Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Terminamos aqui a cobertura do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

    Pode acompanhar todos os desenvolvimentos desta quinta-feira no liveblog que agora iniciamos.

    Obrigada por estar connosco.

    Ucrânia: Rússia ataca ponte estratégica em Odessa. Número de mortos e feridos em ataque a Kharkiv aumenta

  • 1 morto e 30 feridos em ataque russo contra prédio residencial em Kharkiv

    Um bomba aérea teleguiada russa atingiu um edifício de nove andares em Kharkiv, destruindo completamente os seis andares inferiores, relatou o autarca da cidade, Igor Terekhov. As equipas de emergência e resgate estão no local, onde várias pessoas estão presas nos escombros, adiantou em várias mensagens do Telegram.

    Até agora, foram registadas 30 vítimas e pelo menos uma vítima mortal, uma criança. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, partilhou um vídeo em que é possível ver o prédio destruído e focos de incêndio causados pelas explosões.

  • Soldados norte-coreanos na guerra da Ucrânia são “escalada” de conflito, afirma Rangel

    Paulo Rangel e David Lammy, em encontro em Londres, também manifestaram apreensão sobre o envio pela Coreia do Norte de milhares de soldados para a Rússia para combaterem a Ucrânia.

    As autoridades sul-coreanas alegam que já viajaram 11.000 soldados, número que deverá aumentar até ao final do ano, enquanto o Pentágono afirmou que um total de 10 mil soldados norte-coreanos já se encontram na Rússia, incluindo “um pequeno número” na região fronteiriça russa de Kursk.

    Rangel disse que ainda não claro se estes soldados vão combater na frente leste da guerra, na região de, na Crimeia ou em Kursk, onde recentemente as tropas ucranianas fizeram uma incursão e assumiram controlo de algum território.

    “Eu ouvi por parte das autoridades do Reino Unido, que nesta matéria tem informação altamente credível, uma preocupação enorme”, revelou.

    Tanto a guerra na Ucrânia como a crise no Médio Oriente, disse, “tiveram nesta semana desenvolvimentos que apontam para uma escalada muito negativa”.

  • Tropas norte-coreanas na linha da frente? "Mentiras descaradas", diz embaixador da Rússia na ONU

    O embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Vassily Nebenzia, classificou as informações de que soldados norte-coreanos estavam a deslocar-se para linha da frente na Ucrânia como “mentiras descaradas”.

    Numa reunião do Conselho de Segurança, Vassily Nebenzia realçou, contudo, que a “cooperação entre a Rússia e a Coreia do Norte”, mesmo que seja no âmbito “militar”, “não viola” o direito internacional. “Não está dirigida contra países terceiros”, afirmou Vassily Nebenzia.

    O diplomata russo fez depois uma “pergunta muito simples” aos “colegas ocidentais”. “Se a cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte se revelar subitamente verdade, porque é que os EUA e os seus aliados estão a tentar impor a lógica de que ‘têm o direito de ajudar o regime de Zelensky’?”.

    “Eles estão a mobilizar todo o potencial militar e de informações da NATO para a Ucrânia, mas a Rússia não tem o direito de fazer isso?”, questionou ainda Vassily Nebenzia.

    Na sua intervenção, o embaixador deixou ainda críticas aos “cúmplices do regime de Zelensky” que estão a “tentar há mais de dois anos persuadir a liderança da República da Coreia do Sul” para cooperar com o “regime de Kiev” e “enviar-lhe armas”.

    “Esperamos que os nossos colegas sul-coreanos sejam suficientemente sábios”, avisou Vassily Nebenzia.

  • Rússia lança ataque "enorme" em Odessa

    O administrador regional de Odessa, no sul da Ucrânia, relatou que a Rússia disparou cerca de dez mísseis variados contra a região. Oleg Kiper descreveu o ataque como “enorme” e adiantou que os serviços de emergência e resgate ainda estão a agir no local, numa mensagem publicada no Telegram.

  • Estados Unidos e Coreia do Sul admitem recorrer a dissuasão nuclear para fazer frente a Pyongyang

    O Secretário da Defesa norte-americano reuniu-se hoje com o seu homólogo sul-coreano, reunião da qual resultou uma decisão de aprofundar a cooperação diplomática e de defesa, através de iniciativas, projetos e atividades bilaterais. O Pentágono divide as conclusões em três pontos: expansão da dissuasão, modernização das capacidades e fortalecimento da cooperação regional.

    No primeiro tópico, Washington e Seul admitem recorrer a “operações nucleares convencionais” como forma de dissuasão, uma estratégia que ficou definida no documento “Diretrizes para a dissuasão nuclear e operações nucleares na Península da Coreia”.

