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Zelensky classifica como "histórico" abate dos mísseis russos supersónicos - como aconteceu

Reino Unido quer coligação internacional para ajudar a Ucrânia a obter caças F-16. Ucrânia diz não ter "armas" nem "tanques" suficientes para começar contraofensiva.

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Global Images Ukraine via Getty

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. Nas próximas horas, iremos atualizar a informação sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Portugal “não está a considerar” fornecimento de caças à Ucrânia no âmbito da “coligação de jatos” de Zelensky

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • As forças ucranianas reconquistaram cerca de 20 quilómetros nos arredores de Bakhmut, a norte e a sul, revelou hoje a ministra adjunta da Defesa, Hanna Maliar;

    • O chefe do gabinete presidencial de Volodymyr Zelensky, Ihor Zhovkva, disse hoje que a Ucrânia não dispõe “sistemas de artilharia e munições”, nem de “veículos blindados ou tanques”, suficientes para começa a contraofensiva;

    • Os EUA disseram hoje que o sistema Patriot em Kiev “provavelmente não foi destruído”, refutando a afirmação russa de que teriam conseguido neutralizar o sistema de mísseis de defesa anti-aérea;

    • Os mísseis Storm Shadow do Reino Unido já estão ativos na Ucrânia. De acordo com a CNN Internacional, que cita oficiais dos EUA e do ocidente, o sistema britânico já está “a ser usado para atingir alvos russos”;

    • Em Reiquiavique para a cimeira do Conselho da Europa, o primeiro-ministro, António Costa, garantiu que Portugal tem procedido à aplicação de “todas as sanções que têm sido decretadas” pela União Europeia;

    • O Reino Unido quer construir uma coligação internacional para ajudar a Ucrânia a obter caças F-16;

    • O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que a criação de um registo para documentar os danos causados pela agressão russa na Ucrânia é “de enorme importância para o futuro” do país;

    • O ministro da Energia da Ucrânia, Herman Halushchenko, alertou que a Rússia vai voltar a atacar o setor energético do país, no próximo inverno;

    • A ministra da Energia espanhola, Teresa Ribera, disse à Reuters que, “mais cedo ou mais tarde”, a União Europeia (UE) vai deixar de comprar gás natural à Rússia;

    • O Conselho da Europa criou esta terça-feira um “registo internacional de danos causados pela agressão da Rússia à Ucrânia”;

    • Uma investigação jornalística revelou que os Serviços de Segurança russos estarão há vários anos a recrutar antigos combatentes do Estado Islâmico para servirem como agentes infiltrados em países como a Ucrânia;

    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, manifestou-se esta semana favorável à concertação na próxima cimeira da Aliança, agendada para julho na Lituânia, de um programa plurianual de apoio à Ucrânia que permita Kiev avançar para os padrões da organização;

    • Andriy Yermak, chefe do gabinete do Presidente da Ucrânia, criticou no Twitter a decisão da Geórgia de voltar fazer ligações aéreas comerciais com a Rússia a partir de 20 de maio.

  • Zelensky classifica como "histórico" abate dos mísseis russos supersónicos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou como um “resultado histórico” a interceção de todos os mísseis russos lançados na terça-feira contra a Ucrânia, incluindo seis mísseis supersónicos Kinzhal, informações negadas por Moscovo.

    “Tinham-nos dito que esses mísseis têm morte garantida porque são impossíveis de abater”, sublinhou Zelensky que se dirigiu por videoconferência à cimeira de chefes de Estado e Governo do Conselho da Europa (CoE), que começou esta terça-feira em Reiquiavique.

    Mais tarde, no seu habitual discurso noturno, o chefe de Estado voltou a enaltecer a defesa aérea ucraniana, e agradeceu o apoio da comunidade internacional.

    “Agradeci-lhes pelo seu apoio ao nosso país, e instei-os a continuarem a trabalhar em conjunto e a 100% para que todos estejamos protegidos – toda a Ucrânia, toda a Europa e todo o mundo”, declarou.

    Zelensky deixou ainda a garantia de que, em conjunto com os parceiros ocidentais, a Ucrânia “tornará a defesa contra o terror tão forte quanto possível”.

