Atualizações em direto
  • Reino Unido anuncia novo pacote de ajuda de mais de 700 milhões de euros para a Ucrânia

    No seguimento da visita dos chefes da diplomacia britânica e norte-americana a Kiev, David Lammy anunciou um pacote de mais de 700 milhões de euros em ajuda para a Ucrânia.

    O Reino Unido irá dispor cerca de 286 milhões de euros para apoio imediato em causas humanitárias e energéticas, juntamente com ajudas para reformas, recuperação e reconstrução. Adicionalmente, os restantes 440 milhões serão aplicados para fortalecer o estatuto económico da Ucrânia, permitindo a manutenção de serviços públicos vitais, como escolas e hospitais, o pagamento dos salários dos funcionários públicos e o financiamento de pensões.

    Lammy expressou ainda o seu empenho em ajudar Kiev no decorrer do conflito, dizendo que a “luta ucraniana pela liberdade e democracia, é também uma luta pela segurança britânica, europeia e global”.

  • Rússia diz que não vai aceitar ultimatos ucranianos

    O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov, revelou que o Kremlin não irá aceitar qualquer ultimato feito por Kiev, em entrevista à RT, citado pela agência TASS.

    “A Rússia não vai ceder a ultimatos, independentemente o que forem, em qualquer formato que sejam apresentados”, disse Ryabkov, acrescentando que as negociações entre Moscovo e o ocidente não aumentaram a confiança nas relações diplomáticas.

  • "Não há confirmação que russos tenham utilizado mísseis iranianos", diz Zelensky

    Zelensky avançou hoje, durante a Crimea Platform em Kiev, que não existem provas de que as forças russas tenham utilizado mísseis iranianos contra a Ucrânia, cita o Kyiv Independent.

    O Presidente revelou ter recebido a informação relativa à entrega dos mísseis do Irão para a Rússia, mas que tal como foi o caso do armamento norte-coreano, só poderá confirmar a sua utilização quando tiver evidências.

  • Zelensky reúne com primeiro-ministro da Cróacia

    O Presidente ucraniano revelou no Telegram que se tinha reunido com o primeiro-ministro croata, Andriy Plenkovic. Dentro dos tópicos cobertos, Zelensky destaca a recuperação pós-guerra e a reconstrução de infraestruturas de energia.

    Volodymyr Zelensky agradece ainda o 11º pacote de ajuda militar anunciado hoje.

  • Kremlin volta a avisar: se Ucrânia usar armas ocidentais para atacar território russo, dará "resposta adequada"

    Depois de ontem a administração de Joe Biden não afastar a possibilidade de vir a autorizar o ataque com armas fornecidas pelo Ocidente em território russo, hoje o Kremlin voltou a avisar: dará uma resposta adequada caso a Ucrânia as utilize contra a Rússia.

    O alerta foi deixado pelo porta-voz de Vladimir Putin na conversa diária com os jornalistas que está a ser citada pelas agências de notícias russas TASS e RIA/Novosti.

    Dmitry Peskov avançou mesmo que Washington na verdade já decidiu que a Ucrânia pode usar mísseis de longo alcance para ofensivas dentro da Rússia.

    Mas garantiu que essas armas serão destruídas, já que as Forças Armadas russas dispõem de um arsenal completo de meios para prosseguir “a operação especial” na Ucrânia.

    “O Ocidente está a tentar distanciar-se do conflito na Ucrânia, mas está apenas a aumentar o seu envolvimento, embora não haja mais nada para aumentar”, disse Peskov, respondendo a uma pergunta da TASS.

    Aliás, segundo a mesma agência, Peskov disse que o fim do conflito ucraniano poderia ser posto em prática se os EUA abandonassem as suas tentativas de utilizar a Ucrânia para lutar contra a Federação Russa.

    Por outro lado, continuou, as alegações do fornecimento de armas à Rússia a partir do estrangeiro (Irão) não têm qualquer fundamento.

    E, de resto, desvalorizou os ataques ucranianos com drones e às infraestruturas energéticas da Rússia: “Têm um impacto mínimo.”

  • Rússia cometeu 137 mil crimes de guerra na Ucrânia, diz Zelensky

    O Presidente Volodymyr Zelensky disse hoje que a Rússia cometeu 137 mil crimes de guerra na Ucrânia e que não devem ser condenados a menos.

    “A justiça une as pessoas, porque o desejo de justiça está no centro da nossa cultura humana. Neste momento, é o desejo de justiça que nos une a si e a todos os que trabalham connosco para proteger a vida das pessoas e o nosso país da Federação Russa”, começou por dizer o líder ucraniano aos jornalistas durante a receção a vários representantes estrangeiros, entre eles Antony Blinken e David Lammy.