  • Reunião do Ramstein vai realizar-se "nas próximas semanas", anuncia Zelensky

    O Presidente ucraniano afirmou hoje que a próxima reunião do Ramstein já está a ser planeada e “vai ter lugar nas próximas semanas”. O Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia — uma aliança de países que fornece equipamento militar a Kiev, mais conhecido como Ramstein — tinha uma reunião planeada para o início deste mês, que foi cancelada devido à ausência do Presidente Joe Biden, que teve de lidar com as consequências do furacão Milton nos Estados Unidos.

    No regresso da quarta Cimeira Ucrânia-Norte da Europa, Volodymyr Zelensky afirmou que “propõe sempre o que realmente ajudará a alcançar uma paz verdadeira” e que, nesse sentido, esta mensagem foi transmitida à Islândia, Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia, mas também a Washington e Berlim, os dois países que mais se destacam no Ramstein e com os quais já está a ser coordenado o próximo encontro.

  • Noruega vai enviar seis F-16 totalmente equipados para a Ucrânia antes do fim do ano

    O ministro da Defesa norueguês anunciou hoje um pacote de 1,3 mil milhões de coroas norueguesas (cerca de 109 milhões de euros) para equipar seis jatos de combate F-16. “A primeira transferência para a Ucrânia vai acontecer este ano”, afirmou Bjørn Arild Gram, numa conferência de imprensa com o seu homólogo ucraniano.

    O pacote de ajuda vai ser utilizado para armar e colocar outros componentes de combate nos F-16. Os responsáveis da Defesa norueguesa e ucraniana também discutiram a entrega de sistemas de mísseis, o reforço dos sistemas de defesa anti aérea e o investimento norueguês na indústria militar ucraniana.

  • Cessar-fogo? "Plano de paz da Rússia é oposto ao da Ucrânia"

    Daniela Nunes explica que os critérios russos para cessar-fogo coincidem com as razões pelas quais a Ucrânia não pode desistir. A especialista em RI sublinha: “Não há como prever a paz na Ucrânia”.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Cessar-fogo? “Plano de paz da Rússia é oposto ao da Ucrânia”

  • Depois de ataque ucraniano na Chechénia, Kadyrov retalia. Nove mortos e 17 feridos em Kiev

    Nesta madrugada, o líder da República da Chechénia, Ramzan Kadyrov, informou ter retaliado contra o ataque de drones da Ucrânia, que atingiu o seu território e matou “vários” prisioneiros de guerra ucranianos.

    De acordo com Kadyrov, que cita informação da força aérea russa no Telegram, o ataque atingiu o centro de controlo de sistemas aéreos não tripulados das forças armadas ucranianas em Kiev, deixando nove mortos e 17 feridos.

  • Zelensky: "Se quiséssemos ocupar a central nuclear de Kursk, já o teríamos feito"

    Desde o início da incursão ucraniana em Kursk, na Rússia, o Kremlin tem indicado que as intenções da Ucrânia na região passam pelo ataque à central nuclear local. A isto, Volodymyr Zelensky responde: “Se quiséssemos ocupar a central, já o teríamos feito”, cita o The Kyiv Independent.

    “A Rússia acha-se muito forte, mas nós poderíamos tê-lo feito, simplesmente nunca o quisemos fazer”, revelou o Presidente da Ucrânia, indicando que não têm o objetivo de ocupar “infraestruturas críticas”, porque não se querem tornar “iguais a Moscovo”.

  • Zelensky afirma nunca ter insistido no envio de tropas europeias para a Ucrânia

    A ideia de enviar tropas de vários países da Europa para a Ucrânia nunca foi muito discutida, afirma Volodymyr Zelensky, em entrevista aos jornalistas dos países nórdicos esta manhã. O Presidente da Ucrânia sublinhou que o tópico não foi abordado porque pode “destruir o apoio dos seus aliados”, cita a agência Ukrinform.

    Adicionalmente, o chefe de Estado ucraniano revelou que a NATO ainda não cumpriu o prazo proposto na cimeira da Aliança para a entrega de sistemas de defesa anti-aérea. Zelensky explicou que os aliados não estavam prontos para conceder a entrada da Ucrânia na NATO devido ao conflito em curso, mas que ofereceram “seis ou sete sistemas específicos para proteger os céus ucranianos”.

  • Zelensky diz que a Rússia ganhou na Geórgia e vai ganhar na Moldávia

    É um aviso que Zelensky deixa aos seus parceiros. O Ocidente deveria admitir que a Rússia “ganhou” na Geórgia e que está a caminho de fazer o mesmo na Moldávia. Só uma coisa o pide evitar, disse o Presidente ucraniano: que a retórica ocidental sobre as linhas vermelhas de Moscovo seja abandonada.

