Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Acompanhe os acontecimentos na Guerra da Ucrânia no novo liveblog que abrimos.

    Contraofensiva em quatro frentes. Ucrânia reclama recuperação de três localidades em Donetsk

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Ponto de situação: o que aconteceu na tarde do 472.º dia de guerra?

    Aqui ficam algumas das notícias que marcaram as últimas horas na guerra em território ucraniano:

    • O governo britânico anunciou este sábado que vai enviar 16 mihões de libras (cerca de 18,70 milhões de euros) em ajuda humanitária para ajudar as vítimas da destruição da barragem de Nova Kakhovka, através dos parceiros que estão a ajudar os civis. A ajuda conta também com barcos, filtros de água comunitários e bombas de água.
    • O ministro das Indústrias Estratégicas da Ucrânia, Oleksandr Kamyshin, afirmou que penas 15% dos 4.655 abrigos antiaéreos de Kiev estarão em condições de serem usados e “sem problemas significativos”. Admitiu que “os resultados são dececionantes” e acrescentou que 50% dos abrigos da capital estão “tecnicamente adequados para uso”, mas devem ser “postos em ordem”, enquanto 35% foram considerados inutilizáveis.
    • Quinze carruagens de um comboio de carga descarrilaram na região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia. A notícia foi dada pelo governador local, Vyacheslav Gladkov, este sábado à noite, no Telegram. O comboio estava vazio e não há vítimas. Não há mais informações sobre o ocorrido, pelo que não se sabe se o ocorrido estará ou não relacionado com a guerra.
    • O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, informou o homólogo chinês sobre a missão de paz de seis líderes africanos que irá à Ucrânia e à Rússia, segundo comunicado da presidência. Xi Jinping elogiou a iniciativa do continente africano e, embora não se saiba quando foi a conversa, também falaram sobre a sua cooperação na próxima cimeira dos BRICS.

  • Comboio de carga descarrilou perto da fronteira entre Rússia e Ucrânia

    Quinze carruagens de um comboio de carga descarrilaram na região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, avança a Reuters. A notícia foi dada pelo governador local, Vyacheslav Gladkov, este sábado à noite, no Telegram, acrescentando que não há vítimas, mas sem mais informações sobre o ocorrido.

    O comboio estava vazio e o acidente terá acontecido perto de uma estação de comboios no distrito de Alexeyevsky. A agência noticiosa afirma que não conseguiu confirmar o sucedido de forma independente.

  • Presidente sul-africano informou Xi Jinping sobre a missão de paz africana à Ucrânia e à Rússia

    O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, informou o homólogo chinês sobre a missão de paz de líderes africanos que irá à Ucrânia e à Rússia.

    A missão de paz de líderes africanos foi anunciada em maio e deverá visitar a Ucrânia e a Rússia ainda durante o mês de junho ou no próximo. A delegação de seis países é composta pelos presidentes da República do Congo, do Egipto, do Senegal, do Uganda, da Zâmbia e da África do Sul.

    “O Presidente Ramaphosa destacou o plano que foi proposto pela China e afirmou o apoio da África do Sul e dos líderes africanos a iniciativas que procuram uma solução pacífica para o conflito”, pode ler-se no comunicado publicado no site da presidência sul-africana este sábado. “O presidente Xi Jinping elogiou a iniciativa do continente africano e reconheceu o impacto que o conflito tem tido nas vidas humanas e na segurança alimentar em África.”

    O comunicado não especifica quando foi a conversa entre os dois presidentes, mas acrescenta que também falaram sobre a sua cooperação na próxima cimeira dos BRICS.

    Em fevereiro, a China apresentou um plano com 12 pontos para alcançar a paz entre Ucrânia e Rússia. O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Lavrov, confirmou que a Rússia vai receber a delegação africana em junho ou julho.

  • Só 15% dos abrigos em Kiev estarão prontos para uso sem "problemas significativos"

    Apenas 15% dos 4.655 abrigos antiaéreos de Kiev estarão em condições de serem usados e “sem problemas significativos”, segundo deu conta ministro das Indústrias Estratégicas da Ucrânia, Oleksandr Kamyshin, este sábado.

