Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. Nas próximas horas iremos atualizar a informação sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Zelensky diz que “brigadas ofensivas estão a trabalhar bem” e promete libertação da Crimeia

  • Portugal inquirido sobre disponibilidade para fornecer caças F-16 à Ucrânia ao abrigo de "coligação de jatos"

    À CNN Portugal, fonte do Ministério da Defesa terá confirmado que o país não equaciona, para já, o envio de aviões para Kiev, mas que pode vir a treinar pilotos ucranianos.

    Portugal inquirido sobre disponibilidade para fornecer caças F-16 à Ucrânia ao abrigo de “coligação de jatos”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O exército ucraniano relatou hoje novos avanços em Bakhmut, onde os combates se continuam a desenrolar;
    • Portugal terá sido sondado quanto à sua disponibilidade para fornecer aviões de combate F-16 à Ucrânia, no âmbito da “coligação de jatos” proposta por Volodymyr Zelensky;
    • O sistema Patriot terá sofrido “danos ligeiros”, não sendo necessária a sua retirada do terreno na Ucrânia para ser reparado;
    • Após a visita de um emissário chinês, Kiev reiterou que não está disponível para quaisquer negociações com a Rússia que envolvam ceder território a Moscovo;
    • O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, propôs hoje adicionar mais 3,46 mil milhões de euros de ajuda militar adicional à Ucrânia, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz;
    • A Hungria prometeu bloquear as sanções à Rússia e a ajuda militar da União Europeia à Ucrânia se Kiev não remover o banco OTP da sua lista de “patrocinadores da guerra”;
    • O parlamento francês votou favoravelmente uma resolução que reconhece a grande fome da Ucrânia – o Holodomor – como um genocídio contra o povo ucraniano;
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que a visita do secretário-geral da NATO a Portugal vai debruçar-se sobre a Ucrânia, mas também permitir alertar para a presença e “objetivos destabilizadores” da Rússia em África;
    • O Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia contraiu 1,9% no primeiro trimestre de 2023, segundo dados preliminares da agência de estatísticas russa.

  • "Ia fazer 6 anos". Zelensky lamenta morte de criança em bombardeamento em Kherson

    No seu discurso noturno ao país, o Presidente ucraniano lamentou a morte de mais uma criança, resultado de um bombardeamento russo em Kherson.

    “Hoje, o bombardeamento russo na nossa região de Kherson clamou mais uma vida de uma criança, um menino. O seu nome era Vsevolod, e ia fazer 6 anos em julho”, revelou Volodymyr Zelensky, oferecendo condolências à família da criança.

    Para o líder ucraniano, este e outros ataques provam que é necessária “ainda mais união mundial para pressionar a Rússia, e ainda mais armas para os nossos guerreiros destruírem as posições dos terroristas”.

  • Parlamento francês reconhece Holdomor como um genocídio contra a Ucrânia

    O parlamento francês votou hoje favoravelmente uma resolução que reconhece a grande fome da Ucrânia – o Holodomor – como um genocídio contra o povo ucraniano.

    A tragédia matou algures entre 3,5 e 5 milhões de pessoas em 1932 e 1933, em pleno regime de Estaline na União Soviética. Atualmente, existe um debate na comunidade académica e entre os historiadores sobre se a fome foi, ou não, deliberadamente provocada.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, elogiou a decisão, afirmando a sua “gratidão aos senadores franceses por este voto histórico que restabelece a justiça e honra a memória de milhões de vítimas”.

  • Presença russa em África será abordada na visita do secretário-geral da NATO

    O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou esta quarta-feira que a visita do secretário-geral da NATO na quinta-feira a Portugal vai debruçar-se sobre a Ucrânia, mas também permitir alertar para a presença e “objetivos destabilizadores” da Rússia em África.

    “Vamos ter a oportunidade de sublinhar a importância de também olhar para o flanco sul, sendo também evidente que, neste momento, a maior ameaça para a NATO vem da Rússia”, afirmou João Gomes Cravinho, à margem do Fórum Económico Portugal-Angola, que decorreu no Porto.

  • PIB russo contrai 1,9% no primeiro trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia contraiu 1,9% no primeiro trimestre de 2023, segundo dados preliminares da agência de estatísticas russa (Rosstat), um ano após as sanções que atingiram Moscovo após a ofensiva na Ucrânia.

    O primeiro trimestre foi marcado, em particular, pela introdução do embargo europeu aos produtos petrolíferos russos, que se somou a outro embargo – ao petróleo bruto – e à limitação do preço a 60 dólares por barril.

