Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Depois de dois dias em que acompanhámos a Convenção do Bloco de Esquerda, termina aqui este Liveblog.

    Obrigado por nos ter acompanhado.

  • José Gusmão e ativistas entram na direção do Bloco de Esquerda

    O Bloco tratou rapidamente de eleger a nova direção: a Comissão Política, que é eleita pela Mesa Nacional, já está escolhida.

    Não tem muitas mexidas: no essencial, os dirigentes bloquistas que têm tido mais peso no partido continuam, incluindo Catarina Martins (mas também Fabian Figueiredo, Isabel Pires, Joana Mortágua, Jorge Costa, José Soeiro, Leonor Rosas, Marisa Matias e Pedro Filipe Soares).

    Na nova Comissão Política entram agora o eurodeputado José Gusmão e o ex-deputado Mosés Ferreira, que já eram dirigentes alinhados com a nova direção. Entre as novidades contam-se também o investigador Miguel Cardina e as ativistas Andreia Galvão e Aliyah Bhikha, de 23 e 21 anos.

    E saem os críticos da moção E que desta vez romperam com essa ala, deixando de entrar nas listas. Dessa ala, também sai o histórico Mário Tomé e entra o porta-voz da moção, Pedro Soares, que até agora não tinha assento.

  • A fé na recuperação e a promessa de não ser "cravo na lapela" do PS. O primeiro discurso da líder Mortágua nas entrelinhas

    A fé na recuperação e a promessa de não ser “cravo na lapela” do PS. O primeiro discurso da líder Mortágua nas entrelinhas

  • Ameaça do Chega e os acordos com PS lá ao longe: os trabalhos que Mortágua tem pela frente

    Ameaça do Chega e os acordos com PS lá ao longe: os trabalhos que Mortágua tem pela frente

  • Mortágua é a primeira líder assumidamente homossexual em Portugal. Bloco desvaloriza, mas ativistas elogiam “gesto político”

    Mortágua é a primeira líder assumidamente homossexual em Portugal. Bloco desvaloriza, mas ativistas elogiam “gesto político”

  • PS deseja que Bloco não se volte a "confundir" sobre os inimigos e adversários do PS: populismos e a direita

    João Torres, secretário-geral adjunto do PS, recusa as críticas do Bloco de Esquerda feitas durante a Convenção, desde as culpas relativamente ao crescimento da extrema-direita até à colagem ao cavaquismo, feita por Catarina Martins.

    “No PS não nos confundimos nem quanto aos adversários nem quanto aos inimigos. Os inimigos são os populismos e o adversário é a direita. E estou convencido de que a generalidade dos portugueses desejaria que o Bloco de Esquerda não voltasse a confundir-se em relação a este quadro”, apelou o socialista.

    Recusou a ideia de que o Governo atravessa um momento cavaquista e justificou-o dizendo que a maioria absoluta tem sido “profundamente dialogante” e rejeitou “em absoluto a crítica do pântano”, à qual respondeu com uma provocação: “O Bloco de Esquerda tem de se encontrar consigo próprio porque convive mal com a forma como no final de 2021 foi gerada uma crise política.”

    João Torres disse ainda esperar que o Bloco “compreenda a mensagem fundamental dos cidadãos e dos eleitores” quando deram a maioria absoluta ao PS e prometeu que “não será pelo PS que será reerguido o muro que ajudámos a derrubar em 2015” e que permitiu a geringonça.

    “Estamos focados em recuperar a economia para poder projetar políticas sociais progressistas”, assegurou o dirigente do PS.

  • Mendonça Mendes continua sem confirmar telefonema de Galamba: "Há tempo para tudo. O que é importante é responder aos problemas do país"

    À saída da Convenção, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro é questionado sobre o telefonema (nunca confirmado pelo próprio) de Galamba sobre a intervenção do SIS no caso do Ministério das Infraestruturas. No entanto, António Mendonça Mendes nunca responde à pergunta direta: falou o não com Galamba?

    De todas as vezes que esta pergunta foi colocada, Mendonça Mendes disse sempre que “o Governo está focado nas respostas para o país: taxa de abandono escolar desceu, creches gratuitas a alargar”, exemplificou.

