Mais de um ano e meio depois as discotecas e bares voltam a abrir em Portugal. A meia-noite marcou uma nova fase de alívio de restrições e os repórteres da Rádio Observador testemunharam a reabertura das principais zonas de animação noturna de Lisboa e Porto.

A jornalista Camila Vidal abriu a pista de dança no Titanic Sur Mer, no Cais do Sodré, e Manuel Henriques Carvalho foi até ao Bairro Alto. Já a jornalista Ana Catarina Peixoto foi espreitar a noite nas Galerias do Porto:

“Abram-se as pistas!”. A noite de Lisboa e Porto, no dia em que se voltou a dançar

José Gouveia, presidente da Associação Nacional de Discotecas afirma que a noite “sabe a liberdade” e garante que estão a preparar um regresso seguro, sem utilizar a lotação máxima dos espaços.

Discotecas reabrem. “Quando soube da notícia chorei”

Também em declarações à Rádio Observador, DJ Ride diz-se satisfeito por poder voltar a ouvir “música alta”, mas deixa críticas ao “excesso de zelo” no tratamento dos artistas durante a pandemia.

DJ Ride e a reabertura das discotecas: “Finalmente há esperança”

A liberdade será quase total: os bares e discotecas reabrem portas, os certificados e máscaras serão quase sempre dispensados e a vida nos restaurantes regressa ao normal. Estas são as novas medidas.

Chegou o dia da libertação. Estas são as novas regras que entram em vigor à meia-noite

A Guiné-Bissau registou mais quatro novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados, na quarta-feira, foram registados mais quatro novos casos para um total acumulado de 6.107 e realizados 304 testes.

Mais 10 pessoas foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 5.312 e há 654 casos ativos no país.

Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau registou 135 vítimas mortais.

Os dados do Alto Comissariado indicam que 50 pessoas estão internadas devido à doença.

Cabo Verde registou mais duas mortes por Covid-19, um na Praia e outro em Santa Catarina de Santiago, e 41 novos casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, informou esta quinta-feira o Ministério da Saúde.

De um total de 680 amostras analisadas desde quarta-feira, o Ministério da Saúde avançou que há registar mais 41 novos casos positivos, numa taxa de positividade de 6%.

Os novos infetados foram diagnosticados na Praia (11), Santa Catarina (dois), Tarrafal (um), São Miguel (três), Santa Cruz (dois) e São Lourenço dos Órgãos (dois), todos na ilha de Santiago.

Os restantes foram reportados em São Filipe, no Fogo (um), Brava (dois), Porto Novo (um), São Vicente (10), Sal (dois) e Tarrafal de São Nicolau (quatro).

Nas últimas 24 horas, mais duas pessoas morreram por complicações associadas à Covid-19, sendo um na Praia e outro em Santa Catarina, elevando para 339 o acumulado de óbitos no país por causa da doença.

E mais 61 pessoas tiveram alta desde quarta-feira, de um total agora de 36.676 casos considerados recuperados da infeção.

Angola registou 644 casos de Covid-19, o maior registo de infeções em 24 horas desde início da pandemia, 11 óbitos associados à doença e 386 recuperações, anunciou esta quinta-feira a ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta, manifestando-se “bastante preocupada”.

A situação epidemiológica de Angola, que regista momentos preocupantes, foi apresentada esta quinta-feira pela governante durante uma conferência de imprensa da Comissão Multissetorial de Prevenção e Combate à Covid-19 em Angola.

Segundo Sílvia Lutucuta, a província de Luanda, capital angolana, liderou o maior número de novos casos nas últimas 24 horas, 402, seguindo pela província do Cuanza Sul (99), Benguela (61), Huambo (46), Cabinda (19), Uíje (18), Huíla (09), Cunene (04), Bié (02), Cuando-Cubango (02) e Lunda Norte e Zaire com um caso cada.

Os óbitos foram registados em Luanda (06), Benguela (03) e nas províncias do Cuando-Cubango e Huambo com registo de um óbito cada.

Os laboratórios processaram nesse período 5.030 amostras por RT-PCR tendo-se registado os 644 novos casos positivos. Angola regista agora uma taxa de positividade diária de 13,3%.

A situação de calamidade na Madeira vai prolongar-se até 31 de outubro, indicou hoje o executivo regional, referindo que a medida tem efeitos a partir das 00h00 de sexta-feira, 1 de outubro, e decorre da pandemia de Covid-19.

A decisão foi tomada na reunião do Conselho do Governo da Madeira, quando o arquipélago regista 111 casos ativos de infeção por SARS-CoV-2, num total de 11.708 casos confirmados desde o início da pandemia, e 75 mortos associados à doença.

O executivo de coligação PSD/CDS-PP indica que a situação de calamidade vai estar em vigor até às 23h59 do dia 31 de outubro de 2021.

O Presidente Cyril Ramaphosa anunciou hoje que a África do Sul vai introduzir em breve um certificado de vacinação, afirmando que mais de 8,6 milhões pessoas já têm a vacinação completa contra a Covid-19 no país.

