Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Ucrânia denuncia ataques russos que deixaram Pokrovsk sem água e gás

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Casa Branca "está a abrir caminho para III Guerra Mundial" se permitir uso de armas norte-americanas para atacar a Rússia, diz embaixador

    O embaixador russo nos Estados Unidos da América (EUA), Anatoly Antonov, disse hoje que Washington “está a abrir caminho para a III Guerra Mundial” se permitir que a Ucrânia utilize armas de longe alcance para atacar a Rússia.

    “Os tutores de Washington têm um desejo — escalar um confronto militar com as tropas russas. Eles vão continuar a testar-nos para os limites da tolerância para passos hostis. O objetivo é a derrota estratégia do nosso país”, afirmou Anatoly Antonov, num comunicado citado pela agência de notícias RIA.

    De acordo com o embaixador, a Ucrânia está a “aumentar os ataques contra civis, cidades e vilas russas”. “Ninguém se esconde mais — nem sequer ao mais alto nível na Casa Branca”, denunciou Anatoly Antonov.

    “Os Estados Unidos estão gradualmente a afundar-se no conflito ucraniano”, prosseguiu o embaixador, que lembrou que todos os equipamentos de guerra enviados para a Ucrânia não mudaram o curso do conflito.

  • Medvedev ameaça Reino Unido: "A ilha chamada Grã-Bretanha vai provavelmente afundar. Os nossos mísseis hipersónicos vão ajudar"

    O antigo Presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmytry Medvedev, atacou na sua conta pessoal do X (antigo Twitter) o Reino Unido.

    Após o anúncio de que o Reino Unido permitirá a Ucrânia usar mísseis de longo alcance para atacar alvos dentro da Rússia, Dmytry Medvedev escreveu que a “ilha chamada Grã-Bretanha vai afundar nos próximos anos”. “Os nossos mísseis hipersónicos vão ajudar se necessário”, ameaçou.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), Dmytry Medvedev comentou ainda o facto do ministro dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, ter declarado que vai apoiar a Ucrânia nos próximos “cem anos”.

    “Ele está a mentir. A chamada Ucrânia não vai durar um quarto de século”, atirou ainda Dmytry Medvedev.

  • Reino Unido dá luz verde à Ucrânia: pode usar mísseis de longo alcance Storm Shadow dentro da Rússia, avança Guardian

    Fontes do governo britânico disseram ao jornal Guardian que já foi tomada uma decisão sobre o uso dos mísseis de longo alcance Storm Shadow para atacar alvos da Rússia. E essa decisão vai permitir à Ucrânia usar esses mísseis para atacar território russo.

    A decisão não será oficialmente confirmada nos próximos dias, revela o Guardian.

    Isto porque o governo britânico considera que, ao anunciar esta decisão publicamente, isso seria uma provocação para a Rússia. Além disso, segundo o Guardian, pode ainda haver algumas restrições no uso dos mísseis.

  • EUA vão pedir a Zelensky mais detalhes antes de permitirem ataques à Rússia com armas norte-americanas de longe alcance

    Os Estados Unidos da América (EUA) vão pedir ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para revelar a sua estratégia sobre por que motivo quer armas de longo alcance norte-americanas a atacar alvos dentro da Rússia.

    Segundo escreve a Bloomberg, só depois dessas explicações é que os EUA ponderam dar luz verde ao uso de armas do país para atacar alvos dentro da Rússia. A Casa Branca quer entender os alvos e porque é que isso que vai beneficiar o esforço de guerra ucraniano.

    Na visita a Kiev esta quarta-feira, Antony Blinken, segundo a Bloomberg, tentou compreender qual é o plano a longo prazo de Volodymyr Zelensky para a guerra, incluindo a questão das armas de longe alcance.

    Nenhuma decisão será tomada esta semana, apurou a Bloomberg. O Presidente norte-americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, vão discutir a questão no encontro que vão ter em Washington na sexta-feira.

  • Diplomacia russa avisa que se Ucrânia atacar território russo com armas de longo alcance, haverá "riscos" diretos para os EUA

    A diplomacia russa deixou hoje um aviso pela voz do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, aos Estados Unidos da América (EUA).