    As inúmeras sanções internacionais tiveram um efeito significativo nas finanças russas: em março, apesar das exportações de petróleo estarem no nível mais alto desde abril de 2020, o petróleo de Moscovo atingiu 12,7 mil milhões de dólares, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), uma queda de 43% em comparação com o período homólogo do ano anterior.

  • Chefe da diplomacia europeia propõe mais de 3 mil milhões de euros de ajuda militar adicional à Ucrânia

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, propôs hoje adicionar mais 3,46 mil milhões de euros de ajuda militar adicional à Ucrânia, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, de acordo com a Sky News, que cita responsáveis europeus ouvidos pela agência Reuters.

    Atualmente, o fundo prevê a entrega de 4,6 mil milhões de euros em armamento para Kiev.

  • EUA: sistema Patriot sofreu "danos ligeiros" e não será retirado da Ucrânia

    O sistema Patriot terá sofrido “danos ligeiros”, não sendo necessária a sua retirada do terreno na Ucrânia para ser reparado.

    A conclusão é dos serviços de informação norte-americanos que, citados pela CNN Internacional, contrariam assim a versão russa de que Moscovo teria conseguido “destruir” o sistema de defesa antiaérea.

    Washington terá enviado inspetores a Kiev na terça-feira para averiguar a extensão dos danos, e a conclusão foi de que não seriam necessárias grandes reparações, e que o sistema Patriot poderia continuar operacional.

  • Conselho da Europa acorda criação de um registo de danos causados pela Rússia à Ucrânia

    Mais de 40 países acordaram a criação de um registo de danos para contabilizar a destruição causada pela Rússia à Ucrânia, segundo a Sky News.

    A ideia colheu apoio da esmagadora maioria das 46 nações que constituem o Conselho da Europa, cuja cimeira decorre em Reiquiavique, na Islândia.

    Com a criação do novo mecanismo, as vítimas da guerra poderão agora catalogar os danos provocados pela invasão.

    “Esta cimeira de Reiquiavique mostra claramente que Putin errou nos seus cálculos”, declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz. “Ele quis dividir a Europa, mas acabou por alcançar o oposto. Estamos agora mais juntos do que nunca na Europa”, acrescentou.

  • António Guterres aplaude prolongamento de acordo dos cereais

    O secretário-geral das Nações Unidas aplaudiu a renovação por 60 dias do acordo dos cereais do Mar Negro.

    Citado pelo The Guardian em declarações aos jornalistas, António Guterres lembrou ainda os assuntos que ainda estão por resolver entre Turquia, Rússie a e Ucrânia, e abriu a porta a negociações futuras com a participação da ONU.

    “A continuação [do acordo] são boas notícias para o mundo. (…) Olhando para a frente, esperamos que a exportação de comida e fertilizantes, incluindo amoníaco, da Federação Russa e da Ucrânia consiga chegar às cadeias globais de abastecimento de forma segura e regular”.

  • Ucrânia diz à China que não aceita negociar territórios com a Rússia

    Após a visita de um emissário chinês, a Ucrânia reiterou hoje que não está disponível para quaisquer negociações com a Rússia que envolvam ceder território a Moscovo.

    As declarações foram feitas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucranianio, Dmytro Kuleba, após o encontro de dois dias com Li Hui, o representante especial de Pequim para os assuntos da Eurásia, naquela que foi a primeira visita de um representante chinês à Ucrânia desde o início da invasão.

    “O senhor Kuleba informou detalhadamente o enviado especial do governo chinês sobre os princípios para restaurar uma paz justa e sustentável, com base no respeito pela soberania e integridade territorial da Ucrânia”, pode ler-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Kiev, citado pela Sky News.

    Kuleba terá “sublinhado que a Ucrânia não aceita quaisquer propostas que envolvam a perda de territórios ou um congelamento do conflito.

  • Ativista pró-democracia russa terá sido envenenada

    Uma importante ativista pró-democracia russa pode ter sofrido uma tentativa de envenenamento. A denúncia foi feita pela própria através de uma publicação na sua página de Facebook..

    Natalia Arno, presidente da fundação internacional Russia Livre, contou ter sentido “sintomas estranhos” após uma visita à Europa. A dada altura, diz ter notado que a porta do seu quarto de hotel estava aberta quando regressou, e que o quarto tinha um “odor estranho e forte”.

    A meio da noite, a ativista terá acordado com dores intensas, decidindo então regressar aos Estados Unidos, onde reside e onde se encontra a recuperar. Arno especulou que a causa dos seus sintomas possa ter sido “um agente nervoso” introduzido no quarto de hotel por operativos russsos.

