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  • Bom dia. Este liveblog ficará arquivado, mas o Observador continua a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia através de um novo liveblog, que pode acompanhar aqui.

    Zelensky: contraofensiva da Ucrânia é uma “luta difícil” mas “está a progredir”

  • Zelensky acusa Rússia de disparar sobre barco com civis em retirada: "Até as bestas têm mais moral"

    O Presidente ucraniano confirmou os relatos de que este domingo as forças russas dispararam contra um barco onde seguiam civis que estavam a ser retirados devido às inundações provocadas pela explosão na barragem de Nova Kakhovka. No habitual discurso diário Volodymyr Zelensky disse que três pessoas morreram e dez ficaram feridas no ataque, como já tinha avançado o governador de Kherson.

    “Os invasores criaram este desastre ao explodir a barragem, deixando as pessoas à sua sorte nas localidades e vilas inundadas. E depois ainda disparou sobre os barcos que estão a ajudar na retirada das pessoas”, afirmou. “Até as bestas têm mais moral”, acrescentou.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Aqui fica um ponto de situação do que aconteceu nas últimas horas na guerra em território ucraniano:

    • A vice-ministra da Defesa ucraniana anunciou este domingo que as forças ucranianas recuperaram duas localidades na região de Donetsk. “No sul registou-se progressos em duas frentes, entre 500 a 1.500 metros. As localidades de Blahodatne e Makarivka foram desocupadas”, confirmou.
    • Uma brigada das Forças Armadas da Ucrânia publicou um vídeo este domingo em que celebra a alegada recuperação da localidade de Neskuchne, na região de Donetsk. Nas imagens, que foram geolocalizadas pela CNN, dez homens da 129.º brigada ucraniana são visíveis perto de um centro médico. Para já as autoridades ucranianas não confirmaram a conquista.
    • Um porta-voz das Forças Armadas da Ucrânia disse que as tropas russas de terem explodido uma pequena barragem na região de Donetsk. Em entrevista ao jornal Ukrainska Pravda Valeriy Shershen revelou que os combatentes russos atingiram a barragem sobre o rio Mokri Yaly, inundando ambas as margens.

    • A Ucrânia e a Rússia anunciaram este domingo uma nova troca de prisioneiros. Kiev recebeu 95 combatentes que estavam em cativeiro russo, segundo revelou Andriy Yermak, chefe de gabinete do Presidente ucraniano. O Ministério da Defesa russo indicou que 94 dos seus soldados foram libertados.

    • O governador de Kherson acusou as forças russas de dispararem contra um barco onde seguiam civis que estavam a ser retirados da região devido às inundações provocadas pela explosão na barragem de Nova Kakhovka. Segundo Olexandr Prokudin, o ataque provocou três mortos e dez feridos.

    • A Energoatom, informou esta manhã no Telegram que o nível de água para o arrefecimento dos reatores da central nuclear de Zaporíjia está estável. Durante o dia a Agência Internacional de Energia Atómica (AEIA) reiterou o pedido de acesso ao local onde é medido o nível de água do reservatório usado para arrefecer os reatores da central.

  • Agência de Energia Atómica insiste em verificar nível de água do reservatório de Zaporíjia

    A Agência Internacional de Energia Atómica (AEIA) reiterou hoje o pedido de acesso ao local onde é medido o nível de água do reservatório usado para arrefecer os reatores da central nuclear ucraniana de Zaporíjia, face a dados contraditórios.

    Os peritos da AIEA, em presença permanente no local, que fica no sul da Ucrânia, “precisam de acesso para clarificar a razão da discrepância significativa observada entre várias medições”, indica um comunicado do organismo da ONU.

    “Espero que possam deslocar-se ao local muito em breve para procederem a uma avaliação independente da situação”, insistiu o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, que deverá visitar o local nos próximos dias.

  • Ucrânia acusa Rússia de ter explodido pequena barragem em Donetsk

    Um porta-voz das Forças Armadas da Ucrânia disse que as tropas russas de terem explodido uma pequena barragem na região de Donetsk.

    Em entrevista ao jornal Ukrainska Pravda Valeriy Shershen revelou que os combatentes russos atingiram a barragem sobre o rio Mokri Yaly, inundando ambas as margens.

  • Kiev diz ter recuperado localidade de Makarivka, em Donetsk

    Kiev anunciou este domingo que além de Blahodatne foi recuperada uma outra localidade na região de Donetsk: Makarivka. Segundo revelou a vice-ministra da Defesa, esta povoação está de novo nas mãos das forças ucranianas.