    Caso os EUA levantam as restrições à Ucrânia para atacar alvos russos com armas de longe alcance, isso “criará riscos para os próprios Estados Unidos”.

  • Zelensky diz que falou com Blinken e Lammy sobre ataques de armas de longo alcance para atacar a Rússia

    O Presidente da Ucrânia teve uma “conversa muito substancial e longa” com o secretário de Estado, Antony Blinken, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, David Lammy.

    “Discutimos todos os assuntos importantes. É importante que todos os argumentos sejam ouvidos”, escreveu Volodymyr Zelensky na sua conta pessoal do X (antigo Twitter).

    Volodymyr Zelensky voltou a referir que as discussões incluíram um dos desejos da Ucrânia: permitir que armas ocidentais “de longe alcance” possam atacar a Rússia. Além disso, os líderes discutiram como fornecer as brigadas nas “linhas da frente”.

    “Atenção especial foi dada à preparação da segunda cimeira da paz e aos passos necessários que farão a cimeira eficaz”, referiu ainda Volodymyr Zelensky, que agradeceu o apoio “sem limites” dos dois países.

  • EUA e Reino Unido anunciam mais de 1,3 mil milhões de euros de apoio a Kiev

    Os Estados Unidos e o Reino Unido vão transferir pacotes de ajuda a Kiev, que somados atingem acima de 1,3 mil milhões de euros, anunciaram hoje na capital ucraniana os chefes das diplomacias dos dois países.

    O apoio de Washington está avaliado em mais de 700 milhões de dólares (635 mil milhões de euros) em ajuda humanitária, dos quais cerca de metade serão destinados ao reforço da rede energética ucraniana, que a Rússia tem visado persistentemente, segundo o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que hoje realiza uma visita conjunta a Kiev com o homólogo britânico, David Lammy.

    Em conferência de imprensa, Blinken detalhou que, do total do novo apoio, 325 milhões de dólares (296 milhões de euros) serão atribuídos ao setor energético, 290 milhões de dólares (263 milhões de euros) ao fornecimento de água potável e 102 milhões de dólares (92 milhões de euros) a trabalhos de desminagem.

    Durante a visita conjunta, os dois líderes reafirmaram o compromisso de ajuda a Kiev para enfrentar a invasão russa, mas também ouviram das autoridades ucranianos fortes apelos para que o Ocidente autorize o uso de armas de longo alcance em território russo.

    Na conferência de imprensa com Blinken e Lammy, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiga, afirmou que “é importante levantar quaisquer restrições ao uso de armas americanas e britânicas contra alvos militares legítimos na Rússia”.

    A reste respeito, o governante norte-americano indicou que levaria este assunto ao Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quando regressar a Washington.

    “Ajustámos e adaptámos à medida que as necessidades mudaram, à medida que o campo de batalha mudou. E não tenho dúvidas de que continuaremos a fazê-lo à medida que isso evolui”, afirmou Blinken.

  • Entrega de mísseis iranianos à Rússia "muda o debate" de apoio à Ucrânia, diz ministro britânico

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, disse à BBC que a entrega de mísseis balísticos do Irão “claramente muda o debate” — e o que Ocidente tem de fazer mais para apoiar a Ucrânia.

    Os mísseis iranianos podem ter uma “maior penetração dentro da Ucrânia”, apontou o ministro.

    “Isto é muito perigoso. É importante que façamos mais para apoiar a Ucrânia a ganhar”, sublinhou David Lammy.

  • Ucrânia acusa Rússia de ter matado mais de 100 médicos civis durante a guerra

    O ministro da Saúde ucraniano, Viktor Lyashko, afirmou que desde o início da guerra a Rússia já matou mais de 100 médicos civis.

    “Desde 24 de fevereiro de 2022, o inimigo matou mais de 100 trabalhadores médicos civis. 1877 estabelecimentos médicos foram danificados ou destruídos. 876 farmácias. Pelo menos uma em cada cinco ambulâncias foi danificada”, escreveu o ministro num comunicado publicado no Facebook.

    Segundo a mesma fonte, os prejuízos monetários dos ataques a infraestruturas de saúde situam-se nos 6,3 mil milhões de euros.