    O governante admite que “os resultados são dececionantes” na sua conta Telegram, citado pelo Kyiv Independent. Acrescenta ainda que 50% dos abrigos da capital estão “tecnicamente adequados para uso”, mas devem ser “postos em ordem”, enquanto 35% forma considerados inutilizáveis.

    Kamyshin revela ainda que apenas 44% dos abrigos anti-bomba estão “livremente acessíveis”, que 21% dos abrigos estão “disponíveis em cinco minutos”, uma vez que são abertos por guardas que estejam de serviço, acrescenta o jornal.

    O Presidente Zelensky ordenou uma auditoria aos abrigos ucranianos depois de duas mulheres e uma criança terem morrido, em Kiev, por não terem tido acesso a um no dia 1 de junho.

  • O Reino Unido vai enviar 16 milhões de libras em ajuda humanitária para a Ucrânia

    O governo britânico anunciou este sábado que vai enviar cerca de 18,70 milhões de euros em ajuda humanitária para ajudar as vítimas da destruição da barragem de Nova Kakhovka, segundo se pode ler no site do governo britânico.

    O Foreign, Commonwealth & Development Office, equivalente ao ministério dos Negócios Estrangeiros, anunciou esta ajuda adicional que chegará aos parceiros que estão a ajudar os civis. Dos 16 milhões anunciados, 10 destinam-se à Cruz Vermelha, 5 milhões irão para o gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários e um milhão para a Organização Internacional para as Migrações.

    O governo britânico vai também enviar barcos, filtros de água comunitários e bombas de água para ajudar na manutenção dos estragos provocados pelas cheias.

  • Ponto de situação: o que aconteceu até agora no 472.º dia de guerra?

    Aqui fica um ponto de situação do que aconteceu nas últimas horas na guerra em território ucraniano:

    • A destruição da barragem de Nova Kakhovka deixou 700 mil pessoas sem água potável na Ucrânia. A situação humanitária está “extremamente pior” nas zonas afetadas pelas cheias causadas pela destruição da barragem, alerta a ONU.

    • Pelo menos três pessoas morreram e 26 ficaram feridas num ataque aéreo russo com foguetes e aviões não tripulados durante a noite em zonas residenciais na região de Odessa.
    • A Ucrânia está a realizar operações ofensivas em pelo menos três setores da frente de combate, avança o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW). As três frentes onde se concentram os esforços ucranianos para recuperar território são Bakhmut; Marinka e Avdiivka; e Lobkove e Robotyne (a sul).

    • A Rússia lançou, durante a última noite, um ataque com drones e mísseis contra a cidade de Poltava, capital do oblast com o mesmo nome, na zona nordeste da Ucrânia. Não se registaram feridos.
    • Nas últimas 48 horas, as forças ucranianas terão conseguido penetrar nas primeiras linhas de defesa russa, tendo alcançado alguns progressos na linha da frente, garante o Ministério da Defesa do Reino Unido.

    • O primeiro ministro do Canadá está de visita à capital ucraniana, Kiev. Justin Trudeau anunciou a doação de mais 500 milhões de dólares em ajuda militar e confirmou também que o Canadá vai treinar pilotos de caça ucranianos.

    • O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou que pretende voltar a conversar “em breve” com o Presidente russo, mas ressalvou que a condição prévia para uma “paz justa” é que a Rússia retire as suas tropas da Ucrânia.

    • A água do rio Dnipro deve voltar ao caudal normal na sexta-feira, pelo menos na parte baixa de Kakhovka, onde se encontrava a barragem que colapsou na terça-feira. A estimativa é da empresa hidroelétrica russa RusHydro.

    • O movimento Yellow Ribbon (fita amarela), um movimento de resistência nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia, demonstrou, no quartel-general das forças russas na região de Zaporíjia (que é a cidade de Melitopol), que está à espera da libertação da cidade pelas forças de Kiev.

    • O presidente da Ucrânia confirmou, na tarde deste sábado, que a contraofensiva já começou. Contudo, Zelensky, que citou informação recebidas através de responsáveis militares, não quis adiantar mais pormenores sobre as operações.

