Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Arquivamos agora o resumo dos principais acontecimentos na Faixa de Gaza e em Israel durante esta quinta-feira.

    Para acompanhar as atualizações desta sexta-feira no conflito israelo-palestiniano, pode seguir este novo liveblog.

  • Demitidos os comandantes da Brigada Nahal e de Assistência Distrital israelitas

    Segundo a Al Jazeera, o comandante da Brigada Nahal e o comandante de Assistência Distrital de Israel foram demitidos dos cargos pelo chefe do Estado-maior do Exército israelita devido ao assassínio de trabalhadores humanitários.

  • Netanyahu avisa Irão de retaliação em caso de ataque iraniano

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, advertiu esta quinta-feira o Irão de uma possível retaliação se Teerão atacar Israel, num contexto de tensões regionais crescentes após um ataque ao consulado iraniano em Damasco, Síria, que matou 16 pessoas, incluindo dois civis.

    “Saberemos como nos defender e agiremos de acordo com o princípio simples de que quem nos atacar ou planear atacar-nos, nós atacá-lo-emos”, disse o chefe do governo israelita, durante uma reunião do gabinete de guerra, noticiou o jornal The Times of Israel.

    Esta posição surge depois de o líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, ter emitido uma mensagem em hebraico, na madrugada de quinta-feira, avisando que Israel “lamentará” o ataque ao consulado iraniano.

    Tanto o líder supremo do Irão como o Presidente do país, Ebrahim Raisi, já tinham avisado que o ataque israelita era uma violação do Direito internacional e que não ficaria sem resposta, embora nenhum deles tenha esclarecido a extensão de uma possível retaliação.

  • Futuro apoio de EUA à guerra em Gaza depende de novas medidas para proteger civis

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse esta quinta-feira ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que o futuro apoio dos Estados Unidos à guerra de Israel em Gaza depende da adoção de novas medidas para proteger civis e trabalhadores humanitários.

    Biden e Netanyahu falaram por telefone poucos dias depois de ataques aéreos israelitas terem matado sete trabalhadores humanitários na Faixa de Gaza e acrescentado um novo nível de complicação à cada vez mais tensa relação entre os dois líderes.

    “Ele (Biden) deixou clara a necessidade de Israel anunciar e aplicar uma série de medidas específicas, concretas e mensuráveis para lidar com o problema dos danos a civis, do sofrimento humanitário e da segurança dos trabalhadores humanitários”, afirmou a Casa Branca num comunicado, após a chamada telefónica dos dois dirigentes.

    “Ele deixou claro que a política dos Estados Unidos em relação a Gaza será determinada pela nossa avaliação da ação imediata de Israel em relação a tais medidas”, acrescentou.

  • Blinken diz que "resultados no terreno são claramente insuficientes e inaceitáveis"

    Em Bruxelas, a propósito de uma das reuniões da NATO, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apoiou a mensagem que Joe Biden deixou a Benjamin Netanyahu esta tarde. “Apesar das medidas importantes que Israel tomou para permitir a assistência em Gaza, os resultados no terreno são claramente insuficientes e inaceitáveis“, referiu hoje.

    “100% da população precisa de assistência humanitária e aqueles que trabalham heroicamente para garantir essa ajuda estão a fazê-lo sob grande perigo para as suas próprias vidas”, acrescentou ainda.

    Blinken quis ainda sublinhar que “Israel é uma democracia e o Hamas é uma organização terrorista”. “Quem salva a vida, salva o mundo inteiro. É o que nos distingue de terroristas como o Hamas.”

  • Biden pede a Netanyahu um cessar-fogo imediato

    Joe Biden e Benjamin Netanyahu falaram hoje pela primeira vez após a morte dos trabalhadores humanitários em Gaza e o Presidente norte-americano pediu um cessar-fogo imediato a Israel, essencial para “proteger civis inocentes”.

    Durante a chamada que durou cerca de meia hora, e cujo conteúdo foi divulgado pela Casa Branca e citado pela Sky News, Biden “deixou claro que é necessário” implementar medidas para lidar com os danos que têm impacto nas pessoas que estão em Gaza e que essas medidas devem ser “concretas”. E disse ainda que o apoio norte-americano depende dessas medidas.

    Biden “deixou clara a necessidade de Israel anunciar e implementar uma sérire de medidas específicas, concretas e mensuráveis para lidar com os danos civis”, referiu a Casa Branca. E acrescentou: “O Presidente Biden sublinhou que os ataques aos trabalhadores humanitários e a situação humanitárias em geral são inaceitáveis”.

