Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua esta terça-feira a acompanhar os desenvolvimentos da guerra no Médio Oriente aqui.

    Biden confirma acordo de cessar-fogo entre Israel e Líbano. Começa esta madrugada às 2h

  • Dirigente do Hamas diz que grupo irá apoiar cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel

    Um importante dirigente do Hamas no Líbano afirmou esta segunda-feira que o grupo apoiará um cessar-fogo entre o seu aliado libanês, o Hezbollah, e Israel.

    “Qualquer anúncio de cessar-fogo é bem-vindo. O Hezbollah apoiou o nosso povo e fez sacrifícios significativos”, disse Osama Hamdan à emissora libanesa Al Mayadeen, citado pela Aljazeera.

    O Hezbollah tem vindo a prometer que apenas parará de lutar contra Israel quando a guerra em Gaza terminar.

  • Governo israelita lança boicote ao jornal Haaretz. Funcionários e empresas estatais devem cancelar comunicações e subscrições

    O governo israelita concordou este domingo, por unanimidade, sancionar o Haaretz, o jornal mais antigo do país, a propósito da sua cobertura crítica da guerra Israel-Hamas. Além de retirar toda a publicidade institucional do meio, o ministério das Comunicações israelita apela a todos os funcionários do governo e das empresas estatais a que terminem as comunicações com o jornal e cancelem as assinaturas do jornal.

    A notícia já tinha sido avançada por vários jornais israelitas, incluindo o visado, e foi igualmente confirmada nas últimas horas pelo portal de notícias Axios.

    A proposta surgiu em resposta à cobertura da guerra pelo Haaretz, considerada crítica a Israel. Também não passaram incólumes as declarações do editor do jornal, Amos Schocken, que em outubro sugeriu sancionar o governo israelita por violar o direito internacional.

    “Deploramos a tentativa do governo israelita de silenciar um meio de comunicação israelita respeitado como o Haaretz, prejudicando as suas receitas publicitárias e de assinaturas”, disse Jodie Ginsberg, CEO do Comité para a Proteção dos Jornalistas.

    A resolução aprovada no domingo não apareceu na agenda do governo israelita publicada antes da reunião semanal do gabinete. Benjamin Netanyahu aprovou-a sem que fosse submetida à habitual revisão legal.

  • Enviado dos EUA vai à Arábia Saudita esta terça-feira para negociações de cessar-fogo no Líbano

    Brett McGurk, enviado dos EUA para o Médio Oriente, estará na Arábia Saudita na terça-feira para discutir a utilização do potencial acordo de cessar-fogo no Líbano “como catalisador” para pôr fim ao conflito em Gaza, informou hoje um porta-voz da Casa Branca, citado pelo Times of Israel.

  • "É inaceitável". Borrell visitou hospital em Beirute e revelou que já morreram mais de 200 profissionais de saúde

    Josep Borrell visitou esta segunda-feira um hospital em Beirute. “Conheci doentes tratados na unidade especializada em queimados, a única no Líbano e apoiada pela UE”, escreveu no X.

    O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) adiantou que o número de mortos pelos ataques israelitas entre os profissionais de saúde no Líbano já vai em 226 desde 8 de outubro. “É inaceitável”, afirma, notando que os médicos, enfermeiros e auxiliares “precisam de proteção e merecem maior apoio”.

    “Muitas crianças deslocadas e civis inocentes estão entre os feridos nos ataques aéreos das Forças de Defesa de Israel”, destaca ainda.

  • Pelo menos 31 mortos esta segunda-feira em ataques israelitas no Líbano

    Pelo menos 31 pessoas foram mortas esta segunda-feira em ataques israelita no Líbano, divulgou o Ministério da Saúde Pública libanês, em mais um dia marcado pela violência entre Israel e o grupo xiita Hezebollah, após um fim de semana sangrento.

    Em comunicado, o ministério libanês indicou que a maioria das mortes foi registada no sul do país, uma região de forte implantação do Hezbollah e onde Israel iniciou em 01 de outubro uma invasão terrestre.

    O Exército israelita confirmou ter bombardeado esta segunda-feira, numa hora, 25 alvos do Conselho Consultivo do Hezbollah em todo o Líbano, enquanto prosseguem as negociações entre as partes para um possível acordo de cessar-fogo.

    Os ataques tiveram lugar no sul de Nabatieh, no leste do vale de Bekaa e em Baalbek e nos subúrbios de Dahie, em Beirute, de acordo com um comunicado das Forças de Defesa de Israel (FDI).