    • O ministro da Defesa russo garante que as forças armadas russas repeliram as tentativas de avanço ucranianas nas regiões de Donetsk e Zaporíjia, bem como em redor de Bakhmut.

  • Canadá vai doar à Ucrânia mais 500 milhões de dólares em ajuda militar

    O primeiro-ministro do Canadá, que está de visita a Kiev, anunciou a doação de mais 500 milhões de dólares em ajuda militar. Justin Trudeau confirmou também que o Canadá vai treinar pilotos de caça ucranianos e adiantou que o seu país apreendeu um avião de carga Antonov, de um proprietário russo, que vai entregar à Ucrânia.

    Entretanto, no Twitter, Trudeau escreveu que a visita que está a realizar à Ucrânia serve para “reafirmar o compromisso do Canadá com o presidente Zelensky e com o povo ucraniano”.

  • Rússia garante que travou ofensiva ucraniana a Leste e a Sul

    O ministro da Defesa russo garante que as forças armadas russas repeliram as tentativas de avanço ucranianas nas regiões de Donetsk e Zaporíjia, bem como em redor de Bakhmut.

    As declarações de Sergei Shoigu surgem depois de o presidente Vladimir Putin ter dito esta sexta-feira que a Ucrânia falhou os seus objetivos durante as primeiras ações ofensivas.

  • Agência de energia atómica da Ucrânia encerrou último reator nuclear de Zaporíjia

    A agência de energia atómica da Ucrânia disse ter feito o “encerramento a frio”, por razões de segurança, do último reator que estava em funcionamento na maior central nuclear da Europa, a de Zaporíjia.

    Na central nuclear de Zaporíjia, que está ocupada pelas forças russas, cinco dos seis reatores já se encontravam em estado de paragem a frio.

    Trata-se de um processo em que todas as barras de controlo são inseridas no núcleo do reator para interromper a reação de fissão nuclear e a produção de calor e pressão.

    A Energoatom, a agência nuclear ucraniana, declarou em comunicado no final de sexta-feira que não existia “qualquer ameaça direta” para a central de Zaporíjia devido à rutura da barragem de Kakhovka, mais a jusante do rio Dnipro, que obrigou milhares de pessoas a fugir das inundações e reduziu drasticamente os níveis de água num reservatório utilizado para ajudar a arrefecer as instalações.

  • Zelensky confirma que contraofensiva está em curso

    O presidente da Ucrânia confirmou, na tarde deste sábado, que a contraofensiva já começou. As declarações de Zelensky foram feitas durante a conferência de imprensa conjunta com o primeiro ministro canadiano Justin Trudeau, que está de visita a Kiev.

    Contudo, Zelensky, que citou informação recebidas através de responsáveis militares, não quis adiantar mais pormenores sobre as operações. O presidente ucraniano acrescentou que os responsáveis militares estão otimistas quanto à contraofensiva. “Digam a Putin”, ironizou Zelensky.

    “É necessário ter confiança nos militares e eu tenho confiança neles”, acrescentou hoje Volodymyr Zelensky.

  • Resistência ucraniana surge em Melitopol

    O movimento Yellow Ribbon (fita amarela), um movimento de resistência nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia, demonstrou, no quartel-general das forças russas na região de Zaporíjia (que é a cidade de Melitopol), que está à espera da libertação da cidade pelas forças de Kiev.

  • Ofensiva ucraniana em Zaporíjia continuou durante a noite

    A Rússia assegura que as forças ucranianas efetuaram pelo terceiro dia consecutivo uma ofensiva durante a noite, na região de Zaporíjia, sudoeste da Ucrânia.

    A informação foi divulgada pelo presidente prorruso do movimento “Juntos com a Rússia” na província, Vladimir Rogov.

    “A frente de Zaporíjia teve hoje uma noite difícil, mas muito produtiva. Os nossos rapazes fizeram um grande trabalho”, escreveu no canal Telegram, assegurando que “pelo terceiro dia”, os ucranianos fizeram “operações ativas de caráter ofensivo, de madrugada”.