    “No sul registou-se progressos em duas frentes, entre 500 a 1.500 metros. As localidades de Blahodatne e Makarivka foram desocupadas”, afirmou numa publicação divulgada na conta de Telegram.

    Para já fica por confirmar a recuperação de Neskuchne, uma localidade também em Donetsk que a 129.º brigada ucraniana disse ter retomado.

  • Brigada ucraniana reivindica ter recapturado segunda localidade

    Uma brigada das Forças Armadas da Ucrânia publicou um vídeo este domingo em que celebra a alegada recuperação da localidade de Neskuchne, na região de Donetsk. Nas imagens, que foram geolocalizadas pela CNN, dez homens da 129.º brigada ucraniana são visíveis perto de um centro médico.

    “Glória à Ucrânia. Glória aos heróis”, pode ouvir-se no vídeo, publicado na conta de Facebook.

    Este domingo outra brigada ucraniana já tinha revelado ter recuperado o controlo de Blahodatne, na região de Donetsk. A conquista foi confirmada pelas autoridades ucranianas, que para já não se pronunciaram sobre o progresso em Neskuchne.

  • Nova troca de prisioneiros entre Kiev e Moscovo: libertados 189 combatentes

    A Ucrânia e a Rússia anunciaram este domingo uma nova troca de prisioneiros. Kiev recebeu 95 combatentes que estavam em cativeiro russo, segundo revelou Andriy Yermak, chefe de gabinete do Presidente ucraniano, numa publicação na conta de Twitter.

    Por seu turno o Ministério da Defesa russo avançou que 94 combatentes que estavam “em perigo mortal” foram libertados na troca com a Ucrânia e vão agora ser examinados por uma equipa médica.

  • Rússia terá disparado sobre barco de civis em Kherson. Há 3 mortos e 10 feridos, diz governador ucraniano

    Três pessoas morreram e 10 ficaram feridas quando as forças russas dispararam sobre um barco no qual seguiam civis ucranianos, denunciou o governador de Kherson.

    Olexandr Prokudin afirmou, citado pela Sky News, que o barco foi atingido quando os civis estavam a ser retirados da região, devido às inundações provocadas pela explosão na barragem de Nova Kakhovka.

    Quem mais ganha com explosão da barragem? Tudo aponta para a Rússia, que rejeita e fala em “sabotagem” de Kiev

  • Ponto de situação: o que aconteceu até agora no 473.º dia de guerra?

    Aqui fica um ponto de situação do que aconteceu nas últimas horas na guerra em território ucraniano:

    • Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) a contraofensiva está a acontecer em, pelo menos, quatro frentes.
    • A Energoatom, informou esta manhã no Telegram que o nível de água para o arrefecimento dos reatores da central nuclear de Zaporíjia está estável.
    • Dois drones despenharam-se esta manhã na região russa de Kaluga, segundo avançou o governador Vladislav Shapsha, no Telegram. Um perto da vila de Strelkovka e o outro nos bosques de Medynsky. Não há relatos de vítimas ou danos.

    • O governo canadiano ordenou a apreensão de um avião de carga russo que se encontrava no Aeroporto Pearson, em Toronto. O avião apreendido é um Antonov 124, propriedade alegadamente de uma subsidiária da Volga-Dnepr Airlines LLC e do Volga-Dnepr Group, duas entidades alvo de sanções por parte do Canadá devido à “sua cumplicidade na guerra”.
    • O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que “não há, neste momento, praticamente qualquer pré-condição para um acordo. Além disso, não há fundamento, nem ligeiro, para qualquer espécie de diálogo”, declarou na televisão estatal russa, citado pelo The Guardian.
    • Michael Travis Leake, um músico norte-americano a viver na Rússia desde 2010, foi detido em Moscovo por suspeita de tráfico de droga. O antigo paraquedista fica em prisão preventiva até 6 de agosto.
    • Um investigação do Wall Street Journal dá conta da possibilidade da Polónia ter sido usada como base das operações da equipa que sabotou o Nord Stream, gasoduto usado para transportar gás russo para a Alemanha através do Mar Báltico. A informação resulta de uma investigação alemã.
    • A “secreta” polaca rejeitou qualquer envolvimento nas explosões de dois gasodutos germano-russos Nord Stream, que ocorreram em setembro, depois de o The Wall Street Journal ter avançado que a Polónia poderá ter sido usada como base das operações.
    • Há relatos de que uma povoação de Blahodatne na região de Donetsk foi recuperada pela Ucrânia. No Facebook, é a 68.ª brigada Oleksa Dovbush que garante ter recuperado a povoação, mostrando um vídeo da chegada dos militares.
    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou um decreto este domingo impondo sanções contra 178 russos, entre eles juízes do Tribunal Constitucional da Rússia, avança o Kyiv Independent. As sanções foram decretadas por cinco anos.
    • O fundador do grupo Wagner disse, este domingo, que os seus soldados não assinarão nenhum contrato com o ministro da defesa russo, Sergei Shoigu, noticia a Reuters, em resposta a um recrutamento do governante russo até ao final do mês.
    • A Rússia afirmou este sábado ter repelido um ataque ucraniano com barcos telecomandados a um dos seus navios de guerra que patrulha o Mar Negro, perto de dois gasodutos que transportam hidrocarbonetos russos para a Turquia.
    • As autoridades ucranianas divulgaram este sábado um balanço revisto em alta das perdas humanas provocadas pelas inundações após a destruição da barragem, com seis mortes e 35 pessoas dadas como desaparecidas nas zonas que controla. Nos territórios ocupados pelos russos, os responsáveis deram conta, durante a semana, de oito mortos e 13 desaparecidos.

