O Ministério da Defesa francês anunciou em comunicado que às 19h30 ((hora francesa, 16h30 em Lisboa) quatro caças bombardeiros Rafale descolaram do porta-aviões Charles de Gaulle e atacaram Tall Afar, aproxidamente a 45 quilómetros a oeste de Mossoul, no Iraque. A operação foi levada a cabo em conjunto com a Força Aérea dos EUA (US Air Force) e durou aproximadamente 5 horas. No total foram lançadas 20 bombas sobre alvos do Estado Islâmico (DAESH) que não foram revelados pelos militares franceses.

#Chammal – Frappes contre Daech en Irak par les avions du Charles-de-Gaulle https://t.co/4t0VqlkcRS pic.twitter.com/ynFXJfWyyI

— État-Major Armées (@EtatMajorFR) November 24, 2015

A BFMTV avança que o sequestro a uma casa na cidade de Roubaix, uma cidade francesa perto da fronteira com a Bélgica, terminou. Um dos sequestradores foi morto, anunciou o procurador de Lille. Os restantes envolvidos na tomada de reféns continuam a monte, mas o número exato de suspeitos em fuga não foi revelado para magistrado “não prejudicar a investigação,” acrescentou o magistrado.

Roubaix: la prise d’otages terminée, un malfaiteur tué https://t.co/rqTdYnSbg7 pic.twitter.com/W4KNtZt4Fe

— BFMTV (@BFMTV) November 24, 2015

Segundo a cadeia de televisão e de acordo com os primeiros elementos da investigação, os assaltantes escolheram a família em causa como alvo porque o pai era diretor de um banco. Os suspeitos pretendiam tomar a esposa e os dois filhos do bancário como reféns para que este lhes facilitar o acesso ao banco, para o roubar.

As forças de segurança acorreram rapidamente ao local e tomaram a casa de assalto, libertando os reféns e fez duas detenções e uma kalashnikov foi apreendida. As autoridades reforçam que o sequestro aconteceu com o intuito de levar a cabo um assalto, evitado pela consequente operação policial.

As autoridades francesas reforçam que o sequestro em Roubaix não está relacionado os atendados em Paris e Saint-Denis.

O presidente da República francês, François Hollande condenou “com a máxima firmeza” o ataque “covarde” que visou um autocarro em Tunis, capital da Tunísia, segundo um comunicado do Palácio do Eliseu.

Hollande também expressou o seu pesar pelas vítimas e manifestou a sua solidariedade aos tunisinos através da rede social Twitter.

Je condamne le lâche attentat de Tunis. Mes pensées vont aux victimes, à leurs proches et aux Tunisiens que j’assure de ma solidarité.

— François Hollande (@fhollande) November 24, 2015

O presidente tunisino declarou o estado de emergência no país e o recolher obrigatório na capital Tunes depois do ataque ao veículo que transportava a sua guarda presidencial ter vitimado 14 pessoas. 

Beji Caid Essebsi disse numa declaração ao país que a Tunísia está “em guerra contra o terrorismo” e solicitou a cooperação internacional contra os extremistas. “Eu reassumo ao povo tunisino que vamos vencer o terrorismo”, garantiu Essebsi. 

O presidente da Tunísia cancelou entretanto uma viagem diplomática à Suíça marcada para esta quarta-feira. 

A iTele avança, citando fontes policiais no local, que os incidentes em Roubaix “não têm nada a ver com um caso de terrorismo.” 

#Roubaix > "une certitude, ça n'a rien à voir avec une affaire de terrorisme, ce serait une affaire crapuleuse" https://t.co/c1UF8SSN6t

— CNEWS (@CNEWS) November 24, 2015

O jornal belga Le Nord Eclair confirma, citando fontes policiais, que a origem do tiroteio e da tomada de reféns terá sido “um assalto a um banco que correu mal”. A cadeia de televisão M6, ao contrário do que foi inicialmente noticiado, avança que os reféns não são o diretor de uma agência bancária e a sua família, mas um empregado dessa agência — não há a certeza de que os restantes reféns sejam seus familiares. A France-Presse continua a dizer que são “muitos” (o presidente da Câmara de Roubaix indiciou que seriam somente dois) os homens armados no interior da casa e que há feridos entre a polícia belga. 

A Reuters avança que os reféns são o diretor de um banco em Roubaix e a sua família. 

A confusão é ainda grande:

https://twitter.com/Breaking3zero/status/669235168297680896?ref_src=twsrc%5Etfw

A informação é ainda escassa e chega-nos a conta-gotas. Até agora, há somente três certezas: são dois os homens armados, há “vários” polícias feridos no tiroteio, e há uma família refém — não se sabe se são ou não os proprietários da casa. 

#Roubaix > "des individus armés retranchés ds une maison, plusieurs policiers blessés, une famille retenue en otage" https://t.co/7PCVpC2Dmy

— CNEWS (@CNEWS) November 24, 2015

A situação na cidade de Roubaix ainda não está esclarecida – não se sabe se estará ou não relacionada com os atentados em Paris e a movimentação de alegados terroristas entre França e Bélgica. O que se sabe é que há reféns e está a decorrer um tiroteio entre a polícia e homens não identificados.

A iTele francesa confirma no Twitter que um homem terá disparado sobre a polícia com armamento de guerra depois de uma tentativa de assalto. 