    Segundo a mesma fonte, depois de uma “poderosa” ofensiva com artilharia e sistemas de lança foguetes múltiplos Grad, as forças ucranianas lançaram sinalizadores e “potentes iluminadores” no céu, para revelar as posições das tropas russas.

    Depois, lançaram blindados e soldados ao ataque, a partir de várias direções, disse.

  • Rio Dnipro deve voltar ao caudal normal na sexta-feira, prevê hidroelétrica russa

    A empresa hidroelétrica russa, RusHydro, calcula que a água do rio Dnipro volte ao caudal normal na sexta-feira, pelo menos na parte baixa de Kakhovka, onde se encontrava a barragem que colapsou na terça-feira.

    Quase 9.000 pessoas ficaram desalojadas no sul da Ucrânia, na sequência do rebentamento do dique.

    “Segundo os cálculos preliminares da RusHydro, o Dnipro entrará no curso habitual por baixo da central hidroelétrica de Kakhovka em 16 de junho”, indicou o governador interino imposto pela Rússia na região de Kerhson, Vladimir Saldo.

    A mesma fonte explicou que a água começou a baixar nas margens inferiores do rio, ocupadas pelas tropas russas, ou seja, na orla esquerda do Dnipro, de forma que em Oleshki e em Hola Pristan, duas das localidades mais inundadas, o nível baixou de um a dois metros para três a quatro metros.

    Em Nova Kakhovka, o nível da água diminuiu entre três a sete metros, sublinhou o governador.

    Saldo indicou que até ao momento foram retiradas mais de 6.000 pessoas de Nova Kakhovka, Oleskhi e Hola Pristan, cidades ocupadas pela Rússia, incluindo 235 crianças e 81 pessoas com mobilidade reduzida.

    Na orla direita do rio, controlada pela Ucrânia, o número mais recente é de 2.528 cidadãos retirados.

    Saldo assegurou que para eliminar as consequências das inundações, participam 795 pessoas, mas disse que o trabalho é dificultado “pelos constantes bombardeamentos das forças armadas ucranianas”.

  • Chanceler alemão diz que pretende conversar "em breve" com Putin

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou hoje que pretende voltar a conversar “em breve” com o Presidente russo, mas ressalvou que a condição prévia para uma “paz justa” é que a Rússia retire as suas tropas da Ucrânia.

    “Não há problema em negociar. A questão é saber com quem e sobre o quê”, respondeu Scholz a uma questão colocada durante a sua intervenção num fórum de discussão do Congresso da Igreja Evangélica Alemã, que está a decorrer em Nuremberga (sul da Alemanha).

    O líder alemão recordou que já falou com o Presidente russo, Vladimir Putin, em várias ocasiões, inclusive desde o início da invasão russa da Ucrânia, e que tenciona voltar a fazê-lo em breve.

    À questão de uma hipotética negociação, respondeu que cabe à Ucrânia decidir como e em que condições, enquanto país vítima de uma guerra de agressão “que partiu da Rússia”.

    Olaf Scholz sublinhou que a condição prévia para uma “paz justa” é que a Rússia retire as suas tropas.

    Uma paz justa, acrescentou, significa o respeito pela integridade e pela soberania territorial do país, bem como o fundamento do direito internacional de que as fronteiras de um país não podem ser “violadas pela força e não podem ser alteradas”.

    Scholz aproveitou a oportunidade para reiterar os princípios da posição de Berlim em relação à guerra, bem como os seus planos para evitar uma nova escalada do conflito.

    “Era e é correto que atuemos de forma coordenada em tudo o que fazemos. Que consideremos cada passo e que não atuemos sozinhos. Estamos comprometidos com este princípio desde o início”, declarou o chanceler.

  • Primeiro ministro canadiano visita Kiev

    O primeiro ministro do Canadá está de visita à capital ucraniana. Justin Trudeau chegou a Kiev este sábado e, segundo a Reuters, prestou homenagem, diante de um memorial no centro de Kiev, aos soldados ucranianos que foram mortos durante o conflito contra as forças pró-russas desde 2014.

    Trudeau chegou a Kiev de comboio, acompanhado pelo vice-primeiro-ministro canadiano e pela ministra das Finanças.