  • "Israel está a levar a sério a ameaça Iraniana"

    Israel tem procurado combater guerras rápidas e decisivas. Estará a haver uma maior aproximação do Irão a este conflito? “Uma compreensível prudência”, afirma o historiador Bruno Cardoso Reis.

    Ouça aqui o Guerra na Terra Santa

    “Israel está a levar a sério a ameaça Iraniana”

  • Biden e Netanyahu falam hoje pela primeira vez após morte de trabalhadores humanitários em Gaza

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, e o primeiro-minsitro israelita, Benjamin Netanyahu, vão falar hoje pela primeira vez depois do ataque das forças israelitas que provocou a morte de vários trabalhadores humanitários da World Central Kitchen na Faixa de Gaza. A informação é avançada pela CNN.

    Vários países têm apelado a uma investigação sobre o caso, que Israel já descreveu como um “erro”. Um porta-voz do governo israelita já fez saber que a investigação oficial poderá demorar semanas.

  • Supremo Tribunal de Israel quer respostas sobre ajuda humanitária em Gaza

    O Supremo Tribunal de Israel determinou esta quinta-feira que Israel deve dar respostas sobre a ajuda humanitária em Gaza. Israel tem até à próxima quarta-feira para responder a uma série de questões sobre medidas para aumentar a ajuda humanitária na Faixa de Gaza e sobre as dificuldades que existem na entrada de ajuda humanitária.

    O tribunal quer também saber, adianta a Haaretz, quantos pedidos de ajuda foram recusados até agora.

  • Trump: "Israel está a perder absolutamente a guerra no campo mediático"

    Donald Trump disse hoje que não está “a adorar o caminho” que Israel está a traçar em Gaza, sobretudo em relação à imagem que Israel tem passado. Para o antigo Presidente norte-americano, “Israel está a perder absolutamente a guerra no campo mediático” — por exemplo, quando divulga vídeos da destruição em Gaza.

    “Vamos voltar à paz e parar de matar pessoas”, disse em entrevista à Hugh Hewitt.

  • Porta-voz das IDF diz que não há alterações nas recomendações aos civis, mesmo com ameaças do Irão

    Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), diz que não há alterações às recomendações feitas aos civis, apesar das ameaças do Irão.

    “As diretrizes do Comando da Frente Interna permaneceram inalteradas”, escreveu numa mensagem na rede social X, antigo Twitter.

    “Não há necessidade de comprar geradores, armazenar alimentos e levantar dinheiro em caixas eletrónicas”, assegura. “Como temos feito até hoje, atualizaremos imediatamente qualquer alteração, de uma forma oficial e ordenada.”

  • Hamas diz que não houve progressos nas conversações sobre cessar-fogo

    Osama Hamdan, um dos oficiais do Hamas, diz que não houve progresso nas conversações sobre um cessar-fogo em Gaza. As declarações estão a ser citadas pela agência Reuters.

    Hamdan salienta que o grupo “tem demonstrado flexibilidade” nas negociações.

  • Investigação oficial a ataque a trabalhadores humanitários poderá demorar semanas, avisa Israel

    A investigação oficial ao ataque que matou sete trabalhadores da World Central Kitchen poderá demorar semanas, avisa a porta-voz do governo israelita.

    “Nas próximas semanas, à medida em que as conclusões se tornem claras, vamos ser transparentes e partilhar os resultados com o público”, diz Raquela Karamson, em declarações citadas pela Sky News.

    A World Central Kitchen exigiu uma investigação independente aos acontecimentos de segunda-feira. Israel disse que o ataque “foi um erro que se seguiu após um erro de identificação”.

    José Andrés, o chef espanhol responsável pela WCK, rejeita esta ideia. “Não foi só uma situação de má sorte onde ‘oops, deixámos cair uma bomba no lugar errado'”.

  • Navios com alimentos da World Central Kitchen regressaram ao Chipre

    A World Central Kitchen (WCK) diz que os navios com alimentos que deveriam ser entregues em Gaza regressaram ao Chipre. A informação está a ser citada pelo jornal britânico Guardian.

    Até ao momento, a WCK “ainda não tomou uma decisão sobre quando é que vai retomar as operações em Gaza”.