    “A partir de hoje, existem pelo menos 137 mil razões para continuarmos este trabalho e para o levarmos até ao fim. 137 mil — este é o número de crimes de guerra cometidos pela Rússia neste momento. Isto é o que se sabe. Crimes contra a paz e a humanidade, contra o nosso Estado, contra o nosso povo, contra a Ucrânia e os ucranianos. E isto significa que não deve haver menos sentenças”, sublinhou Zelensky, citado pela Ukrinform.

  • Rússia condena a dez anos de prisão o opositor Ilya Ponomarev

    O opositor russo Ilya Ponomarev foi hoje condenado a dez anos de prisão por “espalhar notícias falsas e justificar o terrorismo”, está a avançar a agência de notícias estatal russa RIA/Novosti no Telegram.

    Quem são os rivais de Putin que ainda resistem

    O ex-deputado foi julgado à revelia já que se auto-exilou na Ucrânia em 2016, tendo a sua casa sido atingida num dos ataques a Kiev em agosto deste ano.

  • “Temos de fazer frente ao imperialismo de Vladimir Putin”, diz Lammny

    Durante a sua visita a Kiev, junto de Antony Blinken, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, lembrou a importância de fazer “frente ao imperalismo” do Presidente russo, Vladimir Putin, afirmando, numa publicação no X, que “a nossa segurança coletiva depende disso”.

  • Bombardeiros estratégicos russos sobrevoam mares da Noruega, país da NATO

    Faz parte de um exercício russo: os Tu-160, bombardeiros estratégicos com mísseis russos sobrevoaram águas neutrais em Barents e no mar da Noruega, país da NATO, informa o Ministério da Defesa da Rússia.

    Os voos fazem parte dos exercícios “Ocean-2024”, os maiores da Marinha russa, onde a Frota do Norte procura, por exemplo, submarinos de um inimigo simulado no mar de Barents, que fica nas costas russas e norueguesas.

  • Putin prepara visita à Turquia e reúne-se com Erdogan na cimeira dos BRICS em Kazan

    O Presidente russo vai encontrar-se com o seu homólogo turco na cimeira dos BRICS que começou ontem em Kazan, na Rússia, disse hoje o porta-voz do Kremlin, citado pela TASS.

    Dmitry Peskov adiantou ainda que estão a ser feitos preparativos para a ida de Vladimir Putin à Turquia, país da NATO que pediu há uma semana para entrar no BRICS — bloco liderado pela Rússia e China que integram também o Brasil, a Índia, a África do Sul bem como a Argentina, o Irão, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Egito.

  • Reino Unido sanciona 10 veleiros utilizados pela Rússia

    O ministério dos Negócios Estrangeiro do Reino Unido anunciou sanções a “10 navios utilizados pela Rússia para contornar as sanções já existentes e permitir o comércio de petróleo”, segundo se pode ler numa publicação do ministério na rede social X.

    “Isto vai ter um impacto. A ação anterior do Reino Unido sobre a ‘frota fantasma’ de Putin deixou os veleiros parados nos portos, interrompendo uma fonte vital de receitas para a máquina de guerra de Putin”, continua a publicação.

    David Lammy, o ministro britânico fez também uma publicação na mesma rede social onde reforça que a “frota fantasma gera receitas críticas para o cofre de guerra dele ao evitarem sanções e financiarem diretamente a sua invasão ilegal da Ucrânia”.

    “Vamos continuar a manter-nos firmes com a Ucrânia e a construir uma Europa mais segura e próspera”, acrescentou o chefe da diplomacia britânico.

  • "Deixem o nome do nosso Presidente em paz". Kremlin não gostou mesmo nada de ver Putin ser mencionado no debate entre Kamala e Trump

    Há uma semana Vladimir Putin disse que preferia Kamala Harris a Donald Trump mas agora quer ver o seu nome fora da campanha para as presidenciais dos Estados Unidos.

    O porta voz do Presidente russo disse que o Kremlin não seguiu diretamente o debate de ontem entre os dois candidatos mas que soube das referências a Putin. E não gostou.

    “Claro que reparámos que ambos os candidatos mencionaram o nosso presidente, mencionaram o nosso país. É claro que a posição é bastante clara — os EUA como um todo, independentemente do partido dos candidatos, mantêm uma atitude negativa, uma atitude hostil em relação ao nosso país”, afirmou Dmitry Peskov, citado pela Reuters.

    “O nome de Putin é usado como um dos instrumentos na luta política interna nos EUA. Não gostamos mesmo nada disso e esperamos que deixem o nome do nosso Presidente em paz”, pediu Peskov na conversa habitual com os jornalistas.

  • Trump quer "resolver a guerra ainda antes de ser Presidente". Kamala diz que com Trump, "Putin estaria sentado em Kiev agora"

    A guerra na Ucrânia foi tema no debate entre os dois candidatos à presidência norte-americana. Trump não respondeu se quer uma vitória ucraniana, diz que quer “que a guerra pare” e acusou atual administração dos gastos que fez em ajuda. Kamala Harris disse que com Trump na presidência “Putin estaria sentado em Kiev agora” e “de olhos postos na Europa” e lembrou a importância da NATO.

