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Histórico de atualizações
  • Putin manda condolências às famílias das vítimas do acidente de avião e elogia Prigozhin: "Era um homem talentoso"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, reagiu pela primeira vez à morte de Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo Wagner.

    Citado pela agência RIA, o Chefe de Estado da Rússia mandou condolências às famílias das vítimas do acidente de avião.

    Sobre Prigozhin, Vladimir Putin disse que era um homem com um “destino complicado”, mas um homem de negócios “talentoso”.

    Ainda assim, o Presidente russo sinalizou que o líder do grupo Wagner cometeu “erros graves” ao longo da vida.

  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para abrir um novo onde iremos atualizar os desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.

    Biden diz que EUA estão a tentar perceber como caiu avião onde seguia Prigozhin

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    • Os Estados Unidos acreditam que terá sido um míssil, terra-mar, com origem na Rússia, a abater o avião que transportava Yevgeny Prigozhin, avança a Reuters.
    • No final da visita de dois dias à Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalistas, destacando que a “viagem atingiu todos os objetivos pretendidos”. Marcelo Rebelo de Sousa destaca o facto de ter feito uma visita de dois dias à Ucrânia, algo que não será comum para um chefe de Estado: “Foi intencional da delegação portuguesa o ficar para compreender o pulsar e a normalização da vida”, justifica, em conversa com jornalistas, numa avenida central da Kiev.
    • Marcelo Rebelo de Sousa condecorou o presidente ucraniano numa cerimónia não pública, confirmou aos jornalistas em Kiev, à margem da visita de dois dias à Ucrânia.
    • O Presidente russo, Vladimir Putin, reagiu pela primeira vez à morte de Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo Wagner. Mandou condolências às famílias das vítimas do acidente de avião e elogiou Prigozhin: “Era um homem talentoso”. Vladimir Putin lembrou também que o grupo Wagner “fez uma contribuição significativa na luta contra o nazismo na Ucrânia”.
    • O Presidente russo, Vladimir Putin, reiterou que o Comité de Investigação da Rússia abriu uma investigação para entender os contornos da queda de avião que vitimou 10 pessoas, um dos quais líder do Grupo Wagner.
    • O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, falou por telefone com o seu homólogo russo, Yuri Ushakov, para descartar qualquer envolvimento de Washington na rebelião fracassada do líder do Grupo Wagner, Yevgeni Prigozhin, em junho.
    • A embaixadora dos Estados Unidos na ONU anunciou hoje novas sanções contra “entidades” e pessoas que acusam de estar envolvidas na deportação de crianças ucranianas.
    • O embaixador russo junto das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, acusou hoje a Ucrânia de “falsificar a sua própria história”, dando o exemplo de alegados livros escolares que ensinam que “portugueses descendiam dos antigos ucranianos”.
    • Marcelo Rebelo de Sousa considerou a morte do líder de Prigozhin, líder grupo Wagner, é “irrelevante” por não alterar nada no cenário da guerra.
    • Alexey Navalny, preso político e opositor do regime de Putin, escreveu um texto em que comenta a morte de Prigozhin. Começa por lembrar a relação próxima entre o líder do grupo Wagner (“o comandante mais confiável, pronto para fazer qualquer coisa para vencer”) e do presidente russo, lembrando que acreditava que nem a rebelião armada havia alterado esta proximidade.
    • Os Estados Unidos pediram à Rússia para libertar de imediato o jornalista norte-americano Evan Gershkovich, cuja prisão preventiva foi prorrogada hoje por três meses por um tribunal de Moscovo.
    • De Paris, ao Dubai, Roma ou Cidade do México, foram várias as cidades que prepararam homenagens para o dia Dia da Independência da Ucrânia.
    • Relatos de ataques com drones na Rússia levaram os aeroportos Vnukovo e Domodedovo, em Moscovo, a suspenderam os voos, avançou a agência russa TASS.

  • Rússia suspende voos em Moscovo depois de alerta de ataque com míssil

    Relatos de ataques com drones na Rússia levaram os aeroportos Vnukovo e Domodedovo, em Moscovo, a suspenderam os voos, avançou a agência russa TASS.

    “Os aeroportos de Domodedovo e Vnukovo não estão a operar temporariamente voos. As aeronaves estão parcialmente a ser redirecionadas para a zona de espera”, informou uma fonte ligada aos aeroportos.

