Momentos-chave
- Ventura: "Amanhã estaríamos prontos para ir a eleições. Isto é um projeto de mudança de regime"
- Ventura anuncia que Chega vai voltar a propor prisão perpétua e diz que "o resto da direita tomará a sua decisão"
- Chega vai entregar no Parlamento proposta "para que quem trabalha tenha prioridade nas creches"
- Ventura acusa Governo de se ter transformado em "Governo socialista" e promete que não haverá "nem mais um cêntimo para ideologia de género"
- Ventura sobre reação do Governo ao referendo: "Se acham que a nossa posição é residual, têm medo de quê?"
- Ventura insiste em referendo: "O país está invadido de imigração e as pessoas perceberam que não há nenhum controlo"
- Ventura diz que Governo é uma "desilusão", atira a cargos do Governo e conclui: "Assim não há quem à direita possa dizer que viabilizará OE"
- Ventura acusa PS e PSD de "tráfico de influência e conluio" e diz que "Pedro Nuno Santos está encurralado" no Orçamento
- Ventura: "Venham as eleições quando vierem, estaremos prontos para ganhar"
- "Não é por acaso que temos 50 deputados na Assembleia nos 50 anos do 25 de Abril", diz João Graça
- André Ventura já chegou à rentrée do Chega, em Olhão
Histórico de atualizações
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O acompanhamento da reentré do Chega termina por aqui. Obrigada pela sua preferência. Boa noite!
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Colar Governo ao PS, saltar fora do Orçamento e agitar bandeiras antigas. O discurso de rentrée de Ventura nas entrelinhas
Ventura recorda um ano de vitória (sem referência às europeias), volta a colar PSD e PS e não apresenta mais propostas para pressionar o Governo no OE, mas acredita que Pedro Nuno está “encurralado”.
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Ventura: "Amanhã estaríamos prontos para ir a eleições. Isto é um projeto de mudança de regime"
André Ventura recorda que tem andado por toda a direita e garante que é presidente do Chega para que se diga “o que ninguém tinha coragem de dizer”: “Nós não somos dos mais radicais, somos os únicos que os têm no sítio.”
“Não somos como o CDS, que fica ancorado ao Governo e está calado sobre este assunto das mulheres”, atira.
E volta a garantir que o Chega não tem medo de ir a eleições: “Amanhã estaríamos prontos para ir a eleições, para fazer uma campanha eleitoral, para ganhar Portugal. Isto é um projeto de mudança de regime, é o primeiro partido a dizer que vamos refundar esta república”, conclui.
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Ventura anuncia que Chega vai voltar a propor prisão perpétua e diz que "o resto da direita tomará a sua decisão"
André Ventura debruça-se agora sobre a justiça para dizer que “o perigo verdadeiro é dos aprendizes de ditadores que amordaçam a justiça quando esta lhes bate à porta”. E toca ainda no tema do Presidente da República e o caso das gémeas para dizer que a “burocracia” é para todos.
Recorda o caso do homem espanhol que tentou violar duas raparigas, os crimes que tinha cometido no passado e diz que “este homem nunca mais devia ver a luz do dia” — “Devia estar para sempre na sua cela.”
“Estes Manolos [nome do suspeito] andam à solta pelas nossas ruas como se nunca tivessem feito nada”, afirma André Ventura, frisando que é preciso uma preocupação com as vítimas e não com os criminosos. O líder do Chega anuncia que o partido vai voltar a proposta de prisão perpétua. “O resto da direita tomará a sua decisão.”
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Chega vai entregar no Parlamento proposta "para que quem trabalha tenha prioridade nas creches"
André Ventura vai agora ao tema das portagens para justfiicar que continuará a votar ao lado de boas propostas para o país, realçando que em Portugal “o Estado gosta de encher os bolsos para distribuir os cargos pelos amigos”. “Não aceitamos portagens que penalizam o país, não quero saber se PS e PSD ficam melindrados”, aponta.
E segue para a questão das creches e das prioridades para quem trabalha, para defender que “quem não trabalha pode ficar com os filhos em casa”. No seguimento do que foi conseguido nos Açores, Ventura anuncia que o Chega entregará no Parlamento uma proposta “para que quem trabalha tenha prioridade nas creches”.
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Ventura acusa Governo de se ter transformado em "Governo socialista" e promete que não haverá "nem mais um cêntimo para ideologia de género"
André Ventura fala agora na corrupção, para recordar a proposta eleitoral do Chega sobre “confiscar bens dos corruptos em Portugal”. Recorda Ricardo Salgado e José Sócrates e distancia-se de Montenegro atirando: “No dia 1 do meu Governo não haverá mais nenhum corrupto a rir-se em Portugal.”
“Este Governo transformou-se num Governo socialista. Esta história das pessoas que menstruam… Deixámos de ser homens e mulheres para sermos caracterizados por outro tipo de questões. Esta loucura que está a tomar conta da cultura woke parece que tomou conta do líder do PSD”, realça o líder do Chega.
E promete que o partido não deixará que “qualquer linguagem inclusiva ou exclusiva” ultrapasse o “bom senso” — e realça que não haverá “nem mais um cêntimo” para a ideologia de género.
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Ventura sobre reação do Governo ao referendo: "Se acham que a nossa posição é residual, têm medo de quê?"
Ventura recorda as palavras de Hugo Soares ao Expresso, que disse que proposta do referendo é “completamente desenquadrada do debate orçamental” e atira: “Se acham que a nossa posição é residual, têm medo de quê? É um referendo, não aumenta despesa, não cria impostos”, defende o líder do Chega.