  • Kiev novamente em alerta para possível ataque aéreo

    Kiev voltou hoje a estar em estado de alerta para um possível ataque aéreo. De acordo com a CNN Internacional, as sirenes de alerta ecoaram durante cerca de uma hora, com quatro alvos aéreos a dirigirem-se para a capital ucraniana.

    Além de Kiev, até há minutos estavam ainda sob alerta as cidades de Zaporíjia, Dnipro e Donetsk.

  • Presidente do Supremo Tribunal ucraniano enfrenta até 12 anos de prisão

    O presidente do Supremo Tribunal ucraniano foi formalmente acusado de corrupção depois de ser detido esta manhã, avança o Kyiv Independent citando o Gabinete Especializado de Combate à Corrupção (SAPO, na sigla original) do país.

    Em causa está o alegado pagamento de um suborno a Vsevolod Kniaziev, no valor de 2,7 milhões de dólares (cerca de 2,48 milhões de euros) em troca de uma decisão favorável num processo judicial envolvendo o oligarca ucraniano Kostiantyn Zhevago.

    Caso seja condenado, Kniaziev pode enfrentar uma pena de até 12 anos de prisão.

  • Londres defende coligação para fornecer F-16 a Kiev

    O Reino Unido quer construir uma coligação internacional para ajudar a Ucrânia a obter caças F-16, disse hoje o Governo britânico, após uma reunião entre o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o seu homólogo holandês, Mark Rutte.

    Num encontro realizado à margem da cimeira do Conselho da Europa, a decorrer na Islândia, os dois líderes “concordaram que trabalhariam juntos para construir uma coligação internacional para fornecer à Ucrânia capacidades aéreas de combate (…), desde à formação até à entrega de aeronaves F16”, segundo referiu Downing Street (gabinete do primeiro-ministro britânico) num comunicado.

    Na segunda-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou gratidão ao Reino Unido por enviar mísseis de longo alcance Storm Shadow e por concordar em formar pilotos ucranianos.

    “Estamos a criar uma coligação para formar pilotos [ucranianos] no uso de aeronaves ocidentais”, disse então o Presidente ucraniano.

    “O Reino Unido aceitou, a Polónia aceitou e tenho a certeza que a França e outros parceiros irão aderir”, sublinhou Zelensky na mesma ocasião.

  • Europa cria registo internacional de danos de guerra da invasão russa

    O Conselho da Europa criou esta terça-feira um “registo internacional de danos causados pela agressão da Rússia à Ucrânia”, anunciou o Presidente francês, Emmanuel Macron, na abertura de uma cimeira da organização de 46 Estados-membros na Islândia.

    “O Conselho está novamente a apontar o caminho, ao lado das vítimas da agressão”, declarou Macron, apelando a “todos os Estados para aderirem ao registo e contribuírem ativamente para a sua elaboração”.

    O chefe de Estado francês instou também a organização a contribuir para a criação de uma centena de “centros de saúde mental” na Ucrânia, para fazer face aos traumas de guerra.

    “Proponho que lancemos um grande projeto para que [o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa] possa rapidamente intervir e apoiar a instalação de uma centena de centros de saúde mental na Ucrânia”, disse Macron.

  • Líder da NATO defende plano plurianual para adesão da Ucrânia

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, manifestou-se esta semana favorável à concertação na próxima cimeira da Aliança, agendada para julho na Lituânia, de um programa plurianual de apoio à Ucrânia que permita Kiev avançar para os padrões da organização.

    “Esperamos que os aliados concordem na cimeira sobre um programa plurianual para ajudar a Ucrânia a fazer a transição dos padrões da era soviética para os padrões da NATO, tanto em equipamentos quanto em doutrina militar, e assim tornar-se totalmente operacional com a Aliança”, disse na segunda-feira Stoltenberg numa intervenção na Cimeira da Democracia de Copenhaga, evento organizado pela organização não-governamental (ONG) Fundação Aliança de Democracias, fundada e presidida pelo antigo secretário-geral da NATO Anders Fogh Rasmussen.

  • Ministro da Defesa russo nega que Kiev tenha abatido seis mísseis Kinzhal

    O ministro da Defesa russo refutou as afirmações de que Kiev teria conseguido abater seis mísseis hipersónicos Kinzhal durante o ataque à capital ucraniana durante a noite.

    Em declarações à agência estatal russa RIA Novosti, Sergei Shoigu afirmou que Moscovo não tinha lançado um número tão grande destes mísseis – mas não negou que estes tivessem sido usados e abatidos.