    Segundo a TASS, alguns dos voos foram redirecionados para o aeroporto de Sheremetyevo.

  • As acusações russas sobre a ascendência portuguesa não tem credibilidade, disse a Associação dos Ucranianos

    O presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal desvalorizou as declarações do embaixador russo na ONU, que acusou hoje a Ucrânia de manipulação histórica, dando o exemplo de alegados livros escolares que ensinam que “portugueses descendiam dos antigos ucranianos”.

    Em declarações à Lusa à margem de um desfile em Lisboa para celebrar o 32.º aniversário da independência da Ucrânia, Pavlo Sadhoka não atribui credibilidade às palavras de Vasily Nebenzya, recordando que se trata do mesmo diplomata que em abril acusou Portugal e outros países de retirarem centenas de crianças ucranianas às mães para as colocar em instituições de acolhimento, merecendo uma reação de forte repúdio das autoridades de Lisboa.

    “Depois foi confirmado que não era verdade e acho que levar a sério palavras que falam agora representantes do governo russo, representantes do estado terrorista russo, não vale a pena nem comentar, porque isto não é mais do que uma mentira mais uma vez”, declarou o dirigente da Associação dos Ucranianos em Portugal.

  • "As crianças ucranianas não estão esquecidas". EUA lançam sanções a envolvidos em transferência forçada de menores

    Antony Blinken, chefe da diplomacia norte-americana, deixou uma nota na rede social X (anteriormente, Twitter) a informar que “no Dia da Independência da Ucrânia, o Departamento de Estado vai sancionar duas entidades e 11 indivíduos pelo seu envolvimento na transferência forçada de crianças ucranianas para áreas ocupadas pela Rússia”, escreveu. “As crianças ucranianas não estão esquecidas”, termina.

  • A Torre Eiffel ou o Coliseu estão a azul e amarelo. De Paris a Roma, vários países homenageiam o Dia da Independência da Ucrânia

    De Paris, ao Dubai, Roma ou Cidade do México, foram várias as cidades que prepararam homenagens para o dia Dia da Independência da Ucrânia.

    Uma publicação do ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano partilhou imagens onde é possível observar-se a Torre Eiffel ou o Coliseu de Roma a azul e amarelo, as cores da bandeira da Ucrânia.

  • Caças F16: treino dos pilotos ucranianos arranca em outubro nos Estados Unidos

    Os Estados Unidos vão começar a treinar os pilotos ucranianos para pilotar os caças F16 em outubro, anunciou o porta-voz do Pentágono esta quinta-feira. O treino, detalhou Pat Ryder, esta quinta-feira em conferência de imprensa, vai decorrer no Arizona e arranca assim que os pilotos terminem o curso de inglês, agendado para setembro.

  • Bulgária prepara-se para abandonar processamento de petróleo russo

    A Bulgária anunciou hoje planos para que a refinaria russa Lukoil, em Burgas, no mar Negro, abandone o processamento de petróleo com origem na Rússia, anunciou o Governo do país após uma reunião do Conselho de Segurança.

    Durante a reunião do conselho composto por ministros e líderes dos serviços de segurança e informações, à porta fechada, foram discutidos os riscos potenciais de uma suspensão prematura da exceção europeia aplicada à Lukoil Neftohim Burgas para importar petróleo e produtos petrolíferos russos.

    Como parte das sanções contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia, a Bulgária obteve uma isenção da União Europeia, em junho de 2022, para continuar a importar petróleo russo até ao final de 2024.

  • Estados Unidos pedem à Rússia libertação de jornalista norte-americano detido por "espionagem"

    Os Estados Unidos pediram à Rússia para libertar de imediato o jornalista norte-americano Evan Gershkovich, cuja prisão preventiva foi prorrogada hoje por três meses por um tribunal de Moscovo.

    “As acusações contra Evan Gershkovich são infundadas. Mais uma vez, apelamos à Rússia para que liberte imediatamente Evan e liberte o cidadão norte-americano Paul Whelan detido injustamente”, anunciou um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.

  • Informações que diziam que míssil russo tinha provocado queda de avião são "imprecisas"

    Em conferência de imprensa no Pentágono, as autoridades norte-americanas classificam como “imprecisas” informações que indicavam que avião onde seguia Prigozhin teria sido atingido por míssil russo.

