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  • Encerramos aqui este liveblog.

    Pode continuar a acompanhar o que de mais relevante vai acontecendo no conflito no Médio Oriente neste outro liveblog.

    Democratas aprovam venda de armas a Israel. Vários feridos em protesto contra Netanyahu em Jerusalém

  • Kamala Harris receia que testemunhos sobre violência sexual do Hamas aumentem com libertação de mais reféns

    A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, recordou histórias que ouviu de antigos reféns do Hamas, num evento da Casa Branca de sensibilização para a violência sexual relacionada com conflitos, adianta o The Times of Israel.

    “Nos dias que se seguiram a 7 de outubro, vi imagens de mulheres israelitas raptadas e ensanguentadas…”, referiu. Recordou ainda histórias de Amit Sussana, a primeira raptada a falar publicamente dos abusos sexuais que sofreu enquanto esteve cativa.

    Kamala Harris disse ter “receio que os testemunhos só aumentem à medida que mais reféns forem libertados”, e lamentou “todas as vidas inocentes perdidas neste conflito”, numa aparente referência indireta às alegações de violência sexual perpetrada contra suspeitos de terrorismo palestinianos pelas forças de segurança israelitas, acusações que Israel negou.

    ONU denuncia detenção com maus-tratos de mais de 1.500 palestinianos em Gaza

  • Nove detidos em confrontos intensos em Jerusalém, incluindo um familiar de refém em Gaza

    A polícia israelita deteve até agora nove pessoas na sequência de vários confrontos e violência durante um protesto antigovernamental, perto da residência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.

    Segundo o The Times of Israel, um dos detidos é Noam Dan, cujo ex-marido, Ofer Calderon, é refém em Gaza.

    A manifestação que foi considerada pelas autoridades como “ilegal”, já originou incêndios e vários danos, entre os quais um semáforo e um poste de rua que foram derrubados pelos manifestantes.

    Imagens divulgadas na rede social X mostram a polícia a usar canhões de água contra manifestantes. Um médico, identificado por um colete como tal, terá sido atingido num olho pela polícia.

  • Negociador israelita garante que várias dezenas de reféns estão vivos

    Israel tem a certeza que várias dezenas de reféns detidos na Faixa de Gaza estão vivos, garantiu hoje à agência France-Presse (AFP) um alto responsável envolvido nas negociações para a libertação dos prisioneiros.

    “Dezenas [de reféns] estão definitivamente vivos”, frisou esta autoridade, que falou sob condição de anonimato porque não estava autorizado a falar publicamente sobre o assunto.

    “Não podemos deixá-los lá durante muito tempo, pois morrerão”, acrescentou.

    A informação foi avançada depois de milhares de pessoas se terem concentrado hoje frente ao Parlamento israelita (Knesset) para exigir eleições antecipadas e um acordo de cessar-fogo com o movimento islamista palestiniano Hamas para a libertação dos reféns da Faixa de Gaza.

  • Marcelo pede forte aliança transatlântica sobre Gaza e Ucrânia

    O Presidente da República apelou nesta segunda-feira a uma forte aliança transatlântica relativamente às guerras em Gaza e na Ucrânia, sem duplicidade de critérios quanto ao direito internacional e que procure trazer a China para ambas as soluções.

    Marcelo Rebelo de Sousa falou destes dois conflitos numa intervenção em inglês, na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), em Lisboa, perante políticos luso-americanos eleitos para câmaras legislativas dos Estados Unidos da América.

    O chefe de Estado considerou que se tem visto “a relação transatlântica a funcionar com coesão na Ucrânia, mas com dificuldades em Gaza” e “a Rússia e a China mais alinhadas do que nunca, embora de forma diferente, uma com posição mais forte do que a outra, o que não é necessariamente no interesse do Oeste”.

    “Portanto, precisamos de olhar para estes conflitos de um modo mais integrado, evitando duplicidade de critérios quanto ao direito internacional, trazendo a China para ambas as soluções, mantendo a aliança transatlântica muito forte — muito, muito forte –, reduzindo o poder da Rússia na Ucrânia e no Médio Oriente”, defendeu.

    Segundo o Presidente da República, “essas são as garantias para qualquer vantagem em futuras negociações que possam trazer paz e segurança para a Europa e para o Médio Oriente”.

  • Exército israelita diz que ministro da Defesa de Israel aprovou "pausa tática" no sul de Gaza

    Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmou hoje que Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, autorizou a “pausa tática” anunciada ontem pelos militares israelitas na zona de Rafah para permitir a entrada de ajuda humanitária.

    De acordo com a CNN, o porta-voz das IDF, que pediu anonimato, garantiu que a medida “foi aprovada pelo ministro da Defesa”.