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Ventura insiste em referendo: "O país está invadido de imigração e as pessoas perceberam que não há nenhum controlo"
E segue para a imigração. André Ventura assegura que o Chega não é contra imigração, “mas que não há país que resista a portas escancaradas”. “O que queremos não é um país que ande a perseguir, queremos um país com lei, ordem e critério e que não seja a república das bananas”, afirma.
“Luís Montenegro, nós não vamos voltar atrás”, avisa, referindo que “no fim ganha quem persiste”. “Nenhum país sobrevive se permitir a entrada indiscriminada de pessoas seja qual for a sua origem”, alerta o presidente do Chega, acrescentando que “quem vai para outrro país também tem de cumprir regras”. “Quem não cumpre regras, só temos para lhes dar a expulsão.”
Ventura insiste que o Chega quer o referendo à imigração justificando que “o país está invadido de imigração” e as “pessoas perceberam que não há nenhum controlo”.
“Não vamos recuar, pode não ser o tema mais sensual da política europeia, mas no fim, quem persiste, vencerá”, remata o líder do Chega.
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Ventura diz que Governo é uma "desilusão", atira a cargos do Governo e conclui: "Assim não há quem à direita possa dizer que viabilizará OE"
Ventura insiste que há quem queira o Orçamento do Estado viabilizado pelo PS porque “o critério é se o Chega vai ganhar” e assegura que o partido continuará a votar as propostas de que partido for “se for bom para Portugal”.
“Este Governo tem sido uma desilusão”, atira, frisando que Luís Montenegro concordava com o Chega sobre a forma como o “PS engordou o Estado em Portugal”. Frisando que com a direita no poder acreditou que seria preciso “emagrecer o Estado”, Ventura acusa agora o atual Governo de “estar em funções com o maior número de assessores de cargos políticos”. “Assim não há quem à direita possa dizer viabilizará o Orçamento do Estado”.
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Ventura acusa PS e PSD de "tráfico de influência e conluio" e diz que "Pedro Nuno Santos está encurralado" no Orçamento
O presidente do Chega lembra que o ano político anterior serviu para “acabar com o domínio do PS e do PSD em Portugal” e “quebra com bipartidarismo”. “Os dois afundam-se, mas ficam à nossa frente”, admite, prometendo que não será assim no futuro.
Recorda a presidência da Assembleia da República e o acordo entre PS e PSD e remata: “A vergonha ou falta dela é tanta que fazem cargos rotativos.” “Como é a mesma vergonha Costa no Conselho Europeu apoiado pelo PSD”, atira.
Ventura atira ao “tráfico de influência e conluio entre os dois” partidos, nota opiniões de socialistas sobre a aprovação do Orçamento do Estado e diz que “Pedro Nuno Santos está encurralado”.
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Ventura: "Venham as eleições quando vierem, estaremos prontos para ganhar"
André Ventura, presidente do Chega, inicia o discurso da rentrée com agradecimentos ao distrito que “deu uma vitória eleitoral” ao partido. “O Algarve é hoje o coração do Chega, o que as pessoas identificam como o distrito mais intimamente ligado à ascensão do Chega”, frisa, sublinhando que “agora não é para vencer só no Algarve”.
“No início deste ano político a nossa ambição tem de ser a ambição clara de vencer Portugal. Para mudar este país vamos ter de o vencer. Que o que aconteceu no Algarve aconteça no país inteiro. Quando as eleições vierem, venham quando vierem, estaremos prontos para ganhar”, atira.
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"Não é por acaso que temos 50 deputados na Assembleia nos 50 anos do 25 de Abril", diz João Graça
João Graça, deputado e líder da distrital de Faro, fala antes de André Ventura. “Não é por acaso que temos 50 deputados na Assembleia nos 50 anos do 25 de Abril”, afirma, com um agradecimento especial ao líder do partido.
“A história fez-se com a conquista deste partido de sul para norte e vai continuar”, diz, recordando o resultado do Chega no Algarve, onde o partido ficou em primeiro lugar nas eleições legislativas.
E prossegue para recordar as europeias: “Quiseram dizer que estávamos mortos nas europeias, não tínhamos ninguém e elegemos dois deputados. Se pensam que nos vão derrotar com os dados que dão… toda a gente perdeu. votos, nós conquistámos o que não tínhamos, não foi uma derrota políticas.”
O deputado do Chega critica agora Luís Montenegro para dizer que o passe ferroviário dos 20 euros “não vai servir ninguém”, apenas as grandes cidades, e jura que “não há qualquer colagem” do Chega ao PS pelo facto do partido ter aprovado propostas dos socialistas, como a descida do IRS e das portagens.
João Graça ambiciona ainda que o Chega eleja presidentes de câmara e de junta após as próximas eleições europeias.
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André Ventura já chegou à rentrée do Chega, em Olhão
André Ventura já está no restaurante See Sea Sim, em Olhão, no Algarve, onde decorre a rentrée política do Chega. Numa mesa presidencial bem no centro do restaurante, ao ar livre, e em frente ao palco, o presidente do Chega partilha a mesa com vários membros da direção do partido.
São mais de 300 as pessoas que marcam presença no restaurante, com destaque para muitos dos deputados do Chega e até o eurodeputado Tiago Moreira de Sá.
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Boa tarde.
Neste liveblog vamos acompanhar a rentrée política do Chega, cujo ponto alto será o discurso de André Ventura. O líder do Chega anunciou, em pouco mais de uma semana, uma proposta de referendo à imigração e uma manifestação contra a “imigração descontrolada”, pelo que o tema será o foco principal deste arranque político do partido com um jantar em Olhão, no Algarve.
Antes do discurso de André Ventura fala ainda o deputado e líder da distrital do Algarve, João Graça.
Fique connosco nas próximas horas.