    “Avaliamos essas informações como imprecisas”, declarou o general Pat Ryder, citado pelo The Guardian. “Continuamos a avaliar a situação…. Não teremos mais informações sobre como ou por que o avião caiu”.

  • Navalny comenta morte de Prigozhin: Putin será lembrado como aquele que "traiu e matou os seus oficiais leais"

    Alexey Navalny, preso político e opositor do regime de Putin, escreveu um texto em que comenta a morte de Prigozhin. Começa por lembrar a relação próxima entre o líder do grupo Wagner (“o comandante mais confiável, pronto para fazer qualquer coisa para vencer”) e do presidente russo, lembrando que acreditava que nem a rebelião armada havia alterado esta proximidade.

    Que ingenuidade supor que Putin pode ser caracterizado por qualquer tipo de decência“, escreveu. “Não há nada além de mentir constantemente por qualquer motivo. Mentir, roubar, matar, fugir.”

    O opositor político de Putin fala no trabalho dos “assassinos de Putin”, aqueles que levaram a cabo um “ataque terrorista“, que vitimou não só os elementos do grupo Wagner, como o resto da tripulação, desde o piloto ao comissário de bordo, pessoas que “não tinham absolutamente nada a ver” com a rivalidade entre as duas figuras russas.

    Navalny lembra os milhares de fãs do “culto” Wagner, que “Prigozhin e Utkin [número dois do grupo paramilitar também presente no avião] são heróis com medalhas” e que a “popularidade” do grupo gerou “inveja” no presidente russo.

    “O traidor e cobarde é Putin no seu Kremlin, que inveja a popularidade destes heróis russos aos olhos do povo e do exército e os odeia por isso”, diz. ” Por isso, ele deu a cruel ordem para matá-los.”

    As vítimas do grupo paramilitar ficaram para a História como “as personagens mais interessantes”, considera Navalny, que afirma que serão criados “filmes, livros e teorias da conspiração” de que eles sobreviveram e estão “a lutar nas selvas do Congo”.

    A história desta guerra, diz Navalny, também será sobre como Putin “traiu e matou os seus oficiais leais”, os “ingredientes usados para criar o prato chamado ‘guerra civil’”.

  • Marcelo acha notícia da morte de Prigozhin "irrelevante". "Não altera nada numa situação ou noutra"

    A morte do líder de Prigozhin, líder grupo Wagner, é “irrelevante” por não alterar nada no cenário da guerra, considera Marcelo Rebelo de Sousa.

    “Francamente acho irrelevante, acho completamente irrelevante. Primeiro, não alterava nada numa situação ou outra”, disse o Chefe de Estado português aos jornalistas, prestes a sair de Kiev.

    “O importante aí é saber, de facto, como é que a Ucrânia vai levar por aí em diante a sua determinação, como é que está a continuar a subir a solidariedade internacional e como é que começa a reconstrução da Ucrânia. Isso é o importante.”

    Até porque, destaca Marcelo, “o resto estava decidido muito antes” da morte do líder do grupo paramilitar: “Qualquer que fosse o epilogo desta história, quem já não existia politicamente, já não existia politicamente.”

  • Vidros partidos, cacos nos pés e um "frio terrível". Marcelo lembra as peripécias na viagem de ida para a Ucrânia

    Já de partida de Kiev, Marcelo Rebelo de Sousa recordou aos jornalistas as peripécias da viagem de ida para a visita oficial na Ucrânia. O Chefe de Estado referiu a “velocidade louca” a que ia o comboio, que se partiu um copo e ainda “o frio terrível” das janelas abertas.

    “Eu ia ficando com cacos [do copo partido] na palma dos pés, não houve nada que não acontecesse”, lembrou Marcelo.

    Na viagem de regresso e nas vésperas da cimeira da CPLP, Marcelo Rebelo de Sousa indicou que não vai dormir durante o percurso, que isso só vai acontecer quando chegar à Polónia, e que vai aproveitar para rever o seu discurso.

    Questionado sobre as recordações que leva da Ucrânia, o presidente destaca “a grande independência” do povo ucraniano. “Amam a sua independência. Isso é espetacular”, diz, acrescentando que os portugueses partilham do mesmo sentimento.

    “Têm uma coragem na luta e uma determinação na forma inteligente como exercem essa coragem, ao mesmo tempo com muita emoção, mas muita racionalidade, que é rara”, afirmou.