    A caravana da organização de ajuda humanitária foi atacada na segunda-feira e há a registar a morte de sete trabalhadores. Já esta quinta-feira, a WCK pediu exigiu uma investigação “independente e feita por outra entidade”.

  • Israel libertou 101 palestinianos levados de Gaza

    As autoridades israelitas libertaram e enviaram para a Faixa de Gaza 101 palestinianos que tinham sido detidos no enclave e levados para Israel, anunciou o organismo responsável pelas fronteiras e travessias.

    Segundo a Al Jazeera, a maior parte dos palestinianos libertados foram transportados para hospitais na cidade de Rafah, no sul de Gaza. Estão a ser tratadas fraturas e outros ferimentos sofridos durante o período de detenção, disse uma fonte hospitalar à emissora.

  • Hospital Al-Shifa tornou-se cemitério de vidas, sonhos e do futuro de Gaza, segundo médicos

    Os ataques ao hospital Al-Shifa são justificados por Israel como necessários para eliminar membros do Hamas. Quem lá trabalha fala num cenário de “destruição” com médicos alvejados e desaparecidos.

    Hospital Al-Shifa tornou-se cemitério de vidas, sonhos e do futuro de Gaza, segundo médicos

  • Investigação da Human Rights Watch revela que morreram 106 civis em ataque a prédio em Gaza em outubro

    A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch divulgou as conclusões da investigação a um ataque de Israel a um prédio em Gaza, em outubro.

    A investigação conclui que não foram encontradas provas de que o edifício, situado no campo de refugiados de Nuseirat, era um alvo militar, o que representa um crime de guerra. Morreram pelo menos 106 civis no ataque, incluindo 54 crianças, cita o Times of Israel.

    Foram entrevistadas 16 pessoas, incluindo familiares de pessoas mortas no ataque, e analisadas imagens de satélite, 35 fotografias e 45 vídeos captados após o ataque. A Human Rights Watch não conseguiu visitar o local, já que Israel terá limitado o acesso a Gaza.

  • 40 palestinianos detidos desde a noite passada na Cisjordânia ocupada

    As forças israelitas detiveram 40 pessoas na Cisjordânia ocupada, escreve a Al Jazeera, citando a agência Wafa. As detenções foram feitas desde a noite passada.

    Há três mulheres entre os 40 detidos. A maioria das detenções foi feita na região de Jerusalém.

    Já foram detidos 8.030 palestinianos na Cisjordânia desde os ataques de 7 de outubro.

  • Pedro Sánchez reforça pedido para um cessar-fogo em Gaza

    Pedro Sánchez, o primeiro-ministro de Espanha, reforçou a necessidade de um cessar-fogo em Gaza. Durante uma entrevista à Al Jazeera, lembrou que já tinha apelado a um cessar-fogo em outubro, semanas após os ataques de 7 de outubro.

    “Temos sido muito vocais desde o início desta guerra, condenámos os ataques terroristas horríveis e terríveis feitos pelo Hamas, mas pedimos um cessar-fogo permanente duas ou três semanas depois.”

    O governante espanhol considera que “não se pode responder a este tipo de ataques apenas com armas ou com a lógica de guerra”.

    “Há outras formas de lidar com estas situações horríveis e é por isso que acho que é preciso ter a colaboração de toda a comunidade internacional a pedir um cessar-fogo e que a ajuda humanitária” possa chegar a Gaza.

    Sánchez considera que o Netanyahu e o seu governo “estão a ficar mais isolados”.

  • Israel deve pedir desculpas e pagar uma compensação às famílias dos sete trabalhadores da World Central Kitchen

    Donald Tusk, o primeiro-ministro da Polónia, defende que Israel deve pedir desculpas e pagar uma compensação às famílias dos sete trabalhadores mortos em Gaza na missão humanitária da World Central Kitchen (WCK).

    Um dos trabalhadores era Damian Sobol, um polaco de 36 anos.

    “Esperamos uma explicação imediata das circunstâncias e uma compensação aos familiares das vítimas”, diz o governante, em declarações citadas pela Sky News.

    Damian Sobol estava há seis meses em Gaza, depois de já ter passado por várias missões de ajuda humanitária.

    epa11188176 Polish Prime Minister Donald Tusk speaks at a joint press conference with visiting Prime Minister of Latvia Evika Silina, at the Chancellery of the Prime Minister in Warsaw, Poland, 29 February 2024. This is another meeting between the prime minister and European leaders in recent days.  EPA/Leszek Szymanski POLAND OUT

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