    Mais uma tentativa dos jornalistas, à saída da Convenção do BE e Mendonça Mendes desvia-se: “Assinalamos a realização da Convenção e apresentamos o cumprimento democrático à nova direção” do Bloco de Esquerda,

    Falou ou não? Mas Mendonça Mendes continua sem responder e lembra o apoio do BE à solução governativa 2015-2019: “Desde 2015 tirámos mais de 700 mil pessoas da pobreza”.

    Nova tentativa e… “hoje no encerramento, a coordenadora nacional disse uma frase com que não podia concordar mais: Temos de nos concentrar no essencial, nas respostas aos problemas do dia a dia das pessoas”.

    Disse ainda que “há tempo para tudo, o que é importante é que o Governo possa continuar as respostas importantes para o pais e como resolvemos os problemas das pessoas”. O que é importante, continua ainda mais adiante e sempre sem responder diretamente à pergunta colocada, é que “todos possamos contribuir para a tranquilidade do debate democrático. Não vale a pena estarmos sempre as fazer as mesmas perguntas e a dar as mesmas respostas”.

  • Convenção fecha ao som de "Maré Alta"

    Termina o discurso e Mariana Mortágua desce do palco, perante os aplausos dos militantes, ao som do “Maré Alta” de Sérgio Godinho.

    José Gusmão pede à sala para ajudar a desmontar mesas e cadeiras, ao modo PCP.

  • No "tempo dos vendedores da banha da cobra", Mortágua promete "vida boa" e "socialismo"

    Mariana Mortágua explica a “vida boa” que estabeleceu como mote da sua liderança no Bloco de Esquerda e sublinha que esta serve para ter “esperança da dignidade e fazer por ela”.

    “Queremos uma vida boa, e por ela somos grandes contra o medo. Não nos submetemos a sombras porque nada está predestinado e na vida contam apenas as escolhas que fazemos. E nós escolhemos a alegria, a solidariedade e toda a liberdade”, afirma.

    Aponta o dedo a um “vazio ideológico corrosivo”, a um ” nevoeiro em que os governantes não sabem para onde vão e não querem ir para lado nenhum”, ao “tempo dos vendedores da banha da cobra” e explica o que é uma “vida boa”.

    Do SNS à “ousadia de criar um Serviço Nacional de Cuidados, que cria empregos e, acima de tudo, segurança para os nossos”, Mariana Mortágua quer acabar com o “o tormento que é ter vinte, trinta, quarenta anos e nunca ter tido um contrato de trabalho ou um salário decente”.

    Recorda conquistas antigas e questiona-se: “Por que haveremos nós de estar condenados a discutir recuos e nunca avanços? Na precariedade não há modernidade nem mérito, só há submissão e degradação. Ousamos exigir contratos de trabalho, salários decentes, leques salariais máximos para que nenhum patrão ganhe nuns meses o que um trabalhador não consegue ganhar numa vida inteira de trabalho.”

    O Bloco de Esquerda ambiciona “acabar com a hipocrisia ambiental” e promete lutar por filhos, pais e avós. “Lutamos porque levamos este país a sério, as suas dificuldades, os seus desafios, mas também os seus desejos.”

    A nova coordenadora do Bloco garante que o partido estará “em todo o lado onde é preciso que se sinta que a solidariedade é a única resposta à ganância e à desesperança”.

    E termina: “Há quem lhe dê mau nome, mas insistimos em chamar a este nosso projeto socialismo, porque é liberdade e democracia. Chamem-lhe ecologia, responsabilidade, igualdade, amizade, paixão.”

    [Ouça aqui o discurso de Mariana Mortágua na íntegra]

    Mariana Mortágua no encerramento da Convenção: “Não somos cravos de lapela” do PS

  • Mortágua diz que "vida boa não é acesso romântico"

    Fala agora sobre o programa do Bloco, colocando-se num patamar diferente “dos vendedores de banha da cobra”. Promete um contrato com a “justiça salarial e a transição energética” e reconhece que pode “soar a acesso romântico” “falar em vida boa quando o Governo parece desagregar-se ou quando se vive atormentado pela vida triste e pelo medo do futuro”. “Mas desengane-se quem assim pensar”, avisa dizendo que ” a vida boa é outra coisa”.

