Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Hamas: "Netanyahu não quer parar a guerra"

    O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, afirmou que Benjamin Netanyahu não quer parar a guerra, em resposta ao anúncio do gabinete do primeiro-ministro israelita de que uma equipa de negociadores se vai deslocar ao Cairo para discutir um cessar-fogo.

    [Já saiu o primeiro episódio de “Um rei na boca do Inferno”, o novo podcast Plus do Observador que conta a história de como os nazis tinham um plano para raptar em Portugal, em julho de 1940, o rei inglês que abdicou do trono por amor. Ouça aqui]

    “Netanyahu não quer parar a guerra e está a usar estas declarações vazias para encobrir os seus crimes e fugir às suas consequências”, disse Sami Abu Zuhri, citado na Al Jazeera.

  • Encerramos aqui a cobertura do conflito entre Israel e o Hamas.

    Pode acompanhar os novos desenvolvimentos deste sábado no liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

    Vários rockets lançados contra norte de Israel desde o Líbano. Imagens mostram defesa anti-aérea em ação

  • Ataque israelita atinge região na fronteira entre o Líbano e a Síria

    A Agência Nacional de Notícias do Líbano avançou que o exército israelita atacou uma zona próxima da fronteira entre o Líbano e a Síria. “Um ataque aéreo hostil atingiu um camião que transportava alimentos na zona de Hawsh al-Sayed Ali, na fronteira entre o Líbano e a Síria, sem causar feridos”, noticiou a agência.

  • Hamas afirma que permanecerá sólido e manterá a sua linha

    O porta-voz Mohammad Nazzal afirmou que o Hamas vai permanecer “sólido e manterá os direitos do seu povo e não fará concessões que dividam (diminuam) o equilíbrio do povo palestiniano”, citou a Al Jazeera.

    Mohammad Nazzal discursava numa cerimónia de luto pelo líder político Ismail Haniyeh em Doha, onde afirmou também que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, “acredita que o assassinato de Haniyeh pode quebrar a vontade do povo palestiniano e da resistência na mesa de negociações e fora dela. Netanyahu está a delirar”.

    “O Hamas é um movimento institucionalizado, com instituições legislativas, e é ele que toma as decisões relativamente a qualquer acontecimento que ocorra no seio do movimento, pelo que asseguro à opinião pública que o Hamas manterá a sua linha”, acrescentou.

  • Turkish Airlines adia voos de sexta-feira à noite para o Irão

    A Turkish Airlines adiou os voos desta noite que partiam para o Irão devido às tensões do país com Israel, avançou a imprensa turca, citada na Al Jazeera. Os voos serão retomados a partir de sábado de manhã.

  • Voluntário do Crescente Vermelho morre após ataque israelita

    O Crescente Vermelho Palestino avançou no X que um voluntário do grupo não sobreviveu aos ferimentos causados por um ataque das forças israelitas ao campo de refugiados de Balata, em Nablus, na semana passada.

  • Israel diz que vai enviar negociadores para o Cairo

    O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avançou que o país vai enviar no sábado à noite negociadores israelitas para o Cairo para continuarem a discutir um acordo de cessar-fogo e de troca de prisioneiros em Gaza.

    De acordo com a Al Jazeera, a declaração afirma que Israel continua a avançar com a proposta apresentada por Joe Biden no final de maio e não acrescentou novas exigências.

    Segundo o gabinete de Netanyahu, ainda não se chegou a acordo sobre o número de prisioneiros a libertar.

  • Estados Unidos preparam-se para escalada de tensão e aumentam tropas no Médio Oriente

    O Secretário da Defesa norte-americano informou hoje o seu homólogo israelita sobre as mudanças que os Estados Unidos vão levar a cabo nas forças e equipamentos que têm colocados no Médio Oriente, avançaram oficiais do Pentágono à Reuters.

    Este aumento pode incluir tropas, meios aéreos e navais, mas Lloyd Austin ainda não tomou uma decisão final sobre os detalhes. O objetivo será ajudar Israel a defender-se de potenciais retaliações do Irão, Hamas e Hezbollah, depois de as IDF terem morto líderes dos dois grupos.