    O responsável do Kremlin disse ainda que, de acordo com os números de Kiev, as defesas aéreas ucranianas conseguiram abater três vez mais mísseis (18), do que aqueles que foram sequer lançados pela Rússia, colocando em causa a veracidade do número de bombardeamentos avançados pela Ucrânia.

  • Scholz destaca importância de registar danos infligidos pela Rússia

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que a criação de um registo para documentar os danos causados pela agressão russa na Ucrânia é “de enorme importância para o futuro” do país.

    “O registo é um pré-requisito para trabalhar com dados comuns de forma clara”, declarou Scholz sobre o mecanismo cuja criação deve ser hoje aprovada pelos chefes de Estado e de Governo que participam na cimeira do Conselho da Europa em Reiquiavique, na Islândia.

    Esse trabalho de documentação estabelecerá posteriormente as bases necessárias para a reconstrução da Ucrânia, observou o chanceler alemão à entrada para a cimeira, afirmando que será necessário continuar a procurar formas de levar à justiça internacional as violações de direitos humanos na Ucrânia.

  • Mísseis Storm Shadow do Reino Unido já estão na Ucrânia

    Os mísseis Storm Shadow do Reino Unido já estão ativos na Ucrânia. De acordo com a CNN Internacional, que cita oficiais dos EUA e do ocidente, o sistema britânico já está “a ser usado para atingir alvos russos”.

    O fornecimento de mísseis Storm Shadow à Ucrânia foi anunciado na última semana e criticado pela Rússia, que considerou o seu uso na guerra mais um passo no escalar do conflito.

  • Ucrânia diz não ter "armas" nem "tanques" suficientes para começar contraofensiva

    O chefe do gabinete presidencial de Volodymyr Zelensky, Ihor Zhovkva, disse hoje que a Ucrânia não dispõe “sistemas de artilharia e munições”, nem de “veículos blindados ou tanques”, suficientes para começa a contraofensiva.

    “Infelizmente, o nível de equipamento que nós temos não é suficiente para começar a contraofensiva”, destacou Ihor Zhovkva, numa entrevista à Sky News.

    De acordo com o responsável da presidência, a Ucrânia precisa de mais equipamentos militares para “libertar” os territórios que foram ocupados por Moscovo.

    Segundo Ihor Zhovkva, “o principal objetivo” da visita de Volodymyr Zelensky às capitais europeias consistiu precisamente para que a Ucrânia consiga “pacotes militares adicionais” para iniciar a contraofensiva.

    “Queremos que esta contraofensiva seja o mais bem-sucedida possível. O sucesso seria libertar todas áreas capturadas da Ucrânia”, definiu Ihor Zhovkva.

  • Ucrânia diz que, no próximo inverno, Rússia vai voltar a atacar setor energético do país

    O ministro da Energia da Ucrânia, Herman Halushchenko, disse que a Rússia vai voltar a atacar o setor energético do país, no próximo inverno.

    “A Rússia não vai desistir das suas intenções e vai continuar a atacar a nossa infraestrutura energética, especialmente no início da estação fria”, lamentou Herman Halushchenko, citado pelo Ukrainska Pravda.

    Ainda assim, o governante frisou que a Ucrânia “já se está a preparar para o inverno”, restaurando o “que foi atacado” e intensificando a “proteção das instalações energéticas”.

  • Ministra da Energia espanhola acredita que UE vai banir exportações de gás natural à Rússia

    A ministra da Energia espanhola, Teresa Ribera, disse à Reuters que, “mais cedo ou mais tarde”, a União Europeia (UE) vai deixar de comprar gás natural à Rússia.

    A governante sublinhou que, se a UE quer ser “consistente” na aplicação de sanções contra a Rússia, o bloco comunitário não pode “aceitar mais gás natural”.

    “Estaríamos muito mais confortáveis nesse cenário”, constatou Teresa Ribera, acrescentando que é “cada vez mais fácil” para os Estados-membros “adotar” essa medida.

  • Bens dos oligarcas russos devem pagar reconstrução da Ucrânia? Costa diz que procedimento deve estar de acordo com direito internacional

    O primeiro-ministro, António Costa, comentou hoje a proposta que refere que os bens dos oligarcas russos devem ser direcionados para a reconstrução da Ucrânia. Portugal tem, de acordo com o chefe do Governo, procedido à aplicação de “todas as sanções que têm sido decretadas” pela União Europeia.