  • Polónia rejeita envolvimento nas explosões de gasodutos Nord Stream

    A “secreta” polaca rejeitou qualquer envolvimento nas explosões de dois gasodutos germano-russos Nord Stream, que ocorreram em setembro, depois de o The Wall Street Journal ter avançado que a Polónia poderá ter sido usada como base das operações.

    “A Polónia não teve nada a ver com as explosões no Nord Stream 1 e 2”, disse o coordenador dos serviços secretos polacos, Stanislaw Zaryn, na sua conta no Twitter, onde descreve como “infundada” a ligação do seu país àquela operação.

    Para Zaryn, persiste a hipótese da responsabilidade da Rússia pela sabotagem, país que tinha “a motivação e as capacidades” para a perpetrar.

    A reação do coordenador dos serviços secretos surge na sequência de algumas informações publicadas na imprensa norte-americana, segundo as quais investigadores alemães estão a analisar se a Polónia foi utilizada como base de operações.

    Esta informação soma-se a outras, divulgadas em maio pelos media norte-americanos e alemães, segundo os quais foi utilizado para a sabotagem um barco, o Andromeda, que tinha sido alugado e utilizado por um grupo de várias pessoas com passaportes falsos.

  • Novo balanço ucraniano regista seis mortos e 35 desaparecidos em inundações

    As autoridades ucranianas divulgaram este sábado um balanço revisto em alta das perdas humanas provocadas pelas inundações após a destruição de uma barragem, com seis mortes e 35 pessoas dadas como desaparecidas nas zonas que controla.

    Nos territórios ocupados pelos russos, os responsáveis instalados por Moscovo deram conta, durante a semana, de oito mortos e 13 desaparecidos, em consequência da destruição da barragem.

    Na terça-feira, a destruição da barragem de Kakhovka no sul do Dnieper causou a largada de trombas de água sobre as cidades e vilas vizinhas.

    Os dois campos rejeitam a responsabilidade desta catástrofe, que afetou as duas margens do Dnieper, cada uma controlada por um dos beligerantes.

    Numa mensagem no Telegram, o mesmo responsável apresentou um balanço total de seis mortos e 35 desaparecidos, entre os quais sete crianças, nas duas regiões.

    Segundo Igor Klymenko 162.000 pessoas estão sem água potável, devido à destruição da barragem hidroelétrica.

  • Centenas de ucranianos manifestam-se em Lisboa contra "genocídio" e "ecocídio"

    Os manifestantes acusam o regime de Moscovo de “genocídio” e “ecocídio” e apelam ao parlamento português que defina que a Rússia “produz terrorismo”.

    Centenas de ucranianos manifestam-se em Lisboa contra “genocídio” e “ecocídio”

  • Forças ucranianas tentam "uma extraordinariamente difícil" contraofensiva

    As forças militares ucranianas estão, neste momento, a tentar “uma operação tática extraordinariamente difícil” na contraofensiva. Segundo o ISW, o Instituto para o Estudo da Guerra, um think tank que tem acompanhado a evolução do conflito, a Ucrânia está a avançar frontalmente nas posições defensivas da Rússia. O que é, segundo o ISW, ainda mais difícil tendo em conta a falta de superioridade de meios aéreos da Ucrânia.

    Sem surpresas, no entender do Instituto, está a haver baixas.

  • Tropas da região de Kherson deslocadas para outros locais depois do desastre da barragem de Kakhovka

    O vice-ministro da Defesa russo informou, este sábado, que depois do desastre da barragem de Kakhovka a Rússia decidiu deslocar tropas da região de Kherson para outras direções.