  • Lammy elogiou o “espírito Blitz” que testemunhou na última vez que visitou a Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, evocou a Segunda Guerra Mundial ao elogiar “aquilo a que chamaríamos um espírito Blitz” — bombardeamento de Londres por parte do exército alemão entre 1940 e 1941 – que testemunhou durante a sua última viagem a Kiev.

    “É humilde, é comovente ver as pessoas a fazerem tudo o que podem para impedir a agressão russa”, afirmou, citado no The Guardian.

    O ministro britânico reforçou ainda o apoio do Reino Unido na adesão da Ucrânia à NATO: “Foi por isso que trabalhámos arduamente com os nossos aliados para que o texto que aprovámos em julho, quando o novo governo trabalhista chegou ao poder, incluísse a expressão ‘caminho irreversível’. E continuaremos, naturalmente, a discutir estas questões com os nossos aliados”.

    “A Ucrânia tem de continuar a trabalhar com os seus aliados nas reformas fundamentais que tornam o seu caminho para a União Europeia e para a NATO mais viável a médio prazo”, acrescentou.

  • Ações da Rússia na Ucrânia são "imperialismo e fascismo", diz Lammy

    Em Kiev, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, descreveu como “imperialismo” e “fascismo” as ações da Rússia na Ucrânia, comparando a liderança de Putin com a experiência dos seus antepassados que foram escravizados.

    “As ações bárbaras de Putin são o exemplo mais recente de uma história muito antiga e maléfica”, afirmou Lammy, citado no The Guardian.

    “Um dos meus antepassados foi levado de casa, escravizado, acorrentado num navio e obrigado a trabalhar para o lucro de um império estrangeiro. Ele sabia muito bem o que era o imperialismo.”

    “Nenhum ato de autoritarismo é exatamente igual, mas 80 anos depois de Estaline ter deportado os tártaros da Crimeia, 240 anos depois de Catarina, a Grande, ter anexado a Crimeia, Putin revelou a mesma arrogância, a mesma ganância e o mesmo desprezo pelos direitos de outros indivíduos e nações”, continuou. “Isto é imperialismo. Isto é fascismo”, realçou.

    “E esta semana foi-nos recordada a forma como outros regimes autoritários estão a ajudar Putin, com o Irão a ir ainda mais longe no apoio a Moscovo, fornecendo mísseis balísticos, uma escalada significativa e perigosa.”

  • Reino Unido anuncia novo pacote de ajuda de mais de 700 milhões de euros para a Ucrânia

    No seguimento da visita dos chefes da diplomacia britânica e norte-americana a Kiev, David Lammy anunciou um pacote de mais de 700 milhões de euros em ajuda para a Ucrânia.

    O Reino Unido irá dispor cerca de 286 milhões de euros para apoio imediato em causas humanitárias e energéticas, juntamente com ajudas para reformas, recuperação e reconstrução. Adicionalmente, os restantes 440 milhões serão aplicados para fortalecer o estatuto económico da Ucrânia, permitindo a manutenção de serviços públicos vitais, como escolas e hospitais, o pagamento dos salários dos funcionários públicos e o financiamento de pensões.

    Lammy expressou ainda o seu empenho em ajudar Kiev no decorrer do conflito, dizendo que a “luta ucraniana pela liberdade e democracia, é também uma luta pela segurança britânica, europeia e global”.

  • Rússia diz que não vai aceitar ultimatos ucranianos

    O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov, revelou que o Kremlin não irá aceitar qualquer ultimato feito por Kiev, em entrevista à RT, citado pela agência TASS.

    “A Rússia não vai ceder a ultimatos, independentemente o que forem, em qualquer formato que sejam apresentados”, disse Ryabkov, acrescentando que as negociações entre Moscovo e o ocidente não aumentaram a confiança nas relações diplomáticas.

  • "Não há confirmação que russos tenham utilizado mísseis iranianos", diz Zelensky

    Zelensky avançou hoje, durante a Crimea Platform em Kiev, que não existem provas de que as forças russas tenham utilizado mísseis iranianos contra a Ucrânia, cita o Kyiv Independent.

    O Presidente revelou ter recebido a informação relativa à entrega dos mísseis do Irão para a Rússia, mas que tal como foi o caso do armamento norte-coreano, só poderá confirmar a sua utilização quando tiver evidências.