  • Matthew Miller sobre cessar-fogo no Líbano: "Ainda não chegámos lá"

    Matthew Miller, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, afirmou esta segunda-feira que foram feitos “progressos significativos na procura de uma resolução” para um cessar-fogo no Líbano, mas que o trabalho “ainda não acabou” e que ainda não se chegou lá.

    Miller recordou que as autoridades norte-americanas já tinham manifestado otimismo sobre um cessar-fogo – e que este nunca se chegou a materializar.

    “Temos esperança de que possamos chegar a um acordo, mas precisamos que ambas as partes cheguem a um sim”, disse. “Este tem sido um processo incrivelmente frustrante”, refere ainda.

  • Embaixador de Israel na ONU confirma avanços para cessar-fogo no Líbano

    O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, confirmou hoje, perante o Conselho de Segurança, que existem negociações avançadas para um cessar-fogo no Líbano, mas questionou a atitude do movimento islamita palestiniano Hezbollah para o levar a bom termo.

    “Estamos a caminhar para um cessar-fogo no Líbano, mas, ao mesmo tempo, o Hezbollah disparou mais de 500 ‘rockets’ contra milhões de israelitas, há apenas 24 horas. Durante o fim de semana, 500 ‘rockets’ caíram sobre famílias, escolas e casas inocentes”, denunciou o diplomata israelita.

    Danon começou o seu discurso referindo-se ao sequestro e assassinato do rabino israelita Zvi Kogan nos Emirados Árabes Unidos, e prometeu que haverá vingança.

    O embaixador insistiu ainda na rejeição do mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o antigo ministro da Defesa, Yoav Gallant.

    Para Danon, esta decisão judicial representa “um sério enfraquecimento do sistema internacional, das suas leis, das suas normas e da sua legitimidade, muito mais do que em qualquer outro momento desde a Segunda Guerra Mundial”.

  • Médio Oriente: Portugal quer "manter o diálogo com as duas partes", diz Paulo Rangel

    Os chefes da diplomacia de Portugal e da Eslovénia abordaram hoje o conflito no Médio Oriente, com Paulo Rangel a reafirmar a posição portuguesa de “manter o diálogo com as duas partes”, sobre um eventual reconhecimento do Estado da Palestina.

    Em declarações após um encontro, em Lisboa, com Tanja Fajon, vice-primeira-ministra e a sua homóloga na área da diplomacia, que recordou que a Eslovénia reconhece a Palestina, o ministro português reiterou a “posição de manter o diálogo com as duas partes” e de “criar consensos na União Europeia”.

    “Portugal, juntamente com outros países, como a Grécia e a Dinamarca, tem feito um esforço muito grande para construir pontes quanto à questão do conflito do Médio Oriente. Mas sempre disse e direi: é sempre uma matéria que está em avaliação, a realidade é dinâmica”, afirmou.

    As declarações de Rangel aconteceram depois de a ministra recordar que o seu país reconhece o Estado da Palestina.

    “Tento encorajar os meus parceiros na comunidade internacional para avançarmos com o reconhecimento e trabalhar realmente para o futuro dos israelitas e palestinianos para que vivam em segurança lado a lado”, referiu.

  • Tropas israelitas dizem ter atacados 25 alvos do Hezbollah

    As forças israelitas dizem ter feito um ataque que atingiu cerca de 25 alvos do Hezbollah, no Líbano. Os ataques duraram uma hora, referiu o exército de Israel em comunicado citado pela Al Jazeera, e aconteceram sobretudo a sul de Beirute.

    Entre os alvos atacados estavam centro de controlo utilizados pelos membros do Hezbollah,

  • Paços do Concelho do Porto vão iluminar-se com cores da Palestina e do Líbano

    O executivo da Câmara do Porto aprovou hoje, por maioria, projetar a bandeira da Palestina na fachada do edifício dos Paços do Concelho em solidariedade com o povo palestiniano, bem como a bandeira do Líbano.

    A recomendação foi aprovada com os votos favoráveis do PS, BE, CDU e da maioria dos vereadores do movimento independente, à exceção de Catarina Araújo, que votou contra, assim como o PSD.

    À margem da reunião privada, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou que a forma como foi apresentada a recomendação, “seguindo as deliberações tomadas pelo Tribunal Penal Internacional”, fundamentam a mudança de posição.

    “Solicitei que fosse incluída a bandeira do Líbano, na medida em que também no Líbano a situação de civis indefesos neste momento nos preocupa”, referiu, esclarecendo que a projeção só poderá acontecer depois de desmontada a árvore de Natal que se encontra em frente aos Paços do Concelho.

