Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua este sábado a acompanhar a guerra na Faixa de Gaza aqui.

    Israel acusa Hezbollah de ataque nos Montes Golã. Grupo xiita critica “falsas alegações”

  • Se perder a eleição, surge o perigo da Terceira Guerra Mundial, afirma Trump

    “Se ganharmos será muito simples, [se não] vamos acabar com grandes guerras no Médio Oriente e talvez com uma Terceira Guerra Mundial”, declarou Donald Trump, durante o seu encontro com o primeiro-ministro israelita.

    De Israel, Netanyahu levou uma fotografia de uma criança israelita, raptada pelo Hamas no 7 de outubro, para pedir a ajuda para a trazer para casa. “Vamos tratar disso”, respondeu Trump.

    Apesar do histórico de críticas, os dois líderes tiveram uma reunião calorosa.

    Trump adverte antes de reunião com Netanyahu para risco de guerra mundial se falhar eleição

  • Mais 180 mil deslocados em quatro dias de combates em Khan Younis (ONU)

    Mais de 180 mil palestinianos foram deslocados na sequência dos quatro dias de combates junto à cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, anunciou hoje a Organização das Nações Unidas (ONU).

    Cerca de 182 mil palestinianos foram forçados a abandonar as zonas central e oriental de Khan Younis desde segunda-feira, ao mesmo tempo que a “intensificação das hostilidades” está a motivar “novas vagas de deslocações internas em Gaza”, alertou o Gabinete de Assuntos Humanitários da ONU em comunicado.

    A agência das Nações Unidas adiantou ainda que “centenas de outras pessoas permaneceram presas no leste” da cidade.

    O Exército israelita indicou ter “eliminado cerca de 100 terroristas” em Khan Younis desde que iniciou esta operação, há quatro dias.

  • Estados Unidos e Israel exigem demissão de Francesca Albanese por comparação entre Netanyahu e Hitler

    Os embaixadores dos dois países nas Nações Unidas criticaram a atitude da relatora da ONU para a Palestina, declarando que ela “não está apta para este ou qualquer outro cargo na ONU”.

    Em causa está um comentário de Francesca Albanese numa publicação que coloca uma fotografia de Adolf Hitler e Benjamin Netanyahu lado a lado, com a legenda “a história está sempre a ver”, comparando os genocídios perpetrados por ambos, (classificação que a oficial da ONU já utilizou múltiplas vezes).

    A norte-americana Linda Thomas-Greenfield declarou que apesar de os Estados Unidos nunca terem aprovado a escolha de Albanese, esta declaração era prova da sua incapacidade para o cargo. “Não há lugar para antissemitismo da parte de oficiais da ONU encarregados de promover direitos humanos”, escreveu no X. As mesmas acusações já tinham sido deixadas por Israel que a acusou de “antissemitismo para lá do perdão”, protegido pelo “escudo da ONU”.

    Albanese está longe de ser a primeira figura influente a comparar Netanyahu a Hitler. Hoje, também Erdogan criticou o facto de o Congresso ter “coroado o Hitler na nossa era”, numa referência à ovação de pé dos norte-americanos ao primeiro-ministro israelita.

    Presidente turco acusa Congresso dos EUA de “coroar Hitler da nossa era”

  • Equipa de negociação israelita vai deslocar-se a Roma na próxima semana

    Depois de a equipa israelita responsável pela negociação de um acordo de cessar-fogo ter adiado a deslocação ao Qatar, devido à visita de Netanyahu aos Estados Unidos, o primeiro-ministro confirmou detalhes da nova reunião.

    A equipa liderada por David Barnea vai deslocar-se a Roma no “início da próxima semana”, declarou hoje Netanyahu durante o encontro com Donald Trump. A informação já tinha sido avançada pelos media israelitas, mas só agora foi confirmada de forma oficial.

  • O mundo inteiro falhou à Palestina, acusa enviado nas Nações Unidas

    “Todos falhámos coletivamente. Este conselho falhou. Podemos continuar a contar camiões de ajuda e a falar de rotas e a pensar em alternativas, mas a única verdadeira medida do nosso sucesso é a nossa habilidade de aliviar o sofrimento humano: e o sofrimento dos palestinianos é o objetivo e o desejo de Israel”, declarou hoje o enviado palestiniano junto das Nações Unidas, durante uma reunião do Conselho de Segurança.