    “Não aceitamos que viver pior seja o nosso destino”, afirma Mariana Mortágua que continua a falar no “direito e dever de lutar por uma vida boa, uma vida que não seja consumida num esforço inglório pelos mínimos dos mínimos: uma casa, salário decente, ter cuidados”.

    Fala nesses direitos na economia, em relação aos imigrantes, nas gerações de afrodescendentes, na criação cultural. “Quando o mais elementar bom senso parece radical, então é porque é altura de ter bom senso”, considera Mariana Mortágua.

  • Europeias. Bloco de Esquerda ambiciona ser a "terceira força para ultrapassar o Chega e a IL"

    Mariana Mortágua estabelece como objetivo a reeleição de um deputado na Madeira para ser “a oposição que Miguel Albuquerque teme” e que “não se cala perante a teia de interesses económicos que envolve o PSD e o PS Madeira”.

    E promete “entusiasmo e a determinação” para ser a “terceira força para ultrapassar o Chega e a IL” com o intuito de enfrentar “as alianças europeias da extrema-direita” e “para mostrar que há uma esquerda que se bate pelo seu povo e que disputa a política ao PS e PSD”.

    Deixa claro que o Bloco não aceita que Bruxelas e Frankfurt imponham austeridade e recusa alinhar em “devoções belicistas”. “Defendemos a paz, não aceitamos as trincheiras da guerra nem nos deixamos condicionar por tiranos que usam o seu poder para o massacre.”

    Mortágua segue para esclarecer que o Bloco pretende o “acolhimento fraterno de exilados, refugiados e imigrantes”, que pretende a “proteção ambiental acima dos interesses económicos, geoestratégicos e financeiros”.

    “E se, por desistência, por conveniência ou por jogada de um ou de outro dos protagonistas desta maioria absoluta, uma nova crise política se conjugar, cá estaremos para que a recuperação da força da esquerda permita impor um programa que devolva a este país o que a voragem da maioria absoluta tirou: dignidade e esperança.”

  • Mortágua avisa: "Não somos biombos de sala, nem cravos de lapela" do PS

    A coordenador bloquista afirma que “não há pior vício neste Governo do que festejar triunfos que são um tormento para as pessoas”, dando como exemplo “os salários e as pensões que ficam mais pequenos” quando há excedente orçamental, ou os “serviços públicos que definham”.

    “A vida democrática é conspurcada quando um governante português sorri e acena ao lado do chanceler alemão enquanto este faz piadas sobre o momento em que a Lufthansa podia ter ficado com a TAP”, referindo-se às palavras de Olaf Scholz quando esteve em Portugal e ao lado do primeiro-ministro admitiu que se não tivesse havido uma pandemia de covid-19, “se calhar” a TAP já seria da companhia alemã.

    E também quando “é enxovalhada quando o governo se submete a regras orçamentais que destroem a nossa capacidade de investir ou planear o futuro”.

    Ataca ainda a banca, que “precisa dos seus 10 milhões de lucros por dia” e as distribuidoras que dizem “que é preciso aguentar a conta do supermercado para pagar o recorde de lucros” e ainda a “rédea solta ao turismo e ao imobiliário”. Acusa todos de “condenar gerações a uma vida pior e lhes arranca a esperança” e de ser “responsável pela corrosão da vida democrática.

    Em contraponto coloca a necessidade de “uma esquerda frontal”, que seja capaz de “resgatar o país deste jogo vicioso.” E avisa: “Não somos biombos de sala, nem cravos de lapela. A esquerda precisa de força suficiente para impor uma política de habitação”, “para multiplicar as capacidades dos serviços públicos com carreiras mobilizadoras, para acabar com os truques nos impostos”, elenca,

    “Em tempos tóxicos, para impedir uma rampa deslizante para a direita e para a extrema-direita, o Bloco escolhe levar o país a sério”, assume.