    “Várias vezes os encontrei emocionados, em vários momentos, emocionados com aquilo que estavam a viver, mas nunca perdendo a cabeça e muito racionais. Por isso é que é muito injusto quando se diz, olhando para eles, que eles gostam de fazer a guerra por fazer.”

  • Rússia acusa Ucrânia de “falsificar” nas escolas ligação histórica a portugueses

    O embaixador russo junto das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, acusou hoje a Ucrânia de “falsificar a sua própria história”, dando o exemplo de alegados livros escolares que ensinam que “portugueses descendiam dos antigos ucranianos”.

    “Já mostrámos nesta sala livros escolares ucranianos que alegam que os judeus, os franceses, os portugueses e muitos outros povos descendiam dos antigos ucranianos. Que bem pode advir deste delírio e heresia históricos?”, questionou Nebenzya, sem, no entanto, apresentar uma contextualização sobre o material presente nesses livros.

    O diplomata russo acusou assim as autoridades ucranianas, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, de “fazer lavagem cerebral aos seus próprios cidadãos”, “doutrinando ideias absolutamente falsas sobre o seu país, o seu papel na civilização e cultura globais”.

  • EUA impõem sanções por deportação de crianças pela Rússia

    A embaixadora dos Estados Unidos na ONU anunciou hoje novas sanções contra “entidades” e pessoas que acusam de estar envolvidas na deportação de crianças ucranianas.

    “Hoje, os Estados Unidos impõem sanções a duas entidades e 11 indivíduos que terão facilitado a transferência forçada e a deportação de crianças ucranianas dos campos” de deslocados, declarou Linda Thomas-Greenfield, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, que coincidiu com o Dia da Independência da Ucrânia.

    “Os Estados Unidos não vão ficar em silêncio enquanto a Rússia comete tais crimes de guerra e crimes contra a humanidade”, insistiu a embaixadora.

  • EUA contactaram Rússia para descartar ligação a motim da Wagner

    O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, falou por telefone com o seu homólogo russo, Yuri Ushakov, para descartar qualquer envolvimento de Washington na rebelião fracassada do líder do Grupo Wagner, Yevgeni Prigozhin, em junho.

    Sullivan contactou Ushakov para informar Moscovo que a breve tentativa de sedição de Prigozhin, presumivelmente morto na quarta-feira num desastre aéreo na Rússia, era um assunto interno, numa tentativa de evitar uma maior deterioração das relações, já agravada pela invasão da Ucrânia, disseram ao The Wall Street Journal fontes sob condição de anonimato.

  • Marcelo promete voltar a Kiev até ao final do mandato

    O Presidente da República, após beber uma cerveja junto à Praça Maidan, comentou aos jornalistas como estava surpreendido com as “esplanadas cheias, cheias, cheias”. Para Marcelo foi “muito impressionante ver a diferença entre” a situação atual e “aquilo que víamos na televisão há cinco, seis meses”.

    O chefe de Estado diz que as “pessoas respeitam os alarmes, respeitam os bunkers” (o que não é, de todo, verdade em Kiev), movem-se com “muito à vontade”. Diz ainda ter sido abordado por “muitos ucranianos com o polegar para cima, fixe, a dizerem que viram hoje a intervenção e que perceberam o que disse em ucraniano”.

    E promete: “Dois anos e meio, hei-de voltar cá claro”.

  • Noruega confirma que vai enviar aviões F-16 à Ucrânia

    A Noruega vai dar aviões de combate F-16 à Ucrânia, anunciou o primeiro-ministro norueguês, fazendo do reino escandinavo o terceiro país a comprometer-se a fornecer tais aparelhos a Kiev.

    “Planeamos dar aviões caças F-16 noruegueses à Ucrânia e forneceremos posteriormente mais pormenores sobre o número e a data para a entrega”, declarou Jonas Gahr Støre num comunicado, assim confirmando informações avançadas pela comunicação social norueguesa.

  • Prigozhin? "Não fomos nós", diz Zelensky

    A queda do avião onde seguia o líder do Grupo Wagner continua em destaque na imprensa ucraniana. Ao lado de Marcelo, Zelensky nega envolvimento. Ainda as cerimónias do Dia da Independência.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Prigozhin? “Não fomos nós”, diz Zelensky

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