  • Milhares de israelitas protestam frente ao parlamento para exigir eleições e acordo de reféns

    Milhares de pessoas concentraram-se hoje frente ao parlamento israelita (Knesset) para exigir eleições antecipadas e um acordo de cessar-fogo com o movimento islamista palestiniano Hamas para a libertação dos reféns da Faixa de Gaza.

    “Apesar de este Governo possuir maioria no parlamento, já não representa o que pretende a maioria da sociedade. Este governo está a provocar muito prejuízo ao nosso país”, indicaram manifestantes à agência noticiosa Efe.

    “Cada vez mais países nos rejeitam pelas decisões que tomamos”, acrescentaram.

    O protesto, que segundo os organizadores juntou 100.000 pessoas, insere-se numa semana de ações convocadas por numerosos grupos civis críticos da gestão do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e que pretendem mobilizar um milhão de israelitas para exigir a convocação de eleições.

  • Morreram, pelo menos, oito palestinianos em Rafah, na sequência de um ataque israelita

    Os ataques israelitas em Rafah continuam e morreram, pelo menos, oito palestinianos hoje, enquanto esperavam por camiões que levavam ajuda humanitária, avança a Al Jazeera.

  • 1.400 camiões de ajuda humanitária com destino a Gaza estão parados

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), anunciaram que 1.400 camiões que transportam ajuda humanitária com destino a Gaza estão parados na passagem de Kerem Shalom.

    As sirenes de aviso de ataque começaram a ouvir-se e ainda não pararam e, por isso, os camiões não têm autorização para avançar.

    “O Hamas continua a lançar rockets no mesmo local onde a ajuda entra em Gaza”, referiu o exército israelita.

  • Mais de um milhão de pessoas já saíram de Rafah nas últimas seis semanas

    Em seis semanas, terão saído de Rafah cerca de 1,3 milhões de pessoas, segundo as contas da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

    “Desde o início da guerra, as famílias em Gaza foram obrigadas a fugir múltiplas vezes. Continuam a procurar segurança onde não há nenhuma”, refere a agência.

  • Exército israelita diz que já morreram mais de 500 membros do Hamas em Rafah

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram hoje que conseguiram desmantelar metade do grupo do Hamas que se encontra em Rafah. No total, segundo o jornal The Times of Israel, as IDF mataram, pelo menos, 550 membros do Hamas naquela zona do sul da Faixa de Gaza.

    Em Rafah, explicaram os militares israelitas, existem quatro batalhões do Hamas e, neste momento, consideram que dois deles estão praticamente desmantelados.

  • Israel alega que ONU não tirou "máximo partido" das tentativas de facilitar o fluxo de ajuda a Gaza

    Israel diz que a ONU ainda não tirou “máximo partido” de uma nova via destinada a facilitar o fluxo de ajuda para a Faixa de Gaza. Os militares anunciaram este domingo uma “pausa” nos combates diurnos ao longo das estradas que vão de uma passagem principal de mercadorias a uma autoestrada norte-sul.

    Segundo o The Times of Israel, o objetivo é ajudar a resolver o problema da acumulação de ajuda à espera de ser recolhida na fronteira de Gaza.

    “Não vimos a ONU tirar o máximo partido desta medida”, afirmou esta segunda-feira Shimon Freedman, porta-voz do COGAT, um organismo de defesa israelita que supervisiona a distribuição da ajuda em Gaza.

  • Yair Lapid, líder da oposição israelita, apela à dissolução do governo de Netanyahu

    O líder da oposição israelita, Yair Lapid, reagiu à decisão de Benjamin Netanyahu de dissolver o gabinete de guerra, afirmando que “deveria ser o seu governo a perder o poder”, cita a Aljazeera.

    O político, que lidera o partido centrista israelita Yesh Atid, tem sido uma figura proeminente nos protestos contra o atual governo israelita.

  • Combates em Rafah vão continuar até que o Hamas seja derrotado, diz major-general das IDF

    Os combates em Rafah vão continuar até que o Hamas seja derrotado, diz um major-general das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla por que são conhecidas as forças armadas israelitas).

    Yaron Finkelman, major-general que comanda a divisão sul das IDF visitou as tropas que estão em Rafah depois de oito soldados israelitas terem morrido no interior de um veículo de combate. Apesar desse “incidente doloroso”, Finkelman afirmou que o “imperativo” das forças armadas é “continuar a seguir em frente” com o ataque à brigada de Rafah: “e vamos continuar até que a derrotemos”.

  • Sondagem. 60% dos israelitas querem que Netanyahu aceite cessar-fogo em troca de reféns

    Cerca de 60% dos israelitas querem que o governo de Benjamin Netanyahu aceite o acordo de cessar-fogo, por troca com os reféns que estão nas mãos do Hamas, nos termos que foram propostos pelo Presidente dos EUA, Joe Biden.