  • Mortágua ataca Chega e IL e promete "combater essa direita". E avisa PS: "Desgaste da vida democrática não é só provocado pelos arruaceiros"

    Mariana Mortágua alerta que se vive a política de um “jogo perigoso” porque “onde reina o medo, o pior acontece”. Alerta para as “sementes do ódio”, diz que “na direita uma ânsia de vingança contra os trabalhadores, de desprezo pelos pobres, de regressão nos direitos conquistados”.

    “A direita, que bebe do ressentimento e da angústia de problemas reais, é a primeira a querer impor medidas contra o povo, a apoiar a especulação imobiliária, os interesses da banca e a venda ao desbarato dos recursos do nosso país”, diz, assegurando que o Bloco de Esquerda vai “combater essa direita” e que impedirá que tenha “maioria para impor o seu programa”.

    Prossegue para deixar garantias de que “Portugal não será o país onde espancam imigrantes nas fronteiras e em que se multiplicam Odemiras”, mas que também “não será um país sem serviços públicos de saúde e educação, como propôs o Chega”, nem sequer o país “sem salário mínimo nacional, sem escolaridade obrigatória até ao 12º ano ou em que cada universitário se endivida para pagar o seu curso, como querem os liberais”.

    Recusa que professores sejam “escolhidos por conveniência”, que Portugal seja um país “onde os grupos económicos são favorecidos quando pagam aos seus partidos afilhados” e que “onde se chama empresário a um imigrante explorado que pedala com uma mochila às costas, ou onde o género, a identidade, a cor da pele ou a crença são motivos de perseguição”.

    “Rejeitar a política do ódio impõe uma escolha: impedir que continue este caminho de degradação. Quem abafar, menorizar ou desvalorizar o pântano criado pela maioria absoluta não está a defender a democracia, mas sim a desresponsabilizar os causadores da fragilização da democracia”, acrescenta.

    Mortágua acusa a maioria absoluta de ser “um tormento de degradação e instabilidade e uma causa de embaraço nacional.” E avisa que “o desgaste da vida democrática não é só provocado pelos arruaceiros que gritam contra ela”, frisando que o mesmo é criado por quem “descredibiliza a República” e acha que “o sucesso de um governo está em desbaratar bens comuns e empobrecer os cidadãos enquanto abre o champanhe pelos números do défice e do crescimento económico”.

  • "Poder absoluto só está preocupado em sobreviver ao dramalhão do 4º andar do Ministério"

    A nova líder do Bloco diz que “vivemos um tempo tremendo. É um novo ciclo de incertezas, em que se instalou um poder absoluto que só parece preocupado em sobreviver ao dramalhão do 4º andar do Ministério” — numa referência ao que se passou a 26 de abril no Ministério das Infraestruturas.

    Continua, acusando “alguns governantes” pata os quais “as suas carreiras pessoais são mais importantes do que os seus deveres, em que o país é humilhado com decisões arbitrárias e questiúnculas grotescas, em que a política é gerida ao sabor de aprendizes de feiticeiro e spin doctors, em que os anúncios de hoje nada valem amanhã”.

    Mortágua considera que “as patologias do poder transformaram a política num entretenimento triste” e que é á esquerda que cabe “olhar para o essencial”.

    Fala de exemplos do insucesso da governação, apontando os fechos nas urgências hospitalares estão a fechar, problemas nas escolas, na habitação. “O labirinto deste entretenimento triste não consegue esconder as evidências esmagadoras: mais de um milhão e 700 mil pessoas vivem com menos de 554 euros por mês. As mulheres ganham em média menos dois meses de salário do que os homens”, resume.

  • Mortágua recorda conquistas, diz que BE "não se cala" e conta com Catarina Martins

    Mariana Mortágua percebeu que “Bloco comprova que se consegue o mais difícil” e recordou aquilo que se dizia “impossível: juntar tanta esquerda numa nova força com tanto impacto popular e superar a maldição do sectarismo e da divisão”.

    Recordou a causa do aborto, a geringonça e que “era impossível obrigar o PS a desistir do congelamento das pensões e fazer um acordo em 2015 para afastar Passos Coelho”. “Vencemos todas essas provas, que mudaram Portugal para melhor.”

    A nova coordenadora do Bloco de Esquerda elogiou a “força imparável da Catarina Martins” que, realça, “provou ser a melhor de todas nós”.

