O exército russo atacou esta terça-feira Kharkiv com recurso a drones, ferindo três pessoas na ofensiva, disse o governador regional, Oleh Syniehubov.

Perto das 22h40 locais (20h40 em Lisboa), foram relatadas várias explosões na cidade, com Slobidskyi e Saltivskyi a ter sido atacados. A infraestrutura civil ficou danificada.

O apoio de empresas privadas, como a Amazon e a Google, foi essencial para defender a Ucrânia de ataques cibernéticos da Rússia antes e depois da invasão em 2022, afirmou hoje o analista Keir Giles.

O diretor do Centro de Investigação de Estudos de Conflitos referiu que a Ucrânia recebeu ajuda a nível estatal de ciberdefesa em grande escala de países como os Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e outros.

Porém, destacou que a indústria privada “acrescentou um novo fator único neste conflito que não tínhamos visto antes”.

A Alemanha, a Polónia e os Países aprovaram esta terça-feira um acordo que pretende acelerar o processo de movimento transfronteiriço de tropas e armas ao longo de um dos corredores que vão do mar do Norte ao flanco oriental da NATO, escreve a Reuters.

Os Estados Unidos deverão entregar o primeiro lote de novas bombas de longo alcance à Ucrânia na quarta-feira, noticia o Político, que cita uma autoridade norte-americana e três pessoas familiarizadas com o processo.

Segundo as fontes, o Pentágono testou com sucesso a bomba, pelo que a mesma “poderá chegar ao campo de batalha”.

Estas bombas chamam-se GLSDB e caracterizam-se por terem um pequeno diâmetro e serem lançadas do solo. Podem atingir um alcance de 160 quilómetros.

Os serviços secretos ucranianos (HUR) terão lançado um ataque cibernético ao servidor especial de comunicações do ministério da Defesa russo, partilharam os serviços no Telegram.

“Como resultado de um ataque cibernético, o servidor do ministério da Defesa da Rússia, que era usado para comunicações especiais, caiu. A troca de informações entre as unidades do ministério da Defesa da Rússia que utilizavam o servidor localizado em Moscovo foi encerrada”, lê-se no comunicado.

As tropas russas atacaram esta noite Beryslav e Tokarivka na região de Kherson, matando uma pessoa e ferindo outra, partilhou a administração regional.

As tropas ucranianas atacaram uma estação de radar da Rússia utilizada para apoiar os sistemas de defesa aérea em Rozdolne, na Crimeia, afirmaram militares da Ucrânia no Telegram.

O chefe dos serviços secretos da Ucrânia disse esta terça-feira esperar que a ofensiva da Rússia na frente oriental termine no início da primavera e apelou ao seu país para agir de pronto.

Citado pela Sky News, Kyrylo Budanov acrescentou que as forças russas só conseguiram “alguns avanços em alguns campos” e perto de Avdiivka.

Para Budanov, esta “é a jogada do inimido” e assim que ela terminar “a da Ucrânia vai começar”.

O Presidente russo, Vladimir Putin, apresentou hoje a sua declaração de rendimentos dos últimos seis anos num valor superior a 694 mil euros, um procedimento necessário para os candidatos às eleições presidenciais de março.

Segundo informação da Comissão Eleitoral Central (CEC), os rendimentos mensais do governante russo e candidato à reeleição rondaram os 9.650 euros.

Entre as fontes de rendimento, a declaração de Putin inclui, a par do salário, rendimentos de depósitos bancários e obrigações, a sua pensão militar e a venda de propriedades.

Putin conta ainda com um apartamento de 77 metros quadrados, um lugar de estacionamento coberto de 18 metros quadrados e três automóveis, além de 10 contas bancárias com mais de 560 mil euros e 230 ações do banco “Sankt Peterburg”.

A Rússia advertiu hoje os Estados Unidos da América (EUA) “da forma mais clara e dura possível” contra a instalação de armas nucleares táticas no território do Reino Unido.

“No que diz respeito à questão do hipotético regresso das armas nucleares táticas norte-americanas ao território do Reino Unido, gostaria de os advertir da forma mais clara e dura possível contra um passo tão desestabilizador”, disse Sergei Riabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, citado pela agência noticiosa estatal TASS.