  • Exército ucraniano penetrou nas linhas de defesa russas, diz Reino Unido

    Nas últimas 48 horas, as forças ucranianas terão conseguido penetrar nas primeiras linhas de defesa russa, tendo alcançado alguns progressos na linha da frente, garante o Ministério da Defesa do Reino Unido.

    No entanto, em algumas zonas, “o progresso ucraniano tem sido mais lento”.

    O sucesso ucraniano nesta primeira fase da contraofensiva é ainda limitado. O desempenho das defesas russas tem variado: enquanto algumas unidades recuaram, “com alguma desordem” e com baixas entre os soldados que se retiraram para campos minados, outras estão a conduzir “operações defensivas credíveis”.

    O Ministério da Defesa britânico diz ainda que a “Força Aérea Russa tem sido excecionalmente ativa no sul da Ucrânia”. No entanto, “ainda não está claro se os ataques aéreos táticos foram eficazes.”

  • Rússia ataca cidade ucraniana de Poltava

    A Rússia lançou, durante a última noite, um ataque com drones e mísseis contra a cidade de Poltava, capital do oblast com o mesmo nome, na zona nordeste da Ucrânia.

    De acordo com o governador da região, o ataque causou “alguns danos à infraestrutura e equipamentos” no aeródromo militar de Myrhorod. Para além disso, foram atingidas oito residências particulares e vários veículos. Até ao momento, não foram registados feridos.

  • Contraofensiva ucraniana avança em três frentes

    A Ucrânia está a realizar operações ofensivas em pelo menos três setores da frente de combate, avança o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).

    As forças armadas ucranianas passaram de posições defensivas para ofensivas em Bakhmut e estarão a ganhar terreno em direção à cidade que tem sido intensamente disputada pelos dois lados do conflito ao longo dos últimos meses. Segundo o ISW, os ganhos territoriais variam entre os 200 metros e os quase 2 km nos flancos da cidade. Nesta zona do norte do Oblast de Donetsk, registam-se também confrontos intensos em Lysychank e Spirne.

    Outra zona de avanço, ainda que limitado, da Ucrânia está, mais a sul, na interseção entre os Oblasts de Donetsk e Zaporíjia. Nesta área, decorrem combates em Marinka e Avdiivka.

    A terceira frente em que se concentram os esforços ucranianos é no Oblast de Zaporizhzhia. A Ucrânia tenta avançar em direção a sul a partir de Lobkove e também de Robotyne, mais a leste. Nesta zona, o objetivo primário da Ucrânia será chegar à cidade de Tokmak (controlada pelos russos) para, a partir daí, alcançar o mar de Azov.

  • Pelo menos três mortes e 26 pessoas feridas em ataque aéreo russo

    Pelo menos três pessoas morreram e 26 ficaram feridas num ataque aéreo russo com foguetes e aviões não tripulados ocorrido durante a noite em zonas residenciais na região ucraniana de Odessa, no sul do país, denunciaram fontes oficiais ucranianas.

    A Administração Militar Regional de Odessa denunciou ataques efetuados com drones kamikaze Shahed-136 e Shahed-131.

    Apesar de a defesa aérea da zona ter destruído os aparelhos, os fragmentos acabaram por chocar contra um edifício residencial da região, o que provocou um incêndio, agora sob controlo.

    Entre os feridos há três crianças, com prognóstico reservado, segundo um balanço provisório da administração, recolhido pelo portal ucraniano Real Gazeta.

    Entretanto, o líder da Crimeia, Serguei Axionov, assegurou que os sistemas de defesa antiaérea russos derrubaram hoje mísseis balísticos lançados pela Ucrânia sobre a península anexada.

    “Pela manhã, as forças de defesa aérea derrubaram dois mísseis balísticos Grom-2 ucranianos”, escreveu no canal de Telegram.

    Explicou que não houve vítimas na sequência do ataque.

    Nas últimas semanas, as autoridades locais informaram sobre vários ataques massivos com drones e mísseis contra a peninsula anexada pela Rússia em 2014.

    Um dos principais objetivos do inimigo é a base da Frota do Mar Negro, na cidade de Sebastopol, que teve de reforçar a proteção por terra, mar e ar.

1 de 3