    Para Riyad Mansour, a única forma de alcançar este objetivo é avançar de forma decisiva com o cessar-fogo. “Quaisquer soluções que criarem, Israel vai continuar a garantir que falham até serem obrigados a mudar o rumo. O primeiro espaço indispensável é um cessar-fogo imediato”, assegurou na intervenção, citada pela Al Jazeera.

  • "Temos uma relação muito boa", garante Donald Trump

    No seu encontro com Benjamin Netanyahu, o ex-Presidente dos Estados Unidos garantiu que os dois líderes têm uma relação muito calorosa, desvalorizou tensões do passado e deixou críticas ao discurso de ontem de Kamala Harris.

    “Achei que as suas declarações foram uma falta de respeito”, declarou Trump depois de receber Netanyahu e a esposa em Mar-a-Lago. Sobre o primeiro-ministro israelita, mencionou as políticas da sua presidência, a mudança da embaixada norte-americana para Jerusalém e a saída do acordo nuclear com o Irão, para justificar que têm “uma relação muito boa”.

    Os dois trocaram várias críticas nos últimos tempos, lembra a agência Reuters. Em 2020, Trump criticou Netanyahu por ter dado os parabéns a Biden pela sua eleição, reconhecendo o resultado das eleições, algo que o republicano se recusou a fazer. Este ano, o israelita devolveu as críticas depois de Trump ter dito que Israel permitiu que o Hamas realiza-se o ataque do 7 de outubro, através de múltiplas falhas de segurança.

  • Netanyahu oferece chapéu com expressão controversa a Trump

    De visita à residência do ex-Presidente na Flórida, Benjamin Netanyahu trouxe presentes. O primeiro-ministro israelita entregou a Donald Trump um boné com as palavras “Vitória Total”. A expressão tem sido consistentemente utilizada por Netanyahu nos últimos dez meses, para descrever o seu objetivo com a ofensiva em Gaza. A frase já foi criticada várias vezes, incluindo por Joe Biden, quando apresentou a proposta de cessar-fogo. À data o Presidente dos Estados Unidos disse que a “a busca de uma vitória total só irá prejudicar Israel e não trará de volta os reféns ou uma segurança duradoura”.

  • Trump e Netanyahu reunidos. Primeiro-ministro israelita perguntou pela evolução do ferimento do antigo Presidente dos EUA

    Donald Trump e Benjamin Netanyahu já estão reunidos em Mar-a-Lago. O fotógrafo Doug Mills partilhou, no X, uma das primeiras imagens do encontro, relatando que o primeiro-ministro perguntou a Trump pela sua ferida provocada por uma bala, resultado de um atentado num comício na Pensilvânia.

    Na Truth Social, rede social que detém, Donald Trump já partilhou um vídeo da chegada de Netanyahu ao seu palácio.

  • Atletas israelitas mostram-se preparados para os Jogos Olímpicos enquanto entre duras críticas à sua participação

    O Comité Olímpico de Israel divulgou esta sexta-feira uma fotografia de alguns membros da delegação israelita nos seus uniformes antes da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

    Os 88 atletas israelitas contam-se entre os mais de 10.500 desportistas de cerca de 200 países que vão participar nos Jogos Olímpicos, mas são, sem margem para dúvidas, os participantes mais contestados. Inclusive contam com uma unidade de elite especializada da polícia francesa dedicada à sua proteção, além das suas próprias medidas de segurança reforçadas.

    A participação do país nos jogos no meio da guerra contra Gaza gerou duras críticas aos organizadores dos Jogos Olímpicos, que têm um longo historial de banir nações. Dois países estarão ausentes dos Jogos Olímpicos deste ano: A Rússia e a Bielorrússia, devido à guerra em curso na Ucrânia.