    “Na Geórgia, temos de reconhecer que, hoje, a Rússia ganhou. Primeiro, tomou parte da Geórgia, depois mudou a política e o governo. E agora (a Geórgia) tem um governo pró-russo”, lamentou Zelensky num vídeo divulgado na quarta-feira, noticia a agência Reuters.

  • Zelensky queixa-se de fuga de informação sobre pedido de envio de mísseis Tomahawk aos EUA

    O Presidente ucraniano lamentou hoje que uma fuga de informação nos meios de comunicação social norte-americanas tenha tornado público o que era segredo. O pedido da Ucrânia de mísseis com alcance de 2.400 quilómetros fazia parte de “informação confidencial” entre parceiros, revelou Volodymyr Zelensky numa conferência de imprensa com jornalistas dos países nórdicos.

    Volodymyr Zelensky não gostou de ver o New York Times a noticiar ontem que o pedido dessas armas fazia parte do secreto “pacote de dissuasão não nuclear” incluído no plano de vitória da Ucrânia.

    “Era uma informação confidencial entre a Ucrânia e a Casa Branca. Como entender essas mensagens?” perguntou Zelensky para logo a seguir responder:

    “Isto significa que, entre parceiros, não há confidencialidade”, disse, citado pelo Kyiv Independent.

    De acordo com Zelensky, a Ucrânia solicitou os mísseis para os utilizar apenas se a Rússia se recusasse a acabar com guerra e a reduzir a ofensiva militar.

    “Eu disse que se tratava de um método preventivo. Disseram-me que se tratava de uma escalada”, contou Zelensky.

  • Primeiro-ministro eslovaco pretende ir a Moscovo

    O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, que sofreu uma tentativa de assassinato a 15 de maio à saída de uma reunião, disse em entrevista ao canal de televisão russo Russia-1 que pretende visitar Moscovo na altura das celebrações do aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial (o chamado Dia da Vitória), noticia o Kyiv Independent.

    No canal de Telegram de Olga Skabeyeva, apresentadora de televisão do canal russo, têm sido publicadas algumas partes da entrevista a Robert Fico. O primeiro-ministro eslovaco fala sobre as explosões do gasoduto da Nord Stream e do “cansaço do Ocidente” com os apoios à Ucrânia.

    Primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, atingido a tiro

  • Peskov diz que notícias de negociações com a Ucrânia são "fake news"

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à agência Interfax que as notícias de haver negociações com a Ucrânia para parar com os ataques a centrais elétricas são “fake news”.

    “Há muitas fake news que em nada têm a ver com a realidade. Até os meios de comunicação social mais respeitáveis não hesitam em publicar este tipo de artigos falaciosos”, afirmou Peskov.

  • Detido cientista suspeito de melhorar drones russos em Kharkiv

    Um cientista filiado a uma universidade em Kharkiv foi detido pelos Serviços de Segurança da Ucrânia por suspeita de desenvolver trabalhos que visavam o melhoramento da performance de drones Shahed utilizados pela Rússia, noticia o Ukrainska Pravda.

    O cientista colaborava com aliados russos, comunicando-se através de emails e mensagens e disfarçando a sua colaboração como uma “investigação académica”.

    A investigação revelou que terá sido ajudado por um antigo aluno da universidade, que fugiu da região de Kharkiv para a Rússia no início da guerra.

  • Seul estuda hipótese de visita de enviado especial ucraniano

    O Gabinete Presidencial da Coreia do Sul anunciou que está em estudo a hipótese de um enviado especial ucraniano visitar o país ainda durante esta semana, noticia a agência sul-coreana Yonhap.

    Este anúncio surge após o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dizer que vai coordenar em conjunto com a Coreia do Sul para que se criem canais de partilha de informação entre os dois países.

  • Soldados norte-coreanos a 50 km da fronteira com a Ucrânia

    Cerca de 3 mil soldados oriundos da Coreia do Norte já chegaram à região russa de Kursk e estão alojados em barracas a 50 km da fronteira com a Ucrânia, de acordo com altos funcionários dos serviços secretos ucranianos, citados pelo Financial Times.

    Uma das fontes avançou ao jornal que “apenas algumas centenas” de militares norte-coreanos pertencem às forças especiais, sendo que os restantes são “soldados normais”.

    Os militares da Coreia do Norte aguardam agora ordens vindas da Rússia.

  • Ministra norte-coreana reúne-se com Lavrov

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Choi Son Hee, aterrou em Vladivostok e vai seguir para Moscovo, para uma visita diplomática, avança a agência estatal russa TASS.

    Choi Son Hee vai reunir-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, para uma “consulta estratégica”, indica a mesma agência.

    A presença de soldados de Pyongyang na guerra na Ucrânia estará certamente em cima da mesa.

    Recebem 1.850 euros por mês e estão a ser treinados: três mil soldados da Coreia do Norte já estão na Rússia

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