“Mais de 8,6 milhões de pessoas estão totalmente vacinadas, o que representa mais de um quinto da população adulta”, referiu o chefe de Estado sul-africano.

Na sua comunicação ao país, Ramaphosa adiantou que 60% dos sul-africanos com mais de 60 anos e 50% das pessoas entre 50 e 59 anos já receberam pelo menos uma dose de vacina.

O Presidente salientou que a África do Sul administrou até á data 17 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, tendo como meta vacinar 70% da população adulta até ao final do ano.

O Reino Unido registou 137 mortes e 36.480 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais atualizados esta quinta-feira.

Nos últimos sete dias, entre 24 e 30 de setembro, a média diária foi de 123 mortes e 35.171 casos, o que corresponde a uma descida de 13,9% no número de mortes e uma subida de 6,5% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

A média diária de hospitalizações foi de 731 entre 20 e 26 de setembro, uma descida de 13,7% face aos sete dias anteriores.

Nas passadas 24 horas foram administradas 65.632 vacinas no país.

Vai deixar de existir isolamento para pessoas com a vacinação completa há mais de 14 dias, desde que testem negativo à Covid-19, avança a SIC.

No caso de não estar vacinado, o período de isolamento vai descer de 14 para 10 dias, mas também será necessário fazer um teste com resultado negativo.

Esta manhã, a ministra da Saúde, Marta Temido, disse, em entrevista à Rádio Renascença, que a revisão da norma de isolamento das pessoas vacinadas contra a Covid-19 “estará concluída nos próximos dias, até ao final desta semana [domingo]”.

O Centro Europeu para a Prevenção e Controlo (ECDC) da doença deixa um alerta aos países europeus que ainda não têm a campanha de vacinação avançada e que estão a planear, mesmo assim, aliviar as medidas de prevenção (como distanciamento social ou uso de máscaras): “Correm um grande risco de assistirem a um aumento significativo dos casos, internamentos e mortes de agora e até ao final de Novembro”.

O risco prende-se com o facto de ainda haver uma elevada circulação do vírus, que coloca as pessoas mais vulneráveis, mesmo totalmente vacinadas, em maior risco. Se as pessoas que as rodeiam estiverem totalmente vacinadas, a probabilidade de o vírus circular é menor.

Apenas três países vacinaram totalmente mais de 75% da população, destacou o ECDC. Portugal está nesta lista restrita acompanhado de Malta e Islândia. De forma global, apenas 61% da população da União Europeia e Espaço Económico Europeu está totalmente vacinada, com uma grande variação de país para país.

Andrea Ammon, diretora do ECDC, lembra que a cobertura vacinal associada a uma diminuição dos contactos é fundamental para prevenir uma sobrecarga dos sistemas de saúde este outono e sugere que se mantenham outro tipo de medidas de prevenção até ao final de novembro.

O ECDC antecipa que o número de casos entre as crianças vão aumentar nos próximos meses — nas últimas 24 horas, o maior número de novos casos em Portugal eram de crianças até aos nove anos. A recomendação é manter o distanciamento social e evitar ajuntamentos, assim como apostar na boa ventilação dos espaços, nomeadamente salas de aula.

Terminou há instantes a reunião do Conselho de Ministros e, na conferência de imprensa, o secretário de Estado da Presidência rejeitou que tenha existido “precipitação do Governo” na passagem para a última fase de levantamento de restrições antes de o país ter atingido os 85% de população com vacinação completa.

” O Governo estava consciente de todos os pressupostos quando tomou as decisões” anunciadas a semana passada, acrescentou André Moz Caldas. “Amanhã há novo quadro de restrições”, rematou.

Crianças até aos nove anos voltam a ser a faixa etária com mais novos casos de infeção (135), com mais casos entre os rapazes (80) do que entre as raparigas (55). Até aos 39 anos, todas as faixas etárias têm mais novos casos de infeção nos homens do que nas mulheres (no total, mais 51).

As faixas etárias dos 30 aos 39 anos e dos 40 aos 49 anos são as outros dois grupos com maior número de novas infeções, 109 e 105, respetivamente. Todos os restantes grupos têm menos de 100 novos casos.

Dos sete óbitos registados, um foi de uma mulher com 80 anos e seis de homens. Quatro deles tinham mais de 80 anos, um estava na casa dos 70 anos e outro na casa dos 60.

Desde o início da pandemia já morreram mais 881 homens do que mulheres, com 9.428 e 8.547 mortes registadas, respetivamente.

O Centro foi, esta quinta-feira, a região com mais mortes com Covid-19 registadas (três), seguido do Norte (duas) e, depois, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve (uma morte em cada região). No Alentejo e nas ilhas não foram registados óbitos relacionados com a pandemia.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 276 casos, e do Norte, com 214, reúnem quase dois terços (65,4%) dos novos casos de infeção em 24 horas. No Centro foram registados 121, no Algarve 69, no Alentejo 41, na Madeira 18 e nos Açores mais 10 casos.