    Na Islândia, para participar na cimeira do Conselho da Europa, António Costa salientou que medidas deste âmbito devem ser aplicadas de “acordo com as regras do direito internacional”.

    Sobre o documento com o registo de todos os danos provocados pela Rússia, António Costa diz que deve ser um objetivo da Europa “reconstruir a Ucrânia após a paz”. “Há muito trabalho a ser desenvolvido em várias instâncias”, vincou o primeiro-ministro.

    Ainda assim, António Costa receia que o “atual estado dos danos não seja o definitivo”. “A Rússia não se retirou, não decretou o cessar-fogo, prosseguiu as hostilidades, continua a matar pessoas e a destruir bens”, lamentou o chefe do executivo, que sublinha que o documento terá, quase certamente, de ser atualizado num futuro próximo.

  • "Kiev é um símbolo. Derrubar Kiev é o desafio para a Rússia"

    Kiev alvo de chuva de mísseis excecionalmente intensa. Foco na capital é “objetivo interno” russo. Em Bakhmut o impasse continua. Grupo Wagner vai ter sucesso? Análise do major-general Arnaut Moreira.

    Ouça aqui o programa Gabinete de Guerra da Rádio Observador.

    “Kiev é um símbolo. Derrubar Kiev é o desafio para a Rússia”

  • EUA: sistema Patriot "provavelmente não foi destruído"

    Os EUA disseram hoje que o sistema Patriot em Kiev “provavelmente não foi destruído”, refutando a afirmação russa de que teriam conseguido neutralizar o sistema de mísseis de defesa anti-aérea.

    À CNN Internacional, um responsável de Washington admitiu que o sistema foi provavelmente “danificado”, mas que resistiu aos ataques desta noite.

    A mesma fonte acrescentou que os EUA estão agora a tentar obter mais informações acerca da extensão dos danos, para averiguarem se o sistema pode ser reparado na Ucrânia ou se terá de regressar aos EUA.

  • Ucrânia ganha terreno nos arredores de Bakhmut, mas Rússia faz avanços dentro da cidade

    As forças ucranianas reconquistaram cerca de 20 quilómetros nos arredores de Bakhmut, a norte e a sul, revelou hoje a ministra adjunta da Defesa, Hanna Maliar.

    Numa mensagem no Telegram, a responsável admitiu, no entanto, que as forças russas conseguiram avançar “mais ou menos” na cidade propriamente dita. “Combates intensos continuam a desenrolar-se, com resultados diferentes”, acrescentou Maliar.

  • Ainda há 2.000 combatentes de Azovstal que permanecem como prisioneiros de guerra

    Cerca de 2.000 combatentes ucranianos da central de Azovstal permanecem como prisioneiros de guerra russos, segundo o The Guardian, que cita uma instituição de caridade orientada para apoiar as famílias dos combatentes da fábrica, um dos maiores símbolos da resistência ucraniana.

    Natalka Zarystka, a líder do conselho de mulheres e mães “Mulheres de Ferro”, disse hoje, quase um ano desde o fim do cerco, que “apesar de todos os esforços, apenas 20% dos defensores, que resistiram até à morte até receberem ordens do comando superior para pousarem as armas e salvarem as vidas, conseguiram regressar nos últimos doze meses”.

  • Ucrânia diz ter abatido seis mísseis hipersónicos Kinzhal

    A Ucrânia afirmou hoje ter neutralizado um dos mais sofisticados sistemas de mísseis hipersónicos de Moscovo. De acordo com Kiev, as forças de defesa anti-aérea terão conseguido abater todos os seis mísseis Kinzhal lançados contra a capital ucraniana durante o ataque desta noite.

    Citado pelo The Guardian, um porta-voz do comando aéreo ucraniano afirmou que as forças russas bombardearam Kiev com nove mísseis Kalbir e três rockets balísticos, bem como seis drones de ataque e três de reconhecimento. A mesma fonte adiantou que todos os sistemas acabaram abatidos.

    Mais rápidos que a velocidade do som e capazes de transportar ogivas. O que são os mísseis Kinzhal que deixaram a Ucrânia em alerta?

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