#Roubaix > les hommes auraient fait feu à l'aide d'armes de guerre sur les forces de l'ordre, après une tentative de braquage (@itele)

— CNEWS (@CNEWS) November 24, 2015

Entretanto, o presidente da Câmara de Roubaix confirmou à France-Presse que há reféns no local do tiroteio. 

(Em atualização)

Reféns numa casa de uma cidade francesa de Roubaix, no norte da França, perto da fronteira belga, vários feridos. O jornal La Voix Du Nord refere que foram ouvios tiros de kalashnikov e “vários feridos”. A polícia já está no local e o quarteirão está interdito à circulação.

Hostage situation reportedly underway at a business school in a northern French town. Gunshot victims reported https://t.co/XS9iuALqTG

— The Daily Beast (@thedailybeast) November 24, 2015

François Molins, procurador de Paris, deu uma conferência de imprensa esta tarde onde falou sobre os avanços nas investigações em curso aos atentados de Paris:

Há um novo suspeito, um indivíduo belga-marroquino,  Mohamed Abrini, sobre quem a polícia belga emitiu um mandato de captura – que terá sido visto ao lado Abdeslam, a 11de novembro na região de Oise, nos arredores de Paris, e partiu a 12 de novembro para Bruxelas – cujo ADN também foi encontrado no veículo Clio.A investigação das autoridades já conseguiu determinar os passos de Salah Abdeslam, que comprou um cartão de telemóvel no  13º bairro, na sexta-feira 13 novembro às 22h30, e de seguida ligou a duas pessoas, na Bélgica, para que fossem buscar;O homem que se suicidou no apartamento em Saint-Denis e que ainda não está identificado, mas a polícia admite que talvez pudesse fazer parte do grupo que atacou as esplanadas. As suposições da polícia baseiam-se no ADN ainda por identificar e que foi encontrado numa kalashnikov que estava no carro (um Seat), usado nos ataques às esplanadas.O procurador confirmou também que  Abaaoud e o homem encontrado morto no apartamento de Saint-Denis, tinham planos para se fazerem explodir na quarta-feira 18 ou quinta-feira 19, em La Défense, uma zona empresarial e económica de Paris;Foram encontrados 2 coletes de explosivos e uma arma automática no apartamento em Saint-Denis;Os terroristas lançaram granadas a partir do apartamento Saint-Denis;Molins confirma o envolvimento de Hasna Ait Boulahcen, prima de Abdelhamid Abaaoud na procura de uma casa segura para os terroristas. Hasna “estava plenamente consciente do envolvimento do primo nos ataques de 13 de novembro e assim, foi de forma consciente que participou na organização” para arranjar um esconderijo do primo, refere o Libération.O procurador anunciou também a prisão preventiva de Jawad Bendaoud, o homem que também colocou à disposição dos terroristas em troca de dinheiro uma casa que ocupava ilegalmente.”Pensamos que ele não pode ter dúvidas de que estava a tomar parte, com conhecimento de causa, de um ato terrorista,” disse Molins. Jawad esteve envolvido, antes e depois dos atentados, em vários contactos telefónicos que envolvem a Bélgica acrescentou.A investigação está a cargo de 6 magistrados e foram instaurados 5339 processos em em 11 dias; 

Na conferência de imprensa depois da reunião entre Hollande e Obama, os dois líderes disseram que Turquia e Rússia têm de falar e recuar nas suas posições defensivas. Os dois líderes insistiram que o problema é que Putin tem defendido Assad em vez de se concentrar na luta contra o Estado Islâmico. Leia aqui tudo sobre o avião russo abatido esta manhã pela Turquia.

Pelo menos 14 pessoas morreram na explosão de um autocarro da guarda presidencial no centro da capital da Tunísia, segundo o porta-voz da presidência, Moez Sinaoui, que qualificou o incidente de atentado.

Além dos mortos, pelo menos 11 pessoas ficaram feridas, acrescentou o porta-voz, citado pela agência France Presse.

Segundo testemunhas citadas pela agência EFE, a explosão foi provocada por um bombista suicida que se fez explodir quando o autocarro passava em frente da sede do antigo partido de Ben Ali, o ditador deposto em 2011.

Lusa

A explosão no autocarro da guarda presidencial aconteceu na avenida Mohamed V, perto da sede do partido RDC (Rassemblement constitutionnel démocratique), no centro de Tunis, capital da Tunísia.

O ministério do Interior da Tunísia disse no início desta semana que o ex-presidente Marcef Marzouki foi alvo de um plano terrorista. O ex-presidente Marzouki “foi informado pelo ministério do Interior que havia sido alvo de um plano de assassinato”, disse um porta-voz do ministério à Agência France Press, acrescentando que o plano havia sido concebido por um grupo terrorista, refere a Al Jazeera.

Falando ao lado de Obama, François Hollande disse que os dois líderes decidiram aumentar os ataques contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Para o Presidente francês, é essencial que Assad abandone o país e os refugiados devem ficar na Turquia, “perto de casa”.

François Hollande não fecha a porta à Rússia e diz que espera conseguir falar com Putin de modo a fazer coincidir os esforços russos com os ataques da coligação internacional. Hollande vai à Rússia na quinta-feira e vai encontrar-se com Vladimir Putin.

O Presidente francês garantiu ainda que França não vai enviar tropas terrestres para a Síria ou para o Iraque.