    “O secretário informou o ministro das medidas adicionais, que incluem uma mudança, contínua e futura, na postura das forças defensivas, que o departamento vai tomar para apoiar a defesa de Israel”, relatou a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, fazendo um resumo da chamada entre Lloyd Austin e Yoav Gallant, a segunda em menos de três dias.

  • Cinco mortos, incluindo três crianças, em ataque em Gaza

    Cinco pessoas morreram, incluindo três crianças, na sequência de um bombardeamento israelita em Gaza, avançou a defesa civil palestiniana, citada na Al Jazeera. Há também registo de feridos.

  • PCP pergunta ao Governo se se prepara para estabelecer parcerias na área da saúde com Israel

    O PCP perguntou hoje ao Governo se irá estabelecer parcerias na área da saúde com Israel, conforme denunciou o Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano, considerando que seria inaceitável perante “os sucessivos massacres” contra aquela população.

    Numa pergunta dirigida à ministra da Saúde através da Assembleia da República, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, salienta que, segundo um comunicado do Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), “os ministérios da Saúde de Portugal e de Israel estariam a preparar uma reunião para discutir potenciais áreas de interesse para cooperação futura”.

    “Ainda segundo essa fonte, a citada reunião realizar-se-ia em princípios de setembro, quando se cumpre um ano de bombardeamentos e ataques militares de Israel na Faixa de Gaza”, refere o partido.

  • Líder político do Hamas enterrado no Qatar

    O corpo do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, morto na quarta-feira, foi hoje enterrado no Qatar, avançou a CNN.

  • Israel critica Erdogan por apoio ao Hamas

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, recorreu à rede social X para deixar uma crítica ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pelo apoio ao Hamas.

    “Erdogan está a transformar a Turquia numa ditadura apenas por causa do seu apoio aos assassinos e violadores do Hamas, contra a posição de todo o mundo livre”, escreveu numa publicação que acompanhava uma imagem de Erdogan com o país e a bandeira à arder no plano de fundo.

    Na publicação, Israel Katz acusa ainda Erdogan de estar a ameaçar “invadir um país democrático [Israel] com o qual a Turquia não tem qualquer conflito militar, e a cortar as relações comerciais, prejudicando os exportadores turcos em 6 mil milhões de dólares por ano”.

  • Companhias holandesa e grega cancelam voos para Telavive

    A companhia aérea KML cancelou todos os seus voos de ida e volta de Telavive até 26 de outubro, avançou o Times of Israel. Na mesma linha, a grega Aegean Airlines também cancelou os voos para a cidade israelita.

  • IDF detém imã da mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém

    O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, avançou que o imã da mesquita de Al-Aqsa, Sheikh Ikrima Sabri, foi detido pelas Forças de Defesa de Israel e está a ser interrogado depois de, durante uma oração, ter lamentado a morte do líder político do Hamas.

  • Polónia alerta cidadãos contra viagens contra Líbano, Israel e Irão

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco recorreu à rede social X para alertar os cidadãos sobre viagens para o Líbano, Israel e Irão, desaconselhando que o façam.

    “Em relação a um número crescente de turistas polacos que visitam o Líbano, Israel e o Irão, queremos repetir que há muito que desaconselhamos qualquer tipo de viagem a esta região”, escreveu o ministério.

    “A situação instável em termos de segurança permite pensar que será cada vez mais difícil sair dos três países”, acrescentou.

    De acordo com o Times of Israel, a companhia aérea polaca LOT cancelou hoje oito voos para o Líbano e Israel devido à situação de segurança.

  • Protestos contra a morte do líder do Hamas no Líbano

    Centenas de pessoas estão a protestar em Beirute, capital do Líbano, pela morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, no dia em que se realizam as cerimónias fúnebres.

    Segundo a Al Jazeera, os manifestantes transportaram um caixão simbólico para Haniyeh, rezaram pelo líder do Hamas e agitaram bandeiras palestinianas enquanto marchavam pelas ruas da capital libanesa.

  • Israel em alerta máximo e preparado para anunciada retaliação do Irão e do Hezbollah

    Israel está em “alerta máximo” e preparado para qualquer cenário de guerra, aguardando a anunciada retaliação do Irão e do Hezbollah após o “assassínio seletivo” de dirigentes do Hezbollah e do Hamas, refere hoje a agência EFE.

    Num ponto de situação, a agência noticiosa espanhola lembra que, ao mesmo tempo, os Estados Unidos se comprometeram a efetuar novos destacamentos defensivos na região para proteger o aliado israelita.