    De acordo com uma sondagem do Jewish People Policy Institute, também é uma opinião maioritária entre os israelitas que Telavive deve manter alguma responsabilidade na Faixa de Gaza depois do cessar-fogo, em termos de segurança. Mas só um quinto dos inquiridos acha que Israel devem “administrar” Gaza depois do conflito.

    Sobre Netanyahu, a sondagem também revela um grande ceticismo por parte do público, já que mais de metade (56%) diz ter um nível “muito baixo” de confiança no primeiro-ministro e no executivo que lidera.

  • Líder da UNOPS estima necessidade de “reconstrução em larga escala” em Gaza

    O diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS) estimou hoje a necessidade de uma “reconstrução em larga escala” em Gaza, devido ao atual conflito.

    “Em Gaza vai ser preciso uma reconstrução de larga escala, 80% das casas foram destruídas. Neste momento, apenas 14 dos 36 hospitais estão parcialmente em funcionamento, 82% da população não tem acesso à água potável”, disse Jorge Moreira da Silva, questionado pela Lusa após uma reunião em Maputo com a ministra dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Verónica Macamo.

    A UNOPS é apontada como a agência de engenharia das Nações Unidas, concretizando projetos e estratégias previamente definidas.

  • Israel terá matado mais 10 pessoas nas últimas 24h na Faixa de Gaza

    Os ataques israelitas na Faixa de Gaza mataram mais 10 nas últimas 24 horas, além de terem feito 73 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza (controlado pelo Hamas).

    As vítimas elevam o número total de pessoas mortas em Gaza desde 7 de outubro para 37.347, com 85.372 feridas, disse a mesma fonte.

    Esta atualização de números surge num dia em que Israel reiterou que a intervenção em Rafah, no sul de Gaza, está a ser feita “com precisão”. Já depois desta atualização diária, a Al Jazeera noticiou que um ataque israelita matou mais uma pessoa no norte de Rafah.

  • Pelo menos 60 famílias palestinianas perderam 25 membros (ou mais) na guerra em Gaza

    Pelo menos 60 famílias palestinianas perderam 25 dos seus membros (ou mais) na guerra na Faixa de Gaza, só entre outubro e dezembro, revela uma investigação da agência Associated Press (AP) divulgada nesta segunda-feira.

    A investigação relata como grandes famílias da Faixa de Gaza, que se assumiam quase como “clãs”, foram praticamente eliminadas pelos bombardeamentos israelitas. Num caso relatado pela AP, um homem chamado Youseff Salem perdeu 173 familiares em poucos dias. Na primavera, o número de mortes no seu “clã familiar” tinha atingido as 270.

    Além dos Salem, também os clãs dos al-Agha e dos Abu Najas perderam dezenas de membros nos últimos meses. Há casos, acrescenta a Associated Press, de famílias que perderam membros de quatro gerações diferentes na mesma árvore genealógica.

  • "Não há qualquer plano para reabilitar os reféns". Médico critica governo por "abandonar" resgatados

    Os reféns resgatados estão a ser votados ao “abandono”, acusa Hagai Levine, um dos mais notáveis especialistas em saúde pública (e epidemiologia) de Israel. Num discurso no parlamento israelita, o Knesset, Hagai Levine exigiu ao ministro da Saúde de Netanyahu que apure rapidamente porque é que “não há um plano” para ajudar os reféns.

    A declaração foi feita depois de este especialista em saúde pública se encontrar com Noa Argamani, uma das reféns salvas pelas forças especiais de Israel na Faixa de Gaza no dia 8 de junho. “Ontem visitei a Noa Argamani e lamento dizer-vos que, apesar de toda a nossa solidariedade, não há qualquer plano para a ajudar, ou para ajudar na reabilitação de qualquer outro refém”, alertou.

    Após o seu regresso, eles são abandonados“, acrescentou o médico, referindo-se às pessoas que estiveram nas mãos do Hamas, ao longo de vários meses, depois de serem raptados no 7 de outubro.

    “Estamos aqui para vos salvar”. As imagens, divulgadas por Israel, do resgate dos reféns na Faixa de Gaza

  • 193 funcionários da UNRWA morreram nos bombardementos israelitas em Gaza

    Já morreram 193 funcionários da UNRWA, como consequência dos bombardementos israelitas na Faixa de Gaza, informou a própria organização nesta segunda-feira.

    A UNRWA, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, indicou que este é o número de vítimas mais elevado de sempre numa agência das Nações Unidas.

    “Apesar disto, os nossos colegas continuam a trabalhar para apoiar as famílias e prestar assistência no contexto de uma grave crise humanitária”, diz a agência da ONU.

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