  • Papa critica “arrogância do invasor” na Ucrânia e na Palestina

    O Papa Francisco criticou hoje no Vaticano “a arrogância do invasor” na Ucrânia e na Palestina, numa rara postura contra a política israelita, uma semana depois de ter mencionado pela primeira vez acusações de genocídio na Faixa de Gaza.

    Falando em espanhol durante um discurso por ocasião do 40.º aniversário do tratado de paz entre o Chile e a Argentina, o Papa de quase 88 anos falou dos “numerosos conflitos armados em curso” e das “lágrimas muito dolorosas” que implicam.

    “Simplesmente menciono hoje dois fracassos da humanidade: a Ucrânia e a Palestina, onde as pessoas sofrem, onde a arrogância do invasor prevalece sobre o diálogo”, declarou, numa frase improvisada que não aparecia no seu discurso inicial.

    Mais uma vez criticando o comércio de armas, o líder católico lamentou “a hipocrisia de se falar de paz enquanto se brinca à guerra”, acrescentando, perante diplomatas e representantes religiosos, que “o diálogo deve ser a alma da comunidade internacional”.

  • Ben Gvir diz que cessar-fogo no Líbano seria "um enorme erro"

    O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, disse hoje que chegar a um cessar-fogo no Líbano seria “um enorme erro”, referindo que será “uma oportunidade histórica perdida para erradicar o Hezbollah”.

    “É preciso ouvir os comandantes que lutam no terreno, ouvir os chefes das autoridades. Sobretudo agora, que o Hezbollah é derrotado e anseia por um cessar-fogo, é proibido parar”, escreveu hoje na rede social X. “Tal como avisei antes em Gaza, aviso agora também: senhor primeiro-ministro, não é tarde para impedir este acordo. Devemos continuar até à vitória absoluta”, acrescentou.

  • Governo de Netanyahu deve reunir-se terça-feira para discutir cessar-fogo no Líbano

    O governo de Netanyahu deve reunir-se terça-feira para discutir cessar-fogo no Líbano, noticia a televisão israelita Channel 12. A informação também foi confirmada à agência Reuters por fonte do governo.

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, terá aceitado os termos do “acordo de princípio” para que haja um cessar-fogo no Líbano, nos combates com o Hezbollah.

    As mesmas fontes acrescentam, porém, que Telavive ainda tem algumas reservas sobre algumas partes do acordo, noticiou a CNN internacional.

  • Ministra de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e dos Expatriados Palestinianos espera que Trump ajude a acabar guerra

    A Autoridade Palestiniana (AP) afirmou hoje esperar que a futura administração norte-americana, de Donald Trump, ajude a pôr cobro à guerra na Palestina e que garanta junto de Israel a solução de dois Estados a viverem em paz.

    Numa entrevista à agência Lusa, em Lisboa, a ministra de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e dos Expatriados Palestinianos, Varsen Aghabekian Shahin, salientou, porém, que a situação da Palestina, para já, é a mesma, “seja com o Presidente Trump, seja com o Presidente [Joseph] Biden”.

    “O que ansiamos é pela nossa libertação, autodeterminação e o nosso Estado soberano com Jerusalém Oriental como sua capital, conforme consagrado no direito internacional. O que esperamos do Presidente Trump é que olhe para nós dentro desse contexto, acabar com essa guerra genocida e com as atrocidades. E que chegou a hora de materializar o Estado da Palestina no terreno, como foi reconhecido nas Nações Unidas”, frisou Shahin.

    Lamentando a ideologia de extrema-direita em Israel, liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a chefe da diplomacia da AP, liderada pela Fatah de Mahmoud Abbas na Cisjordânia, insistiu na ideia de que Trump acolha o fim da guerra e da criação dos dois Estados “a viver em paz e segurança um ao lado do outro”.

    “Israel tem lóbis fortes em todo o mundo. Todos nós sabemos que os Estados Unidos são o maior aliado estratégico de Israel e têm muito peso. O lóbi israelita é extremamente forte”, acrescentou a governante palestiniana, que se encontra em Lisboa para participar no fórum da Aliança das Civilizações.

  • Netanyahu aceita "acordo de princípio" para cessar-fogo no Líbano. Mas Telavive ainda tem algumas reservas

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, terá aceitado os termos do “acordo de princípio” para que haja um cessar-fogo no Líbano, nos combates com o Hezbollah.

    Segundo fontes citadas pela norte-americana CNN, o “ok” de Netanyahu foi dado durante uma reunião com membros do conselho de segurança israelita na noite de domingo.