  • Alemanha diz que não pode desempenhar “papel ativo” no envio de caças F-16 à Ucrânia

    A Alemanha colocou-se à margem da iniciativa para o envio de caças F-16 à Ucrânia, encabeçada pelo Reino Unido e pelos Países Baixos. De acordo com o ministro da Defesa alemão, Berlim não tem equipamento ou capacidade de treino suficiente para apoiar uma iniciativa deste tipo.

    Não podemos desempenhar um papel ativo neste tipo de aliança, como uma coligação, poruqe não temos nem as capacidade de treino, nem as competências nem os aviões”, sustentou Boris Pistorious, citado pela Sky News.

    As declarações do governante alemão foram feitas após um encontro com o homólogo britânico, Ben Wallace, e depois de Reino Unido e Países Baixos terem propsosto a criação de uma “coligação internacional” para apoiar Kiev no objetivo de conseguir aviões de combate.

  • Hungria promete bloquear sanções e ajuda militar à Ucrânia

    A Hungria garantiu que vai bloquear a próxima tranche do pacote de ajuda militar da União Europeia à Ucrânia, bem como quaisquer sanções adicionais à Rússia. Em causa está o facto de o governo ucraniano ter incluído o banco húngaro OTP na sua lista de “patrocinadores da guerra”.

    De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros hungaro, Peter Szijjarto, Budapeste não aprovará as medidas adicionais de Bruxelas, a menos que o governo ucraniano retire o banco da referida lista.

    Na terça-feira, um porta-voz do governo húngaro anunciou que o país tinha vetado a próxima tranche de apoio militar à Ucrânia, prevista ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz.

  • Ucrânia terá feito novos avanços em Bakhmut

    O exército ucraniano relatou hoje novos avanços em Bakhmut, onde os combates se continuam a desenrolar (com especial intensidade nos arredores da cidade).

    Segundo a Reuters, o porta-voz das forças armadas de Kiev, Serhiy Cherevaty, referiu que as forças ucranianas conseguiram conseguiram conquistar até 500 metros em algumas partes da frente de Bakhmut.

  • Ucrânia aplaude prolongamento do acordo dos cereais, mas alerta contra possível sabotagem russa

    A Ucrânia já reagiu ao anúncio do prolongamento do acordo dos cereais, através do vice-primeiro-ministro do país.

    Oleksandr Kubrakov aplaudiu a renovação da iniciativa para os próximos dois meses, mas sublinhou que o Ocidente não pode permitir que a Rússia utilize a ameaça de uma crise alimentar como “uma arma e uma chantagem”, e alertou contra a possibilidade de o Kremlin sabotar o acordo.

    “Recebemos de bom grado a continuação da iniciativa, mas sublinhamos que deve funcionar eficazmente”, disse o responsável numa publicação no Facebook, citada pelo The Guardian.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O acordo que permite a exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro foi prolongado por mais dois meses, anunciou hoje o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan;
    • O Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD) detetou e rastreou na segunda-feira um avião militar russo na zona de identificação de defesa aérea do Alasca;
    • As forças russas terão conseguido “ganhos marginais” em Bakhmut, de acordo com o think tank norte-americano ISW (Institute for the Study of War);
    • O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido avança que, a 3 de maio, a Ucrânia abateu um míssil Kinzhal, que a Rússia chegou a apelidar como “imbatível”;
    • A Ucrânia negou aidna que que o míssil hipersónico russo, alegadamente abatido na terça-feira, tenha destruído um sistema de defesa anti-mísseis Patriot em Kiev;
    • O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia indicou, esta quarta-feira, que 200.590 soldados russos foram mortos desde o início da guerra;
    • O chefe da Administração Estatal Regional de Kharkiv, Oleg Sinegubov, alega que a Rússia atacou a região mais de 140 vezes no último mês;
    • António Costa considerou essencial a responsabilização da Rússia pela sua intervenção militar na Ucrânia e admitiu que os indícios de violações de direitos humanos que se têm descoberto podem equivaler a crimes de guerra.

  • Costa reuniu-se com primeiro-ministro ucraniano e com líder democrata bielorrussa

    Primeiro-ministro português reuniu-se com o homólogo ucraniano e com a líder da oposição bielorrusa. A ambos manifestou o apoio de Portugal.

    Costa reuniu-se com primeiro-ministro ucraniano e com líder democrata bielorrussa

  • De Londres a Lviv de bicicleta para ajudar Kiev

    Britânico de 35 anos fez milhares de quilómetros de bicicleta e angariou 25 mil euros para trabalhos de desminagem. Ainda neste episódio, os ataques da Rússia desta manhã em Kherson.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    De Londres a Lviv de bicicleta para ajudar Kiev

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