O representante russo sublinhou que “nem a segurança do Reino Unido nem a dos Estados Unidos serão reforçadas por essa medida”.

O projeto europeu Speak For Ukraine ensinou línguas dos países de acolhimento a mais de dois mil refugiados ucranianos, segundo a organização, num balanço feito hoje.

No total, “mais de 2.000 refugiados adquiriram competências linguísticas, permitindo uma integração mais fácil nas suas novas comunidades” e o “programa chegou a mais de 30 cidades em cerca de 20 países da Europa, promovendo um sentimento de pertença e apoio aos refugiados ucranianos”, referem os promotores, em comunicado.

O Speak For Ukraine foi lançado em 12 de março de 2022, apenas 16 dias após o início do conflito na Ucrânia, com o objetivo de ajudar os milhões de pessoas que foram forçadas a fugir da sua terra natal, capacitando-as através da língua e promovendo o seu melhor acolhimento na comunidade”.

Os músicos da Bi-2, uma banda de rock russa que fugiu do país após criticar a invasão da Ucrânia, foram detidos em Phuket, na Tailândia.

Os membros da banda estariam a trabalhar num resort no país sem autorização, escrevem meios como a Sky News e a Reuters. A detenção aconteceu após um concerto e a banda enfrenta agora a deportação para a Rússia.

Foi criada uma petição para tentar impedir a deportação, que já conta com mais de 500 assinaturas.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje aos países europeus para apoiarem a Ucrânia “a longo prazo” e compensarem qualquer eventual redução da ajuda norte-americana, a alguns meses das imprevisíveis eleições presidenciais nos Estados Unidos.

“Devemos organizar-nos de forma a que, se os Estados Unidos fizerem a escolha soberana de parar ou reduzir essa ajuda, tal não tenha qualquer impacto no terreno”, defendeu Macron, referindo-se aos meios de defesa do país que há quase dois anos combate uma ofensiva russa.

O chefe de Estado francês emitiu este apelo aos países europeus numa conferência de imprensa em Estocolmo com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, no contexto da conclusão entre ambos de uma “parceria estratégica renovada”, com a Defesa no centro dessa cooperação, quando a Suécia está prestes a aderir à NATO.

A Rússia estará a aumentar a produção de mísseis de defesa área, de acordo com a informação transmitida por Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo, num vídeo mencionado pela Reuters.

Segundo a agência, nas imagens é possível ver o governante a visitar as infraestruturas de produção de equipamento de defesa na cidade industrial de Yekaterinburg.

“Há um aumento significativo do volume de produção. Mais do que duplicámos a produção dos mísseis que precisamos para a defesa aérea”, diz o governante no vídeo. “Mas há questões principais a que temos de responder. Ainda temos de responder a a isso de forma mais vigorosa.”

O Presidente da Ucrânia estará a preparar-se para substituir o líder das Forças Armadas do país, avança o jornal Financial Times, citando quatro fontes com conhecimento do assunto.

As Forças Armadas da Ucrânia são lideradas por Valeriy Zaluzhny, que em novembro foi notícia por ter dito à revista The Economist que a guerra tinha chegada a “um impasse”. Desde então que têm surgido dúvidas sobre o futuro do militar.

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Segundo a informação do Financial Times, Zelensky terá oferecido novas funções a Zaluzhny, que terá recusado.

De qualquer forma, as fontes ouvidas relatam que o Presidente ucraniano ainda não terá decidido se dispensa o militar ou se só o vai fazer mais tarde, devido à imprensa.

Na segunda-feira, Serhiy Nykyforov, o porta-voz de Zelensky, e o ministro da Defesa negaram as informações avançadas sobre a saída do chefe das Forças Armadas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia teve um encontro com o ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros da China, Ma Zhaoxu.

A informação sobre o encontro, que aconteceu esta terça-feira, consta de um comunicado que é citado pelo Guardian.

Na agenda estiveram temas como o conflito na Ucrânia, a situação na região da Ásia-Pacífico ou ainda o Médio Oriente, sem acrescentar mais pormenores sobre as discussões.

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