A Madeira registou nas últimas 24 horas 42 novos casos de infeção com o coronavírus SARS-Cov-2 e 18 recuperados da doença Covid-19, contabilizando agora 260 situações ativas, anunciou hoje a Direção Regional da Saúde (DRS).

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela DRS, há hoje a reportar “42 novos casos de infeção por SARS-CoV-2” na região autónoma, pelo que a Madeira passa a contabilizar, desde o início da pandemia, 10.459 casos confirmados de Covid-19.

Dos 42 novos casos, 33 são de transmissão local e nove são importados, do quais seis do Reino Unido, dois de Espanha e um da região de Lisboa e Vale do Tejo.

A DRS adianta também que, nas últimas 24 horas, 18 pessoas recuperaram da doença, passando a Madeira a contabilizar um total 10.124 casos recuperados.

Cabo Verde registou mais 34 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 34.010 o acumulado de casos desde março de 2020, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

Em comunicado, aquele ministério anunciou que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 1.217 amostras desde sexta-feira, com uma taxa de positividade global de 2,8%.

No concelho da Praia, capital e principal foco da pandemia de Covid-19 no país, foram registados mais 12 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas (em 302 amostras, taxa de positividade de 4%), contando agora com 242 casos ativos.

Ainda na ilha de Santiago registaram-se novos casos de Covid-19 nos concelhos de São Salvador do Mundo (quatro), Santa Catarina (dois), Tarrafal (dois) e São Miguel (um).

Segundo os dados do Ministério da Saúde, foram também confirmados casos de Covid-19 nas ilhas da Boa Vista (sete), Fogo (quatro) e São Vicente (dois).

A Guiné-Bissau registou 62 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados, na sexta-feira foram registados mais 62 casos para um total acumulado de 4.764 e realizados 480 testes.

Mais 36 pessoas foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 4.135 e há 544 casos ativos no país.

Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau já registou 79 vítimas mortais devido à Covid-19.

Várias cidades italianas foram hoje palco de protestos de cidadãos que estão contra a introdução de novas restrições no acesso a determinados espaços fechados, tais como a obrigatoriedade de mostrar um certificado verde digital (de vacinação).

Mais de 1000 pessoas concentraram-se na Piazza del Popolo, no centro de Roma, aos gritos de “Não ao certificado verde!” e “Liberdade”.

Milhares marcharam pelas ruas de Milão, alguns a usar estrelas de David como as que os judeus eram obrigados a usar na Alemanha Nazi, mas com os dizeres “Não vacinado”.

Cerca de 100 pessoas do movimento “No Vax” também se concentraram em Nápoles, em protesto contra a intenção de vacinar crianças. “Tirem as mãos das crianças” e “Vergonha! Vergonha!” foram algumas das palavras de ordem.

O certificado verde digital tornou-se obrigatório em Itália para entrar nos cinemas, nos museus e nos eventos desportivos em espaços fechados, bem como para comer no interior dos restaurantes.

Moçambique registou mais 34 óbitos associados à covid-19 e 1.273 infeções nas últimas 24 horas, anunciou este sábado o Ministério da Saúde.

As vítimas mortais são todas de nacionalidade moçambicana, com idades entre 25 e 99 anos, referiu o ministério em nota diária de atualização de dados.

Moçambique eleva o total acumulado de mortes por covid-19 para 1.600 e o de casos para 131.430, dos quais 77% recuperados da doença.

O país tem 27.806 casos ativos do novo coronavírus SARS-CoV-2 e, destes, 430 estão internados.

Angola registou 103 novos casos de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, duas mortes associadas à Covid-19 e 67 pessoas recuperadas nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde.

No mesmo período, foram reportadas duas mortes, ambas do sexo masculino, com 52 e 60 anos, no Moxico, tendo, no entanto, sido recuperadas 67 pessoas, entre três e 71 anos, distribuídas por Luanda (25), Lunda Sul (13), Cunene (10), Moxico (9), Huíla (8) e Cabinda (2).

Angola totaliza este sábado 43.592 casos positivos, 1.044 óbitos, 40.079 recuperados e 2.469 ativos, dos quais 11 em estado crítico, 15 graves, 92 moderados, oito leves e 2.343 assintomáticos, estando em internamento 126 pessoas, em quarentena institucional 217 outras e sob vigilância epidemiológica 784 contactos.

Os laboratórios processaram nas últimas 24 horas 2.492 amostras de testes por RT-PCR, perfazendo o cumulativo de 830.494 amostras processadas até à data, com uma taxa de positividade de 5.2%.

Mais de 200 mil professores e funcionários escolares em Itália ainda não receberam qualquer dose da vacina contra a Covid-19 a um mês do arranque do ano letivo, correndo o risco de suspensão e perda de salário no regresso.

A apresentação do certificado sanitário é obrigatória para funcionários e docentes no regresso às aulas, que deve comprovar ou que estão vacinados, ou recuperados da doença ou um teste negativo à Covid-19.

Os dados semanais do Governo italiano sobre a campanha de vacinação no país, hoje divulgado, mostra que dos 1.465.572 professores e funcionários escolares do país, 217.870 ainda não foram vacinados com a primeira dose da vacina, representando 14,87% do total.

No caso dos professores universitários, estes correm o risco de ter as funções e os salários suspensos caso não apresentem o certificado, a menos que não tenham sido vacinados por motivos de saúde.

A decisão, que está a provocar um aceso debate, foi criticada pelos sindicatos, que acreditam que “não se pode introduzir suspensões e sanções” e consideram que isto pode criar um “precedente perigoso”.

Lamentaram também que com a decisão aos diretores escolares seja agora acometida a função de inspetores sanitários, que devem assegurar que os professores têm o certificado sanitário.

João Ferreira de Almeida, da Associação de Lares e Casas de Repouso, concorda com a testagem da imunidade à Covid-19 nessas instituições. “Só com informação objetiva se podem tomar medidas”

“É uma belíssima ideia!”. Associação de Lares e Casas de Repouso concorda com testes serológicos a idosos e funcionários