    Questionado diretamente sobre se quer que a Ucrânia vencesse a guerra, Trump respondeu que quer “que a guerra pare” e quer “salvar vidas”. Disse que há “pessoas a serem mortas aos milhões” e acrescentou que “é muito pior do que os números que há, que são números falsos”. O candidato republicano referiu depois o valor já investido pelos Estados Unidos, acusando a administração Biden de ter gasto “centenas de milhares de milhões de dólares” nesta guerra e apontou o dedo à Europa, que diz “beneficiar muito mais de ter este assunto resolvido” do que os EUA.

    “Quero a guerra resolvida, eu conheço Zelensky muito bem e conheço Putin muito bem, temos uma boa relação”, disse Trump e depois referiu-se a si próprio como o Presidente. “Eles respeitam o vosso Presidente, eles respeitam-me e a mim. Não respeitam o Biden, como é que o respeitariam? Porquê?”. Donald Trump terminou a dizer que vai “resolver a guerra ainda antes de ser Presidente”. A estratégia do antigo Presidente passa por “falar com um, falar com o outro, juntá-los”. Trump alertou para uma potencial “Terceira Guerra Mundial”.

    Para Kamala Harris a pergunta foi, como lidaria com Putin e em que seria diferente de Biden, caso seja eleita Presidente. A candidata começou a sua intervenção por dizer a Trump que está a concorrer contra ela e não contra Biden. Depois acusou o adversário de querer resolver a guerra desistindo.

    “Se DonaldTrump fosse Presidente, Putin estaria sentado em Kiev agora”, disse Kamala Harris e acrescentou que se não fosse a NATO, Putin estaria “sentado em Kiev e de olhos postos no resto da Europa, a começar pela Polónia”.

    Harris lembrou que reuniu com o Presidente Zelensky dias antes da invasão da Ucrânia e partilhou informação para o ajudar na defesa do seu país e diz que ela e outros reuniram 50 países para ajudar a Ucrânia. A candidata referiu-se ainda à NATO como “a maior aliança militar que o mundo já viu”. Depois desafiou Trump a dirigir uma palavra aos 800 mil polacos na Pensilvânia, estado norte-americano onde o debate teve lugar, e acusou-o de “desistir por um favor ao que [Trump] pensa ser uma amizade com um ditador que o comeria ao pequeno-almoço”.

    Siga as reações ao debate entre Kamala Harris e Donald Trump no nosos liveblog.

  • Rússia destruiu dois drones ucranianos, nas regiões de Kursk e Belgorod

    Os sistemas de defesa aérea russos abateram dois drones ucranianos sobre as regiões de Kursk e de Belgorod, informou o Ministério da Defesa russo no Telegram.

  • Blinken e Lammy já estão em Kiev

    O secretário de estado norte-americano e o Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico já estão na capital ucraniana. Antonmy Blinken e David Lammmy foram recebidos esta manhã na estação de comboios.

    Lammmy disse que esta é “a primeira visita conjunto deste tipo há bem mais de uma década”, cita a Skmy News. Em Kiev, os dois diplomatas vão a uma série de reuniões membros do governo, incluindo o Presidente Zelenskmy.

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    David Lammy e Antonmy Blinken na estação de comboios de Kiev, esta manhã © Gettmy Images

  • Rússia diz que recuperou cerca de dez aldeias em Kursk

    A Rússia retomou cerca de dez aldeias de Kursk, garantiu hoje Apti Alaudinov, o poderoso comandante checheno que tem um alto posto no Ministério da Defesa russo, citado pela agência de notícias TASS.

    “Tanto quanto sei, (os soldados russos) já recapturaram várias povoações” de Kursk, afirmou o comandante da unidade Akhmat, no seu canal Telegram.

    Apti Alaudinov alegou que as forças russas invadiram a povoação de Snagost, que se situa no flanco ocidental dos territórios sob controlo ucraniano em Kursk, perto do distrito de Glushkovsky, controlado pela Rússia.

  • Chefes da diplomacia dos EUA e do Reino Unido em Kiev hoje para reforçar apoio à Ucrânia

    O secretário de Estado norte-americano e o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico apanharam esta manhã um comboio na Polónia em direção a Kiev. Antony Blinken e David Lammy vão demonstrar o seu apoio à Ucrânia “num momento crítico” do país, revelou ontem o chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América (EUA).

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    Ontem, numa conferência de imprensa conjunta dos dois governantes, Blinken disse que a visita servirá para ouvir diretamente do Presidente ucraniano quais são os atuais objetivos de Kiev na guerra e o que os EUA podem fazer para o ajudar a alcançá-los.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Ucrânia lança ataque de drones em grande escala a várias regiões russas, incluindo Moscovo

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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