  • Paz no Médio Oriente? Depende de eleições nos EUA

    Major-General Isidro Morais Pereira diz ser impossível antever quem será o próximo presidente dos EUA. Como irá a escolha influenciar a paz em Gaza? Ainda, a Ucrânia ficará mais forte e a Rússia sabe.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Paz no Médio Oriente? Depende de eleições nos EUA

  • Negociadores israelitas acusam Netanyahu de arriscar cessar-fogo propositadamente

    A equipa israelita, responsável por negociar os termos de cessar-fogo, terá deixado claro ao primeiro-ministro que as discussões para o acordo já atingiram o pico. As novas exigências de Benjamin Netanyahu tratam-se de um “risco não calculado para a vida dos reféns”, acusou um dos negociadores.

    Netanyahu sabe que está a pôr as negociações em crise, porque quer melhorar as suas posições”, declarou um dos negociadores de forma anónima ao Haaretz. “A equipa disse-o ao primeiro-ministro de forma clara. Não vamos encontrar nas próximas semana um mecanismo que previna o aumento de homens armados, que seja aceitável para o Hamas. É um golpe mortal nas negociações”, acrescentou.

    Para além da criação de um mecanismo de segurança de impeça o rearmamento em Gaza, Netanyahu também exigiu aos Estados Unidos, na qualidade de mediadores, que permitam a Israel retomar as ofensivas depois da primeira fase, caso as negociações não sejam bem-sucedidas.

    Estas duas exigências, que não estavam no plano inicial, são pedidos exagerados do primeiro-ministro, com o objetivo de impedir a assinatura de um acordo de cessar-fogo, critica a equipa de negociação. As decisões de Netanyahu também foram criticadas pelos palestinianos, os mediadores e a oposição israelita.

  • OMS vai enviar para Gaza um milhão de vacinas contra poliomielite

    O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou hoje que a agência vai enviar para a Faixa de Gaza um milhão de vacinas contra a poliomielite, após este vírus ter sido detetado no enclave.

    O vírus da poliomielite foi detetado na semana passada em amostras de água em Gaza, um desenvolvimento alarmante, mas não surpreendente, dado o estado de desmantelamento do sistema de saúde no território após nove meses de guerra implacável”, afirmou Ghebreyesus num artigo de opinião publicado no diário britânico The Guardian.

    Ghebreyesus lembrou que “a maioria dos hospitais não consegue funcionar” e disse que se registou um aumento de “doenças diarreicas, infeções respiratórias e hepatite A, entre outras”, enquanto “quase todos em Gaza enfrentam uma grave insegurança alimentar e uma fome catastrófica”.

  • Guterres pede que países apliquem a Trégua Olímpica

    O secretário-geral das Nações Unidas reuniu-se hoje com o presidente do Comité Olímpico Internacional (IOC), por ocasião da inauguração dos Jogos de Paris 2024, aproveitando para pedir que o desporto seja utilizado como forma de união e os países pausem os conflitos armados cumprindo a Trégua Olímpica.

    “Quero expressar o total apoio das Nações Unidas ao IOC. Vivemos num mundo dividido em que os conflitos proliferam de forma dramática. O sofrimento horrível em Gaza, a guerra aparentemente interminável na Ucrânia, o terrível sofrimento do Sudão à RDC, do Sahel a Myanmar”, declarou Guterres, em declarações citadas pela Reuters.

    A Trégua Olímpica foi criada durante os jogos na Grécia Antiga, em que todos os conflitos cessavam para que os atletas pudessem competir, “o primeiro registo histórico de uma iniciativa para a paz”, classificou Guterres. “É tempo de lembrar ao mundo a importância da Trégua Olímpica e de fazer o mundo perceber que temos de silenciar as armas”, acrescentou.

  • Macron pede cessar-fogo imediato em Gaza

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou esta sexta-feira a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, noticia a Al Jazeera.

    No dia em que arrancam os Jogos Olímpicos em Paris, Macron está a receber vários chefes de Estado no Palácio do Eliseu, incluindo Isaac Herzog, o Presidente israelita.

    Num comunicado lançado à hora do encontro, o Eliseu pede um “cessar-fogo imediato e duradouro” em Gaza, que inclua a libertação de todos os reféns israelitas, numa altura em que o “custo humano” desta guerra para a população civil em Gaza é “insuportável”.

    No Twitter, Herzog assinalou o encontro e aplaudiu o compromisso de Macron na luta contra o antissemitismo.

  • Novo Presidente iraniano critica discurso de Netanyahu no Congresso dos EUA: "Criminoso não pode ser purificado com ovação"

    O novo Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, criticou esta quinta-feira o discurso feito pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, no Congresso dos Estados Unidos.

