divulgado em junho de 2023, a ONU verificou 3.941 casos de negação de acesso humanitário, tornando-se uma das violações mais registadas em 2022.
“Os dados recolhidos para o nosso próximo relatório, a divulgar em 2024, mostram que estamos no caminho para testemunhar um aumento chocante dos incidentes de negação de acesso humanitário a nível mundial. O desrespeito flagrante pelo direito humanitário internacional continua a aumentar”, frisou a representante das Nações Unidas.
Desde 2019, os números da ONU mostram aumentos exponenciais de incidentes verificados de negação de acesso humanitário a crianças.
“A nível mundial, espera-se que a situação piore ao longo do tempo devido à adoção de leis restritivas, decretos administrativos e regulamentos, e ao aumento do controlo sobre o trabalho e trabalhadores humanitários. Algumas situações envolvem elevados níveis de impedimentos arbitrários e/ou negação total do acesso humanitário às crianças, incluindo em situações como no Território Palestiniano Ocupado e no Haiti, para citar apenas duas”, disse Virginia Gamba.
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Uma guerra com o Hezbollah "seria um desafio difícil para Israel, mas uma catástrofe para o Hezbollah e o Líbano", diz ministro israelita
O ministro da Defesa de Israel diz que uma guerra com o Hezbollah seria desastrosa não só para o Hezbollah, mas também para o Líbano.
“Estamos a aumentar a nossa preparação e, ao mesmo tempo, estamos também a expandir a nossa ação contra o Hezbollah, contra outras entidades que nos ameaçam; estamos a atacar os nossos inimigos em todo o Médio Oriente”, disse Yoav Gallant, acrescentando que uma guerra com o Hezbollah “seria um desafio difícil para o Estado de Israel, mas seria uma catástrofe para o Hezbollah e o Líbano”.
Os comentários de Gallant, citados na imprensa local, como o Jerusalem Post, surgem no meio de tensões acrescidas na fronteira norte de Israel.
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Líder do Hamas diz que mantem as exigências para um cessar-fogo
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, afirma que o grupo mantém as suas exigências para um cessar-fogo, incluindo a retirada total dos militares israelitas.
Num discurso transmitido pela televisão, citado pelo Jerusalem Post, Haniyeh afirmou: “Estamos comprometidos com as nossas exigências para um o cessar-fogo permanente: a retirada total e completa do inimigo da Faixa de Gaza, o regresso de todas as pessoas deslocadas às suas casas, a permissão de toda a ajuda necessária ao nosso povo em Gaza, a reconstrução da Faixa, o levantamento do bloqueio e um acordo honroso de troca de prisioneiros”.
A troca a que se refere seria a libertação de prisioneiros palestinianos das prisões israelitas em troca de reféns israelitas detidos por militantes em Gaza desde 7 de outubro.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que foi enviada ao Hamas uma nova proposta de tréguas em Gaza e de libertação de reféns, elaborada pelos negociadores do Cairo.
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World Press Photo distingue fotografias da guerra entre Israel e o Hamas
A guerra entre Israel e o Hamas entrou no World Press Photo. O fotógrafo palestiniano Mohammed Salem é o autor da fotografia com o título Uma mulher palestiniana abraça o corpo da sua sobrinha, que mostra uma criança de 5 anos embrulhada num lençol branco. A criança morreu depois da sua casa ter sido atingida por um míssil israelita. A imagem do fotojornalista da Reuters é finalista na Ásia.
A guerra entre Israel e o Hamas é o tema de três fotografias na competição regional do World Press Photo 2024, escreve a agência Lusa. O concurso distinguiu 33 fotógrafos de 24 países. Os nomes dos quatro vencedores globais serão anunciados a 18 de abril.
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UE critica ataque a embaixada iraniana e pede "contenção"
Um porta-voz da Comissão Europeia criticou o ataque que no primeiro dia do mês atingiu a embaixada iraniana em Damasco e provocou a morte de sete pessoas.
Conselho de Segurança discute alegado ataque israelita em Damasco
O Irão responsabilizou Israel pelo ataque, no qual morreram dois dos seus generais e cinco conselheiros militares.
“Neste que é um momento muito tenso na região, é essencial mostrar contenção”, defendeu o porta-voz Peter Stano num comunicado publicado no site da Comissão Europeia.
“O princípio da inviolabilidade das instalações e do pessoal diplomático e consular deve ser respeitado em todas as circunstâncias, de acordo com o direito internacional”, refere ainda o comunicado.
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Porta-voz do governo israelita diz que há "muita" ajuda a entrar em Gaza e que o "problema" é a "ineficiência" da ONU
O porta-voz do governo de Israel, David Mencer, considera que o “problema” em Gaza não é a falta de ajuda humanitária — que, segundo diz, é “muita” —, mas a distribuição “ineficiente” da Agência da ONU para os refugiados.
“As Nações Unidas têm sido irremediavelmente ineficientes no que diz respeito à distribuição e a sua agência de refugiados UNRWA tem sido uma frente para o Hamas”, disse, em declarações à Sky News.
Em fevereiro, Israel alegou que funcionários da ONU estiveram envolvidos no ataque do Hamas de 7 de outubro, o que levou vários países a suspender o financiamento à organização.
Mencer garante que Israel está a “fazer o seu melhor para assegurar que mais e mais ajuda entra em Gaza”.