  • Zelensky reúne com primeiro-ministro da Cróacia

    O Presidente ucraniano revelou no Telegram que se tinha reunido com o primeiro-ministro croata, Andriy Plenkovic. Dentro dos tópicos cobertos, Zelensky destaca a recuperação pós-guerra e a reconstrução de infraestruturas de energia.

    Volodymyr Zelensky agradece ainda o 11º pacote de ajuda militar anunciado hoje.

  • Kremlin volta a avisar: se Ucrânia usar armas ocidentais para atacar território russo, dará "resposta adequada"

    Depois de ontem a administração de Joe Biden não afastar a possibilidade de vir a autorizar o ataque com armas fornecidas pelo Ocidente em território russo, hoje o Kremlin voltou a avisar: dará uma resposta adequada caso a Ucrânia as utilize contra a Rússia.

    O alerta foi deixado pelo porta-voz de Vladimir Putin na conversa diária com os jornalistas que está a ser citada pelas agências de notícias russas TASS e RIA/Novosti.

    Dmitry Peskov avançou mesmo que Washington na verdade já decidiu que a Ucrânia pode usar mísseis de longo alcance para ofensivas dentro da Rússia.

    Mas garantiu que essas armas serão destruídas, já que as Forças Armadas russas dispõem de um arsenal completo de meios para prosseguir “a operação especial” na Ucrânia.

    “O Ocidente está a tentar distanciar-se do conflito na Ucrânia, mas está apenas a aumentar o seu envolvimento, embora não haja mais nada para aumentar”, disse Peskov, respondendo a uma pergunta da TASS.

    Aliás, segundo a mesma agência, Peskov disse que o fim do conflito ucraniano poderia ser posto em prática se os EUA abandonassem as suas tentativas de utilizar a Ucrânia para lutar contra a Federação Russa.

    Por outro lado, continuou, as alegações do fornecimento de armas à Rússia a partir do estrangeiro (Irão) não têm qualquer fundamento.

    E, de resto, desvalorizou os ataques ucranianos com drones e às infraestruturas energéticas da Rússia: “Têm um impacto mínimo.”

  • Rússia cometeu 137 mil crimes de guerra na Ucrânia, diz Zelensky

    O Presidente Volodymyr Zelensky disse hoje que a Rússia cometeu 137 mil crimes de guerra na Ucrânia e que não devem ser condenados a menos.

    “A justiça une as pessoas, porque o desejo de justiça está no centro da nossa cultura humana. Neste momento, é o desejo de justiça que nos une a si e a todos os que trabalham connosco para proteger a vida das pessoas e o nosso país da Federação Russa”, começou por dizer o líder ucraniano aos jornalistas durante a receção a vários representantes estrangeiros, entre eles Antony Blinken e David Lammy.

    “A partir de hoje, existem pelo menos 137 mil razões para continuarmos este trabalho e para o levarmos até ao fim. 137 mil — este é o número de crimes de guerra cometidos pela Rússia neste momento. Isto é o que se sabe. Crimes contra a paz e a humanidade, contra o nosso Estado, contra o nosso povo, contra a Ucrânia e os ucranianos. E isto significa que não deve haver menos sentenças”, sublinhou Zelensky, citado pela Ukrinform.

  • Rússia condena a dez anos de prisão o opositor Ilya Ponomarev

    O opositor russo Ilya Ponomarev foi hoje condenado a dez anos de prisão por “espalhar notícias falsas e justificar o terrorismo”, está a avançar a agência de notícias estatal russa RIA/Novosti no Telegram.

    Quem são os rivais de Putin que ainda resistem

    O ex-deputado foi julgado à revelia já que se auto-exilou na Ucrânia em 2016, tendo a sua casa sido atingida num dos ataques a Kiev em agosto deste ano.

  • “Temos de fazer frente ao imperialismo de Vladimir Putin”, diz Lammny

    Durante a sua visita a Kiev, junto de Antony Blinken, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, lembrou a importância de fazer “frente ao imperalismo” do Presidente russo, Vladimir Putin, afirmando, numa publicação no X, que “a nossa segurança coletiva depende disso”.

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