    “Nem o crime de matar inocentes e crianças indefesas pode ser ignorado, nem o criminoso pode ser purificado com uma ovação de pé”, escreveu o recém-eleito Pezeshkian no Twitter. “O sangue do inocente nunca vai largar o opressor.”

    Na quarta-feira, Netanyahu discursou no Congresso dos EUA, numa intervenção em que classificou o conflito no Médio Oriente como um choque entre “bárbaros e civilizações”.

    “Para a civilização prevalecer, Estados Unidos e Israel têm de permanecer unidos”: o discurso polarizador de Netanyahu no Congresso

  • Pelo menos 21 mortos em novos ataques israelitas em Gaza

    Pelo menos 21 pessoas foram mortas em novos ataques israelitas em Gaza nas últimas horas, avança a Aljazeera, que tem uma equipa no terreno, em Deir el-Balah. O jornal relata que pelo menos 18 corpos deram entrada no Complexo Médico Nasser esta manhã em Khan Younis.

    Além disso, uma pessoa foi morta num ataque a um edifício residencial no campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza e registaram-se mais duas vítimas mortais de um ataque israelita a uma residência na rua al-Sahaba, no centro da cidade de Gaza.

  • Netanyahu ligou a Trump no 4 de julho. Não falavam desde que o antigo Presidente deixou a Casa Branca

    A poucas horas da reunião de Benjamin Netanyahu com Donald Trump, um funcionário israelita revelou que o primeiro-ministro israelita telefonou ao antigo presidente dos EUA no feriado do 4 de julho para lhe desejar um feliz Dia da Independência.

    Segundo o funcionário, citado pelo The Times of Israel, os dois falaram nessa ocasião pela primeira vez desde que a presidência de Trump terminou, em janeiro de 2021, e, apesar do distanciamento durante vários anos, mantêm uma relação “boa”.

  • Israel acusa Irão de preparar atentado contra delegação olímpica

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, acusou hoje o Irão de estar por detrás da sabotagem aos comboios franceses e avisou que Teerão prepara um ataque contra a delegação israelita nos Jogos Olímpicos de Paris.

    No entanto, Katz garantiu que, de acordo com informações dos serviços de informações israelitas, “os iranianos estão a planear ataques terroristas contra a delegação israelita e todos os participantes olímpicos” e que informou o seu homólogo francês, Stéphane Séjourné, destes dados.

    “Devem ser tomadas maiores medidas preventivas para frustrar o plano iraniano. O mundo livre deve travar o Irão agora, antes que seja tarde demais”, acrescentou o chefe da diplomacia israelita.

    A Companhia Nacional Ferroviária Francesa (SNCF) denunciou hoje um “ataque massivo” contra a sua rede ferroviária de alta velocidade, situação que afetou três das quatro linhas da capital, Paris, e que ocorreu horas antes da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos.

    “A sabotagem da infraestrutura ferroviária em toda a França antes dos Jogos Olímpicos foi planeada e executada sob a influência do eixo do mal do Irão e do Islão radical”, disse Katz, numa mensagem na rede social Instagram.

  • Trump e Netanyahu reunem-se esta sexta-feira em Mar-a-Lago

    Donald Trump e Benjamin Netanyahu vão reunir-se hoje presencialmente pela primeira vez em quase quatro anos. Como nota a Associated Press, o encontro, em Mar-a-Lago, será um teste para ver se a relação entre os dois políticos pode ser reparada.

    Enquanto Trump era presidente, a relação solidificou-se, com o republicano a ir além dos seus antecessores na satisfação dos principais desejos do primeiro-ministro israelita.

    O ambiente acabou por ficar pesado depois de Trump ter falhado a reeleição e de Netanyahu ter felicitado rapidamente Joe Biden pela sua vitória presidencial em 2020.

    Ontem, Trump apelou ao fim da guerra de Israel contra o Hamas e à libertação dos reféns, justificando a necessidade de celeridade com o enorme problema de “relações públicas” que Israel tem em mãos.

    “Eles estão a ser dizimados com esta publicidade”, afirmou, referindo-se aos israelitas, numa entrevista por telefone à Fox News.

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