  • Kiev reivindica retomada de aldeia a 35 quilómetros de Donetsk

    O governo ucraniano já confirmou que as suas forças militares recapturaram nas últimas horas a aldeia de Blagodatne, a cerca de 35 quilómetros a sul da cidade de Donetsk.

    O anúncio foi feito pelo conselheiro do Ministério do Interior, Anton Gerashenko, na rede social Twitter.

    “A cidade foi libertada pelo exército ucraniano”, anunciou na sua mensagem, acompanhada de um vídeo das forças ucranianas a colocar a bandeira nacional na fachada do que resta de um edifício semidestruído pelos combates.

    Efetivos da chamada 68.ª Brigada de Caçadores Separados Oleksa Dovbush estiveram envolvidos na operação.

  • Rússia diz ter repelido ataque ucraniano no mar Negro

    A Rússia afirmou este sábado ter repelido um ataque ucraniano com barcos telecomandados a um dos seus navios de guerra que patrulha o Mar Negro, perto de dois gasodutos que transportam hidrocarbonetos russos para a Turquia.

    “As forças armadas ucranianas tentaram, sem sucesso, atacar o navio Priazovié, da frota do mar Negro, utilizando seis embarcações de alta velocidade não tripuladas”, afirmou o Ministério da Defesa russo ao Telegram.

    De acordo com o Ministério, o ataque ocorreu no sábado à noite, quando o navio russo estava a cumprir a sua missão de “garantir a segurança ao longo das rotas dos gasodutos Turkish Stream e Blue Stream no sudeste do mar Negro”.

    Estes dois gasodutos são utilizados para transportar gás russo para a Turquia.

    De acordo com o Ministério russo, o navio conseguiu destruir todos os barcos ucranianos e não sofreu quaisquer danos.

  • Prigozhin diz que grupo Wagner não assinará contrato com ministro da defesa russo

    O fundador do grupo Wagner disse, este domingo, que os seus soldados não assinarão nenhum contrato com o ministro da defesa russo, Sergei Shoigu, noticia a Reuters.

    O ministro russo tinha ordenado este sábado que todos os “voluntários destacados” tinham que assinar contratos com o ministério até ao final do mês, com o objetivo de aumentar a eficiência do exército russo.

    Embora Shoigu não tenha referido o grupo Wagner especificamente, os media russos dão conta de tentativa por parte do ministro para juntar a si o grupo de mercenários. “Os Wagner não vão assinar nenhuns contratos com Shoigu”, afirmou Yevgeny Prigozhin afastando, assim, essa possibilidade, acrescentando que a ordem não se aplica ao grupo Wagner.

  • Ucrânia decreta sanções a 178 russos, entre eles juízes do Tribunal Constitucional

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou um decreto este domingo impondo sanções contra 178 russos, entre eles juízes do Tribunal Constitucional da Rússia, avança o Kyiv Independent.

    As sanções foram decretadas por cinco anos.

  • Importações de gás natural da Rússia para Espanha atingem recorde em maio

    As importações de gás natural da Rússia para Espanha dispararam em maio para níveis recorde, atingindo 9.663 gigawatts-hora (GWh), tornando-se assim no segundo principal fornecedor do mês, próximo da Argélia, segundo dados da Enagás.

    De acordo com o último boletim da Enagás (rede de distribuição de gás espanhola), o gás natural da Rússia, transportado por metano na forma de gás natural liquefeito (GNL), quase triplicou em maio face ao mesmo mês do ano passado, quando somou 3.289 GWh.

    Desta forma, em maio confirmou-se a tendência ascendente dos últimos meses nas compras de gás natural à Rússia, embora tenham atingido níveis máximos desde o início da guerra na Ucrânia, no final de fevereiro de 2022.

    Com estas importações de 9.663 GWh em maio, o gás natural de origem russa cobriu 27,8% da procura total no mês em Espanha, ficando atrás apenas da Argélia, que com 9.824 GWh, voltou a ser o principal fornecedor, com 28,3% do total.

    Em maio, a tendência de alta nas importações de gás natural da Rússia ocorreu em toda a Europa.

    No caso específico de Espanha, a maior parte do gás natural que chega da Rússia ao país está relacionada com contratos de longo prazo com a Yamal LNG, um consórcio liderado pela empresa privada russa Novatek e cujos acionistas incluem capital europeu e capital de outros países.

    A ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, já apelou às empresas energéticas espanholas para que diversifiquem as fontes de abastecimento de GNL e prescindam da Rússia.

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