    “Estamos em alerta máximo, mas mostrámos que o Estado israelita sabe lidar com as ameaças defensivamente e responder com força ofensiva, enquanto continuamos a ouvir ameaças arrogantes de terroristas na região”, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari.

    [Já saiu o primeiro episódio de “Um rei na boca do Inferno”, o novo podcast Plus do Observador que conta a história de como os nazis tinham um plano para raptar em Portugal, em julho de 1940, o rei inglês que abdicou do trono por amor. Ouça aqui]

  • Hezbollah retoma ataques contra Israel e espera forte resposta do Irão

    O Hezbollah reivindicou hoje quatro ataques contra alvos militares israelitas como parte da rotina de fogo cruzado no norte de Israel, enquanto se espera uma resposta iraniana de peso ao recente assassínio de Fuad Shukr, comandante do movimento.

    Até ao momento, o grupo xiita libanês anunciou, numa série de comunicados, um ataque de artilharia contra um grupo de soldados no norte do Estado judaico, um disparo de um foguete contra um posto militar e mais disparos de artilharia contra uma segunda posição militar.

    A unidade de defesa aérea do país reivindicou ter disparado mísseis contra caças israelitas que sobrevoavam o sul do Líbano, “obrigando-os a recuar e a retirar-se para além das fronteiras libanesas com a Palestina ocupada”.

    A formação xiita não tinha reivindicado a responsabilidade por qualquer ação desde o bombardeamento de terça-feira à noite, que matou o seu principal comandante nos arredores de Beirute, até ao final de quinta-feira, quando respondeu à morte de quatro civis sírios em Chama, no sul do Líbano.

  • PCP insta Governo a sair de "comprometedor silêncio" e condenar escalada de Israel

    O PCP desafiou hoje o Governo a “sair do seu comprometedor silêncio” e condenar a escalada de Israel no Médio Oriente, manifestando “profunda preocupação” pelo assassínio de dirigentes do Hamas e do Hezbollah.

    Em comunicado, o PCP considera que os assassínios do chefe político do Hamas, Ismael Haniyeh, e de responsáveis do Hezbollah são “expressão da condenável política de terrorismo de estado de Israel, que procura por todos os meios exacerbar a tensão e mergulhar o Médio Oriente numa confrontação generalizada”.

    “Estes crimes inserem-se na premeditada atitude das autoridades israelitas para obstaculizar todos os esforços e iniciativas que promovam a distensão, o diálogo e a paz no Médio Oriente, no respeito dos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, desde logo dos direitos nacionais do povo palestiniano”, defende o partido.

    O PCP considera que essa atitude “conta com a cumplicidade, o apoio e o encobrimento por parte dos Estados Unidos da América para com a sua criminosa política”, salientando que, no recente discurso que fez perante o Congresso norte-americano, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, “clamou pela guerra contra o Irão e por mais armamento, tendo visto reafirmado o apoio de Biden, Harris e Trump”.

  • Enviado da ONU envolvido em “conversações cruciais” para evitar escalada do conflito no Médio Oriente

    O coordenador especial da ONU para o processo de paz no Médio Oriente, Tor Wennesland, avançou hoje ter mantido “conversações cruciais” com vários Estados da região para tentar alcançar um “desanuviamento regional” nestes dias de tensão acrescida.

    Esta informação é divulgada numa altura em que são muitos os receios de uma retaliação do Irão ou do Hezbollah contra Israel, após os “assassinatos seletivos” de dirigentes do Hamas e do Hezbollah.

    Tor Wennesland afirmou ter mantido “conversações cruciais” com as partes e outros Estados da região, incluindo o Líbano, o Egito e o Qatar, para obter apoio para um “desanuviamento regional”.

    “Sublinhei a urgência de enfrentar o risco crescente de uma escalada grave, que constitui uma ameaça substancial para a estabilidade regional. Passámos em revista os esforços em curso para mediar e desanuviar a situação e evitar o alastramento do conflito”, afirmou Wennesland numa declaração feita em Jerusalém.

    “É essencial que atuemos de forma decisiva e coletiva para enfrentar as ameaças imediatas e lançar as bases para uma paz duradoura”, afirmou o enviado da ONU.

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