    As mesmas fontes acrescentam, porém, que Telavive ainda tem algumas reservas sobre algumas partes do acordo que está em cima da mesa – questões que serão transmitidas ao governo libanês nesta segunda-feira. Só depois é que se poderá considerar que o acordo está plenamente aprovado por Netanyahu.

  • Cheias agravam crise em Gaza. Cerca de meio milhão de pessoas estão em risco

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos alertou hoje para as consequências da chuva que está a intensificar-se na Faixa de Gaza. “As primeiras chuvas da temporada de inverno significam ainda mais sofrimento”, escreveu esta agência na rede social X.

    Neste momento, alerta a UNRWA, cerca de meio milhão de pessoas estão em risco, uma vez que estão em zonas sensíveis a inundações.

    “A situação só vai piorar a cada gota de chuva, a cada bomba, a cada ataque.”

  • Cerca de 130 mil crianças palestinianas sem alimentos e medicamentos em Gaza

    Cerca de 130 mil crianças palestinianas com menos de dez anos têm falta de comida e de medicamentos devido à nova ofensiva militar israelita no norte de Gaza, declarou hoje a organização não-governamental Save the Children.

    A ONG sublinhou que as crianças estão retidas há 50 dias em zonas no norte do enclave que são praticamente inacessíveis ao pessoal humanitário.

    As crianças não estão a receber alimentos ou medicamentos apesar dos avisos de várias instituições sobre a fome no enclave palestiniano, quando Israel é reiteradamente acusado de criar restrições à entrega de ajuda humanitária em Gaza.

    A ONG afirmou que as crianças palestinianas que vivem nestas áreas estão quase totalmente privadas de alimentos, água e medicamentos desde 6 de outubro, quando Israel declarou a área encerrada diante de uma nova ofensiva terrestre, o que levou Comité de Revisão da Fome a afirmar que a fome é iminente ou já está a ocorrer.

    A organização Save the Children especificou que não consegue entrar no norte de Gaza há mais de sete semanas para entregar pacotes de alimentos a 5.000 famílias, juntamente com 725 ‘kits’ de higiene e outros suprimentos de ajuda humanitária. Anteriormente, tinha conseguido intervir através de parceiros locais para distribuir ajuda a cerca de 15.000 crianças.

  • Bombardeamento israelita que matou jornalistas terá sido "ataque deliberado", diz Human Rights Watch

    Um bombardeamento israelita que matou três jornalistas (e feriu mais quatro) terá sido um “ataque deliberado”, afirma a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW).

    Esse ataque ocorreu no dia 25 de outubro, atingindo uma zona que fica a 50 quilómetros de Beirute (Líbano).

    Num comunicado divulgado nesta segunda-feira pela HRW, a ONG diz que, na sua análise do que aconteceu, “as forças israelitas realizaram o ataque utilizando uma bomba equipada com um Joint Direct Attack Munition (JDAM)”, um kit que permite direcionar projéteis que é produzido nos EUA.

    “A administração dos EUA deveria suspender as transferências de armas para Israel, tendo em conta os sucessivos e ilegais ataques militares contra civis, que podem fazer das autoridades norte-americanas cúmplices de crimes de guerra”, pode ler-se no comunicado.

  • Netanyahu devia receber "pena de morte", não mandados de captura, defende líder-supremo do Irão

    Benjamin Netanyahu devia receber uma “pena de morte” e não mandados de captura, defendeu o líder-supremo do Irão, Ali Khamenei.

    Este foi o comentário feito esta manhã pelo responsável iraniano, em reação ao recente mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) visando Benjamin Netanyahu e, também, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant.

    epa10281451 A handout photo made available by the Iranian supreme leader office shows Iranian supreme leader Ayatollah Ali Khamenei greets the crowd during his meeting with Iranian students in Tehran, Iran, 02 November 2022. According to supreme leader office, Khamenei called the anti-government protests as 'riots' and said that 'it wasn't just a riot, as it was a mixed war led by US, Israel, and the west against the country, and the nation once again disappointed the enemies.'  EPA/IRAN SUPREME LEADER OFFICE / HANDOUT  HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES

    Em comentários feitos nesta segunda-feira, perante um conjunto de militares iranianos, Khamenei prometeu que “o inimigo [Israel] não vencerá em Gaza e no Líbano”.

    Bombardear as casas das pessoas em Gaza e no Líbano não é uma vitória. Os tolos não devem pensar que só porque bombardearam as casas das pessoas, os hospitais e as comunidades, ganharam. Não, ninguém considera isto uma vitória”, afirmou Ali Khamenei.

1 de 2