    “Celebrámos contigo, sofremos contigo, vibrámos sempre contigo. Fizemos o que muitos achavam inviável”, prossegue, enumerando algumas das bandeiras do Bloco dos últimos anos: “Revertemos de cortes salariais e de pensões impostos pela direita, baixamos o valor das propinas e dos passes sociais, tributámos os patrimónios milionários para proteger a segurança social, não cedemos na luta pelo SNS”.

    E homenageou ainda João Semedo ao recordar a lei da morte medicamente assistida.

    “Foram anos incríveis de coragem e de convicção e (podes ter a certeza que) contamos contigo, Catarina, para os próximos que hão-de vir”, sublinha.

    E volta aos adversários para mais recados: “E, se escolheram contar comigo, mesmo sabendo que teremos de lidar com as perseguições da extrema-direita e e de um magnata da comunicação social, então vamos a isso. Que essa gente sem escrúpulos saiba que este partido não se cala perante o abuso e não se encolhe perante a intimidação.”

  • Mariana Mortágua agradece desafio da irmã e ataca "vampiros que querem resgatar o ódio salazarento"

    Começa pela parte pessoal: “Foi a Joana que me convenceu que no Bloco encontraria gente como eu, que acha que a vida vale a pena quando lutamos por aquilo em que acreditamos.” Refere-se à irmã e continua no registo familiar, falando do pais, Camilo Mortágua, levantado a sala num longo aplauso: “Herdámos do nosso pai uma memória de resistência contra a ditadura. Bem sei que vemos hoje alguns vampiros que querem resgatar o ódio salazarento e que, para isso, tentam enxovalhar essa geração que os derrubou no passado”.

    Agradece aos que “souberam encontrar a beleza da luta pela liberdade quando tudo era treva” e diz que também agora o BE é feito “da mesma fibra desses homens e dessas mulheres e porque voltaremos a fazer o que for necessário para que o nosso povo seja livre e soberano”.

  • Mariana Mortágua deixa recado aos adversários: "Ainda não viram nada"

    Mariana Mortágua, nova coordenadora do Bloco de Esquerda, começa por agradecer a “todos e todas as militantes” do partido. “Neste partido as opiniões expressam-se com exigência e crítica”, começa por dizer, frisando que é importante não esquecer que o que une o partido “foi conquistado por quem esteve antes”.

    “Assistimos à degradação da vida pública”, enaltece, esclarecendo que no Bloco “não se deixa a política entregue ao calculismo”. Os 24 anos, as 13 Convenções e a “sala cheia” são “só o começo”. Para o futuro, deixa um recado:

    “Aos nossos adversários, para quem a Esquerda é sempre um projeto condenado, deixo um recado franco: já nos conhecem, mas ainda não viram nada da força que sabemos criar, reinventar e unir.”

  • Ao som de Santé, Mariana avisa: "Elegeram uma mega feminista, é isto que podem esperar"

    Mariana Mortágua entrou ao som de Santé, de Stromae, e mal falou ao militantes foi para dizer que “elegeram uma mega feminista, portanto é isto que podem esperar em todas as Convenções”.

  • Lista de Mortágua com maioria também na Comissão de Direitos

    Para a Comissão de Direitos (o “tribunal” interno do Bloco) os resultados são seis mandatos para a moção A e um para a moção E, com 490 votos para a primeira, 98 para a segunda, nove brancos e três nulos.

  • Lista de Mariana Mortágua com ampla maioria na Mesa Nacional. Terá 67 assentos, contra 13 dos críticos

    Os resultados da Mesa Nacional, apurou o Observador, são os seguintes: 490 para a moção A, 95 para a E, 13 brancos e 2 nulos.

    Em mandatos, a lista de Mariana Mortágua fica com 67 e a de Pedro Soares com 13.

    Na atual composição, a maioria tinha menos assentos e recupera agora terreno, uma vez que nesta convenção se apresentaram menos moções. Os críticos não conseguem desta vez absorver esses mandatos que as antigas moções deixaram ‘vazios’.

    A ala de Catarina Martins e Mariana Mortágua tinha até agora 54 mandatos e a E tinha 17. As outras moções, críticas da direção, dividiam entre si mais nove assentos.

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